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20717ResumoEstrategia de Estudos AGU (2)

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Estratégia de Estudos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir 
da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
 
Sumário 
1. Considerações Iniciais ....................................................................................... 2 
2. Concurso para Advocacia da União .................................................................. 2 
3. Bibliografia ........................................................................................................ 6 
3.1 Jurisprudência ............................................................................................. 8 
3.2 Legislação .................................................................................................. 12 
3.3 Doutrina .................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estratégia de Estudos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir 
da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 
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E-mail: rodrigomouraduarte@hotmail.com 
Facebook: Rodrigo Duarte 
 
1. Considerações Iniciais 
Serão abordadas dicas de estudo sobre como o professor se preparou e como 
recomendaria os estudos para provas de carreiras da AGU. 
O professor, Rodrigo Moura Duarte, é Advogado da União desde 2014, 
aprovado no concurso da AGU de 2012, certame que foi longo em razão de alguns 
problemas com a correção de provas. 
Antes disso, o professor começou sua vida como estudante para concursos em 
2008, como Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 
Posteriormente, também por concurso público, teve investidura no Ministério Público 
da União, lotado na Procuradoria Regional do Trabalho da Primeira Região, localizada 
no Rio de Janeiro, como Técnico Administrativo. 
Formou-se em Direito pela UNIRIO e, depois, também por concurso, tornou-se 
Oficial de Justiça do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange os Estados de 
Rio de Janeiro e São Paulo, bem como, por concurso, entrou como membro da AGU na 
carreira de Advogado da União. Logo, sua experiência com concurso público é de longa 
data, seja para carreira como servidor, ou como função essencial à justiça. 
O professor foi aluno do Curso Ênfase, foi também monitor do curso e, hoje, 
professor. 
 
2. Concurso para Advocacia da União 
Deve-se ter em mente que, qualquer concurso público para carreira jurídica de 
alto calibre, sem menoscabar carreiras de servidores, a preparação, estudo e a própria 
prova em si demandam entre a prova e o edital, entre a divulgação do certame e a 
prova oral, supondo-se que não haja nenhuma discussão judicial, pelo menos, acima 
de 8 ou 9 meses. Esse é o tempo que leva para divulgação do edital, realização da 
prova objetiva, publicação do gabarito preliminar, as impugnações ao gabarito 
preliminar, após, o gabarito definitivo, designação de data para a prova subjetiva, 
realização desta, gabarito preliminar da prova subjetiva, depois, recurso contra o 
gabarito da prova subjetiva, gabarito definitivo da prova subjetiva, marcação de data 
para a prova oral, realização desta, impugnações à prova oral, assim por diante. 
Estratégia de Estudos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir 
da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 
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Há uma série de fases, portanto, a aprovação, entre o edital e a posse, irá 
decorrer longo tempo. Mesmo o primeiro colocado no certame irá levar um tempo 
razoável para tomar posse. Impõe-se cautela, tendo em vista que isso influencia na 
questão psicológica, em termos familiares, etc. 
Ademais, a preparação do estudo varia de pessoa para pessoa. No caso do 
professor, ele sempre trabalhou e estudou. Trabalhava, cursava faculdade e também 
estudava para concurso. Nunca deixou, por exemplo, de fazer alguma atividade física, 
ao menos uma caminhada. 
Em relação ao Curso, para quem tiver interesse em ser membro da AGU, uma 
carreira promissora, independentemente de qual das quatro carreiras o indivíduo 
queira integrar, o Ênfase possui o programa de monitoria, que é excelente forma de 
tirar dúvidas e também ter contato com professores. Como foi monitor, o professor 
teve uma visão além do mero estudo para poder permitir que os demais alunos 
pudessem também compreender bem a aula. 
A vantagem do resumo é poder ler, em períodos de menos tempo e com maior 
proximidade da aula, a síntese do conteúdo ministrado pelo professor e poder lembrar 
aquele tema, ter algo em mente acerca daquele assunto, mesmo que seja para, no 
momento da prova objetiva, ter maior eficiência, ajuda para não esquecer ou lembrar 
sobre alguma matéria. 
O professor fornece o exemplo de sua própria prova, em que ele sabia muito 
pouco de Direito Empresarial, possuía fraqueza nessa disciplina, porém, sabia bem o 
que o STJ e o STF entendiam sobre certidões de dívida, sociedade cooperativa, etc, 
conhecia bem o informativo sobre direito empresarial. 
Na prova da AGU de 2012, o grupo de direito empresarial foi chamado de 
grupo da morte, pois eram assuntos que, geralmente, a grande massa de candidatos 
não possuem boa base na faculdade, pois esta não ensinou bem, ou são assuntos que 
demandam detalhismo maior, ou mesmo que, somente quem atua na prática possui 
maior conhecimento sobre o tema. 
Contudo, o professor conhecia bem a jurisprudência, por isso, quase gabaritou 
direito empresarial, bastando conhecer bem o que os tribunais superiores, 
notadamente, STJ e STF, entendiam. 
Infere-se que a jurisprudência é essencial para a aprovação em concurso 
público. 
Estratégia de Estudos 
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Antes de adentrar na jurisprudência, caso tenha intenção de formar carreira na 
AGU, prestar prova para alguma das carreiras da Advocacia Geral da União, 
recomenda-se, primeiramente, conhecer o órgão, conhecer a entidade que se quer 
pertencer. Pois pode a pessoa ter determinada visão e, ao chegar na vida prática, ter 
uma visão completamente diversa, correndo grande risco de se decepcionar. 
Geralmente, o sujeito empossado como AGU terá que mudar de Estado. No 
caso do professor, que é oriundo do Rio de Janeiro e foi lotado em Brasília, sendo 
lotado no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o antigo Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão, que é localizado em Brasília, por isso, teve que 
mudar de Estado. 
É importante conhecer o que o órgão faz, como ele atua, não é saber 
determinada resolução daquele órgão, mas conhecer quais os ramos de atuação, o que 
espera o candidato para atuar. 
Se o sujeito, por exemplo, não gosta da matéria trabalhista, não é 
recomendável prestar prova para Juiz do Trabalho ou para MPT, pois irá atuar, 
praticamente, apenas com questões trabalhistas. Mas se o indivíduo tolera ou gosta de 
direito público, a parte que diz respeito ao Estado, atuação contenciosa ou mesmo a 
atuação consultiva, isso define que o indivíduo possui bom encaminhamento paraa 
AGU. 
Conhecer o órgão é fácil. Em primeiro lugar, pois existem perfis da AGU no 
facebook, permitindo acompanhamento de publicações, ou mesmo interagir com os 
demais comentaristas daquele perfil na rede social. Ou mesmo, pode-se entrar em 
contato com o escritório da AGU no seu Estado, ou procurar em qualquer rede social, 
algum membro e perguntar se o indivíduo pode conhecer a instituição. 
Trata-se de medida excelente para o próprio órgão, visto que demonstra o 
interesse da pessoa naquela situação. Logo, deve-se procurar conhecer o órgão, 
órgãos ou instituições que o candidato possua interesse. 
Além disso, deve-se procurar acompanhar os membros que publicam textos, 
livros, analisar qual o assunto debatido, pois, a partir disso, é possível ter noção das 
matérias de atuação. 
 Sabe-se que o membro da AGU poderá atuar com questões ambientais 
internacionais, por exemplo. 
Em seu estudo, deve-se ler as Súmulas da AGU, bem como as Orientações 
Normativas do órgão. Isso possui enorme relevância para a prova, pois, no concurso 
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anterior, de 2015, assim como naquele de 2012, tiveram questões que eram 
reprodução literal de Súmulas da AGU. 
O candidato que não soubesse nada sobre as Súmulas ou Orientações 
Normativas deveria chutar e torcer para acertar ou deixar em branco a questão. É 
tema fácil e que não demanda grande esforço para se compreender. 
Conhecendo a Súmula e a Orientação normativa, também se conhece, 
principalmente, posicionamentos institucionais do órgão. Caso se adote uma posição 
que entende condenar o Estado em tudo, entendendo que este deve fornecer tudo, é 
uma tendência de que o candidato não é voltado para a AGU, mas sim, por exemplo, 
DPU, Ministério Público, etc. 
Recomenda-se procurar o seu perfil de atuação, como ter posição menos 
estatizante, almejando defender o erário, buscando analisar qual o seu maior viés. É 
muito comum ter membros de qualquer instituição que só pensam na remuneração, 
no benefício, etc., mas não gostam de atuar daquela maneira, são frustrados com a 
atuação profissional. 
Por isso, conhecer o seu órgão é tão importante. 
As Súmulas da AGU e as Orientações Normativas podem ser encontradas no 
próprio site da AGU, em que há uma série de dados, como endereço de cada unidade 
da AGU e, nesse caso, as Súmulas e Orientações Normativas da AGU. 
Bem como, deve-se procurar conhecer os Pareceres Vinculantes da AGU, os 
quais podem retratar assunto bem específico da atuação concreta. Tendo 
conhecimento do Parecer Vinculante é possível estudar para a prova e mencionar 
como a AGU atua, como esta entende, como o poder público federal age naquele caso, 
robustecendo ainda mais a demonstração de conhecimento para a Banca. 
Além disso, a leitura dos Pareceres Vinculantes se presta para analisar se o 
candidato possui certa proximidade com os assuntos ou com alguns temas que são 
debatidos pela instituição. Deve-se conhecer o órgão ou instituição em que se quer 
atuar. 
Não há nenhum demérito em querer usar a carreira como trampolim. Por 
exemplo: indivíduo deseja ser membro do MPF, mas primeiro atuará como AGU, ou 
mesmo, procura ingressar em qualquer instituição. Trata-se de opção pessoal de cada 
um, não cabendo a ninguém analisar se é certo ou errado. 
Saliente-se que a AGU é carreira interessante, possuindo vastidão 
extremamente ampla de matérias, podendo atuar desde questões de plugs de tomada 
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até situações de sequestros de crianças pela via internacional. Há enorme gama de 
atuação, não sendo possível enumerar todas as situações possíveis em que a AGU 
atue. 
É carreira recomendável, mas para a qual alguns não possuem perfil. Por isso, 
deve-se conhecer o perfil da instituição que se quer integrar. 
 
3. Bibliografia 
Consiste em tema que interessa a todos em qualquer concurso. Para a AGU, o 
concurso de Advogado da União geralmente ocorre pela banca da CESPE/CEBRASPE, a 
bibliografia é muito importante. 
Embora a prova costume adotar grande viés de jurisprudência ou de legislação, 
deve-se ter uma base doutrinária sólida. Pois as questões discursivas ou orais, assim 
como as objetivas, podem misturar um pouco de doutrina, lei e jurisprudência. 
Não se deve abandonar a doutrina, que é importante. Mesmo que caia menos 
na prova, irá ajudar em algum momento para o candidato responder alguma questão 
do examinador, ou então, em prova discursiva, saber que existem três correntes de 
pensamento, ou mesmo que há polêmica sobre aquele assunto. Isso é importante para 
que o examinando demonstre seu conhecimento. 
A primeira indicação a ser feita é procurar ter, ao menos, um livro para cada 
matéria que o edital cobre. Dirija-se a uma livraria e procure livros que o aluno consiga 
ler, pois não adianta querer estudar Direito Penal por meio de doutrinador estrangeiro 
que é autoridade, mas se, por exemplo, a formatação do livro, a maneira como o autor 
escreve, a diagramação ou tamanho da fonte forem ruins, posto que, dessa forma não 
será possível ter o mesmo aproveitamento de estudo para a prova. 
Por vezes, utilizar autor menos renomado é mais importante, por ser mais fácil 
compreender o que ele deseja passar, do que adotar autor que escreve várias linhas 
em língua estrangeira, mas que, para estudar, demanda profundidade e tempo que o 
aluno pode não ter. Especialmente para quem trabalha e estuda durante a faculdade, 
ou então já se formou e só trabalha, o tempo e a disposição física são essenciais. 
Ponto curioso é que, quem não trabalha ou só estuda, que, em tese tem muito 
tempo, também se encontra em situação delicada. Não se trata de comparar aquele 
que também trabalha e estuda com quem trabalha, possui filho e também estuda para 
concurso, mas apenas esclarecer que, quem só estuda, como possui muito tempo 
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disponível, acaba tendo tendência a acreditar que pode estudar menos e dedicar mais 
horas ao lazer. 
A doutrina incide diretamente sobre o tempo. No caso do professor, que 
sempre trabalhou como servidor público, tendo que lidar com o cansaço mental e 
físico do trabalho, grande influência que, somados à atividade física, que é essencial 
para garantir disposição, ou mesmo para relaxar, e ainda estudar para concurso, o 
tempo torna-se precioso. Além disso, há o tempo de deslocamento para o trabalho, 
que não ocorre com quem trabalha em regime de home office, mas que possui 
obrigações do trabalho, devendo ter produção. 
Cada situação tem a sua especificidade que adentra no tempo, ponto em que a 
doutrina é essencial. De nada adianta ter diversas obras de direito constitucional e não 
ter nenhum livro de processo civil, principalmente diante do CPC Novo. 
Recomenda-se adotar pelo menos um livro ou texto base. Por exemplo: no 
caso do CPC, há manuais e doutrinadores que possuem uma série de livros, que 
analisam processo de conhecimento, recursos,execução. Por livro, deve-se entender a 
coleção inteira ou mesmo um manual que trate de todo o processo civil, ter, pelo 
menos, um livro de cada disciplina. 
Para tanto, deve-se ir à livraria e comparar os livros de diferentes autores das 
matérias. A partir da leitura do mesmo capítulo em cada autor, deve-se analisar aquele 
que mais agradou o aluno, como em critérios de tamanho da letra, a diagramação, ou 
mesmo adoção de grifos, tabelas, possuir questões de concurso ou não. O livro deve 
ser aquele que agrade mais o indivíduo. 
Não adianta querer ler pelo autor mais famoso se o aluno não se adapta à 
leitura ou à maneira como ele escreve. Por isso, é recomendado sentar-se na livraria 
ou mesmo procurar por capítulo disponível na internet que o próprio autor forneça. 
Por exemplo: em direito penal, ler o capítulo atinente à Lei Penal no Tempo e 
Espaço dos doutrinadores A, B, C e E. 
 Ressalte-se que existem doutrinas que são menos voltadas para concurso e 
mais para mestrado ou doutorado. Hodiernamente, o mercado editorial de concurso 
público, com questões objetivas, discursivas ou prova oral, permite enorme leque de 
escolhas. Não faltam escolhas. 
O professor irá indicar a doutrina que ele utilizou, o que não significa que se 
deve adotar os mesmos livros, devendo-se utilizar o que for melhor para si. 
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Por exemplo: em direito constitucional, o professor utilizou a obra de Pedro 
Lenza como doutrina básica, para conhecer todo o direito constitucional em visão 
geral, aprofundando em alguns pontos com o livro do Gilmar Mendes, especialmente 
na parte sobre controle de constitucionalidade e também de hermenêutica 
constitucional, pois são assuntos que demandam densidade maior e que Pedro Lenza, 
nesse aspecto, não é tão profundo como a obra do Ministro Gilmar Mendes e demais 
autores. 
Em processo civil, seja na época do CPC antigo, seja após a entrada em vigor do 
CPC novo, deve-se ter um livro texto básico sobre o CPC, mas, no caso da AGU, o 
membro atuará como fazenda pública em juízo. Deve-se adotar, por exemplo, o livro 
de processo civil Fazenda Pública em Juízo ou Poder Público em Juízo, que destaca o 
processo civil com viés fazendário, esclarecendo, por exemplo, a audiência, a 
intervenção anômala, questões que, nem sempre um livro básico de processo civil irá 
tratar. 
Sobre a doutrina, antes de indicar os livros usados pelo professor, destaque-se 
que ela é importante no estudo do candidato, mas deve-se conciliá-la com o estudo da 
legislação, haja vista que a leitura da lei e do texto constitucional é de extrema 
relevância. Deve-se ler a Constituição do preâmbulo até o ADCT. Conhecendo o ADCT, 
torna-se possível acertar questão que pode ser de alta dificuldade ou porque ninguém 
se importou em ler o ADCT. 
Na leitura da legislação, recomenda-se analisar o edital para verificar quais leis 
estão especificadas e quais não estão claramente indicadas. Isso é importante porque 
muitas questões são extraídas do conhecimento meramente da lei, como assertivas 
sobre a competência da União, ou mesmo dispondo que não cabe transação penal em 
determinado crime, informação extraída da lei penal especial. 
É possível saber várias questões de acordo com a legislação. Ou mesmo para 
aquelas questões que misturem doutrina, legislação e/ou jurisprudência, saber a lei já 
pode ser indicativo de que a continuidade da assertiva está errada. Conhecendo a lei, 
tendo-se noção mínima de jurisprudência, é possível perceber que há algo errado na 
assertiva. 
 
3.1 Jurisprudência 
Sobre a jurisprudência, deve-se ter alta familiaridade com os informativos dos 
tribunais, seja do STF, do STJ e do TST, visto que a AGU tem dado grande robustez às 
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decisões do Tribunal Superior do Trabalho. Embora direito trabalhista seja matéria 
secundária na prova, possui grande importância. Inclusive, no concurso de 2015 foram 
cobradas questões de direito do trabalho na prova oral. Portanto, assunto que era 
secundário passou a ser primário. 
Para quem desejar ingressar em carreira da AGU, deve-se ter base forte em 
direito constitucional, administrativo, processo civil, direito civil, bem como, 
trabalhista. Essas cinco matérias são o tronco básico para a Advocacia Pública ou para 
a AGU. As demais matérias são importantes, porém estão no tronco secundário, 
gravitando em torno das demais. Deve-se ter excelente base doutrinária naquelas 
cinco matérias mencionadas. 
➢ Como priorizar doutrina, legislação e jurisprudência? 
Por ter tempo reduzido, o professor precisou se dedicar ao máximo no estudo, 
aproveitando cada segundo. Para quem chegar cansado do trabalho e ainda irá 
estudar, ciente de que o estudo não irá render, a sugestão que se dá é se dirigir a 
algum quarto ou cômodo escuro, segurar um relógio ou algo pesado na mão, sentando 
na cadeira, ou então sentado encostado na parede e de olhos fechados. Quando o 
indivíduo dormir, o corpo naturalmente irá amolecer, de modo que irá derrubar o 
objeto que estava em mãos e fará barulho, permitindo minimante um descanso, ou 
mesmo dando uma carga de energia momentânea. Ou então, o indivíduo irá dormir, 
mas devendo-se colocar o cronômetro para depois de cerca de 10 ou 20 minutos, 
nunca ultrapassando meia hora, caso contrário, o corpo irá relaxar demais. 
Descansando ou dormindo por dez ou vinte minutos, o aluno terá maior carga 
de energia para conseguir estudar. O professor não se limitava a determinados 
horários de estudo, como cerca de três ou quatro horas por dia, mas se limitava a 
capítulos da doutrina. 
Estudava sempre duas doutrinas por dia de matérias bem diferentes. 
Por exemplo: direito constitucional e processo civil. Não se limitava a ler 
determinada quantidade de horas ou quantidade de páginas, mas ler capítulo. 
Se percebesse que determinado capítulo fosse muito extenso, como, por 
exemplo, não se pode comparar em direito constitucional o capítulo sobre controle de 
constitucionalidade com aquele sobre forças armadas, são matérias importantes, mas 
com densidade diversa. Caso fosse ler somente sobre controle, teria desgaste muito 
maior, não sendo possível avançar mais que um ou dois capítulos em direito 
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constitucional. Mas, ao ler sobre forças armadas, poderia avançar por dois, três ou 
quatro capítulos. 
Esse método varia de pessoa para pessoa, pois alguns preferem ler por 
determinado tempo medido, ou mesmo determinada quantidade de páginas. Mais 
importante do que a quantidade é a qualidade do estudo, pois deve-se aprender e 
também apreender o que estudou. Não adianta ler diversos livros por semana, muitas 
páginas por dia, sem reter nenhuma ou reter pouca informação em sua mente. Depois 
de um espaço de tempo, o corpo humano perde, naturalmente, a capacidade de 
organizar com qualidade uma série de informações. 
O professor lia duas doutrinas por dia. Alémdisso, os informativos devem ser 
lidos todos os dias, não importando tratar-se de feriado ou final de semana. Deve-se 
ler, pelo menos, um informativo por dia. Pois na prova, muitas questões são cópias da 
literalidade de julgados ou trechos de decisões dos tribunais, apenas trocando as 
palavras contidas nesses. 
Sabendo o que os tribunais entendem, é possível acertar a questão. Mesmo ao 
viajar com a família para determinado lugar, deve-se levar algum meio que permita a 
leitura de informativo, pois é algo que deve estar incorporado no quotidiano do 
candidato. 
Caso o aluno não se ambiente com o site do STF, STJ ou TST para leitura, há 
enorme quantidade de sites na internet que sistematizam ou que distribuem, grifam, 
negritam, tornando mais palatável aquela decisão. 
Uma maneira de maximizar esse estudo é saber o que a jurisprudência vem 
debatendo agora, como também o que já foi debatido em anos anteriores. A 
recomendação utilizada e que deve ser feita é sempre ler os informativos, ao menos 
um por dia, começando-se pelo mais atual. Após, no outro dia, deve-se ler o 
informativo publicado de três ou quatro anos atrás, seguindo-se alternado nessa linha, 
lendo-se em outro dia o segundo mais novo, depois o segundo mais antigo de quatro 
anos atrás, assim prosseguindo até o encontro dos informativos para, após, recomeçar 
a sua leitura. 
Se no curso do estudo surgir outro informativo, esse também deve ser lido. 
Pode parecer cansativo, mas com o passar do tempo, será possível ler mais de um 
informativo por dia. 
Evidentemente, não há tempo para ler cada decisão no seu inteiro teor, logo, 
mesmo que o aluno não compreenda o que está sendo julgado, para fins de prova, é 
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importante saber o que o restou decidido no dispositivo do julgado, como, por 
exemplo, que não incide IPI na importação de determinado produto, possibilitando 
acertar a questão mesmo sem saber o assunto. 
É importante estudar com sabedoria, com estratégia. Com o passar do tempo, 
na leitura de informativos, será possível ultrapassar o estudo de mais de um por dia, 
ou mesmo adquirir uma leitura mais rápida. 
Deve-se procurar extrair alguma diversão do estudo, mesmo naquelas 
disciplinas que o aluno menos gostar, ou então procurar não ter aversão àquela 
matéria, tentando tornar agradável aquele estudo de informativos, doutrina, ou 
mesmo de ler a Lei 8.666, diploma legal de leitura cansativa, que não possui boa 
sistemática, mas que, por exemplo, na prova discursiva do professor, uma inteira 
questão estava prevista na Lei 8.666. 
Por isso, ressalta-se a importância de saber manusear uma lei, ou mesmo de se 
divertir com o estudo da lei e do informativo, a fim de facilitar a vida do candidato. 
Havendo tempo para tanto, recomenda-se resolver, todos os dias, algumas questões 
objetivas de concurso. Isso serve para o aluno praticar, seguindo-se o critério de cada 
pessoa, que pode preferir resolver questões sobre o que estudou, ou mesmo de 
provas passadas, sendo 20 ou 30 questões objetivas de matérias diversas. 
Não se deve ficar preso aos assuntos já lidos e já estudados, devendo-se deixar 
a escolha da questão à sorte. Mesmo que o aluno erre muitas questões, o erro nesse 
caso é benéfico. Ao errar uma questão, quando se deparar com assertiva similar, 
haverá lembrança quanto à necessidade de maior atenção naquele assunto. 
Para quem não tiver tempo disponível durante a semana, deve aproveitar o 
final de semana, que também é dia de ler informativos, recomenda-se fazer uma 
bateria maior de questões, como resolver 50 ou 100 questões no sábado e outras 50 
ou 100 no domingo, mesmo daquelas matérias ainda não estudadas para permitir o 
aprendizado de assuntos sobre algum tema que ainda será estudado ou mesmo que o 
aluno não se recordava mais. 
Por exemplo: o aluno resolve questão de direito tributário não tendo estudado 
ainda o tema atinente à imunidade religiosa. Resolvendo questão acerca de imunidade 
religiosa, já estará adiantando algum ponto daquele assunto e, se errar a questão, 
quando estudar a matéria no livro, irá se lembrar que uma questão que errou versava 
sobre aquele assunto. 
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Dessa forma, será possível a criação de uma série de situações intercorrentes 
que irão interligar a doutrina, legislação e a jurisprudência. 
Analisado como deve ser feito o estudo dos informativos, cumpre estabelecer 
como deve ser estudada a legislação. 
 
3.2 Legislação 
Primeiramente, em relação à Constituição, deve ser feita a leitura dela 
permanentemente, do preâmbulo ao ADCT, que é essencial. Não é possível, para a 
maioria das pessoas, ler a Constituição inteira em um dia. Ainda que não lida todos os 
dias, deve haver uma rotina de leitura a cada dois, três dias, para poder manter o texto 
constitucional sempre na mente do aluno. 
Isso é importante porque a Constituição Nacional é muito ampla, tratando de 
questões espaciais até a presunção de inocência, tributação e parte econômica. Muitas 
questões de prova podem ser acertadas ou mesmo deixadas em branco conhecendo o 
texto constitucional. 
Por exemplo: nas matérias de direito financeiro e questões econômicas, 
conhecendo bem a parte constitucional, já significa parte do caminho trilhado para 
não errar ou mesmo acertar a questão de prova. 
Mesmo que o aluno não conheça nada acerca de direito tributário, conhecendo 
a imunidade religiosa, por exemplo, será possível acertar a questão que cobrar esse 
assunto, pois o examinando conhece o texto constitucional. 
Por isso, deve haver o estudo estratégico para a prova. Para maximizar e 
aprimorar o estudo, é importante haver estratégia, sendo essa ainda mais essencial 
para aquele que possui pouco tempo para estudo. 
Para o estudo da Constituição, o professor recomenda ler desde o preâmbulo, 
sem ter estudado nada ainda naquela data, com atenção no texto constitucional, 
lendo-o com calma, até perceber o esgotamento mental, ou mesmo que a leitura não 
esteja mais proveitosa. Ao parar de ler, definir que este foi o primeiro bloco, como do 
preâmbulo até o artigo 15, por exemplo, para, em outro dia, também antes de 
estudar, visto que é o momento em que há mais disposição mental e menos cansaço 
para ler a Constituição, ler a Constituição a partir do artigo 16, até o artigo 80, por 
exemplo, sendo, ao fim, marcado como o segundo bloco. 
Estratégia de Estudos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir 
da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 
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Dois dias após aquele estudo, começa-se a ler a partir do artigo 81, até o fim da 
Constituição, lembrando que o ADCT possui partes que excepcionam o corpo 
constitucional, ampliam ou mesmo criam situações que não estão previstas no corpo 
constitucional. Deve-se conhecer bem o ADCT e a diferenciação de tratamento 
constitucional em relação ao preâmbulo, se esse possui força normativa ou não, em 
comparação à força normativa do ADCT. 
Logo, dividiu-se o estudo da Constituição em vários blocos. No início,partiu-se 
a Constituição em cerca de vinte blocos. Cada aluno possui o seu ritmo de estudo. 
Após a leitura da Constituição, passa-se ao estudo da doutrina ou mesmo da 
legislação. Uma semana após, recomeça-se a ler a Constituição, procurando ler pelo 
menos um bloco a cada dois, três dias. No final de semana, havendo maior tempo 
livre, deve-se ler dois ou três blocos, a fim de adiantar a leitura. 
Mais ou menos três meses após, será possível esgotar o estudo de toda a 
Constituição, ou mesmo chegar perto dessa meta. 
Por exemplo: o professor iniciou o estudo da Constituição com cerca de 20 
blocos, terminando, na data da prova oral, com cerca de 12 blocos, variando esse 
número de pessoa para pessoa. 
Com o passar do tempo, aperfeiçoa-se a leitura da Constituição, que deve 
sempre estar sendo lida, visto que sempre será cobrada nas provas, não só a parte de 
direito constitucional, mas também em todas as matérias constantes do edital. 
Pode-se resolver questões de direito empresarial sabendo o texto 
constitucional, como ocorreu com o professor nessa matéria, mas também pode 
ocorrer em direito tributário, processo civil, direito civil e assim seguindo. 
Sobre a leitura de legislação, varia para cada um. Alguns preferem imprimir o 
texto da lei, ou então ter a lei no computador ou celular. O professor possuía várias leis 
impressas. Analisando o edital, verificou quais leis iriam incidir na prova, imprimindo 
todas elas. 
Nem sempre é recomendável ler a lei no site do <www.planalto.gov.br>, visto 
que, se o texto legal já tiver sido muito alterado, haverá série de riscos com 
revogações, confundindo o estudo do diploma legal. 
Portanto, deve-se colocar todo o texto da lei em arquivo do word ou broffice, 
com fonte 14 e espaço de 1,5, procurando apagar as partes já revogadas, pois isso irá 
tornar a leitura mais interessante. Haja vista que o olhar humano deve ler algo que 
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agrade os olhos do leitor. Logo, impressa a lei ou mesmo tendo-a no computador, 
tablet ou celular, deve ser adotada formatação que agrade o estudante. 
Por exemplo: se a Lei X dispõe que não cabe transação penal em determinados 
casos, recomenda-se escrever na parte em branco do papel ou mesmo fazer marcação 
no arquivo do computador, gizando que não cabe transação penal. Ao reler aquela lei 
após certo tempo, já será possível, de pronto, perceber que não cabe transação penal 
no caso. 
Essas pequenas exceções constituem forte tendência a serem perguntadas em 
prova, pois a banca examinadora costuma analisar se o intérprete está com a leitura 
atenta. Mesmo que tomado pelo cansaço, quando a informação estiver destacada na 
parte de cima da lei, ou mesmo em outra parte na qual, de pronto, verificar-se a 
exceção, isso irá ajudar o aluno a já saber quais são as exceções ou situações em que a 
banca pode tentar induzir o candidato a erro. 
Por exemplo: a lei dispõe que não cabe habeas corpus em determinada 
situação. A tendência é que o habeas corpus possua cabimento amplo, portanto, 
sabendo situação em que ele não cabe, já permite grande força. 
 Então, cumpre ter todas as leis que se encontrem no edital, bem como as leis 
novas de alta relevância. Como a nova lei do Mandado de Injunção, que 
provavelmente irá ser objeto de incidência. 
Na dúvida, deve-se estudar aquela lei, pois é melhor conhecer em excesso do 
que faltar o conhecimento. Dessa forma, cria-se um arquivo somente composto por 
legislação. Sobrevindo modificação de determinada lei, pode-se reescrever, reimprimir 
aquela parte, ou mesmo tecer remissão no arquivo de que houve modificação. 
Ao estudar por doutrina, por exemplo, em tema de licitação, deve-se ter 
sempre as leis pertinentes ao lado. É importante a leitura de tais leis antes de começar 
a estudar, prosseguindo no estudo da doutrina com a lei ao lado, algumas leis são 
essenciais que tenham a leitura simultânea com a doutrina e vice-versa. 
Para leitura da legislação, o professor acompanhava a doutrina e, quando não 
havia na doutrina sobre aquela lei específica, utilizava o final de semana para colocar 
em dia a legislação que restava ler. 
Por exemplo: foi feita a leitura da lei de crimes ambientais, lei de licenciamento 
ambiental, mas faltou ler a lei da política nacional de resíduos sólidos. No livro, não 
havia esse assunto. Logo, no final de semana, quando há maior tempo livre, leia a lei 
no arquivo impresso, possuindo um arquivo concatenado por matéria, pois esse 
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método cria uma sistematização no estudo, permitindo ao aluno escolher qual assunto 
deseja ler. 
Como também, o aluno ler, nos finais de semana, os resumos do Curso Ênfase, 
permite uma visão geral do que foi visto em aula, bem como para poder relembrar 
alguns assuntos. 
O final de semana deve ser usado para procurar revisar grande quantidade de 
assuntos, seja resolvendo questões, lendo informativos, revisando a aula do curso e a 
parte de legislação. Não significa que não deve haver lazer, pois todos devem se 
divertir. Contudo, até mesmo a diversão deve ser controlada, tendo em vista que isso 
pode resultar na perda de um dia importante para estudar. 
Consiste em sacrifício temporário que será recompensado com o tempo. Após a 
aprovação, o indivíduo terá a liberdade para ir onde quiser. Há um ou dois anos de 
sacrifício, não como viver isolado em um mosteiro, mas saber dosar o tempo. O estudo 
com estratégia envolve muito mais o tempo e a disciplina do que o conhecimento. 
Tendo disciplina e sabendo usar o tempo, o conhecimento e aquisição da 
matéria virão naturalmente para o candidato. 
Portanto, quando houver festas para ir, recomenda-se procurar não exagerar 
nas doses de comida e bebida, ou então não permanecer lá até muito tarde, pois no 
dia seguinte a pessoa estará naturalmente cansada. 
É importante ter o convívio social, não se deve tornar uma pessoa isolada. Até 
mesmo para a própria autoestima é relevante conseguir desanuviar. É importante 
saber dosar para que os finais de semana também aufiram rendimento no estudo. O 
sábado, domingo e feriado são outros dias como qualquer outro para estudar, 
havendo mais tempo livre. Estando descansado e com tempo livre, esse deve ser 
usado para estudar com maior tranquilidade. 
Acerca do contato social, é importante manter contato com parentes e amigos, 
mas deve-se procurar afastar de pessoas negativas, que queiram desestimular o 
indivíduo, como aquele que costuma indagar se a pessoa já passou no concurso, já foi 
nomeada, já tomou posse, comparando o indivíduo com outro que já tiver obtido o 
resultado almejado. 
Como também há aquelas pessoas que afirmam que o concurso é composto 
unicamente de fraudes, ou então que não é meritório, que só é aprovado aquele 
apadrinhado. Pode haver algum fundo de verdade nessas alegações, contudo, uma 
prova federal possui muito mais visibilidade e controle pelos próprios candidatos, de 
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forma que a possibilidade de fraude é muito menor. Por outro lado, em prova local, o 
controle nacional não é tão grande. 
Não se deve dar ouvidos àquelas pessoas que buscam desestimular o candidato 
a concursos. Recomenda-se que qualquer relação amorosa que a pessoa venha a ter 
seja com pessoa que compreenda o motivo do estudante. Se a pessoa tem vontade 
todos finais de semana de fazer escalada no Kilimanjaro, isso irá atrapalhar muito o 
aluno a estudar. Então, deve-se combinar com a pessoa de só escalar o Kilimanjaro 
uma vez por mês, ou então, que aquela pessoa vai, mas o aluno ficará estudando. 
Deve-se ter contato com pessoas que compreendam a situação do aluno, que 
consigam entender que o indivíduo estará em momento de sua vida com disciplina 
para algo a fim de atingir um objetivo maior. Após a posse, pode-se escalar o 
Kilimanjaro ou o Everest todos os dias, se quiser. 
Para obter essa disciplina, a motivação também é importante. Logo, salutar o 
contato com pessoas otimistas ou que estimulem o candidato. 
Ou ainda, existem aqueles que acreditam que as pessoas que estudam para 
concurso não fazem nada da vida. Para tais casos, após a aprovação e com o subsídio 
no bolso, pode-se presentear aquela pessoa. 
Acerca da motivação para estudar, para o professor, deve-se pensar qual é o 
seu maior sonho, seu maior desejo na aprovação de um cargo. Não se deve colocar a 
aprovação, nomeação e posse no cargo como a sua felicidade, aquelas são excelentes, 
mas são caminho para se chegar à própria felicidade. 
Não se deve acreditar que, ao ser empossado, será feliz, pois nem sempre isso 
ocorre. O candidato deve ter um sonho, uma meta, como comprar uma casa para sua 
mãe, casar, ter filhos, viajar, algum objeto, algo material que se possa colocar próximo 
de si para lembrar disso. 
No caso do professor, ele desejava conhecer a cidade de Praga, na República 
Tcheca, portanto, imprimiu uma foto da vista aérea da cidade para tê-la no fundo de 
tela de seu computador. Estando cansado, pensando em desistir, bastava olhar a foto 
para querer estudar, o que é essencial para o aluno. 
Além disso, ao estudar, deve-se ficar longe do celular. Recomenda-se colocar o 
telefone celular bem distante do aluno. O professor colocava o celular no fundo de seu 
armário, para que, ao ter vontade de levantar para olhar o aparelho, o trabalho que 
tinha para fazer isso não seria proveitoso. 
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Se a pessoa ficar perto do celular, deve-se procurar desligar para evitar a 
vibração do aparelho, que irá naturalmente tirar a atenção do indivíduo. 
Alguns preferem estudar com música no fundo, variando a opção para cada 
um. A maneira de estudar é muito variável. 
Essas são as dicas oferecidas pelo professor, mas deve-se ter em mente que 
isso depende muito do aluno, pois o principal ator é o candidato. Deve-se sempre ver o 
concurso como algo bom, o estudo como algo legal, não como algo terrível. Cumpre 
procurar, naquele tempo em que almeja o concurso, pensar que há uma relação 
amorosa com ele. Após, pode-se fazer o que quiser com os materiais de estudo, mas a 
relação com o concurso será duradoura. 
Para conclusão, o professor irá indicar a doutrina que ele utilizou. 
 
3.3 Doutrina 
 
• Direito Constitucional: conforme já salientado, foi utilizada a obra do Pedro 
Lenza como livro básico e também usou o livro do Gilmar Mendes. 
 
• Direito Tributário: utilizou o livro do Eduardo Sabbag. Mas a obra de Ricardo 
Alexandre também é muito boa. 
 
• Direito Administrativo: o professor escolheu o livro de José dos Santos Carvalho 
Filho, que é clássico, mas trata-se de autor sempre citado por bancas. Também 
pode-se usar o livro da Maria Sylvia Di Pietro, que possui leitura mais clássica. 
Para leitura mais rápida, muitos utilizam a obra de Vicente Paulo e Marcelo 
Alexandrino. 
 
• Processo Civil: o professor usou o livro de Daniel Assunção, que possui volume 
único para isso. Alguns utilizam os livros do Fredie Didier. Para a parte de 
processo civil especificamente fazendário, adotou O Poder Público em Juízo, ou 
a Fazenda Pública em Juízo. 
 
• Direito Civil: em direito civil, o professor utilizou o livro de Flávio Tartuce, 
Manual em Volume Único, complementando o estudo com as legislações 
especiais 
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que eram cobradas na prova. 
 
• Direito Penal: para direito penal, foi adotada a obra de Cleber Masson, muito 
recomendado para concursos, assim como a leitura de leis especiais. 
 
• Processo Penal: livro do Nestor Távora. 
 
• Direito Previdenciário: Frederico Amado. 
 
• Direito Ambiental: Romeu Thomé, complementando com as leis que 
precisassem ser lidas. 
 
• Processo do Trabalho e Direito do Trabalho: pode-se usar o autor José Cairo 
Junior. 
 
• Direito Empresarial: André Luiz Santa Cruz. 
 
• Direito Econômico: Leonardo Vizeu é um autor recomendado. 
 
• Direito Financeiro: existe o livro de Harrison Leite, bem como da Tathiane 
Piscitelli. 
 
• Direito Internacional Público: Paulo Portela é muito recomendado. 
 
 
O professor fez indicação das obras que usou para se preparar para o concurso 
da Advocacia da União. 
Por fim, impele notar que o estudo para primeira fase também abrange o 
estudo de segunda fase, bem como para prova oral. O conhecimento é acumulado, 
portanto, não se deve estudar apenas pensando na prova objetiva. 
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Sugere-se fazer, desde o começo dos estudos, ao menos uma ou duas vezes por 
mês, alguma questão discursiva, algum parecer, ou alguma peça prática, ou realizar 
simulados com grupos de amigos pela internet, ou mesmo presencialmente, do que 
seria uma prova oral. 
O material de questões discursivas e de prova oral é amplo, pois a internet 
potencializou isso. Cabe ao candidato usar isso a seu favor.

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