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RCP e ACE AHA SAV 2015

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1 Professor Msc. Alex Galvão
RCP – AHA/ACE 2015/SBV - SAV 
Prof. Msc. Alex Galvão
2 Professor Msc. Alex Galvão
3 Professor Msc. Alex Galvão
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA - PCR
Neste módulo você irá revisar o 
que há de mais importante para o 
tema PCR e Reanimação Cárdio
Pulmonar – RCP
4 Professor Msc. Alex Galvão
MECANISMOS DE PARADA CARDÍACA – PCR
RITMOS DE PCR
5 Professor Msc. Alex Galvão
Mecanismos de PCR – RITMOS CHOCÁVEIS
1) FV (Fibrilação Ventricular)
 Ritmo caótico, irregular e que não gera pulso ou débito cardíaco;
 Deve ser desfibrilado com carga máxima (200J no bifásico ou 360J
no monofásico);
 Deve-se pedir para afastar as pessoas envolvidas durante o
choque;
 Deve-se colocar gel condutor nas pás do desfibrilador ou fixar as
pás do DEA;
 Maior causa de PCR extra-hospitalar, cerca de 90%.
6 Professor Msc. Alex Galvão
2) TVSP (Taquicardia Ventricular Sem Pulso)
 Assim como a FV não gera pulso, PA ou débito cardíaco;
 Portanto receberá a mesma conduta da FV;
Desfibrilação com carga máxima;
 Atentar para os mesmos cuidados durante o choque;
Mecanismos de PCR – RITMOS CHOCÁVEIS
7 Professor Msc. Alex Galvão
Aplicação das pás do DESFIBRILADOR
8 Professor Msc. Alex Galvão
Aplicação das pás do DEA
9 Professor Msc. Alex Galvão
3) ASSISTOLIA
 Ritmo incapacitante para gerar uma sístole ventricular;
 Caracterizada por traçado isoelétrico no monitor ou
ECG;
 Representa a ausência total de atividade elétrica;
 É o mecanismo mais frequente de PCR intra-hospitalar
(85%) – pior prognóstico.
 Conduta imediata = RCP (Reanimação Cardiopulmonar)
Mecanismos de PCR – RITMOS NÃO CHOCÁVEIS
10 Professor Msc. Alex Galvão
4) AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso)
Ritmo apenas elétrico ao monitor sem pulso
eficaz ou palpável, portanto sem débito
cardíaco;
Assim deve receber o mesmo tratamento da
Assistolia = RCP imediata.
Mecanismos de PCR – RITMOS NÃO CHOCÁVEIS
11 Professor Msc. Alex Galvão
RESUMINDO OS MECANISMOS DE PCR
• CHOCÁVEIS
FV
TVSP
• NÃO CHOCÁVEIS
ASSISTOLIA
AESP
X
12 Professor Msc. Alex Galvão
Cadeia de Sobrevivência 
EXTRA-HOSPITALAR
* PCREH - PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA EXTRA HOSPITALAR
13 Professor Msc. Alex Galvão
Cadeia de Sobrevivência 
INTRA-HOSPITALAR
* PCRIH - PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA INTRA HOSPITALAR
14 Professor Msc. Alex Galvão
PCEH x PCIH
Perceba que as RCPs fora do ambiente hospitalar
devem ter apoio da comunidade ou socorristas
leigos, o qual devem reconhecer e solicitar o mais
precoce possível o SAMU;
É possível a comunidade utilizar uma mídia social
para ajudar no processo de RCP;
No ambiente hospitalar nos setores de cuidados
gerais (apartamentos ou enfermarias) deve-se utilizar
o TEM-Time de Emergência Médica ou TRR-Time de
Resposta Rápida.
15 Professor Msc. Alex Galvão
C – A – B 
Conferir pulso
Se ausente = RCP 
imediata
Abrir vias aéreas
(Chin lift)
Deve-se fazer 02 
ventilações de resgate 
16 Professor Msc. Alex Galvão
 Para todas as RCPs onde o paciente for
considerado “Clínico” ou seja Não-Trauma
deve-se iniciar pela ordem C-A-B.
 Exemplos: Edema Agudo de Pulmão, Diabetes,
Infarto Agudo do Miocárdio, Choques, Asma,
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
17 Professor Msc. Alex Galvão
 Por outro lado, nos casos de PCRs oriundas do Trauma,
afogamento ou quando não se sabe como aconteceu, a
ordem muda para ABCDE;
 Exemplos: Politraumatismo, acidentes automobilísticos,
quedas de prédios ou árvores.
18 Professor Msc. Alex Galvão
19 Professor Msc. Alex Galvão
20 Professor Msc. Alex Galvão
Os 12 passos de uma 
RCP de ALTA QUALIDADE
21 Professor Msc. Alex Galvão
Para todas as RCPs onde a via aérea
superior (VAS) está espontânea, deve-se
fazer uma ordem de 30 massagens
cardíacas para 02 ventilações no ambu,
intermitente;
Fazer isso para um ou dois socorristas
(30x2).
30x21)
22 Professor Msc. Alex Galvão
100 a 120 CT/10vent/min2)
 Porém, quando a VAS está intubada ou ainda
traqueostomizada, considera-se VAS definitiva e isso
muda a forma de fazer a RCP para 100 a 120
compressões torácicas com 10 ventilações por min de
forma simultânea;
 Podem ainda fazer 100 a 120CT
para 1 ventilação a cada 6 segundos.
23 Professor Msc. Alex Galvão
Durante a ventilação com o ambu, deve-
se fazer por 1 segundo a insuflação
associado com a visualização da elevação
do tórax;
1 seg por Insuflação / Elevação Tórax3)
24 Professor Msc. Alex Galvão
Durante a RCP deve-se fazer uma compressão com
profundidade de 5cm e não ultrapassar os 6cm;
 Esse valor em polegadas é de 2pol a no máximo
2,4pol;
Manter o retorno total do tórax e evitar ficar
apoiado.
Profundidade pelo menos de 5 a 6cm (2 a 2,4 pol)4)
25 Professor Msc. Alex Galvão
A posição das mãos deve ser colocada na 
metade inferior do esterno e com a região 
hipotenar da mão dominante junto ao tórax.
Posição das mãos na RCP5)
26 Professor Msc. Alex Galvão
Durante a RCP deve-se minimizar as
interrupções por menos de 10 segundos.
Minimizar interrupções durante a RCP6)
27 Professor Msc. Alex Galvão
Deve-se avaliar o pulso e ritmo cardíaco
a cada 2 minutos;
Isto inclui também a troca dos socorristas
e a leitura do DEA caso seja uma RCP
extra-hospitalar.
Tempo de 2 min – Pulso/Ritmo7)
28 Professor Msc. Alex Galvão
Durante a RCP manter apenas as 10 vent/min
ou 1 a cada 6 seg, isso fará manter uma boa
ventilação, não havendo necessidade de fazer
outra ventilação excessiva;
A capnografia deve ser instituída para todos
os pacientes com via aérea definitiva ou seja
intubado ou traqueostomizado.
Evitar Hiperventilação – (Capnografia)8)
29 Professor Msc. Alex Galvão
Para todos os pacientes com suspeita de
PCR por uso de opióides deve-se utilizar
o antídoto NALOXONE nas vias
Intramuscular ou Intranasal.
Naloxone IM ou IN (Opióides) 9)
30 Professor Msc. Alex Galvão
Não se recomenda o uso rotineiro de Limiar
de Impedância. A RCP convencional deve ser a
prioridade.
Dispositivo de Limiar de impedância (DLI) 10)
31 Professor Msc. Alex Galvão
A RCP na gestante deve ser feita de forma
habitual, inclusive se for ritmos chocáveis de
recebe normalmente a desfibrilação;
Deve-se deslocar o útero para a esquerda caso o
fundo uterino esteja na altura da cicatriz umbilical
(deslocamento Aortocava).
RCP Gestantes11)
32 Professor Msc. Alex Galvão
Quando não houver chance de sobrevivência
materna ou ausência de pulso materno
prolongado, deve-se considerar uma cesariana
de emergência chamada Cesariana Perimorte
(CPM) aos 4 minutos da detecção de PCR
materna.
Gestantes – Cesária Perimorte (CPM) 4min12)
33 Professor Msc. Alex Galvão
Avançada
Resumindo em 3.2.1.
34 Professor Msc. Alex Galvão
30x2 ou (IOT/TQT) = CT 100 a 120/10 vent/min
Mãos metade inferior esterno
Tempo de 2 min – Pulso/Ritmo
Profundidade pelo menos de 5 a 6cm (2 a 2,4 pol)
1 seg por Insuflação / Elevação Tórax
Retorno total do tórax (evitar apoiar-se)
Minimizar interrupções durante RCP (<10seg)
Evitar Hiperventilação – (Capnografia) 
35 Professor Msc. Alex Galvão
RCP Gestantes
Gestantes – deslocamento Aortocava
(Útero para E)
Gestantes – Cesária Perimorte (CPM) 4min
Dispositivo de Limiar de impedância (DLI)
Circulação Extracorpórea 
36 Professor Msc. Alex Galvão
DROGAS UTILIZADAS NA RCP
• Adrenalina ou Epinefrina
 Para todos os ritmos de PCR;
Dose = 1mg EV/IO a cada 3 a 5minutos
(EV-endovenosa / IO-Intraóssea)
37 Professor Msc. Alex Galvão
• Amiodarona – em duas doses
Para os ritmos de FV/TVSP;
Dose: primeira - 300mg e segunda 
150mgEV após 3 a 5 minutos.
DROGAS UTILIZADAS NA RCP
38 Professor Msc. Alex Galvão
• As drogas VASOPRESSINA e
ATROPINA saíram do atual
protocolo de RCP para todos os
ritmos de PCR.
39 Professor Msc. Alex Galvão
As 10 causas mais comuns em PCR 
quando forem ritmos de 
ASSISTOLIA e AESP
/
40 Professor Msc. Alex Galvão
1) HIPOVOLEMIA – uma causa de PCR e deve o mais precoce
fazer a REPOSIÇÃO VOLÊMICA com cristalóides;
2) HIPÓXIA – outra importante causa de PCR e trata-se com
desobstrução das VAS, intubação orotraqueal ou
traqueostomia;
3) HIPOTERMIA – utiliza-se de cobertores ou aquecedores
elétricos para corrigir esta causa;
4) HIDROGÊNIO – aqui fala-se da ACIDOSE, se metabólica
administra-se Bicarbonato de Sódio, típico das PCR por grandes
hemorragias;
5) HIPO-HIPERCALEMIA – corrige-se o potássio imediatamente
para tratar este grave distúrbio hidroeletrlítico comum nos
pacientes com problemas renais.
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR
5Hs - 5Ts
41 Professor Msc. Alex Galvão
1) TEP – Tromboembolismo Pulmonar – importante causa de
PCR, principalmente em pacientes acamados, idosos e deve-se
tratar com trombolíticos ou heparina;
2) TROMBOSE CORONÁRIA (SCA) – a todo paciente com esta
causa trata-se também com trombolítico imediato como no
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) prévio a PCR;
3) TENSÃO NO TÓRAX (PNEUMOTÓRAX) – faz-se imediata
descompressão torácica;
4) TOXINAS – utiliza-se dos antídotos, associado a reposição
volêmica;
5) TAMPONAMENTO CARDÍACO – realiza a pericardiocentese
de emergência por punção de MARFAN.
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR
5Hs - 5Ts
42 Professor Msc. Alex Galvão
Avançada
Resumindo em 3.2.1.
43 Professor Msc. Alex Galvão
5Hs 5Ts
• HIPOVOLEMIA
• HIPÓXIA
• HIPOTERMIA
• HIDROGÊNIO
• HIPO/HIPERCALEMIA
• TEP
• TROMBOSE 
CORONÁRIA – SCA
• TENSÃO NO TÓRAX -
PNEUMOTÓRAX
• TOXINAS
• TAMPONAMENTO 
CARDÍACO
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR
44 Professor Msc. Alex Galvão
45 Professor Msc. Alex Galvão
46 Professor Msc. Alex Galvão

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