Buscar

Direito civil 1 (estacio)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL
É o ra m o d o d i r e i t o p r i v a d o des t i na d o a re ge r r e l a ç ões f a m i l i a r es, pa t r i m o n i a i s e sua 
t r a ns m i ssão, e o b r i ga c i o na is, q ue se f o r m a m en t r e os i n d i v í d u os.
PRINCÍPIOS:
PRINCÍPIO DA 
SOCIALIDADE
S u r ge e m c o n t r a p os i ç ã o à i d e o l o g i a 
i n d i v i d ua l i s ta e pa t r i m o n i a l i s ta d o s is te m a d o C C 
de 1 9 1 6. B u s ca p r ese r v a r o sen t i d o de 
c o l e t i v i d a de, m u i t as v e zes e m de t r i m e n t o de 
i n t e r esses i n d i v i d u a i s.
PRINCÍPIO DA 
ETICIDADE
F u n da-se n o v a l o r da pessoa h u m a na, c o m o f o n t e 
d os de ma i s v a l o r es. P r i o r i z a a eq u i d a de, a b oa-f é 
e de ma i s c r i t é r i os é t i c os. I m p o r t a na c o n cessão 
de m a i o r es p o de r es he r m e nê u t i c os ao 
m a g i s t r a d o, pa ra q ue v e r i f i q u e, n o caso c o n c re t o, 
e fe t i v as ne cess i da des a e x i g i r da t u te l a 
j u r i s d i c i o na l. P r o c u r o u-se su pe ra r o ape g o ao 
f o r m a l i s m o e à l e t r a da l e i, na de f esa de ta i s 
i n t e r esses.
PRINCÍPIO DA 
OPERABILIDADE
D i v e rsas so l u ç ões n o r m a t i v as f o r a m t o m a das, n o 
sen t i d o de p oss i b i l i t a r u m a c o m p r ee nsão m a i o r e 
m a i s s i m p l i f i c a da, pa ra sua i n t e r p re ta çã o, e 
ap l i c a çã o, pe l o o pe ra d o r d o d i r e i t o.
CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
É a aná l i se da l e i, c o m base n os f u n d a m e n t os c o ns t i t u c i o na l m e n te esta be l e c i d os. 
Ta m bé m c ha ma da de desc o d i f i c a çã o d o d i r e i t o c i v i l , u m a v e z q ue pe l a at i v i d a de 
i n t e r v e n c i o n i s ta d o E s ta d o, e m de f esa d os d i r e i t os c o ns t i t u c i o na is d o c i da dã o, 
m a t é r i as i n t e i r as f o r a m re t i r a das d o C ó d i g o C i v i l , sen d o c o l o ca das so b t u t e l a de 
d i s p os i t i v o s l e ga is espec í f i c o s.
PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
É o p r o cesso de i n t e r v e n çã o esta ta l n o d i r e i t o p r i v a d oa te n de n d o ao p r i n c í p i o da 
soc i a l i d a de.
CLÁUSULAS GERAIS
São m e i os pe l os q ua is o l e g i s l a d o r c i v i l de i x a abe r t u r a aos o pe ra d o r es d o d i r e i t o, pa r a 
i n t r i d u z i r n o o r de na me n t o j u r í d i c o, p r i n c í p i o s a x i o l ó g i c os a i n da nã o c o d i f i c a d os, e m 
razã o da m o b i l i d a de da v i d a, da n d o ao d i r e i t o a sua ca ra c te r í s t i ca f u n da me n ta l de 
ade q uaçã o soc i a l. E l as pe r m i t e m a c o ns ta n t e r ess is te ma t i z a çã o n o o r de na me n t o 
p os i t i v a d o.
P o r e xe m p l o, a c l á us u l a ge ra l d o “de v i d o p r o cesso l e ga l ”, i ns t i t u t o c o ns t i t u c i o na l, 
q ue de ve se r i n t e r p re ta da pe l a sua necess i da de e ap l i c a çã o n o te m p o e n o espaç o. 
C o m o ad ve n t o da tec n o l o g i a da i n f o r m a çã o, te m os s i g n i f i c a t i v as m u da n ças p os i t i v as 
n o “de v i d o p r o cess o l e ga l ”.
CLÁUSULAS GERAIS PODEM SER:
RESTRITIVAS r es t r i g e m o â m b i t o das pe r m i ss ões ad v i n das da n o r m a 
j u r í d i c a.
REGULATIVAS r e g u l a m, c o m base e m u m p r i n c í p i o, h i p ó t ese nã o p r e v i s t a 
e m l e i.
EXTENSIVAS a m p l i a m a re g u l a çã o j u r í d i c a, pe r m i t i n d o a ap l i c a çã o de 
o u t r as n o r m as.
A h i p ó t ese l e ga l é p r o ce d i d a m e d i a n t e o e m p r e g o de c o n ce i t os i n t e n c i o na l m e n te 
v a g os e abe r t os, os “conceitos jurídicos indeterminados”. O en u n c i a d o, ao i n v és de 
ta x ar, pe la l e t r a da l e i, as h i p ó t eses e suas c o nseq uê n c i as, desen ha u m a v a ga m o l d u r a, 
pe r m i t i n d o ao ap l i c a d o r, a i n c o r p o r a çã o de p r i n c í p i os ause n tes d o c ó d i g o esc r i t o, 
ga ra n t i n d o o f u n da me n t o m a i o r da C F/88, a d i g n i d a de da pessoa h u m a na.
O c o n ce i t o j u r í d i c o j u r í d i c o i n de te r m i n a d o r e f e re-se a e x p r ess ões f l u í d as e v a gas 
i nse r i das p r o p os i t a l m e n te na l e i. P o r e xe m p l o, a l e i 9503/97 (Cód i g o de T r â ns i t o 
B r as i l e i r o), e m seu a r t i g o 29, i n c i s o I I , f a l a e m d i s tâ n c i a de seg u r a n ça en t r e o n osso 
v e í c u l o e o l a te r a l, o u d i a n t e i r o, se m espec i f i c a r q ue d i s tâ n c i a é essa.
CONCEITOS:
VIGÊNCIA É o pe r í o d o e m q ue a l e i é o b r i g a t ó r i a e v i n c u l a n t e a t o d os. É 
o pe r í o d o de v i d a da l e i, q ue te r m i n a c o m a sua re v o ga çã o.
VACATIO 
LEGIS
É o l a ps o te m p o r a l o u i n t e rs t í c i o en t r e a p u b l i c a çã o de u m a l e i 
e o c o m e ç o de sua v i g ê n c i a.
EFEITO 
REPRISTINATÓ
RIO
É q ua n d o u m a l e i re v o ga da v o l t a a v i g i r, e m v i r t u de da l e i q ue 
a re v o g o u te r s i d o de c l a r a da i n c o ns t i t u c i o na l.
VALIDADE É a c o m p a t i b i l i d a de de u m a n o r m a c o m o o r de na me n t o na 
q ua l está i nse r i da. A l e i i n v á l i d a de ve se r re t i r a da d o s is te m a.
EFICÁCIA É a p r o d u çã o de e fe i t os da n o r m a.
A eficácia da norma encontra limites em:
ATO JURÍDICO 
PERFEITO
T í t u l o q ue f a z su r g i r o d i r e i t o su b j e t i v o. É aq ue l e q ue, 
so b o re g i m e de de te r m i n a da l e i, t o r n o u-se ap t o a 
p r o d u z i r os seus e fe i t os, pe l a v e r i f i c a çã o de t o d os os 
r e q u i s i t os a i ss o i n d i s pe nsá ve is.
COISA JULGADA D e c i são j u d i c i a l c o n t r a a q ua l nã o ca be m a i s rec u rs o.
É d o ta da da q ua l i da de da i m u t a b i l i d a de.
DIREITO 
ADQUIRIDO
U m a espéc i e de d i r e i t o su b j e t i v o, de f i n i t i v a m e n te 
i n c o r p o r a d o ao pa t r i m ô n i o j u r í d i c o d o t i t u l a r, p o r é m 
a i n da nã o c o ns u ma d o.
PESSOA NATURALJURÍDICA
Código Civil
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE
Teoria Natalista – é ad q u i r i d a n o m o m e n t o d o nasc i m e n t o c o m v i d a (a r t. 2º - 1 ª 
pa r te)
Teoria Concepcionista – é ad q u i r i da n o m o m e n t o da c o n ce p çã o (ar t. 2º - 2ª pa r t e)
Código Civil
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com 
vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
DOCI MASIA HIDROSTÁTICA DE GALENO
E x a m e f e i t o pa ra ce r t i f i c a r se u m a c r i a n ça nasce u c o m v i d a o u nã o (nat i m o r t o). 
C o m o o nasc i m e n t o c o m v i d a é ates ta d o m e d i a n t e a p r i m e i r a res p i r a çã o da c r i a n ça, o 
p u l m ã o é re t i r a d o d o c o r p o se m v i d a, e c o l o ca d o e m u m rec i p i e n t e c o m ág ua. Se a 
c r i a n ça h o u v e r res p i r a d o, o p u l m ã o i r á b o i a r, i n d i c a n d o o nasc i m e n t o c o m v i d a.
CAPACIDADE CIVIL
A ca pac i da de c i v i l é u m a m e d i d a l i m i t a d o r a o u de l i n ea d o ra da p oss i b i l i d a de de 
ad q u i r i r d i r e i t os e c o n t r a i r o b r i g a ç ões. Te r pe rs o na l i d a de não i m p l i c a e m te r 
ca pac i da de. Q u a n d o o ser d o ta d o de pe rs o na l i da de j u r í d i c a p ossu i ca pac i d a de de 
d i r e i t o/goz o e ca pac i da de de e xe r c í c i o o u de f a t o, e le é d i t o p l e na me n te ca paz .
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Código Civil
Art. 3º São abs o l u t a m e n te i n ca pa zes de e xe r ce r pessoa l m e n t e os at os da 
v i d a c i v i l os m e n o r es de 1 6 (dezesse is) an os.
Art. 166. É n u l o o ne g ó c i o j u r í d i c o q ua n d o:
I - ce l e b ra d o p o r pess oa abso l u t a m e n te i n c a pa z;
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Código Civil
Art. 4º São i n c a pa zes, re l a t i v a m e n te a ce r t os at os o u à m a ne i r a de os 
e xe r ce r: 
I - os m a i o r es de dezesse is e m e n o r es de dez o i t o an os;
I I - os éb r i os ha b i t ua i s e os v i c i a d os e m t ó x i c o;
I I I - aq ue l es q ue, p o r ca usa t ra ns i t ó r i a o u pe r m a ne n te, nã o p u de re m 
e x p r i m i r sua v o n t a de;
I V - os p r ó d i g os.
Pa rá g r a f o ú n i c o. A ca pac i d a de d os i n d í g e nas será re g u l a da p o r l e g i s l a çã o 
espec i a l.
Art. 171. A l é m d os casos e x p r essa me n te de c l a r a d os na l e i, é an u l á v e l o 
ne g ó c i o j u r í d i c o:
I - p o r i n ca pa c i d a de r e l a t i v a d o age n te;
FIM DA PERSONALIDADE
MORTE NATURAL
MORTE 
PRESUMIDA
SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
Código Civil
A r t. 7º P o de se r de c l a r a da a m o r t e p r es u m i d a, se m dec re t a çã o de ausên c i a:
I - se f o r e x t r e m a m e n te p r o v á v e l a m o r t e de q ue m es ta v a e m pe r i g o de 
v i d a;
I I - se a l g ué m, desapa re c i d o e m ca m pa n ha o u f e i t o p r i s i o ne i r o, nã o f o r 
enc o n t r a d o até d o i s an os ap ós o té r m i n o da g ue r r a.
Pa rá g r a f o ú n i c o. A de c l a r a çã o da m o r t e p r es u m i da, nesses casos, so me n te 
p o de rá se r re q ue r i d a de p o i s de esg o ta das as b us cas e a ve r i g ua ç ões, 
de v e n d o a sen te n ça f i x a r a da ta p r o v á v e l d o f a l e c i m e n t o.
Lei de Registros Públicos (6015/73)
A r t. 88. P o de r ã o os Ju í zes t o ga d os ad m i t i r j us t i f i c a çã o pa ra o assen t o de 
ó b i t o de pessoas desapa re c i d as e m na u f r á g i o, i n u n daçã o, i n cê n d i o, 
te r r e m o t o o u q ua l q ue r o u t r a ca tás t r o f e, q ua n d o est i v e r p r o v a da a sua 
p r esen ça n o l o ca l d o desast re e nã o f o r p oss í v e l en c o n t r a r-se o ca dá ve r pa ra 
e xa me.
DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA E MORTE PRESUMIDA (arts. 22 a 39 do CC)
CURADORIA DOS BENS
 ao desapa re ce r u m a pessoa de seu 
d o m i c í l i o, se m de l a ha ve r n o t í c i a, o j u i z 
de l a r a rá a sua ausên c i a, e n o m ea r á c u r a d o r.
SUCESSÃO 
PROVISÓRIA
 1 an o ap ós a c u r a d o r i a, se o ausen te 
nã o de i x o u p r o c u r a d o r o u re p resen t a n t e.
 3 an os ap ós a c u r a d o r i a, se o ausen te 
nã o de i x o u p r o c u r a d o r o u re p resen t a n t e.
 a sen te n ça p r o d u z e fe i t os ap ós 1 80 
d i as.
SUCESSÃO DEFINITIVA  1 0 an os ap ós a sucessão p r o v i s ó r i a.
MORTE PRESUMIDA  1 0 an os ap ós a sucessão de f i n i t i v a.
COMORIÊNCIA (art. 8º CC)
A re g ra da c o m o r i ê n c i a te m re l e v â n c i a p r i n c i pa l m e n t e nas q ues t ões d o D i r e i t o 
S u cess ó r i o. Pa ra q ue se ja ap l i c a da, é ne cessá r i o q ue ten ha m m o r r i d o j u n t os pa r e n t es 
q ue se ja m sucesso res re c í p r o c os.
Código Civil
A r t. 8º Se d o i s o u m a i s i n d i v í d u os f a l e ce re m na m es m a o cas i ã o, nã o se 
p o de n d o a ve r i g ua r se a l g u m d os c o m o r i e n t es p r e ce de u aos o u t r os, 
p r es u m i r-se-ão s i m u l t a nea me n te m o r t os.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
 NOME (arts. 16 e 17 CC)
 ESTADO CIVIL
 DOMICÍLIO
Código Civil
A r t. 1 6. T o da pessoa te m d i r e i t o ao n o m e, ne l e c o m p r ee n d i d os o p r e n o m e e 
o so b re n o m e.
A r t . 1 7. O n o m e da pessoa nã o p o de se r e m p r e ga d o p o r o u t r e m e m 
p u b l i c a ç ões o u re p r esen ta ç ões q ue a e x p o n ha m ao desp re z o p ú b l i c o, a i n da 
q ua n d o nã o ha ja i n t e n çã o d i f a m a t ó r i a.
NOME – NATUREZA JURÍDICA
Teoria do Nome como Propriedade – en te n de o n o m e c i v i l c o m o f o r m a de 
p r o p r i e da de, c o ns i de ra n d o o n o m e u m d i r e i t o pa t r i m o n i a l, te n d o c o m o t i t u l a r a 
f a m í l i a o u seu p o r t a d o r.
Teoria Negativista – o n o m e nã o ap resen t a ca rac te r í s t i c as de d i r e i t o, nã o m e re ce n d o, 
dessa m a ne i r a, p r o t e çã o j u r í d i c a.
Teoria do Nome como Direito de Personalidade – o n o m e é u m a m a r c a d o 
i n d i v í d u o, q ue o i d e n t i f i c a de n t r o da soc i e da de e da p r ó p r i a f a m í l i a, ca paz de se r 
t u te l a d o er ga o m n i s.
A re g r a ge r a l é da i m u t a b i l i d a de d o n o m e. E x i s t e u m a ú n i ca h i p ó t ese pa ra q ue o 
c i d a dã o re q u i r a a m u da n ça de seu n o m e imotivadamente: ao c o m p l e t a r 1 8 an os de 
i da de, a l ca n ça n d o ass i m a ca pac i d a de c i v i l p l e na, e an tes q ue c o m p l e t e 1 9 an os.
ESTADO CIVIL
ESTADO CIVIL 
INDIVIDUAL
m o d o de ser da pessoa: i d a de, se x o, c o r, e t c.
ESTADO CIVIL 
FAMILIAR
i n d i c a a s i t ua çã o da pessoa e m re l a çã o ao 
m a t r i m ô n i o e ao pa re n t esc o c o nsa n g u í n e o o u a f i m.
ESTADO CIVIL 
POLÍTICO
é a q ua l i da de j u r í d i c a q ue dec o r r e da p os i ç ã o d o 
i n d i v í d u o na soc i e da de p o l í t i c a, p o de n d o se r 
nac i o na l (nat o o u na t u r a l i z a d o) o u est ra n ge i r o.
DOMICÍLIO
O c o n ce i t o de d o m i c í l i o c i v i l da pessoa na t u ra l é de te r m i n a d o pe l a c o m b i n a çã o d os 
a r ts 70 e 7 1 d o C ó d i g o C i v i l. A p e nas en c o n t r a r e m os d o m i c í l i o c i v i l se p r ee n c he r m os 
os d o i s re q u i s i t os, q ue são res i dê n c i a e ân i m us de f i n i t i v o. P o de m ser:
VOLUNTÁRIO l u g a r o n de a pessoa esc o l he v i v e r v o l u n t a r i a m e n te.
A r t s. 70, 7 1 e 73 d o C C
PROFISSIONAL l u g a r o n de a pessoa na t u ra l e xe r ce sua p r o f i ssão.
A r t . 72 d o C C
NECESSÁRIO OU 
LEGAL
l u g a r de te r m i n a d o p o r l e i pa ra ce r tas pessoas.
A r t . 76 d o C C
ELEITO l u g a r esc o l h i d o pe las pa r t es de u m c o n t r a t o esc r i t o.
A r t . 78 d o C C
Código Civil
A r t. 70. O d o m i c í l i o da pessoa na t u r a l é o l u ga r o n de e la es ta be l e ce a sua 
res i dê n c i a c o m ân i m o de f i n i t i v o.
A r t . 7 1. Se, p o r é m, a pessoa na t u r a l t i v e r d i v e r sas res i dê n c i as, o n de, 
a l te r na da me n t e, v i v a, c o ns i de ra r-se-á d o m i c í l i o seu q ua l q ue r de l as.
A r t . 72. É ta m bé m d o m i c í l i o da pessoa na t u r a l, q ua n t o às re l a ç ões 
c o n ce r ne n t es à p r o f i ssão, o l u ga r o n de esta é e xe r c i da.
Pa rá g r a f o ú n i c o. Se a pessoa e xe r c i t a r p r o f i ssão e m l u ga res d i v e rs os, ca da 
u m de l es c o ns t i t u i r á d o m i c í l io pa ra as re l a ç ões q ue l h e c o r r es p o n de re m.
A r t. 73. Te r-se-á p o r d o m i c í l i o da pessoa na t u ra l, q ue nã o te n ha res i dê n c i a 
ha b i t ua l, o l u ga r o n de f o r enc o n t r a da.
A r t . 76. T ê m d o m i c í l i o ne cessá r i o o i n ca pa z, o ser v i d o r p ú b l i c o, o m i l i t a r, o 
m a r í t i m o e o p r es o.
Pa rá g r a f o ú n i c o. O d o m i c í l i o d o i n ca pa z é o d o seu re p r esen ta n t e o u 
ass is te n t e; o d o ser v i d o r p ú b l i c o, o l u ga r e m q ue e xe r ce r pe r m a ne n te m e n te 
suas f u n ç ões; o d o m i l i t a r, o n de ser v i r, e, sen d o da M a r i n ha o u da 
A e r o ná u t i c a, a sede d o c o m a n d o a q ue se en c o n t r a r i m e d i a t a m e n te 
su b o r d i n a d o; o d o m a r í t i m o, o n de o na v i o est i v e r m a t r i c u l a d o; e o d o 
p r es o, o l u ga r e m q ue c u m p r i r a sen te n ça.
A r t . 78. N o s c o n t r a t os esc r i t os, p o de rã o os c o n t r a ta n t es espec i f i c a r 
d o m i c í l i o o n de se e xe r c i t e m e c u m p r a m os d i r e i t os e o b r i g a ç ões de l es 
res u l t a n t es.
DIREITOS DA PERSONALIDADE
A i dé i a d os d i r e i t os da pe rs o na l i d a de está v i n c u l a da ao r ec o n he c i m e n t o de v a l o r es 
i ne r e n t es à pessoa h u m a na, i m p r esc i n d í v e i s ao dese n v o l v i m e n t o de suas 
p o t e n c i a l i d a des f í s i cas, ps í q u i c as e m o r a is, ta is c o m o a v i d a, a i n c o l u m i da de f í s i c a e 
ps í q u i c a, o p r ó p r i o c o r p o, o n o m e, a i m a ge m, a h o n r a, a p r i v a c i da de, en t r e o u t r os.
Código Civil
A r t. 1 1 . C o m e x ce çã o d os casos p r e v i s t os e m le i, os d i r e i t os da 
pe rs o na l i da de são i n t r a ns m i ss í v e i s e i r r e n u n c i á v e i s, nã o p o de n d o o seu 
e xe r c í c i o so f r e r l i m i t a çã o v o l u n t á r i a.
A r t . 1 2. P o de-se e x i g i r q ue cesse a a meaça, o u a l esão, a d i r e i t o da 
pe rs o na l i da de, e rec l a m a r pe r das e da n os, se m p r e j u í z o de o u t r as sanç ões 
p r e v i s t as e m le i.
Pa rá g r a f o ú n i c o. E m se t r a ta n d o de m o r t o, te rá l e g i t i m a çã o pa ra r e q ue re r a 
m e d i d a p r e v i s ta nes te a r t i g o o c ô n j u ge so b re v i v e n t e, o u q ua l q ue r pa re n t e 
e m l i n ha re ta, o u c o l a te r a l a té o q ua r t o g r a u.
A r t . 1 3. Sa l v o p o r e x i g ê n c i a m é d i ca, é de f es o o at o de d i s p os i ç ã o d o 
p r ó p r i o c o r p o, q ua n d o i m p o r t a r d i m i n u i ç ã o pe r m a ne n te da i n t e g r i da de 
f í s i ca, o u c o n t r a r i a r os b o ns c os t u m es.
Pa rá g r a f o ú n i c o. O at o p r e v i s t o nes te a r t i g o se rá ad m i t i d o pa ra f i n s de 
t ra ns p l a n t e, na f o r m a es ta be l e c i da e m le i espec i a l.
A r t . 1 4. É v á l i d a, c o m o b j e t i v o c i e n t í f i c o, o u a l t r u í s t i c o, a d i s p os i çã o 
g r a t u i t a d o p r ó p r i o c o r p o, n o t o d o o u e m pa r te, pa r a de p o i s da m o r t e.
Pa rá g r a f o ú n i c o. O at o de d i s p os i çã o p o de ser l i v r e m e n te re v o ga d o a 
q ua l q ue r te m p o.
A r t . 1 5. N i n g u é m p o de se r c o ns t ra n g i d o a su b m e te r-se, c o m r i s c o de v i d a, a 
t ra ta m e n t o m é d i c o o u a i n t e r v e n çã o c i r ú r g i c a.
A r t . 1 6. T o da pessoa te m d i r e i t o ao n o m e, ne l e c o m p r ee n d i d os o p r e n o m e e 
o so b re n o m e.
A r t . 1 7. O n o m e da pessoa nã o p o de se r e m p r e ga d o p o r o u t r e m e m 
p u b l i c a ç ões o u re p r esen ta ç ões q ue a e x p o n ha m ao desp re z o p ú b l i c o, a i n da 
q ua n d o nã o ha ja i n t e n çã o d i f a m a t ó r i a.
A r t . 1 8. Se m au t o r i z a çã o, nã o se p o de usa r o n o m e a l he i o e m p r o pa ga n da 
c o m e r c i a l.
A r t . 1 9. O pse u d ô n i m o ad o ta d o pa ra at i v i d a des l í c i t as g o za da p r o t e çã o q ue 
se dá ao n o m e.
A r t . 20. Sa l v o se au t o r i z a das, o u se necessá r i as à ad m i n i s t r a çã o da j us t i ça 
o u à m a n u t e n çã o da o r de m p ú b l i c a, a d i v u l g a çã o de esc r i t os, a t r a ns m i ssão 
da pa l a v r a, o u a p u b l i c a çã o, a e x p os i ç ã o o u a u t i l i z a çã o da i m a ge m de u m a 
pessoa p o de rã o ser p r o i b i d as, a seu re q ue r i m e n t o e se m p re j u í z o da 
i n de n i z a çã o q ue c o u ber, se l h e at i n g i r e m a h o n r a, a b oa f a m a o u a 
res pe i t a b i l i d a de, o u se se des t i na re m a f i n s c o m e r c i a i s.
Pa rá g r a f o ú n i c o. E m se t r a ta n d o de m o r t o o u de ausen te, são pa r tes 
l e g í t i m as pa r a re q ue re r essa p r o t e çã o o c ô n j u ge, os asce n de n tes o u os 
desce n de n tes.
A r t . 2 1. A v i d a p r i v a da da pessoa na t u ra l é i n v i o l á v e l, e o j u i z, a 
re q ue r i m e n t o d o i n t e r essad o, ad o ta rá as p r o v i d ê n c i as ne cessá r i as pa ra 
i m pe d i r o u f a ze r cessa r a t o c o n t r á r i o a es ta n o r m a.
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
ABSOLUTOS são o p o n í v e i s er ga o m n es.
GENERALIDADE são o u t o r gá v e is a t o das as pessoas, pe l o s i m p l es 
f a t o de e x i s t i r e m.
EXTRAPATRI MONIALID
ADE
nã o p ossue m c o n te ú d o pa t r i m o n i a l d i r e t o, a f e r í v e l 
o b j e t i v a m e n t e.
INDISPONIBILIDADE nã o p o de m m u d a r de t i t u l a r, ne m pe l a v o n t a de 
p r ó p r i a d o i n d i v í d u o.
I MPENHORABILIDADE nã o são pass í v e i s de pe n h o r a.
VITALICIEDADE são i n a t os e pe r m a ne n tes, ac o m pa n ha n d o a pessoa 
desde seu nasc i m e n t o até sua m o r t e.
I MPRESCRITIBILIDADE nã o tê m u m p r a z o pa ra seu e xe r c í c i o, nã o se 
e x t i n g u i n d o pe l o seu nã o us o.
PESSOA JURÍDICA
É a en t i d a de o u i ns t i t u i ç ã o q ue, p o r f o r ça das n o r m as j u r í d i c as c r i a das, tê m 
pe rs o na l i d a de e ca pac i da de j u r í d i c a pa ra ad q u i r i r d i r e i t os e c o n t r a i r o b r i g a ç ões. É 
c o ns i d e ra da c o m o ag r u pa m e n t o q ue se eq u i p a ra à p r ó p r i a pessoa, m as q ue, e m b o r a 
f o r m a das p o r pess oas na t u r a i s, tê m v i d a p r ó p r i a e au t ô n o m a.
NATUREZA JURÍDICA
TEORIA ORGÂNICA
en te n de q ue a pessoa j u r í d i c a é u m se r de e x i s tê n c i a 
an te r i o r e i n de pe n de n te da o r de m j u r í d i c a, se 
ap resen ta n d o c o m o rea l i da de i n c o n t es tá ve l.
TEORIA DA FICÇÃO
en te n de q ue as pessoas j u r í d i c as são c r i a ç ões d o d i r e i t o 
e, ass i m, f o r a da p r e v i sã o l e ga l c o r r es p o n de n te, nã o se as 
en c o n t r a m e m l u ga r a l g u m.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NACIONALIDADE
• N A C I O N A L
• E S T R A N G E I R A
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA
• PJ DIREITO PÚBLICO 
INTERNO
 A d m i n i s t r a çã o D i r e ta (Un iã o, E s ta d os, M u n i c í p i o s e 
D F)
 A d m i n i s t r a çã o I n d i r e ta (Au ta r q u i as)
EXTERNO  I n t e r na c i o na i s (ON U, O T A N , et c.)
• PJ DIREITO PRIVADO 
SOCIEDADE 
(Empresa)
t e m f i n s l u c r a t i v o s.
ASSOCIAÇÃO nã o te mf i n s l u c ra t i v o s (para os asso c i a d os).
FUNDAÇÃO u n i ã o de pa t r i m ô n i os.
• ENTES DESPERSONALIZADOS 
ESPÓLIO pa t r i m ô n i o de q ue m m o r r e u.
MASSA FALIDA pa t r i m ô n i o de e m p resa q ue f a l i u.
CONDOMÍNIO pa t r i m ô n i o q ue pe r te n ce a m a i s de u m a pessoa.
BENS x COISAS
BEM
 t e r v a l o r ec o n ô m i c o
 se r ú t i l ao h o m e m
 se r p oss í v e l de ap r o p r i a çã o
RES COMUNES c o i sas q ue pe r t e n ce m a t o d os, nã o sen d o p oss í v e l sua 
ap r o p r i a çã o.
RES 
DERELICTAE
c o i sa aba n d o na da, nã o é be m.
PATRI MÔNIO c o n j u n t o de be ns, c o r p ó r e os e i n c o r p ó r e os, e d í v i d as.
Teoria do Patrimônio Mínimo, ou Mínimo Existencial
Código Civil
A r t. 548. É n u l a a d oaçã o de t o d os os be ns se m rese r v a de pa r t e, o u re n da 
su f i c i e n t e pa r a a su bs is tê n c i a d o d oa d o r.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
• C O N S I D E R A D O S E M S I M E S M O S
• R E C I P R O C A M E N T E C O N S I D E R A D O S
• E M R A Z Ã O D E S E U T I T U L A R
BENS CONSIDERADOS E M SI MESMOS
1. MOBILIDADE
• I MÓVEIS – o q ue nã o se t ra ns p o r t a se m a l t e ra r a sua su bs tâ n c i a.
• MÓVEIS – se m o v e n t es (an i ma i s) e o u t r os.
Código Civil
A r t. 79. São be ns i m ó v e i s o so l o e t u d o q ua n t o se l h e i n c o r p o r a r na t u r a l o u 
ar t i f i c i a l m e n t e.
A r t . 80. C o ns i d e ra m-se i m ó v e i s pa ra os e fe i t os l e ga i s:
I - os d i r e i t os r ea is so b re i m ó v e i s e as aç ões q ue os asseg u r a m;
I I - o d i r e i t o à sucessão abe r t a.
A r t . 8 1. N ã o pe r de m o ca rá te r de i m ó v e i s:
I - as ed i f i c a ç ões q ue, sepa ra das d o so l o, m as c o nse r v a n d o a sua u n i d a de, 
f o r e m re m o v i d as pa ra o u t r o l o ca l;
I I - os m a t e r i a i s p r o v i s o r i a m e n t e sepa ra d os de u m p r é d i o, pa ra ne l e se 
ree m p re ga re m.
Código Civil
A r t. 82. São m ó v e i s os be ns susce t í v e i s de m o v i m e n t o p r ó p r i o, o u de 
re m o çã o p o r f o r ça a l he i a, se m a l t e ra çã o da su bs tâ n c i a o u da des t i na çã o 
ec o n ô m i c o-soc i a l.
A r t . 83. C o ns i d e ra m-se m ó v e i s pa ra os e fe i t os l e ga is:
I - as ene r g i as q ue ten ha m v a l o r ec o n ô m i c o;
I I - os d i r e i t os rea is so b r e o b j e t os m ó v e i s e as aç ões c o r r es p o n de n tes;
I I I - os d i r e i t os pess oa is de ca rá te r pa t r i m o n i a l e res pe c t i v as aç ões.
A r t . 84. O s m a t e r i a i s des t i na d os a a l g u m a c o ns t r u çã o, en q ua n t o nã o f o r e m 
e m p r e ga d os, c o nse r v a m sua q ua l i d a de de m ó v e i s; r ead q u i r e m essa 
q ua l i d a de os p r o v e n i e n t es da de m o l i ç ã o de a l g u m p r é d i o.
A ga ra n t i a d o be m i m ó v e l é a h i p o t e ca; d o be m m ó v e l, a pe n h o r a.
2. FUNGIBILIDADE
• FUNGÍVEIS – m ó v e i s
• INFUNGÍVEIS – m ó v e i s e i m ó v e i s
C ó d i g o C i v i l
A r t . 85. São f u n g í v e i s os m ó v e i s q ue p o de m su bs t i t u i r-se p o r o u t r os da 
m es ma espéc i e, q ua l i d a de e q ua n t i d a de.
 O be m i m ó v e l é se m p re i n f u n g í v e l.
3. CONSUNTIBILIDADE
• CONSUMÍVEIS
• INCONSUMÍVEIS
C ó d i g o C i v i l
A r t . 86. São c o ns u m í v e i s os be ns m ó v e i s c u j o us o i m p o r t a des t r u i ç ã o 
i m e d i a ta da p r ó p r i a su bs tâ n c i a, sen d o ta m bé m c o ns i de ra d os ta is os 
des t i na d os à a l i e na çã o.
 B e ns des t i n a d os à a l i e na çã o (venda) são se m p re c o ns u m í v e i s.
 B e ns i m ó v e i s, se nã o f o r a casa de c h o c o l a t e de João e M a r i a, são 
se m p r e i n c o ns u m í v e i s.
4. DIVISIBILIDADE
• DIVISÍVEIS
• INDIVISÍVEIS
Código Civil
A r t. 87. B e ns d i v i s í v e i s são os q ue se p o de m f r a c i o na r se m a l t e ra çã o na sua 
su bs tâ n c i a, d i m i n u i ç ã o c o ns i de rá v e l de v a l o r, o u p r e j u í z o d o us o a q ue se 
des t i na m.
A r t. 88. O s be ns na t u r a l m e n t e d i v i s í v e i s p o de m t o r n a r-se i n d i v i s í v e i s p o r 
de te r m i n a çã o da l e i o u p o r v o n t a de das pa r tes.
5. INDIVIDUALIDADE
• SINGULARES
• COLETIVOS
UNIVERSALIDADE DE 
FATO
 be ns de u m a m es ma espéc i e 
(bi b l i o t e ca, f r o t a, e t c.)
UNIVERSALIDADE DE 
DIREITO
 be ns de espéc i es d i f e r e n t es 
(pat r i m ô n i o, esp ó l i o, m assa f a l i da)
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
PRINCIPAIS nã o de pe n de m da e x i s tê n c i a de o u t r o.
ACESSÓRI
OS
FRUTOS
N A S C E M D O
B E M P R I N C IP A L
PRODUTOS
RENDI MENTO
S
PERTENÇAS
 us o
 se r v i ç o
 a f o r m osea me n t o
BENFEITORIA
S
 ne cessá
r i as
D I R E I T O D E 
R E T E N Ç Ã O
 ú t e i s
 v o l u p t u
á r i as
S E M R E T E N Ç Ã O
Frutos – são be ns acessó r i os, q ue res u l t a m de o u t r os be ns (pr i n c i pa i s), se m d i z i m á-
l os, c o nse r v a n d o-os c o m os m es m os ca rac t e res e c o m as m es m as f i n a l i da des.
Produtos – de c o r r e m da e x p l o r a çã o, pe l o h o m e m, pa ra a o b te n çã o de u t i l i d a de, 
e x t r a í da de u m be m p r i n c i p a l q ue, na m e d i d a e m q ue é e x p l o r a d o, a t r o f i a o u é 
re d u z i d o, p o de n d o se r l e v a d o à e xa us tã o.
Rendimentos / Fruto Civil – é f r u t o de na t u re za se m p re m o n e tá r i a.
Pertenças – be ns e m p re ga d os n u m be m m ó v e l o u i m ó v e l, se m o o b j e t i v o de l h e 
a l t e ra r a su bs tâ n c i a, ne m de l h e i n c o r p o r ar. A s pe r t e n ças nã o c o ns t i t ue m pa r te 
i n t e g ra n t e d o be m p r i n c i pa l, m as se l he des t i na m de m o d o d u r a d o u r o. P o de m ser de 
us o , de se r v i ç o , o u de a f o r m osea me n t o .
Benfeitorias – t u d o o q ue se e m p r e ga n u m be m m ó v e l o u i m ó v e l, c o m a f i n a l i da de 
de sa l v a g ua r dá-l o o u de e m be l e zá-l o.
 Necessárias – pa ra c o nse r v a r o u e v i t a r q ue o be m p r i n c i p a l se des t r ua.
 Útil – au m e n t a a u t i l i d a de d o be m p r i n c i p a l.
 Voluptuária – be m des t i na d o ao p r a zer.
Direito de retenção – é o d i r e i t o de re te r o u de se r ressa r c i d o pe l o be m (ben fe i t o r i a).
 Necessárias – se m p r e ge ra d i r e i t o de re t e n çã o.
 Útil – so me n te ge ra d i r e i t o de re te n çã o se f o r au t o r i z a da.
 Voluptuária – nã o ge ra d i r e i t o de re te n çã o.
BENS CONSIDERADOS E M RAZÃO DO SEU TITULAR
PARTICUL
AR
o p r o p r i e tá r i o é u m a pessoa e m pa r t i c u l a r
PÚBLICO
 Uso Comum – o p o v o p o de usa r l i v r e m e n t e.
 Uso Especial – usa d o pe l a ad m i n i s t ra çã o p ú b l i c a, pa ra 
o p o v o.
 Uso Dominical – be m pa r t i c u l a r d o en te p ú b l i c o.
FATO JURÍDICO
FATO 
JURÍDICO
(LATO 
SENSU)
FATO 
JURÍDICO
(STRICTO 
SENSU)
ORDINÁRIO p r e v ê e e v i t a
EXTRAORDINÁ
RIO p r e v ê m as nã o e v i t a
ATO JURÍDICO
(LATO SENSU)
ATO LÍC ITO
ATO JURÍDICO
(STRICTO SENSU)
NEGÓCIO
JURÍDICO
ATO-FATO
JURÍDICO
ATO ILÍCITO A r t s. 1 8 6 e 927 d o C C
Código Civil
A r t. 1 86. A q u e l e q ue, p o r ação o u o m i ssão v o l u n t á r i a, ne g l i g ê n c i a o u 
i m p r u dê n c i a, vi o l a r d i r e i t o e ca usa r da n o a o u t r e m, a i n da q ue 
e x c l us i v a m e n te m o r a l, c o m e te at o i l í c i t o.
A r t . 927. A q u e l e q ue, p o r a t o i l í c i t o, ca usa r da n o a o u t r e m, f i c a o b r i g a d o a 
re pa rá-l o.
FATO – é u m ac o n te c i m e n t o q ua l q uer.
FATO JURÍDICO
(LATO SENSU)
ac o n t e c i m e n t o q ue ge ra aq u i s i ç ã o, m o d i f i c a çã o o u e x t i n çã o 
de d i r e i t os.
FATO JURÍDICO
(STRICTO 
SENSU)
f a t o j u r í d i c o p r o v e n i e n t e de caso f o r t u i t o, e ve n t o da na t u r e za.
ATO JURÍDICO
(LATO SENSU)
f a t o j u r í d i c o p r o v e n i e n t e de ação o u o m i ssã o d o h o m e m.
Escolha do Agir Escolha do Resultado
ATO JURÍDICO (STRICTO 
SENSU)
SIM NÃO
NEGÓCIO JURÍDICO SIM SIM
ATO-FATO JURÍDICO NÃO NÃO
NEGÓGIO JURÍDICO – ESCADA PONTEANA
(Pontes de Miranda)
PLANO
DA
EFICÁ
CIA
ELE MENTOS ACIDENTAIS
 CONDIÇÃO – elemento futuro e 
incerto
 TER MO – elemento futuro e certo
 ENCARGO – ônus do negócio 
jurídico
PLANO
DA
VALIDA
DE
 Agente capaz
 Objeto lícito, possível e 
determinado ou determinável
 Forma prescrita ou não defesa em 
lei
NU
LO
EL
E
M
EN
TO
S 
ES
TR
UT
 Vontade livre e consciente ANULÁVEL
PLANO
DA
EXISTÊN
CIA
• AGENTE
• OBJETO
• FORMA
• VONTADE
EFEITOS DOS ELE MENTOS CONDIÇÃO E TER MO
SUSPENSIV
O
sus pe n de os e f e i t os d o ne g ó c i o j u r í d i c o, a té q ue se a l n ca n ce os 
ac o n tec i m e n t os da c o n d i çã o o u te r m o.
RESOLUTI
VO
o ne g ó c i o j u r í d i c o se res o l v e des de j á, o u se ja, c o m e ça a p r o d u z i r 
e f e i t os, a té q ue se at i n j a a c o n d i çã o o u te r m o. 
São de f es os c o n d i ç ões e/ou te r m os q ue res t r i n j a m d i r e i t os, se t o r na n d o n u l os.
Código Civil
A r t. 1 22. São l í c i t as, e m ge ra l, t o das as c o n d i ç ões nã o c o n t r á r i as à l e i, à 
o r de m p ú b l i c a o u aos b o ns c os t u m es; en t r e as c o n d i ç ões de f esas se i n c l u e m 
as q ue p r i v a re m de t o d o e fe i t o o ne g ó c i o j u r í d i c o, o u o su je i t a r e m ao p u r o 
a r b í t r i o de u m a das pa r t es.
NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
• ABSOLUTA – o N J é n u l o, q ua n d o há f a l t a de u m d os e le m e n t os e le n ca d os 
n os a r ts. 1 04 e 1 66 d o C C : age n te ca paz, o b j e t o l í c i t o, p oss í v e l e 
de te r m i n a d o/dete r m i n á v e l, e f o r m a p r esc r i t a o u nã o de f esa e m l e i. Ta l n u l i d a de 
é da da p o r u m a sen te n ça dec l a r a t ó r i a, c o m e f e i t os e x-t u n c (ret r oa t i v os).
•RELATIVA – o N J é an u l á v e l se h o u v e r de f e i t o na v o n t a de l i v r e e c o ns c i e n t e , 
c o n f o r m e o ar t. 1 7 1 d o C C. Ta l n u l i d a de é o b t i da p o r u m a sen te n ça 
desc o ns t i t u t i v a, c o m e f e i t os e x-n u n c (não re t r oa ge).
Código Civil
A r t. 1 04. A v a l i d a de d o ne g ó c i o j u r í d i c o re q ue r:
I - age n te ca paz;
I I - o b j e t o l í c i t o, p oss í v e l, de t e r m i n a d o o u de te r m i n á v e l ;
I I I - f o r m a p r esc r i t a o u nã o de f esa e m l e i.
A r t . 1 66. É n u l o o ne g ó c i o j u r í d i c o q ua n d o:
I - ce l e b ra d o p o r pess oa abso l u t a m e n te i n c a pa z;
I I - f o r i l í c i t o, i m p oss í v e l o u i n de t e r m i n á v e l o seu o b j e t o;
I I I - o m o t i v o de te r m i n a n t e, c o m u m a a m bas as pa r tes, f o r i l í c i t o;
I V - nã o re v es t i r a f o r m a p r esc r i t a e m l e i;
V - f o r p r e te r i da a l g u m a so l e n i da de q ue a l e i c o ns i de re essen c i a l pa ra a sua 
v a l i d a de;
V I - t i v e r p o r o b j e t i v o f r a u da r l e i i m p e ra t i v a;
V I I - a l e i ta xa t i v a m e n t e o de c l a r a r n u l o, o u p r o i b i r-l he a p r á t i ca, se m c o m i n a r 
san çã o.
DEFEITOS OU VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
VÍCIOS DE 
CONSENTIMENTO
 e r r o
 d o l o
 c oa çã o
 esta d o de pe r i g o
 l esão
VÍCIOS SOCIAIS  f r a u des c o n t r a c r e d o r es
 s i m u l a çã o
1. ERRO – u m a pe r ce p çã o eq u i v o c a da da rea l i da de, q ue se te m soz i n h o.
SUBSTANCIAL
OU ESSENCIAL é f u n da me n ta l na rea l i z a çã o d o ne g ó c i o.
ACIDENTAL nã o i n v i a b i l i z a o ne g ó c i o; ge r a l m e n t e at r i b u t o sec u n dá r i o.
ESCUSÁVEL
(JUSTIFICÁVEL
)
u m a pessoa m e d i a na i n c o r r e r i a n o er r o.
Enunciado 12 da 1ª Jornada de Direito Civil – na s is te m á t i c a d o ar t. 1 3 8 d o C C, é 
i r r e l e v a n t e se r o u nã o esc usá ve l o er r o, p o r q ue o d i s p os i t i v o ad o ta o p r i n c í p i o da 
c o n f i a n ça.
ERRO SUBSTANCIAL
NATUREZA
e r r o re l a t i v o à na t u re za d o ne g ó c i o ; é aq ue le e m q ue u m a das 
pa r t es m a n i f es ta a sua v o n t a de, p r e t e n de n d o e su p o n d o ce l e b r a r 
de te r m i n a d o ne g ó c i o j u r í d i c o, m as na v e r da de rea l i za o u t r o 
d i f e r e n t e. e x: u m a pessoa e m p r es ta a l g o, e a o u t r a pessoa en te n de 
q ue h o u v e d oa çã o.
OBJETO
e r r o q ue i n c i de so b r e a i d e n t i da de d o o b j e t o. A m a n i f es ta ção de 
v o n t a de reca i so b r e o b j e t o d i v e rs o d o q ue o age n te t i n ha e m m e n t e; 
e x: pess oa q ue ad q u i r e u m q ua d r o de u m ap re n d i z, su p o n d o t r a ta r-
se de te l a de u m p i n t o r f a m os o.
QUALIDAD
E
o c o r r e q ua n d o o m o t i v o de te r m i n a n t e d o ne g ó c i o é a su p os i çã o de 
q ue o o b j e t o p ossu i de te r m i n a da q ua l i d a de q ue, p os te r i o r m e n t e, 
v e r i f i c a-se i n e x i s t i r ; e x: pess oa q ue c o m p r a re l ó g i o d o u r a d o c o m o 
se f osse de o u r o.
PESSOA
c o n ce r ne aos ne g ó c i o s j u r í d i c os i n t u i t u pe rs o nae (perso na l í ss i m o). 
P o de re f e r i r-se tan t o à i d e n t i da de q ua n t o à q ua l i d a de da pessoa, 
des de q ue ten ha i n f l u e n c i a d o de m o d o re l e v a n t e na de c l a r a çã o de 
v o n t a de; e x: pessoa q ue f a z ne g ó c i o, pe nsa n d o t r a ta r-se de u m a 
pessoa, m as f a z c o m o u t r a.
DIREITO
é o f a l s o c o n hec i m e n t o, i g n o r â n c i a, o u i n t e r p r e ta çã o er r ô nea da 
n o r m a j u r í d i c a, ap l i c á v e l a u m a s i t ua çã o c o n c r e ta, e nã o 
i m p l i c a n d o r ec usa da l e i, o u se ja, o age n te e m i t e de c l a r a çã o de 
v o n t a de, n o f a l s o p r ess u p os t o de q ue p r o ce de seg u n d o o p r e ce i t o 
l e ga l; e x: pessoa q ue c o n t r a ta a i m p o r t a çã o de de te r m i n a da 
m e r ca d o r i a, i g n o r a n d o e x i s t i r l e i q ue p r o i b e ta l i m p o r t a çã o.
Código Civil
A r t. 1 44. O e r r o nã o p r e j u d i c a a v a l i da de d o ne g ó c i o j u r í d i c o q ua n d o a pessoa, a 
q ue m a m a n i f es ta çã o de v o n t a de se d i r i ge, se o f e re ce r pa ra e xe c u t á-l a na 
c o n f o r m i d a de da v o n t a de rea l d o m a n i f es ta n t e.
2. DOLO – f a l sa pe r ce p çã o da rea l i d a de, i n d u z i d a p o r o u t r e m.
POSITIVO, AÇÃO, 
COMISSIVO
ag i r pa ra i n d u z i r a f a l sa pe r ce p çã o.
NEGATIVO, INAÇÃO, 
OMISSIVOde i x a r de ag i r pa ra e v i t a r a f a l sa pe r ce p çã o.
DOLO DE TERCEIRO – a pa r t e te m c i ê n c i a da açã o/o m i ssão d o l osa? (art. 1 4 8 
C C)
NÃO a i n da q ue o N J su bs is ta, o te r ce i r o res p o n de p o r pe r das e da n os.
SIM o N J é an u l a d o e a pa r t e res p o n de p o r pe r das e da n os.
DOLO DO REPRESENTANTE – o N J se m p r e será an u l a d o. (art. 1 49 C C)
LEGAL (tutor, curador, etc.) – o re p r esen ta d o res p o n de ape nas pe l a 
pa r te q ue l he ap r o v e i t a r, e o re p resen t a n t e pe l o e x ce de n te.
CONVENCIO
NAL
(procurador) – o re p resen t a d o res p o n de rá so l i d a r i a m e n t e c o m 
seu re p r esen ta n te p o r pe r das e da n os.
DOLO MALLUS x DOLO BONUS
DOLO BONUS é p r a t i c a d o ac re d i t a n d o es ta r f a ze n d o u m be ne f í c i o à pa r t e.
DOLO 
MALLUS
é p r a t i c a d o c o m o i n t u i t o de en ga nar, t i r a r p r o v e i t o da pa r t e.
DOLO RECÍPROCO (art. 150 CC) – o N J nã o será an u l a d o.
 
3. COAÇÃO – o N J é f e i t o so b a meaça, a s i o u à pessoa da f a m í l i a. (art. 1 5 1 C C)
MORAL OU PSICOLÓGICA (VIS 
COMPULSIVA)
o N J é an u l á v e l.
FÍSICA (VIS ABSOLUTA) o N J é i ne x i s te n t e .
COAÇÃO DE TERCEIRO – as m es mas re g r as d o d o l o. (arts. 1 5 4 e 1 5 5 C C)
NÃO CONSTITUI COAÇÃO
 E x e r c í c i o re g u l a r de d i r e i t o.
 M e r o te m o r re v e re n c i a l.
4. ESTADO DE PERIGO (art. 156 CC) – a s i t ua çã o de pe r i g o se m p re é c o n he c i da 
pe l a o u t r a pa r t e q ue se ap r o v e i t a, ca usan d o u m a o ne r os i da de e x cess i v a n o N J.
5. LESÃO (art. 157) – p r ee me n te necess i da de o u i g n o r â n c i a + o ne r os i da de 
e x cess i v a.
6. FRAUDE CONTRA CREDOR (art. 158) – c o n l u i o f r a u d u l e n t o + de ve d o r 
i ns o l v e n t e.
AÇÃO PAULIANA – ta m bé m c ha ma da de açã o re v o ca t ó r i a, é a ação t o m a da p o r 
c r e d o r, c o m o o b j e t i v o d o des f a z i m e n t o de ne g ó c i o j u r í d i c o f r a u d u l e n t o, f e i t o p o r 
de ve d o r, c o m o o b j e t i v o de t o r na r-se i ns o l v e n t e.
CREDOR QUIROGRAFÁRIO – é o c re d o r q ue, nã o p ossu i n d o t í t u l o e xe c u t i v o, 
p oss u i os m es m os d i r e i t os q ue o u t r os c re d o r es.
7. SIMULAÇÃO – q ua n d o u m ne g ó c i o apa re n t e é usa d o pa r a esc o n de r a na t u re za d o 
ne g ó c i o j u r í d i c o rea l. R es u l t a d o: n u l i d a de abso l u t a .
PRESCRIÇÃO
Pa ra C l ó v i s B e v i l á q ua, a p r esc r i ç ã o é a pe r da da açã o at r i b u í d a a u m d i r e i t o, e de te r a 
sua ca pac i d a de de f e ns i v a, e m c o nseq uê n c i a d o nã o us o de l es, d u r a n t e u m 
de te r m i n a d o espaç o de te m p o.
Já P o n t es de M i r a n da l e c i o na se r a p r esc r i çã o a e x ce çã o q ue a l g ué m te m, c o n t r a o 
q ue nã o e xe r ce u, d u r a n t e ce r t o te m p o, q ue a l g u m a re g r a j u r í d i c a f i x a, à sua p r e te nsão 
o u açã o.
A p r e t e nsã o nasce n o d i a e m q ue o d i r e i t o su b j e t i v o é v i o l a d o.
A s s i m, PRETENSÃO = PASSAGE M DO TEMPO + INÉRCIA .
EXTINTIVA é a p r esc r i ç ã o p r o p r i a m e n t e d i t a, i s t o é, f a z desapa re ce r a 
p r e t e nsão.
INTERCORREN
TE
é a p r esc r i ç ã o e x t i n t i v a, q ue o c o r r e n o dec u rs o de u m 
p r o cess o.
AQUISITIVA
c o r r es p o n de ao us u ca p i ã o, o u se ja, m o d o de aq u i s i ç ã o de 
p r o p r i e da de, pe l a passage m d o te m p o e i n é r c i a d o d o n o 
an te r i o r.
ORDINÁRIA é o p r a z o ge ne r i c a m e n t e p r e v i s t o e m l e i.
ESPECIAL são os p r a z os p o n t ua l m e n t e p r e v i s t os pa r a ca da caso.
ALEGAÇÃO
A q ua l q ue r m o m e n t o, e m q ua l q ue r g r a u de j u r i s d i ç ã o, pe l a pa r t e a q ue ap r o v e i t a. N ã o 
p o de se r a le ga da e m R e c u rs o E s pec i a l (STJ) e R e c u r s o E x t r a o r d i ná r i o (STF), e m 
razã o d o re q u i s i t o d o p r e q ues t i o na me n t o. D u r a n t e a e xe c u çã o so me n te p o de se r 
a le ga da a p r esc r i çã o i n t e r c o r r e n t e.
SUSPENSÃO, I MPEDI MENTO E INTERRUPÇÃO
Impedimento – ca usas q ue i m pe de m a c o n t a ge m d o p r a z o p r esc r i c i o na l:
 A b s o l u t a m e n t e I n ca pa z
 A s ce n de n te/desce n de n te, en q ua n t o d u r a r o p o de r f a m i l i a r.
 C ô n j u ges
H a v e n d o ra zã o de i m pe d i m e n t o, o p r a z o ne m c o m e ça a se r c o n t a d o.
Suspensão – ha v e n d o ca usa de suspe nsã o (as m es m as d o i m p e d i m e n t o), suspe n de-se 
a c o n ta ge m d o te m p o, re c o m ça n d o de o n de pa r o u, q ua n d o cesa r a ca usa
Interrupção – o p r a z o p r esc r i c i o na l re c o m e ça a c o n t a ge m des de o i n í c i o, p o de n d o 
ac o n te ce r u m a ú n i ca v e z (art. 202 C C)
Código Civil
A r t. 202. A i n t e r r u p çã o da p r esc r i ç ã o, q ue so me n te p o de rá o c o r r e r u m a v e z,
da r-se-á:
I - p o r des pa c h o d o j u i z, m es m o i n c o m pe te n te, q ue o r de na r a c i t a çã o, se o 
i n t e r essad o a p r o m o v e r n o p r a z o e na f o r m a da l e i p r o cessua l;
I I - p o r p r o t es t o, nas c o n d i ç ões d o i n c i s o an tece de n te;
I I I - p o r p r o t es t o ca m b i a l;
I V - pe l a ap resen ta çã o d o t í t u l o de c ré d i t o e m j u í z o de i n v e n t á r i o o u e m 
c o n c u rs o de c r e d o r es;
V - p o r q ua l q ue r a t o j u d i c i a l q ue c o ns t i t ua e m m o r a o de v e d o r;
V I - p o r q ua l q ue r a t o i n e q u í v o c o, a i n da q ue e x t r a j u d i c i a l, q ue i m p o r t e 
re c o n hec i m e n t o d o d i r e i t o pe l o de ve d o r.
Pa rá g r a f o ú n i c o. A p r esc r i çã o i n t e r r o m p i d a r ec o me ça a c o r r e r da da ta d o at o q ue 
a i n t e r r o m p e u, o u d o ú l t i m o at o d o p r o cesso pa ra a i n t e r r o m p er.
DECADÊNCIA
É a e x t i n çã o d o p r ó p r i o d i r e i t o, e m razã o d o seu nã o us o. R e f e re-se se m p r e a d i r e i t o 
p o t es ta t i v o, ao q ua l c o r r es p o n de esta d o de su b m i ssão. A c o n t a ge m d o p r a z o c o m e ça 
c o m o nasc i m e n t o d o p r ó p r i o d i r e i t o
D e ca dê n c i a l e ga l – p r a z o p r e v i s t o e m l e i.
D e ca dê n c i a c o n v e n c i o na l – p r a z o ac o r da d o en t r e as pa r tes.
E m p resc r i ç ã o, nã o ca be c o n v e n c i o na r p r a z os. S o m e n t e e x i s te o p r a z o l e ga l.
A ç ã o C o n d e na t ó r i a – p r a z o p r esc r i c i o na l.
A ç ã o C o ns t i t u t i v a, D es c o ns t i t u i v a, D e c l a r a t ó r i a – p r a z o de ca de n c i a l.
D e ca dê n c i a nã o te m ca usa de i m p e d i m e n t o, suspe n çã o o u i n t e r r u p çã o, à e x ce çã o d o 
abso l u t a m e n t e i n ca pa z (meno r de 1 6 an os), c o n t r a o q ua l nã o c o r r e p r a z o 
p r esc r i c i o na l.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
1) o p r a z o deca de n c i a l c o m e ça a c o r r e r a pa r t i r d o m o m e n t o e m q ue o d i r e i t o nasce , 
en q ua n t o o p r a z o p r esc r i c i o na l te m seu te r m o i n i c i a l na v i o l a çã o d o d i r e i t o.
2) a deca dê n c i a su p õe u m d i r e i t o q ue, e m b or a nasc i d o, nã o se e f e t i v o u, p o r f a l t a de 
e xe r c í c i o , ao passo q ue a p r esc r i ç ã o su p õe u m d i r e i t o nasc i d o e e f e t i v o, m as q ue 
pe rece u p o r ausên c i a de p r o t e çã o pe l a ação.
3) a deca dê n c i a nã o é suspe nsa ne m i n t e r r o m p i d a . A p r esc r i ç ã o p o de se r suspe nsa o u 
i n t e r r o m p i d a, pe l as ca usas e x p r essa me n te c o l o ca das e m l e i.
4) o p r a z o de ca de n c i a l p o de ser f i x a d o pe la l e i o u pe l a v o n t a de das pa r tes , en q ua n t o o 
p r a z o p r esc r i c i o na l só se es ta be l e ce p o r l e i.
5) a deca dê n c i a l e ga l p o de se r r ec o n hec i da de o f í c i o pe l o j u i z ; j á a p r esc r i ç ã o 
so me n te n os casos de i n t e r esse de abso l u t a m e n te i n c a pa z (meno r de 1 6 an os).
6) a p r esc r i çã o ad m i t e r e n ú n c i a de p o i s de c o ns u m a da; a deca dê n c i a l e ga l nã o p o de 
se r re n u n c i a da .
OBS: a de ca dê n c i a c o n v e n c i o na l nã o p o de ser re c o n he c i d a de o f í c i o pe l o j u i z e p o de 
se r re n u n c i a da.
ATO ILÍCITO
ABUSO DE DIREITO – q ua n d o se u l t r a passa o l i m i t e en t r e o p r ó p r i o d i r e i t o, 
i n v a d i n d o o m u n d o j u r í d i c o d o o u t r o.
EXCLUDENTES DE
RESPONSABILIDADE
LEGÍTI MA DEFESA CIVIL
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
ESTADO DE NECESSIDADE
CASO FORTUITO / FORÇA MAIOR
CULPA EXCLUSIVA DA VÍTI MA
RESPONSABILIDADE CIVIL
SUBJETIVA so me n te e x i s te se h o u v e c u l p a p o r pa r te d o age n te, p o r i m pe r í c i a, 
i m p r u dê n c i a o u ne g l i gê n c i a.
OBJETIVA é aq ue l a q ue e x i s te, i n de pe n de n te de c u l p a d o age n te, bas ta n d o q ue 
se ja p r o v a d o o ne x o ca usa l, e nã o e x i s ta e x c l u de n t es.

Outros materiais