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Apostila/Manual para QGIS (Quantum GIS)

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Prévia do material em texto

Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de 
Assentamentos
Elaboração de Mapas Temáticos no 
Quantum GIS
Alexandre Barberi1
Hélder Gramacho dos Santos1
Israel Ely de Almeida Oliveira1
Marília Ferreira Gomes2
Quinta Versão
04/2012
1 - Perito Federal Agrário do INCRA/BA
2 - Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do INCRA/MG
EM BRANCO
Atribuição – Não Comercial – Sem Derivados 3.0 Não Adaptada (CC BY-NC-ND 3.0)
O trabalho "Elaboração de Mapas Temáticos no Quantum Gis" do Instituto Nacional de Colonização e 
Reforma Agrária foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição – Não Comercial – Sem 
Derivados 3.0 Brasil.
Com base no trabalho disponível em:
http://download.osgeo.org/qgis/doc/manual/qgis-1.7.0_user_guide_en.pdf.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em: www.incra.gov.br. 
Tem o direito de: 
 Compartilhar - reproduzir, distribuir e transmitir o trabalho. 
De acordo com as seguintes condições:
 Atribuição - Tem de fazer a atribuição do trabalho, da maneira estabelecida pelo titular originário ou 
licenciante (mas sem sugerir que este o apoia, ou que subscreve o seu uso do trabalho).
Não Comercial - Não pode usar este trabalho para fins comerciais.
Trabalhos Derivados Proibidos - Não pode alterar ou transformar este trabalho, nem criar outros 
trabalhos baseados nele.
No entendimento de que:
Renúncia - Qualquer uma das condições acima pode ser renunciada pelo titular do direito de autor ou 
pelo titular dos direitos conexos, se obtiver deste uma autorização para usar o trabalho sem essa condição.
Domínio Público - Quando a obra ou qualquer dos seus elementos se encontrar no domínio 
público, nos termos da lei aplicável, esse estatuto não é de nenhuma forma afectado pela licença.
Outros Direitos — A licença não afecta, de nenhuma forma, qualquer dos seguintes direitos:
Os seus direitos de "uso legítimo" (fair dealing ou fair use) concedidos por lei, ou outras 
excepções e limitações aplicáveis ao direito de autor e aos direitos conexos;
Os direitos morais do autor;
Direitos de que outras pessoas possam ser titulares, quer sobre o trabalho em si quer 
sobre a forma como este é usado, tais como os direitos da personalidade ou o direito à 
privacidade.
Aviso - Em todas as reutilizações ou distribuições, tem de deixar claro quais são os termos da 
licença deste trabalho. A melhor forma de fazê-lo, é colocando um link para esta página.
Este é o resumo para leigos da Licença Jurídica (a licença completa).
APRESENTAÇÃO
O presente curso nasceu de uma iniciativa da Diretoria de Obtenção de Terras e 
Implantação de Projetos de Assentamentos para capacitar técnicos das diversas 
Superintendências Regionais do INCRA que necessitam da utilização de ferramentas de 
SIG para produção de material cartográfico, seja para visualização, consulta, análise ou 
elaboração de dados primários e, em especial para produção de mapas de uso do solo.
Capacitando em um software livre, o Quantum GIS, romperemos uma grande 
barreira que é a necessidade de aquisição de licenças atualizadas para acesso às 
ferramentas de tratamento de dados espaciais. Isso significará também uma maior 
independência dos setores que, pela sua natureza, necessitam lidar com informações 
geográficas.
Por se tratar de um assunto relativamente novo para alguns profissionais, deve-se 
ficar claro que sem a dedicação, a persistência e a exercitação constante, os 
conhecimentos adquiridos em curso poderão ser perdidos facilmente com o passar do 
tempo.
Neste momento fazemos um agradecimento especial aos colegas do INCRA 
Adalberto Campinho da Silva (SR-05), Ana Nascimento (Sede), Evane Junior (SR-04), 
Igor Brum (SR-07), João Filho (SR-24), Juliano Gallo (SR-30), Luciano Braga (SR-29) e 
Miguel Reginaldo (SR-24) pelo apoio, contribuição com o conteúdo e pela dedicação em 
testar, corrigir e sugerir modificações nesta apostila.
Críticas, sugestões e comunicações de erros podem ser enviadas para os 
seguintes endereços eletrônicos:
alexandre.barberi@sdr.incra.gov.br
israel.ely@sdr.incra.gov.br
helder.santos@sdr.incra.gov.br
marilia.gomes@bhe.incra.gov.br
AUTORES:
ALEXANDRE BARBERI
Natural de Ribeirão Pires - SP possui graduação em Engenharia Agronômica 
(1995), Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2007). 
Atualmente Trabalha no serviço de Meio Ambiente do INCRA/BA como Perito Federal 
Agrário. Tem experiência na utilização de Sistema de Informações Geográficas (SIG) de 
licença livre no acompanhamento de ações ambientais e uso de Sensoriamento Remoto.
INCRA/BA SR(05)
Email: alexandre.barberi@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato: (071) 3505-5347
HÉLDER GRAMACHO DOS SANTOS
Natural de Salvador – BA, possui graduação em Engenharia Agronômica (2005) 
pela Escola de Agronomia UFBA. Perito Federal Agrário da Divisão de Obtenção de 
Terras da Bahia. Tem experiência em Sensoriamento Remoto e na utilização de Sistema 
de Informações Geográficas (SIG) de licença livre.
INCRA/BA SR(05)
Email: helder.santos@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato: (71) 3505-5344 / 5345 / 5337
ISRAEL ELY DE ALMEIDA OLIVEIRA
Natural de Riachão do Jacuípe – BA, possui graduação em Engenharia 
Agronômica (2000) pela Escola de Agronomia UFBA. Perito Federal Agrário da Divisão de 
Obtenção de Terras da Bahia. Tem experiência em Sensoriamento Remoto e na utilização 
de Sistema de Informações Geográficas (SIG) de licença livre.
INCRA/BA SR(05)
Email: israel.ely@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato:(71) 3505-5344 / 5345 / 5337
MARÍLIA FERREIRA GOMES
Natural de Porto Alegre - RS, possui graduação (2005) e mestrado em Geografia 
pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). É Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Geografia/Análise Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais 
(2012-2016). Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do INCRA/MG, ligada à 
Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária. Possui experiência na área de 
Geociências, com ênfase em mapeamento do meio rural, geoprocessamento e 
sensoriamento remoto. 
INCRA/MG - SR(06)
Email:marilia.gomes@bhe.incra.gov.br
Telefone de Contato: (31) 3284-1364 / 3282-4160
Advertências:
A elaboração de peças técnicas cartográficas que subsidiam o Laudo 
Agronômico de Fiscalização e de Avaliação requer que os profissionais 
tenham conhecimento de normas e legislações que norteiam e definem 
padrões, limites e tipo de utilização dos produtos coletados e processados.
O presente curso tem por objetivo treinar os técnicos do INCRA que já 
elaboram peças técnicas cartográficas em programas de desenho assistido 
por computador (CAD) na utilização de uma nova ferramenta de Sistema de 
Informações Geográficas (SIG), o QuantumGIS.
As imagens utilizadas neste curso foram previamente processadas 
sendo apenas exemplos para a utilização das ferramentas disponíveis.
NÃO É OBJETIVO DESTE CURSO capacitar os profissionais em 
técnicas de sensoriamento remoto, precisão cartográfica e demais 
conhecimentos que sejam necessários a correta utilização destas técnicas.
Ao Perito Federal Agrário e demais técnicos do INCRA que venham a 
ser treinados na utilização do QuantumGIS cabe total responsabilidade 
técnica sobre os produtos elaborados com o auxílio desta ferramenta,devendo ter conhecimento irrestrito de todas as técnicas, normas técnicas e 
legislações que regem e interferem nos materiais por eles elaborados.
branco
costa
SUMÁRIO
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DO QUANTUM GIS - VERSÃO 1.7 “WROCLAW”. 1
 1.1 - CONFIGURAÇÕES INICIAIS. 1
 1.1.1 – BAIXANDO E INSTALANDO COMPLEMENTOS / PLUGINS. 1
 1.1.1.1 - CONFIGURANDO O QUANTUM GIS PARA DOWNLOAD E 
ATUALIZAÇÃO DE COMPLEMENTOS.
2
 1.1.2 - CONFIGURANDO OPÇÕES. 5
 1.1.3 - CONFIGURANDO AS PROPRIEDADES DO PROJETO. 7
 1.1.4 - CRIANDO UM SRC PERSONALIZADO. 9
2 - INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO QUANTUM GIS. 10
 2.1 - ADICIONANDO CAMADAS VETORIAIS. 10
 2.2 - ADICIONANDO CAMADAS RASTER OU MATRICIAIS. 12
 2.3 - BARRAS DE FERRAMENTAS “NAVEGAR NO MAPA” E “ATRIBUTOS”. 13
 2.4 - VISUALIZANDO, SELECIONANDO E MENSURANDO OS ATRIBUTOS 
DO MAPA.
14
 2.5 - MODIFICANDO O VISUAL E CLASSIFICANDO O MAPA. 17
 2.6 - BUSCA SIMPLES 21
 2.7 - BUSCA AVANÇADA 22
 2.8 - SALVAR SELEÇÃO EM UM NOVO ARQUIVO 25
 2.9 - INSERINDO ATRIBUTOS NA TABELA 26
 2.10 - FERRAMENTA CONSULTA ESPACIAL 27
3 - CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE LAYERS (CAMADAS). 30
 3.1- CRIANDO LAYERS (CAMADAS). 30
 3.2 - ADICIONANDO UMA CAMADA A PARTIR DE UM ARQUIVO DE TEXTO 
DELIMITADO.
32
 3.3 - EDITANDO LAYERS (CAMADAS). 34
 3.4 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAR”. 35
 3.5 - APLICATIVO DE AJUSTE E VETORIZAÇÃO (SNAPPING). 37
 3.6 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAÇÃO 
AVANÇADA”.
40
 3.7 - CONVERTENDO CAMADAS DE PONTOS EM CAMADAS DE 
POLÍGONOS.
45
 3.8 - INSERINDO UMA LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO PARA OS 
ATRIBUTOS.
46
 3.9 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS VALORES 
PREDETERMINADOS.
48
 3.10 - AGRUPANDO FEIÇOES COM MESMO VALOR. 49
 3.11 - EXCLUIR COLUNAS DESNECESSÁRIAS DA TABELA DE 
ATRIBUTOS.
49
 3.12 - CALCULANDO AS ÁREAS DOS POLÍGONOS. 50
 3.13 - MESCLANDO COLUNAS DE ATRIBUTOS EM NOVA COLUNA 51
4 - ELABORAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS DE DECLIVIDADE E DE USO 
DO SOLO
52
 4.1 - CARREGANDO OS DADOS DO PERÍMETRO 53
4.1.1 - CARREGANDO ARQUIVOS CAD 53
4.1.2 - SALVANDO UM ARQUIVO CAD COMO SHAPEFILE E 
CONVERTENDO PARA UMA NOVA PROJEÇÃO
54
 4.2 - DOWNLOAD, TRATAMENTO E VISUALIZAÇÃO DE IMAGENS DE 
SATÉLITE
55
 4.2.1 - UTILIZANDO A FERRAMENTA CATÁLOGO DE IMAGENS DO INPE 55
 4.2.2 - JUNÇÃO DE BANDAS E REMOÇÃO DAS INFORMAÇÕES 
GEOGRÁFICAS
60
 4.2.3 - GEORREFERENCIANDO UMA IMAGEM 61
 4.2.4 - UTILIZANDO A FERRAMENTA OPENLAYERS 68
 4.3 – IMAGENS SRTM PARA GERAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL E MAPAS DE 
DECLIVIDADE
70
 4.3.1 - ADICIONANDO IMAGENS SRTM 70
 4.3.2 - SALVAR ARQUIVO RASTER EM NOVA PROJEÇÃO 71
 4.3.3 - RECORTE DE UM ARQUIVO RASTER 72
 4.3.4 - EXTRAINDO CURVAS DE NÍVEL DE IMAGENS SRTM 73
 4.3.5 - CRIANDO MAPAS DE DECLIVIDADE 74
 4.3.6 - RECLASSIFICANDO A IMAGEM 77
 4.3.7 - CONVERSÃO DE RASTER PARA VETOR 80
 4.3.8 - CALCULANDO A ÁREA DO MAPA DE DECLIVIDADE 83
 4.4 - GERANDO O MAPA DE USO DO SOLO 87
4.4.1 - MANIPULANDO DADOS DE CAMPO. 87
4.4.2 - CRIANDO BUFFER DAS ESTRADAS, RIOS E PRESERVAÇÕES 
PERMANENTES.
87
4.4.3 – JUNTANDO OS ARQUIVOS 89
4.4.4 - CONVERTENDO POLÍGONOS EM LINHAS. 93
4.4.5 - DELIMITANDO AS ÁREAS DE USO DO SOLO. 94
4.4.6 - CRIANDO OS POLÍGONOS DE USO DO SOLO. 94
4.4.7 - CRIANDO OS ATRIBUTOS DA TABELA 95
4.4.8 - LISTA DE TIPOS PADRÕES DE USO DO SOLO 97
4.4.9 - INSERINDO A LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO DOS 
ATRIBUTOS.
99
4.4.10 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS USOS DO SOLO E 
RESTRIÇÃO LEGAL.
100
4.4.11 - CONCATENANDO INFORMAÇÕES COM A CALCULADORA DE 
CAMPO.
106
4.4.12 - UNINDO OS POLÍGONOS COM MESMO USO DO SOLO. 108
5 - COMPOSITOR DE IMPRESSÃO. 111
 5.1 – NOÇÕES BASICAS SOBRE O COMPOSITOR DE IMPRESSÃO. 111
5.1.1 - ABA GERAL. 112
5.1.2 - JANELA DE MAPAS. 113
5.1.3 - SELECIONANDO E MOVENDO O MAPA. 114
5.1.4 - CONFIGURANDO A JANELA DE MAPA. 115
5.1.5 - INSERINDO UM IMAGEM. 120
5.1.6 - INSERINDO UM RÓTULO. 120
5.1.7 - INSERINDO UMA LEGENDA. 122
5.1.8 - INSERINDO UMA BARRA DE ESCALA. 125
5.1.9 - INSERINDO FORMAS GEOMÉTRICAS. 127
5.1.10 - INSERINDO SETAS E LINHAS. 128
5.1.11 - INSERINDO TABELAS. 129
 5.2 - UTILIZANDO PADRÕES DE IMPRESSÃO. 132
5.2.1 - CARREGANDO UM MODELO. 132
5.2.2 - CONFIGURANDO O MAPA DE LOCALIZAÇÃO. 133
ANEXO I – Lista de funções da Calculadora de Campo 139
ANEXO II – Disposição geral das barras e janelas no QGIS 140
ANEXO III – Barras de Ferramentas do QGIS 141
ANEXO IV – Capa do DVD 143
branco
EM BRANCO
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
Elaboração de Mapas Temáticos no Quantum GIS
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DO QUANTUM GIS - VERSÃO 1.7 “WROCLAW”.
O Quantum GIS (QGIS) apresenta uma interface bastante amigável e que pode ser 
completamente customizada de acordo com as suas necessidades. Abaixo é apresentada 
a tela inicial do programa em sua configuração padrão.
1.1 - CONFIGURAÇÕES INICIAIS.
1.1.1 – BAIXANDO E INSTALANDO COMPLEMENTOS / PLUGINS.
O QGIS apresenta uma série de complementos, também chamados de plugins que 
disponibilizam ao usuário uma série de funcionalidades. Vamos começar, configurando o 
QGIS para baixá-los e instalá-los.
Acesse o repositório oficial dos plugins (http://pyQGIS.org/), escolha o 
plugin_installer.zip (Borys Jurgiel) e realize o download, assim como indicado na figura 
abaixo.
Na versão do Quantum Gis 1.7 fornecida no DVD do treinamento este plugin já 
vem instalado por padrão. A sequência abaixo mostra a forma de instalação manual 
dos plugins, portanto siga para o próximo item da apostila.
Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 1
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
Uma vez baixado o plugin, vamos realizar a instalação. Copie o arquivo baixado 
para a pasta especificada no caminho: C:\Arquivos de programas\Quantum GIS 
Wroclaw\apps\QGIS\python\plugins, (todos os plugins devem ser descompactados 
nesta pasta quando instalados manualmente) e descompacte o arquivo. Agora, basta abrir 
o menu Complementos / Gerenciar complementos e o plugin instalado deverá 
aparecer lá, caso contrário feche e abra novamente; basta então clicar na caixa ao lado 
no nome do plugin para que ele fique disponível para utilização.
O complemento Plugin Installer permite que os complementos sejam baixados e 
atualizados de forma automática.
1.1.1.1 - CONFIGURANDO O QUANTUM GIS PARA DOWNLOAD E 
ATUALIZAÇÃO DE COMPLEMENTOS.
Com o QGIS aberto, Clique na Barra de Menus na aba Configurações / Opções.
No menu Opções acesse a aba Rede, caso sua superintendência utilize um proxy 
para acessar a internet, procure saber no setor de informática qual é o número, marque a 
caixa e preencha os campos com o número do proxy, a porta, 
o seu nome de usuário e senha, não esqueça de escolher no item Tipo de Proxy 
HttpProxy como na figura abaixo.
Em casa ou caso sua SR não utilize proxy é só desmarcar a já citada caixa e 
finalizar esta etapa.
2 Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de AssentamentosEm seguida, no menu Complementos aparecerá uma nova opção, 
, clique nela e será aberta a janela abaixo que contém 3 abas: 
Complementos, Repositórios, Opções; clique na aba Repositórios.
Na aba Repositórios, acione o botão “Adicionar um grupo terceiro de 
repositórios”.
Em seguida, passe para a aba Opções configure-a conforme a figura abaixo:
Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 3
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
Finalmente clique na aba Complementos, ela deverá mostrar vários plugins 
disponíveis para instalação, cada plugin traz o nome e uma breve descrição da sua 
funcionalidade, agora é só escolher e clicar no botão instalar/atualizar complemento 
para que ele seja instalado.
Feito isso, basta ir novamente ao menu Complementos / Gerenciar 
complementos, clicar na caixa do plugin instalado e pronto, ele deverá estar disponível 
na Barra de Complementos da área de trabalho ou caso não apareça, clique novamente 
no menu Complementos e ele deverá estar habilitado.
Dando sequência, por enquanto iremos habilitar os seguintes plugins além do 
Instalador de Complementos já instalado:
4 Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
1.1.2 - CONFIGURANDO OPÇÕES.
Acesse a barra de menus Configurações / Opções , será aberta uma janela com 
as seguintes abas:
Iniciaremos configurando a aba Geral, marque as opções conforme a figura abaixo:
Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 5
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
Em seguida passaremos para a aba Ferramentas de Mapa, configure as 
ferramentas de medida de acordo a figura abaixo:
A próxima aba a ser configurada é Digitalizar, configure o campo Atração para 
que ele funcione, como mostrado na figura abaixo:
6 Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
A última aba a ser configurada é a SRC, que permite definir o sistema de 
coordenadas – projeção e datum. Importante saber que o QGIS permite a visualização de 
dados em diferentes sistemas de coordenadas sem que você tenha que transformá-los 
primeiro, bastando para isso ativar Habilitar reprojeção “on the fly” como padrão. Até a 
versão anterior do QGIS, essa transformação automática era válida apenas para dados 
vetoriais, entretanto o QGIS 1.7 suporta este tipo de transformação para dados raster. 
Para configurar esta aba siga o padrão da figura abaixo:
Finalmente clique OK e passaremos para as Configurações do Projeto.
1.1.3 - CONFIGURANDO AS PROPRIEDADES DO PROJETO.
Para acessar as configurações do projeto acesse o menu Configurações / 
“Propriedades do Projeto...” ou “Crtl + Shift + P”
Será aberta uma janela com as abas abaixo:
A primeira aba das propriedades do projeto, Geral, permite dar um nome ao 
projeto, definir as cores de fundo e seleção, as unidades e a precisão do projeto 
(**IMPORTANTE**) neste item, escolher para o campo Salvar caminhos: a opção 
Relativo pois a mesma permite que o projeto seja salvo em HDs externos ou pendrives 
diminuindo problemas quando o projeto for aberto em outras máquinas.
Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 7
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
A segunda aba permite definir o sistema de coordenadas – projeção e datum. 
Como já explicado anteriormente ative “Habilita transformação SRC on the fly”. 
As outras abas da configuração do projeto não necessitam ter suas configurações 
padrão alteradas.
Depois dessas configurações o QGIS está pronto para ser utilizado, sendo assim 
vamos Salvar o nosso projeto.
8 Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
O projeto para o Quantum GIS um arquivo na extensão *.qgs que reúne as 
informações sobre as camadas adicionadas, as propriedades de visualização das 
camadas, a projeção e datum em que a visualização do mapa ocorrerá e a última 
visualização salva das camadas. Só é possível trabalhar com um projeto de cada vez. 
Acesse o menu dê o nome que preferir e clique no botão OK.
1.1.4 - CRIANDO UM SRC PERSONALIZADO. (Inicio do exercício 01 do DVD)
O IBGE através da Resolução n° 1 de 2005 alterou os parâmetros de transformação de 
dados em SAD69 para SIRGAS, entretanto o QGIS ainda não oferece estes parâmetros. 
Para que as coordenadas sejam de fato alteradas conforme a Resolução é necessário 
que você configure o Sistema de Referência de Coordenadas (SRC) manualmente. Para 
isso, vá em Configurações > SRC Personalizado, será aberta a janela Definição de um 
Sistema de Referência de Coordenadas Padronizado.
Clique na estrela para criar um novo SRC e dê o nome de SAD69_UTM23_IBGE e 
em parâmetros insira:
+proj=utm +zone=23 +south +ellps=aust_SA +towgs84=-67.35,3.88,-38.22 +units=m +no_defs
Clique em salvar e pronto, você possui um SRC definido com os parâmetros de 
conversão de SAD69 para SIRGAS segundo a Resolução número 1 de 2005 do IBGE.
Agora crie novos SRC em SAD69 para o fuso do qual o seu estado faz parte, bastando 
para isso alterar o nome e a zona dos parâmetros. Para facilitar copie as informações do 
arquivo PARAMETROS TRANSFORMAÇÃO RESOLUÇÃO 1_2005 IBGE.txt fornecido 
junto com o material do treinamento.
Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 9
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
2 - INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO QUANTUM GIS.
2.1 - ADICIONANDO CAMADAS VETORIAIS.
O QGIS possibilita trabalhar com diversos tipos de dados vetoriais dentre os quais 
podemos destacar:
Arquivo shape ESRI (*.shp*.SHP): Formato nativo do principal software comercial de 
Sistemas de Informação Geográfica, geralmente é formado por pelo menos 3 arquivos 
com as seguintes extensões .SHP (dados vetoriais), .DBF (banco de dados) e .SHX 
(arquivo de ligação entre o . SHP e .DBF), outro arquivo que pode acompanhar estes três 
e o arquivo de projeção .PRJ (nativo do principal software comercial, mas reconhecido 
pelo QGIS) ou o arquivo .QPJ (nativo do QGIS) estes dois arquivos armazenam o sistema 
de coordenadas e datum da camada. Os arquivos podem ser visualizado abaixo:
 
Microstation DGN (*.dgn*.DGN): Formato do software de Desenho Assistido por 
Computador (CAD) mais utilizadono INCRA;
Valores separados por vírgula (*.csv*.CSV): Formato bastante leve e rápido de ser 
processado que pode ser produzido em editores de texto;
GPS eXchange Format [GPX] (*.gpx*.GPX): Formato em que a maioria dos 
programas que processam dados de GPS conseguem exportar as informações coletados 
em campo;
Keyhole Markup Language [KML] (*.kml*.KML): Formato produzido inicialmente para 
ser visualizado no software Google Earth, diversos sites atualmente distribuem 
informações neste formato;
AutoCAD DXF (*.dxf*.DXF): Formato do principal software de Desenho Assistido por 
Computador (CAD) utilizado em todo o mundo;
OBS: A forma como os arquivos vetoriais são produzidos nos programas CAD pode 
dificultar a abertura dos mesmos, por exemplo, hachuras, arquivos “atachados”, pontos e 
pedaços de linha que não fazem parte (“sujam”) do mapa devem ser evitados. Quanto 
mais o desenho se basear em estruturas como pontos, linhas e polígonos mais facilmente 
serão reconhecidos e menor a possibilidade de conflitos.
Para visualizar tais arquivos no QGIS temos 3 opções:
I. Utilizar a Barra de Menu Camada > Adicionar camada vetorial;
II. Utilizar o atalho Ctrl+Shift+V;
III. Utilizar a Barra de Ferramentas / Gerenciar Camadas clicando no item Adicionar 
Camada ;
10 Material elaborado por: Alexandre Barberi, Hélder Gramacho dos Santos, Israel Ely de Almeida Oliveira e Marília Ferreira Gomes 
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos
Em seguida será aberta a tela abaixo: 
Selecione a opção “Arquivo” mude a codificação para “CP1252” para permitir que na 
tabela de atributos não haja problemas no reconhecimento de caracteres e acentuação e 
finalmente clique em “Buscar” para que seja aberta a tela abaixo em que é possível 
escolher os arquivos. No item “Arquivos do Tipo” é possível escolher entre os vários 
formatos suportados.
Busque no DVD do treinamento no seguinte caminho D:\Curso QGis\Exercicio 1\Vetor 
os arquivos no formato shapefile *.SHP selecione todos e clique em abrir, em seguida 
clique em open e eles deverão aparecer no Painel de Camadas e no Visualizador de 
Mapas.
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2.2- ADICIONANDO CAMADAS RASTER OU MATRICIAIS.
O QuantumGis permite trabalhar com diversos formatos de imagem, dentre as mais 
comuns estão: 
JPEG (Joint Pictures Expert Group): é um formato de imagem que através de 
compressão elimina as informações de cores que o olho humano não é capaz de detectar 
e em função disso, apesar de haver perda de qualidade ela não é facilmente percebida, 
com isso os arquivos gerados são de tamanho relativamente pequeno.
TIFF (Tagged Image File Format): foi desenvolvido em 1986 em uma tentativa de criar 
um padrão para imagens geradas por equipamentos digitais. O formato é capaz de 
armazenar imagens em preto ou branco, escalas de cinza e em paletas de cores com 24 
ou com 32 bits.
GeoTIFF: é um padrão de metadados de Domínio público o qual permite embutir 
informações das Coordenadas geográficas em um arquivo TIFF. A informação adicional 
potencial inclui Projeções cartográficas, Sistema de coordenadas, Elipsóides, datums, e 
tudo mais necessário para estabelecer a referência espacial exata no arquivo.
Para visualizar tais arquivos no QGIS temos 3 opções:
1.Utilizar a Barra de Menu CAMADAàAdicionar camada raster;
2.Atalho Ctrl+Shift+R;
3.Utilizar a Barra de Ferramentas / Gerenciar Camadas clicando no item 
Adicionar Camada Raster ;
Em seguida será aberta a tela abaixo: 
Selecione a imagem TIFF na pasta Curso QGis\Exercicio 1\Raster e clique em 
abrir, ela deverá ser automaticamente carregada. 
Após esta etapa os seguintes arquivos deverão estar abertos no seu painel de 
camadas: 
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Não se esqueça de ativar as caixas do lado esquerdo no nome do arquivo para que 
ele apareça no Visualizador de Mapas.
O Painel de Camadas indica quais arquivos estão carregados, que tipo de feição 
ele representa (vetorial: ponto , linha , polígono ; ou matricial ) e a 
legenda que atualmente representa o arquivo. Algo que pode parecer óbvio, mas que 
ainda causa confusão é que na disposição dos arquivos abertos, os arquivos de pontos 
devem sobrepor os arquivos de linha, e estes, os de polígonos para que sejam 
corretamente visualizados.
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre os arquivos vetoriais e raster abrem-
se diferentes opções sendo que as mais utilizadas são , 
, .
2.3 BARRAS DE FERRAMENTAS “NAVEGAR NO MAPA” E 
“ATRIBUTOS”.
Agora que abrimos o arquivo vetorial podemos manipulá-lo e obter informações 
utilizando as barras de ferramentas “Navegar no Mapa” e “Atributos”. 
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Ao clicar neste itens é possível executar os seguintes comandos:
2.4 - VISUALIZANDO, SELECIONANDO E MENSURANDO OS ATRIBUTOS DO 
MAPA.
Agora trabalharemos a barra de ferramentas Atributos, já apresentada 
anteriormente. Ela permite obter uma série de informações a respeito das feições 
visualizadas no mapa.
A - Identificar feições :
Esta ferramenta exibe um quadro referente à feição clicada, contendo informações 
dos atributos armazenados na Tabela. É necessário que o arquivo do qual se quer obter 
as informações esteja selecionado no Painel de camadas conforme exemplifica a figura 
abaixo.
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B - Selecionando Feições e Deselecionando Feições
Esta ferramenta permite a seleção de feições de diferentes formas como 
mostra a figura abaixo: 
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C - Ferramentas de Medir “Linha” “Área” “Ângulos”
Permitem medir distâncias, áreas e ângulos, importante é que para que a medição 
esteja correta deve ser utilizada a projeção UTM (Universal Transversa de Mercator).
D - Abrir tabela de atributos
Ao clicar nesta ferramenta é aberta uma tabela contendo as informações referentes 
a todas as feições existentes no arquivo. Esta tabela refere-se aos arquivos com a 
extensão *.DBF que fazem parte dos arquivos no formato shapefile (*.SHP), nela podem 
ficar armazenadas as mais diversas informações a respeito das feições, por exemplo: 
área, perímetro, tipo de uso, classe de capacidade de uso, possíveis restrições 
ambientais. Cada um destes exemplos presentes em uma tabela é chamadode atributo, 
sendo que cada atributo pode ter diversas linhas que correspondem à cada feição vetorial 
existente. 
Também é possível selecionar feições através da tabela de atributos, de forma 
simples, basta clicar na linha do elemento desejado na tabela de atributos para que no 
mapa a feição correspondente àquela linha fique com a cor referente à seleção de 
feições. Veja abaixo:
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Note que na parte inferior da tabela de atributos existem alguns botões para a 
manipulação e edição das informações da referida tabela como mostra a figura abaixo: 
2.5 - MODIFICANDO O VISUAL E CLASSIFICANDO O MAPA.
Os arquivos assim que carregados no Quantum GIS apresentam uma cor única que 
nem sempre facilita a visualização e a compreensão do tema referente àquele mapa, 
entretanto, é possível modificar a apresentação do mapa tornando-a mais interessante e 
realçando as características desejadas.
A diversidade de visualizações que um determinado arquivo poderá ser apresentado 
dependerá essencialmente dos atributos existentes na sua tabela de atributos, a seguir 
entenderemos melhor esta afirmação.
Eis o arquivo aberto, note que a apresentação apenas exibe o limites municipais, que 
por estarem todos da mesma cor fica difícil diferenciá-los. Vejamos como podemos 
melhorar isto, com o botão direito do mouse clique sobre o arquivo MUNICIPIOS_PNUD 
em seguida clique em Abrir Tabela de Atributos e a mesma se abrirá como na 
figura abaixo, nela podemos ver todos os atributos que estão relacionados às feições dos 
municípios, note que os campos circulados em vermelho são atributos de texto e os 
circulados em azul referem-se a números, pois bem, podemos utilizar estes dados para 
classificar o nosso mapa e facilitar a compreensão das informações. Feche a tabela de 
atributos.
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Calculadora de 
campo
Excluir colunas 
ativo somente 
em Post GIS
Mover seleção 
para o topo
Inverter seleção Aproximar o 
mapa às linhas 
selecionadas
Excluir Feições
selecionada
Alternar modo 
de edição
Criar nova 
coluna
Copiar linhas 
para área de 
transferência
Deselecionar 
tudo
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No painel de camadas, onde são exibidos os arquivos carregados, clique com o botão 
direito do mouse sobre o shape municípios, em seguida clique no botão Propriedades.
Será aberta uma janela com algumas abas, a aba Estilo (figura abaixo) será a primeira 
em que trabalharemos. No item 1 podemos alterar o Tipo de legenda, clicando no item 
veremos as opções: Símbolo simples que está atualmente acionada, Simbolo 
graduado que funciona para atributos numéricos, Cor contínua que também só funciona 
com atributos numéricos e Valor único que funciona para atributos numéricos e de texto.
No item 2 podemos alterar o tipo de preechimento e a sua cor.
No item 3 podemos alterar o tipo de contorno, sua cor e espessura.
A seguir testaremos algumas configurações e veremos os resultados.
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Preencha os campos com as configurações a seguir e verifique os resultados:
Exemplo 1:
Configuração 1: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Símbolo Graduado
Campo de classificação: ALFAB_2000
Modo: Quantis
Número de classes: 5
Clique no botão Classificar
Modifique as cores de preenchimento a seu gosto.
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado:
Exemplo 2:
Configuração 2: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Cor contínua
Campo de classificação: RENDA_1991
Valor Mínimo: Escolha a cor do seu gosto por exemplo amarelo
Valor Máximo: Escolha a cor do seu gosto por exemplo vermelho
Espessura da borda: 0,26
Desmarque a caixa: Desenha o contorno do polígono
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado: 
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Exemplo 3:
Configuração 3: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Valor Único
Campo de classificação: NOME_UF
Clique no botão Classificar
Modifique as cores de preenchimento à seu gosto clicando no botão Mistura 
cores
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado: 
Todas estas configurações de cores podem ser modificadas de acordo com as suas 
preferências, caso tenha gostado de sua configuração é possível salvá-la como um 
padrão de estilo do QGIS, basta clicar no botão , quando quiser utilizar 
novamente aquele estilo basta carregá-lo clicando no botão , que 
abrirá uma pasta onde estarão salvos os estilos criados por você, eles estarão na 
extensão *.qml que é o padrão de estilos do QGIS.
Podemos melhorar ainda mais inserindo rótulos que serão visualizados no mapa ao 
invés da legenda.
Passaremos agora da aba ESTILOS para a aba RÓTULOS.
Os rótulos são textos que reproduzem as informações da tabela de atributos junto ao 
desenho vetorial na área de Visualização do Mapa. 
Eis a aba Rótulos, configure-a de acordo com a figura abaixo, o resultado esperado 
está ao lado.
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Existem várias outras formas de exibir os rótulos, encontre a que traga maior 
qualidade à exibição das informações que necessita.
2.6 - BUSCA SIMPLES
Existe na parte inferior direita da tabela de atributos um espaço para facilitar a 
busca por informações como mostra a figura abaixo:
Para utilizá-la digite no campo buscar por a informação que deseja, escolha em 
qual atributo da tabela a informação se encontra e finalmente clique no botão Buscar, 
caso a informação exista, a linha correspondente a ela aparecerá selecionada.
Caso deseje que a busca diferencie maiúsculas e minúsculas marque a caixa 
.
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2.7 - BUSCA AVANÇADA
Caso deseje realizar consultas mais complexas, utilize o botão . 
Será aberta uma janela em que é possível construir consultas em SQL como a mostrada 
abaixo.
A área de Campos lista todos os atributos de um determinado arquivo, clicando 
duas vezes em um determinado atributo ele aparece na área Cláusula onde SQL local 
onde os parâmetros para a consulta são construídos.
A área Valores lista os valores referentes a um determinado atributo. Para 
aparecerem todos os valores referentes ao atributo clique no botão , caso 
deseja apenas uma parte clique no botão, clicando duas vezes num valor 
ele também aparecerá na área Cláusula onde SQL.
A área Operadores permite que sejam estabelecidas as condições para que as 
consultas sejam realizadas.
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OPERADORES:
BOTÃO TECLADO SIGNIFICADO OBESERVAÇÃO (supor atributo lotes e nome)
= = igual Atributos numéricos lotes = 40
!= != <> diferente Atributos numéricos lotes != 20
< < menor Atributos numéricos lotes < 15
<= <= Menor igual Atributos numéricos lotes <= 25
> > maior Atributos numéricos lotes > 40
> = > = Maior igual Atributos numéricos lotes >= 56
IN inIN contem
Numéricos ou textos (1, 2) ('x', 'y')
nome IN ('PA PAU RAINHA', 'PA JATOBA')
NOT IN not inNOT IN Não contem
Numéricos ou textos (1, 2) ('x', 'y')
lotes NOT IN (13, 14, 16)
is null
IS NULL É nulo Não existe o botão lotes is null
is not null
IS NOT NULL Não é nulo Não existe o botão nome is not null
LIKE likeLIKE Igual 
Texto (sensível a masculino e minusculo)
nome like 'Pa Teste'
ILIKE ilikeILIKE Igual 
Texto (NÃO sensível a masculino e minusculo)
nome ilike 'pa teste'
% % Carácter curinga só funciona com LIKE e ILIKE substitui tudo antes ou depois dele. nome ilike '%na%'
NOT notNOT Não é Colocar antes da condição not lotes >= 56
E andAND Isso E aquilo Entre condições lotes > 40 and lotes <= 56
OU orOR Isso OU aquilo Entre condições lotes > 40 or lotes <= 56
Para exemplificar uma consulta, desejamos saber quais os municípios que estão 
na região nordeste e que a taxa de alfabetização de adultos seja maior que 80%, a 
cláusula ficaria assim:
REGIAO = 'NORDESTE' AND ALFAB_2000 >= 80 
Lembre-se que poderíamos utilizar o operador ilike ao invés do operador = para 
selecionar a região nordeste, e iríamos obter o mesmo resultado.
Clicando no botão será verificado se há erros na sintaxe e é informado o 
número de feições encontradas, como pode ser observado abaixo, em que foram 
encontrados 73 municípios que atendem à condição estabelecida. Se não há erros clique 
no botão e abrirá novamente a Tabela de Atributos com as linhas 
correspondentes à feição selecionada. 
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Clique no botão mover seleção para cima para que os municípios 
selecionados venham para o topo da tabela, em seguida clique em Aproximar o 
mapa às linhas selecionadas para facilitar a visualização.
Eis as 73 feições selecionadas como resultado da consulta em amarelo:
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2.8 - SALVAR SELEÇÃO EM UM NOVO ARQUIVO
Se existem diversos objetos em uma camada e você deseja salvar apenas um ou 
alguns elementos em uma nova camada basta adotar um procedimento muito simples. 
Selecione os objetos desejados na camada com qualquer uma das ferramentas de 
seleção ou através das ferramentas de pesquisa. Selecionados os objetos 
desejados, clique com o botão direito do mouse sobre a camada escolhida e clique na 
opção “Salvar seleção como” 
Surgirá uma caixa como a abaixo. Escolha o formato do novo arquivo, existem 
diversas extensões disponíveis. Em “Buscar” para definir a pasta e o nome do novo 
arquivo. Defina codificação da fonte, escolha o SRC do novo arquivo (caso desejado, já é 
possível modificar os dados para outro SRC) e clique em OK. E seu novo arquivo foi 
criado contendo somente os objetos selecionados.
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Adicione o arquivo criado e veja que apenas os objetos selecionados fazem parte 
da nova camada.
2.9 - INSERINDO ATRIBUTOS NA TABELA
É possível editar as informações presentes na tabela de atributos bem como inserir 
um novo atributo preenchendo as informações correspondentes às feições. O primeiro 
passo é tornar a tabela de atributos editável clicando no botão , em seguida basta 
clicar na célula que deseja modificar e realizar a alteração. 
Para inserir um novo atributo clique no botão , em seguida aparecerá uma 
janela com os campos referentes ao novo atributo que será criado como pode ser visto 
agora:
Obs.: NÃO UTILIZE ACENTOS, ESPAÇOS, CARACTERES ESPECIAIS E NEM 
NOMES COM MAIS DE 10 CARACTERES PARA DENOMINAR OS ATRIBUTOS DA 
SUA TABELA. Você também pode criar os atributos utilizando aspas (ex: “MESOREGI”), 
pois o software reconhece o texto como um nome de atributo, entretanto as duas aspas 
contam como dois caracteres, reduzindo para oito o número de caracteres disponíveis 
para denominação dos atributos.
Nome: Nome do atributo a ser 
criado;
Comentário: Alguma informação 
referente ao atributo, não é 
obrigatório;
Tipo: Existem 3 opções número 
inteiro, decimal ou texto (string)
Largura: número máximo de 
caracteres que poderão ser 
digitados na célula (máximo 255).
Precisão: número de casas depois 
da vírgula
Preencha os campos como a figura 
ao lado e pressione o botão OK.
Será criado o novo campo de 
atributo.
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Eis o atributo criado, as células 
referentes a ele estarão vazias 
(NULL ou NULO), para editá-las 
clique duplo na célula e escreva a 
informação desejada.
2.10 - FERRAMENTA CONSULTA ESPACIAL 
Esse complemento tem por objetivo permitir a realização de análises espaciais 
entre as camadas. Para utilizá-la deve haver ao menos duas camadas adicionadas. No 
exercício vamos utilizar a camada municípios, estradas e principais rios do Brasil. Para 
acionar a ferramenta clique em Complementos > Consulta Espacial > Consulta 
Espacial ou clique no ícone .
Na janela que surgir selecione a camada de destino, ou seja, qual exprimirá o 
resultado da consulta através de seleção, e selecione a camada de referência. Após isso, 
escolha a operação topológica que lhe convier e clique em OK. No exemplo abaixo, foi 
realizada uma consulta espacial para identificar os rios do Brasil que interceptam 
rodovias.
Surgirá uma janela com o resultado, 
contendo a quantidade de feições e seus 
identificadores. Observe que as feições 
identificadas ficarão em amarelo no mapa. 
Veja no exemplo que existem 2.124 feições 
de rios e que dessas, 729 interceptam 
rodovias. 
Clicando sobre a feição selecionada é 
possívelvisualizá-la no mapa, existindo 
ainda a possibilidade de aproximar o item 
no mapa, ao habilitar a opção “Aproximar 
ao item”. 
 Caso deseje, pode ainda criar um arquivo 
shape a partir dos resultados da pesquisa 
espacial, clicando no botão “Criar uma 
nova seleção”
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Eis em amarelo o resultado da consulta espacial:
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A pesquisa espacial utiliza a topologia para perceber as relações espaciais 
inerentes ao posicionamento relativo dos objetos, independente de suas 
dimensões ou coordenadas exatas (para maiores informações leia o material 
teórico que acompanha o CD). Abaixo constam algumas tabelas com os principais 
relacionamentos espaciais entre objetos para auxiliar no entendimento e utilização 
da ferramenta. Lembrando que esses relacionamentos podem ser estendidos para 
polígonos com linhas, polígonos com pontos e linhas com pontos.
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3 - CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE LAYERS (CAMADAS). 
3.1- CRIANDO CAMADAS (Inicio do exercício 02 do DVD)
A principio existem três formas de iniciar a criação de um novo arquivo de camada:
1º:
Clicando no ícone Camada do tipo shape na Barra Gerenciador de Camadas.
Pelo caminho Camada> Nova> Camada do tipo shape.
Pelo atalho: Crtl+Shift+N.
Ao escolher qualquer das opções acima será aberto o Seletor de Sistemas de 
Coordenadas de Referência (SCR)
Nessa janela devemos selecionar o SCR do arquivo a ser criado e pressionar OK.
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Surgirá a tela Nova Camada Vetorial e nela poderemos: 
I - Escolher o Tipo de arquivo a ser criado: Tipo Ponto (ex:marcos de limites, pontos 
de interesse, vértices, etc.), Tipo Linha (ex: limites de propriedades, cercas, caminhos, 
etc.) e Tipo Polígonos (ex: áreas de pastagem, Lagos, etc.).
II - Especificar o SRC ID do arquivo a ser criado.
III – Inserir atributos (colunas das tabelas) na nova camada que está sendo criada.
Obs.: Por padrão o atributo id (coluna id “identificador”) já vem inserido 
automaticamente.
No caso da inserção de novo atributo deve-se colocar: o nome do atributo; qual o 
tipo de atributo que irá se armazenar (Número Inteiro, Número Decimal e Dados de 
Texto); A espessura da coluna em número de caracteres (0 a 255); No caso de número 
real a precisão (número de casas depois da vírgula) e pressione no botão 
 que se encontrará habilitado.
IV- Na Lista de Atributos estarão especificados todos os atributos que serão 
criados.
Caso seja necessária a remoção de algum atributo, basta selecionar o atributo na 
lista (clicando sobre ele) e pressionar o botão que o mesmo será 
imediatamente removido.
Finalizamos a tela pressionando o botão “OK”
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A tela “Salvar Como” surgirá.
Obs.: Para criação de novas camadas sejam elas de pontos , linhas ou polígonos, 
deverão ser repetidos todos os passos citados.
3.2 - ADICIONANDO UMA CAMADA A PARTIR DE UM ARQUIVO DE TEXTO 
DELIMITADO.
Neste tópico exercitaremos a adição de uma camada a partir de um arquivo 
previamente elaborado com as coordenadas dos pontos em UTM SIRGAS2000 24S 
como vemos abaixo:
Inicialmente precisaremos habilitar o complemento Adicionar uma camada de 
texto delimitado no caminho “Complementos” > “Gerenciar Complemento” a tela 
abaixo aparecerá. Nela devemos habilitá-lo e pressionar o OK
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I- Selecione o local onde deseja 
salvar seu arquivo;
II- Coloque o nome do arquivo (de
 preferência, sem utilizar
 acentos e espaços entre as
 Palavras);
III- Não altere “File of type”
IV- Escolha a codificação CP1252;
Por fim pressione o botão “Save”.
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Repare que na Barra de Ferramentas “Complementos” irá aparecer 
Clicando neste Botão aparecerá a seguinte tela:
Após configurá-la como mostrado acima, clicar em OK e perceba que a camada foi 
criada como a figura abaixo:
Observe que na barra de ferramentas Digitalizar, o botão Alternar modo de 
edição está inativo, sendo assim não podemos editar esta camada sem antes salvá-la e 
abri-la novamente.
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Vamos então transformar essa camada em um arquivo shape. Selecione a camada 
clicando sobre a mesma;
Vá no caminho Camadas>Salvar como... e salve a camada
Remova a camada não editável e adicione a nova camada salva em:
Camadas> Adicionar camada vetorial (ou Crtl+Shift+V)
Observe, agora que na barra de ferramentas Digitalizar, o botão Alternar modo 
de edição está ativo
3.3 - EDITANDO CAMADAS
Como comentado anteriormente, com a seleção da opção tipo Ponto, como 
exemplo, aparecerá na Tela Principal a nova camada vazia e na tela de Camadas 
aparecerá o nome do novo arquivo com um símbolo de quatro pontos indicando ser uma 
camada de pontos. No caso de ser um arquivo de linhas, aparecerá um símbolo de linhas, 
e, de polígonos, o mesmo ocorrerá como vemos abaixo.
Para iniciar a edição de uma camada podemos ativar o Alternar modo de edição 
de três diferentes maneiras:
✔ Clicando com o botão direito do mouse sobre o nome da camada no Painel 
Camadas e clicando sobre a linha Alternar edição.
Neste momento aparecerá um lápis na frente do nome do arquivo indicando que o 
mesmo encontra-se em modo de edição.
✔ Selecionando a camada, clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o nome 
do arquivo.
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 ANTES DEPOIS 
Pressione o botão Alternar edição (Lápis) na barra de ferramentas Digitalização.
✔ Selecionando a camadae indo à aba Camada > Alternar Edição.
Verifique que ao lado do nome da camada, na tela Camadas, o símbolo indicando 
o tipo de arquivo muda para o desenho de um “lápis”
 
3.4 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAR”.
A - Alternar Edição 
Só será possível a edição de qualquer camada quando este botão estiver ativo 
(aceso) sendo que, quando a camada selecionada estiver em modo de edição este botão 
aparecerá com um quadrado envolvente.
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B - Salvar Alterações 
Serve para salvar as alterações realizadas no arquivo, somente encontra-se ativo 
quando o arquivo selecionado está em modo de edição
Caso você não o utilize e tenha alterado a camada, quando se retirar o arquivo de 
modo de edição o programa irá questionar se gostaria de salvar as alterações.
C - Capturar
Este botão só fica ativo em modo de edição e se altera de acordo com o arquivo 
selecionado. Tem a função de criar feições.
Para sua utilização basta clicar no ícone e clicar na tela, no local onde gostaria de 
criar o primeiro nó. No caso de arquivos de ponto, um simples clique cria a nova feição. 
No caso de linhas e polígonos, clica-se com o botão direito do mouse e no último nó deve-
se clicar com o botão direito do mouse.
Repare que após criamos a feição aparecerá uma tela solicitando que você 
preencha o(s) valor(es) do atributo desta feição. Caso não queira preencher os atributos 
desta feição neste momento basta pressionar OK
OBS: Atalhos de teclado:
para camadas de do Tipo Ponto Ctrl+ . 
 Tipo Linha Ctrl+ / 
 Tipo Polígonos Ctrl+?.
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3.5 APLICATIVO DE AJUSTE E VETORIZAÇÃO (SNAPPING).
Este é um aplicativo de extrema importância na elaboração de trabalhos de 
precisão. Com ele poderemos criar nós ou deslocá-los para uma coordenada precisa já 
existente (outro nó).
O painel de Opções de ajuste e vetorização pode ser exibido em uma janela 
flutuante (como o caso da barra de digitalização) ou em uma janela à parte como se fosse 
outro programa. Para que a janela fique em forma de janela flutuante é necessário 
habilitar a opção:
Configuração > Opções > Aba Geral > 
Caso este painel não esteja visível, clique com o botão direto do mouse sobre 
qualquer área sem botões do painel geral e habilite com um 
clique ou siga o caminho:
Exibir > Painéis >
Ou, ainda:
Configurações > Opções de Ajuste.
Para utilizá-lo seguiremos o exemplo a seguir:
Você possui quatro pontos já plotados que são os vértices (nós) de uma pastagem 
e gostaria de criar o polígono desta pastagem para ilustrá-la e posteriormente medir sua 
área. Neste exemplo iremos habilitar a camada exemploSIRGAS2000UTM24S em modo 
ao vértice com tolerância de 5 e unidades do mapa (metros).
Agora colocaremos a camada primeiro_poligonos em modo de edição e 
começaremos criar o polígono com a ferramenta Capturar polígono 
Repare que se dermos o primeiro clique com até 5 m de distância de um ponto o 
primeiro nó do polígono já ficará exatamente com a mesma coordenada deste ponto. 
Repare também que ao se aproximar do próximo ponto (a menos de 5 m) a linha é atraída 
para este ponto, bastando clicar novamente e assim subsequentemente até o último 
clique que deve ser com o botão direito do mouse.
 
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D - Mover feições 
Este botão só fica ativo em modo de edição. Tem a função de mover a feição.
Para utilizá-lo clique no mesmo e clique (mantendo o botão pressionado) na feição 
que será movida e mova o mouse arrastando a feição para o local desejado. Verifique que 
ocorre uma alteração na cor da feição enquanto o botão do mouse se encontrar 
pressionado.
ANTES DEPOIS 
OBS:No caso de arquivos de linha isso não ocorre (alteração de cor) quando a feição 
(linha) estiver exatamente na horizontal ou vertical.
E - Ferramenta de nós (deslocar, deletar, criar novo nó) 
Este botão só fica ativo em modo de edição. Tem a função de possibilitar a 
movimentação individual de nós da feição, criação de novo nó e também a exclusão de 
nós individuais. 
No caso de arquivos de ponto funcionará praticamente como o botão de mover 
feição, já que normalmente as feições dos arquivos de ponto são nós (pontos) 
independentes.
Nos casos de arquivos de linha e polígono ative o botão e depois clique com o 
mouse próximo à feição, depois clique próximo ao nó que deseje alterar e araste-o para 
onde preferir. Repare que primeiro os nós ficarão vermelhos e depois o nó selecionado 
ficará azul como mostrado a seguir:
ANTES DURANTE DEPOIS 
Para selecionar mais de um nó segure a tecla Ctrl e clique próximo ao nó desejado.
Caso necessite excluir algum nó, neste momento o nó que estiver em azul poderá ser 
excluído apenas pressionando a tecla Delete.
OBS: caso o nó pertença a uma linha com apenas dois nós, ele somente poderá ser 
excluído via botão Excluir selecionado(s), o mesmo também vale para um polígono com 
três nós.
Para a criação de novo nó basta executar um duplo clique sobre a linha ou linha de 
perímetro.
F - Excluir selecionado(s). 
Este botão só fica ativo quando existe alguma feição selecionada. Tem a função de 
excluir a feição ou feições selecionadas.
Para utilizá-lo basta selecionar a feição clicando com o botão esquerdo do mouse 
sobre o botão Selecionar uma feição da barra de ferramentas Atributos e depois clicar 
sobre feição a ser deletada (que irá mudar de cor) e clicar com o botão esquerdo do 
mouse sobre o botão excluir feição. O programa irá questioná-lo se realmente deseja 
excluir a feição. Ver figura abaixo:
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 Antes depois final 
G, H e I - Recortar Copiar e Colar feições 
Estes botões só ficam ativos quando existe alguma feição selecionada. Estes botões 
têm as mesmas funções de outros botões de mesma natureza de outros programas.
 
Atalhos de teclado:
recortar feição: Ctrl+X, 
copiar feição: Ctrl+C e
colar feição: Ctrl+V
Para utilizá-los basta selecionar a feição como explicado anteriormente e clicar no 
botão desejado (recortar ou copiar) e selecionar a camada que irá receber a feição 
copiada ou recortada (clicando com o botão esquerdo do mouse sobre ela) e clicando no 
botão “Colar feição”.
Obs.:
A camada de destino deverá estar em modo de edição; 
Para utilizar o Botão Copiar Feição basta a feição estar selecionada, não 
necessitando a camada estar em modo de edição; 
Camada de ponto só armazena pontos, camada de linha só armazena linhas e 
camada de polígono só armazena polígonos.
J – NumericalDigitize. 
Assim como já fizemosanteriormente, para utilizarmos esta ferramenta, devemos 
inicialmente habilitar o complemento NumericalDigitize (Cedric Moeri) pelo caminho: 
Complementos > Gerenciador de Complementos, veja a seguir:
Repare que na Barra de Ferramentas Digitalizar irá aparecer um novo botão.
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Clicando no novo botão, teremos o painel abaixo. Perceba que neste painel 
poderemos digitar os valores de coordenadas para a criação de novos nós. Contudo o 
botão de “OK” só ficará ativo quando digitadas as coordenadas de no mínimo:
Um (1) ponto se habilitada a camada de pontos;
Dois (2) pontos e habilitada a camada de linhas;
Três (3) pontos e habilitada a camada de polígonos.
3.6 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS DIGITALIZAÇÃO AVANÇADA
A e B - Desfazer e Refazer 
Funções de desfazer e refazer ações.
Estes botões só ficam ativos após a realização de alguma ação. Ex: Criação e edição 
de pontos linhas e polígonos 
Para utilizá-los basta clicar sobre os botões ou utilizar os atalhos de teclado.
Atalhos de teclado:
Desfazer “Ctrl+Z” e 
Refazer “Shift+Ctrl+Z”
C - Simplificar Feições 
Este botão só fica ativo quando uma camada de linha ou polígono encontra-se 
selecionado e em modo de edição. Possui a função de excluir nós para simplificação de 
feições.
Para utilizá-lo, basta clicar sobre o botão e depois sobre a feição a ser simplificada, 
aparecerá uma tela onde alterando-se a posição de um botão deslizante visualiza-se a 
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feição simplificada.
Obs.: Para se formar uma linha, existe a necessidade de criar no mínimo dois nós e 
para a formação de um polígono, três nós.
Antes Depois 
D - Adicionar Anel 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e 
em modo de edição. Possui a função de criação de um polígono vazio dentro de uma 
feição de polígono.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro do polígono onde se deseja 
criar o vazio concluindo o polígono com um clique com o botão direito do mouse para a 
criação do ultimo nó.
Antes durante depois 
F - Adicionar parte 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em 
modo de edição. Possui a função de adicionar nova parte a uma feição já existente.
Para utilizá-lo, necessita-se selecionar o polígono a que se deseja adicionar parte 
(através do botão selecionar da barra de atributos), depois clicar no botão Adicionar 
parte e criar o novo polígono (da mesma forma, que se criam novos polígonos). Repare 
que o novo polígono já estará aparecendo no formato selecionado (amarelo).
Antes durante depois 
G - Excluir Anel 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em 
modo de edição. Possui a função de excluir anel existente (preenchimento de vazios) no 
interior de uma feição de polígono.
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Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro do anel (no interior do 
vazio) para excluí-lo (preenchê-lo).
 Antes depois 
H - Excluir Parte 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em 
modo de edição. Possui a função de excluir partes de uma feição (polígono).
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro da parte a se excluir.
 Antes depois 
I - Remodelar Feições 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se 
selecionado e em modo de edição. Possui a função de alterar o formato de uma feição.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois criar a linha que será o novo perímetro 
do polígono ou caminhamento da linha, clicando com o botão direito do mouse no último 
nó.
Antes durante depois 
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J - Quebrar Feições 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se 
selecionado e em modo de edição. Possui a função de dividir uma feição em mais de 
uma.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois criar a linha que servirá de divisão entre 
as novas feições. Para terminar a linha de corte, clique com o botão direito do mouse no 
último nó.
Antes durante depois 
K - Mesclar feições selecionadas 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se 
selecionado e em modo de edição. Possui a função de unir duas feições já existentes.
Para utilizá-lo é necessário selecionar as feições que se deseja unir.
 Antes depois 
No momento que clicar no botão Mesclar feições selecionadas aparecerá a tela 
abaixo Mesclar feições de atributos onde estarão os valores dos atributos das feições a 
serem mescladas (I e II) e o valor que irá ser colocado na feição mesclada (III).
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Na lista de seleção (IV) poderão ser escolhidos outros valores para serem atribuídos à 
nova feição criada, por exemplo: valores dos atributos de cada feição; valor mínimo; valor 
máximo, e; mediana. Contudo, com um duplo clique sobre Mesclar, poderemos alterá-lo 
para qualquer valor desejado(V).
 
L - Mesclar atributos feições selecionadas 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se 
selecionado e em modo de edição. Possui a função de tornar iguais os valores de 
atributos de duas ou mais feições já existentes.
Para utilizá-lo basta selecionar as feições que deseja igualar os valores de atributos, 
depois clicar no botão Mesclar atributos feições selecionadas. A mesma tela do botão 
Mesclar feições selecionadas, aparecerá com as mesmas funções explicadas 
anteriormente. A única diferença existente para a função do botão anterior é que as 
feições selecionadas continuarão a ser independentes.
M - Rotaciona ponto com símbolos 
Este botão só fica ativo quando um arquivo de ponto encontra-se selecionado e em 
modo de edição, contudo, existe ainda a necessidade de se representar os pontos por 
meio de símbolos. Para isso, deveremos, selecionar a camada de pontos, clicar com o 
botão direito do mouse sobre a camada, escolher Propriedades > aba Estilo e, 
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IV
VI
III
II
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selecionar um símbolo para representar o ponto, e, ainda, em Desenhando por campo 
no campo Rotação (I) selecionar um atributo para acúmulo do ângulo de inclinação do 
símbolo.
Enfim, para utilizá-lo, basta clicar sobre o botão e depois sobre o ponto que será 
rotacionado.
3.7 – CONVERTENDO CAMADAS DE PONTOS EM CAMADAS DE 
POLÍGONOS.
Para convertermos camadas de pontos em camadas de polígonos usaremos o 
complemento Points2One (Pavol Kapusta & Goyo Diaz) que tem a função de facilitar a 
transformação de camadas de pontos em camadas de linha ou polígonos.
Para ativarmos este complemento devemos inicialmente habilitá-lo, como já 
fizemos anteriormente com outros complementos.
Repare que na barra de ferramentas Complementos irá aparecer o botão .
Clicando neste botão aparecerá a seguinte tela, que configuraremos como tal:
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I
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E após pressionar OK percebemos a criação de uma camada como representado 
abaixo:
3.8 - INSERINDO UMA LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO PARA OS 
ATRIBUTOS
No caminho Camada>Adicionar camada vetorial pressione buscar e abrirá uma 
nova janela. No campo Arquivo do tipo selecione “Valores Separados por Vírgula” e 
depois selecione os dois arquivos formato .csv e clique em Abrir.
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Selecione a camada incra_poligono e visualize a propriedade da camada como 
a seguir:
 
Criaremos duas colunas (cor e tom) como abaixo:
 
Agora clique em Ativar modo de edição, em Save e por último em Editar linha.
Nesse momento aparecerá a janela abaixo onde primeiro selecionaremos Mapa de 
valor e depois clicaremos no botão Carregar dados de uma camada
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I - clique na guia Campos
II - clique em Ativar modo de edição
III - clique em Nova coluna
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Na janela que se abre selecione cores (I), valor (II) e descricao (III) e, finalmente 
OK (IV).
3.9 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS VALORES PREDETERMINADOS
Preencher os outros atributos como a tabela abaixo:
id cor tom
1 verde claro
2 verde medio
3 verde escuro
4 verde medio
5-11 verde muito escuro
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1º Clique na camada incra 
_poligono;
2º Clique em Abrir Tabela de 
atributos;
3º Clique em Alternar modo 
de edição;
4º Clique na coluna id para 
ordenar a tabela;
5º Clique sobre o algarismo 
”0” e perceba que o polígono 
ficou selecionado;
6º clique sobre o valor de cor 
e selecione verde;
7º selecione em tom claro;
Por fim clique em Alternar 
modo de edição;
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3.10 - AGRUPANDO FEIÇÕES COM MESMO VALOR
Para agruparmos feições com mesmas características (ex.: pastagem dividida por 
uma estrada, duas áreas com mesmo uso) utilizaremos a opção do complemento 
FTOOLS (Carson J.Q.Farmer) no seguinte caminho: Vetor > Ferramentas de Geometria 
> Partes simples para multipartes. Aparecerá a seguinte janela que deverá ser 
preenchida como abaixo:
Perceba que a nova camada passou a possui apenas quatro feições.
3.11 - EXCLUIR COLUNAS DESNECESSÁRIAS DA TABELA DE ATRIBUTOS
Você deve ter notado na tabela de atributos um botão que aparece com a legenda 
Excluir colunas que só fica ativo para arquivos de PostGIS.
Para excluir colunas inteiras das tabelas de atributos deveremos, portanto, utilizar o 
complemento Table Manager (Borys Jurgiel): 
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Para utilizá-lo, clique na camada a ser modificada (não deve estar em modo de 
edição) e no ícone . Aparecerá a janela abaixo:
 
3.12 - CALCULANDO AS ÁREAS DOS POLÍGONOS 
Agora que estamos com as feições agrupadas poderemos calcular a área 
em hectares de cada grupo de polígonos bastando seguir as instruções das figuras 
abaixo:
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I – Selecione a coluna a ser excluída;
II – Clique em Delete;
III – Repita a operação até ficarem 
apenas as três colunas indicadas na 
imagem;
IV – Clique em Save as... e salve as 
alterações com o nome 
incra_poli_mult_table (em alguns 
computadores o botão Save fica 
ativo em outros não);
Por fim, pressione Close.
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Clique novamente em Alternar edição (lápis azul) e repare que uma nova 
coluna foi criada na tabela de atributos, assim como na ilustração abaixo:
3.13 - MESCLANDO COLUNAS DE ATRIBUTOS EM NOVA COLUNA
Agora criaremos uma nova coluna unindo as informações de três colunas pré-
existentes , para isso seguiremos os mesmos passos do exercício anterior até a ativação 
da Calculadora de campo. A seguir vamos configurar a mesma de acordo com a figura 
abaixo:
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Clique novamente em Alternar edição (lápis azul) e repare que a nova coluna foi 
criada na tabela, assim como na figura abaixo:
4 - ELABORAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS DE DECLIVIDADE E DE USO DO 
SOLO (Inicio do exercício 03 do DVD)
Podemos resumir e sistematizar o processo dos mapas que comporão o processo 
de vistoria / avaliação de um imóvel. Os procedimentos em sua maioria são bastante 
simples e o único inconveniente é a quantidade de arquivos intermediários que são 
necessários para chegar ao final do processo. Mas esse inconveniente acaba sendo 
facilmente superado tendo em vista a qualidade dos resultados que serão obtidos. Os 
passos são descritos a seguir:
1. Abrir um novo projeto, configurar o SRC, salvar caminho relativo e salvar o 
projeto.
2. Adicionar o arquivo vetorial do perímetro.
3. Realizar o download, junção e georreferenciamento da imagem de satélite 
que servirá de apoio para produção dos mapas.
4. Realizar o download e tratamento das imagens SRTM para determinação 
das áreas com restrição ambiental e geração do mapa de declividade.
5. Carregar e manipular os dados de campo.

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