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Aula 10 – Direito Processual do Trabalho – 18out2017 Audiência Una - 1ª proposta de acordo - Leitura da inicial (pode ser dispensada) - Apresentação da defesa - Depoimentos pessoais - Oitiva das testemunhas Em alguns casos é obrigatório o perito: análise de periculosidade e insalubridade Ex: médico ou engenheiro, responsável pela segurança e saúde no trabalho que pode analisar no caso concreto. Ex: nocivo à saúde se superior a 80 decibéis Ex: giz que influencia na insalubridade da saúde do professor em sala de aula, além da falta de circulação do ar na sala de aula, pois a porta fica fechada e, além disso, a sala tem carpete velho. Daí o técnico perito apura que é nocivo à saúde não por causa do giz, mas devido ao ar preso e carpete velho. Isso não implica algo fora do pedido. Ex: se o ambiente for extinto, então não cabe perícia, por exemplo, se a faculdade Mackenzie for transferida para outro local, pois é alugado. Então é uma exceção em que cabe outras provas que não a perícia, como fotos, documentos, etc, pois é impossível a perícia no caso. Insalubridade – graus – gera despesas proporcionais ao SM. Independe do valor da causa. O valor então é baixo. Mas mesmo assim há custos do perito. Quem paga o perito é aquele que perdeu o objeto da perícia. Ex: fez 10 pedidos, perdeu 1 relativo a insalubridade, então paga o perito da insalubridade. Ex: mas e se não tiver condições de pagar o perito? O perito que fixa os honorários, como, por exemplo, R$ 3.000 a cobrança da perícia na sala da aula. O beneficiário da gratuidade de justiça seria paga pela União, conforme CLT. Há uma sugestão quanto aos honorários do perito. As partes não podem recusar o perito, nem o valor. Com a reforma trabalhista, tiraram o ônus da União com relação à gratuidade de Justiça. Mas há inconstitucionalidade sendo questionada. Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita. Perito obrigatório: insalubridade e periculosidade Equiparação salarial: aula da Isabelli e Sidney Guerra, em que o perito da área de educação deverá analisar a perfeição técnica no exercício profissional. Ex: testemunha confessa que não tem horas extras, ao contrário do que consta na petição inicial. Ex: depõe sobre a jornada de trabalho, seja omitindo informações, seja extrapolando o prazo da jornada. Obs: a confissão é a rainha das provas (matéria de fato) Por isso que tem vários prepostos, que precisa ser um profissional esperto para não confessar, para se esquivar das perguntas do juiz. Tem até curso de preposto. Mas ele não comete crime, não tem compromisso com a verdade, como a testemunha. Exç: doméstico e ME/EPP, quando à exigência de ser empregado para ser preposto Ex: empregado contador, às vezes de empresa terceirizada, para trabalhar na empresa. Hoje ele não pode ser preposto, pois não é empregado, e não está nas exceções acima. Mas com a reforma trabalhista isso muda, ou seja, poderá não ser empregado. Não existe hierarquia de provas. Mas a confissão (ficta) é a rainha das provas. Limites: 30h extra/ dia, daí não cabe confissão sobre a matéria de fato, que tem de ser limitado pelo que for limite do juridicamente possível. Daí pode limitar com a prova testemunhal, por exemplo, quando fala o autor fala que trabalhava de 8h até 20h, com 2 horas extras por dia. Depoimento pessoal Autor (trabalha depois do horário) Réu (não trabalha depois do horário) Ou seja, não serviu para nada. Então vai para a testemunha. Oitiva das testemunhas (prostituta das provas) Não pode ser amigo, inimigo, nem parente até o 3º civil Número de testemunhas? Pode não ter nenhuma, ou pode ter o número máximo Ordinário – 3 testemunhas Sumaríssimo – 2 testemunhas Inquérito para apurar falta grave – 6 testemunhas Qualificação da testemunha Contraditada da testemunha – suspeita (amiga) Ex: 2 funcionário do RH que eram namorados, que furtaram documentos. Mas alegaram em juízo que eram colegas de trabalho, mas o advogada alegava que eram amigos. Daí no depósito que o advogado fez, havia conta conjunta. Compromisso com a verdade (juiz faz terrorismo, sob pena de crime, etc) Crime de falso testemunho – pode se retratar até prolação de sentença. Depois é encaminhado ao MP. Informante – não tem compromisso com a verdade – a critério do juiz – a convicção do juiz é formada pela soma de indícios. Mas o juiz não é obrigado a ouvir. Ex: mico da professora, que queria fazer o inquérito das testemunhas, mesmo após a confissão, fazendo inclusive o protesto em ata, alegando o direito de defesa. Protesto – não pode recorrer de decisão interlocutória As testemunhas que já falaram podem ficar na sala, para fins de acareação entre as testemunhas. Daí pode haver a retratação de uma das testemunhas. - Razões finais (10´ p/ cada) Ex: “Me reporto aos elementos dos autos” “Solicitei horas extras e a testemunha comprovou” “Pedi adicional de insalubridade e a perícia confirmou” - 2ª proposta de acordo Se fechar acordo, e tiver parcela de natureza indenizatória intima a União - Sentença 1) Relatório 2) Fundamentação – precisa, conforme CF. (sem fundamentação nula) 3) Dispositivo – procede, improcede, extinção sem mérito (se não tiver inexistente) Se esquecer da 2ª proposta, então haverá nulidade, pois haverá prejuízo. O contrário ocorre com a 1ª proposta, que não causa prejuízo, pois ainda há a 2ª proposta.
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