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RELATORIO%20DE%20PRATICA%20ENVESTIGATIVA%20PRONTISSIMO[1]

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UNIVESIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC 
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE 
  
  
  
ALZIRA NUNES AGATTI
ANDREIA APARECIDA AGATTI  
OCLESIO LUIZ AGATTI
SILVANA ESTER DELEVATTI
  
  
  
  
  
  
  
RELATÓRIO DE PESQUISA  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
SÃO MIGUEL DO OESTE - SC 
2010
  
 
ALZIRA NUNES AGATTI
ANDREIA APARECIDA AGATTI 
OCLESIO LUIZ AGATTI 
SILVANA ESTER DELEVATTI 
  
  
  
  
  
RELATÓRIO DE PESQUISA  
  
  
  
  
  
  
ORIENTADORA: Profª: GEOVANA MARIA DI DOMENICO SILVA 
  
  
  
  
SÃO MIGUEL DO OESTE SC 
2010
RESUMO
O presente trabalho decorre sobre a organização do currículo de Artes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. (Problema) Como se da à organização do currículo de artes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. (Objetivo geral) Compreender como se da a organização do currículo de artes nos anos iniciais do ensino fundamental. (Metodologia) A metodologia é de cunho qualitativo, pesquisa bibliográfica e de campo. (Resultado) Os resultados mostram que o currículo escolar das series iniciais do Ensino Fundamental é um instrumento indispensável do dia a dia que a escola e os professores irão percorrer. (Conclusão) A pesquisa nos leva a concluir que o currículo de artes direciona os conteúdos a serem trabalhados e organiza o componente curricular, possibilitando aos professores a parte pratica e teórica para a transformação sócia cultural do educando.
Palavras chave: Currículo, Artes, Organização, Escola.
 SÚMARIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................05
1. CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................07
1.1EDUCAÇÕES BASICA NO BRASIL......................................................................07
1.1.1 A EDUCAÇÃO BASICA......................................................................................08
1.1.1.1EDUCAÇÃO BASICA NO ENSINO INFANTIL..............................................12
1.1.1.1.1EDUCAÇÃO BASICA NO ENSINO FUNDAMENTAL...............................13
1.1.1.1.1.1ENSINO DOS NOVE....................................................................................15
1.1.1.1.1.1.1EDUCAÇÃO BASICA NO ENSINO MÉDIO.........................................16
1.2CURRÍCULO.............................................................................................................17
1.2.1OS PARRAMETROS CURRICULARES DE ARTES.........................................20
1.3ARTES VISUAIS.......................................................................................................23
2. CAPÍTULO II
 DESCRIÇÃO METODOLÓGICA................................................................................24
3. CAPÍTULO III
ANÁLISE DOS DADOS...............................................................................................25
4. CONCLUSÃO............................................................................................................39
REFERÊNCIAS.............................................................................................................40
APÊNDICES..................................................................................................................43
  
  
  
  
  
INTRODUÇÃO
O trabalho que apresentamos tem como tema a organização do currículo de Artes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O problema de pesquisa que orienta este trabalho como se da organização do currículo de Artes nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Justificamos o referido estudo o qual contempla o currículo escolar que abrange todos os conteúdos, a organização e a forma em que se trabalha em uma escola. Demonstramos interesse por este tema por estarmos cursando a Licenciatura de Artes Visuais, proporcionando para a sociedade como se organiza a Arte e como trabalha a mesma na escola.
Para responder ao problema elegemos como objetivo geral: compreender como se da à organização do currículo de Artes nos anos iniciais do Ensino Fundamental e objetivos específicos: 
Identificar a dinâmica de organização do currículo de Artes;
Compreender o sentido do currículo no contexto da educação básica;
Analisar os Parâmetros Curriculares Nacionais sobre o que evidenciam na organização no currículo de artes.
Descrever a importância da arte na escola e na vida dos alunos;
Caracterizar o Ensino Fundamental da Educação Básica em seus aspectos pedagógicos e legais;
Diagnosticar como a escola de Educação básica aborda o currículo de Artes nos anos iniciais do ensino fundamental.
As questões de pesquisa que orientaram este trabalho foram: 
O que a LDB indica ao Ensino Fundamental e educação básica em seus aspectos legais?
O que compreende o currículo no contexto da educação básica? 
Como se organiza o currículo de artes na educação básica?
Qual abordagem dos PCNs na disciplina de artes?
O que o ensino de artes no ensino fundamental proporciona aos educando?
No segundo capitulo destacamos a trajetória metodológica percorrida sendo que no presente estudo permeou pesquisa bibliográfica e de campo de cunho qualitativo.
A pesquisa foi realizada com os docentes da Escola Municipal Roberto Mazzocatto no Município de Bom Jesus do Sul, Paraná.
Utilizamos como instrumento de pesquisa, questionário aplicado para 10 professores de diferentes componentes curriculares com questões abertas e fechadas.
A metodologia é de cunho qualitativo, pesquisa bibliográfica e de campo. (Resultado) Os resultados mostram que o currículo escolar das series iniciais do Ensino Fundamental é um instrumento indispensável do dia a dia que a escola e os professores irão percorrer. (Conclusão) A pesquisa nos leva a concluir que o currículo de artes direciona os conteúdos a serem trabalhados e organiza o componente curricular, possibilitando aos professores a parte pratica e teórica para a transformação sócia cultural do educando.
No primeiro capitulo, trazemos a fundamentação teórica, na qual discutimos a Educação Básica no Brasil, a Educação Básica, a Educação Básica no Ensino Infantil, a Educação Básica no Ensino Fundamental, Ensino de Nove Anos e Ensino Médio.
Na seqüência trouxemos o Currículo, tendo a função de organizar os componentes curriculares e a forma em que os professores devem trabalhar com cada criança.
Apresentamos também os Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes que tem uma função importante no processo ensino e aprendizagem. Dentro dele destacamos Artes Visuais, que valoriza a expressão e comunicação. A análise foi realizada considerando as respostas obtidas na pesquisa de campo a partir da fundamentação teórica desenvolvida.
CAPITULOI
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1EDUCAÇÕES BÁSICAS NO BRASIL 
            Para situarmos a educação básica, apresentaremos um pequeno histórico da educação no Brasil da década de 20 à década de 70. 
 Na saída do escravismo no Brasil, começou o inchaço nas cidades. As pessoas saíam da roça em busca dos grandes centros, a procura de emprego nas indústrias que estavam se expandindo em grande proporção. Neste período o Brasil centralizava milhões de analfabetos, período este que foi implantada a Escola Nova e a mesma viriam nortear e defender o ensino público,  visando alcançar uma democracia, eliminando entraves e buscando  um processo  para o  ensino. Queriam que se tornasse uma escola única, gratuita e controlada pelo estado voltada para o trabalho, pois necessitavam de mão de obra qualificada para a época da industrialização. 
 Com a criação do Ministério da Educação e Saúde foi exigida maior escolaridade às populações urbanas, sendo assim criadas novas escolas, houve aívárias discriminações, pois os ricos estudavam para se formar socialmente e os pobres para o trabalho. 
Em 1945 começa a ser discutido os passos para a construção da primeira LDB, defendida pela classe dos professores. Em meados de 60 foi criado o movimento de educação popular, sendo estas idéias contrárias a Educação Bancária, sendo um dos mentores Paulo freire, que propõem uma educação baseada no diálogo entre professores e alunos. 
 De 1945 a 1964 destaca-se o debate suscitado pela organização da LDB, mais intenso entre os defensores das escolas públicas e os das escolas privadas. A partir da década de 60 foi criado o Movimento de Educação Popular, do qual fez parte Paulo Freire. Para ele a educação é uma ação política, um processo de ampliação da visão critica da sociedade para transformar a própria realidade do aluno. Suas criticas eram contrarias a educação bancária. Freire propõe uma educação baseada no dialogo entre o educador e o educando. (MACHADO, et al –2002.p, 76). 
  
 Após a ditadura militar foram proibidas quaisquer manifestações políticas por parte de professores alunos e demais funcionários. Sendo os alunos obrigados a aprender o civismo e o patriotismo, foi oferecido a matérias de OSPB, e tiraram a Filosofia criando-se então os Estudos Sociais no segundo grau. 
 Logo após esta transição surgiu à pedagogia histórica – critica que vinha apropriar os conhecimentos da população. A partir daí foram criados os PCNS, que vinha definir as propostas para a formação dos indivíduos. A educação das crianças não era enfatizada pela maioria dos professores sob o ângulo das dificuldades econômicas ou das diferenças das práticas culturais, mas focalizada sob a ótica da gama das distinções existentes nos indivíduos. 
  
Em 1995 foram criados os PCNs, definindo propostas para a formação do individuo. Os temas transversais visam o desenvolvimento do exercício da cidadania ao discutir com o aluno a ética, a saúde, o meio ambiente, pluralidade cultural, a sexual. (MACHADO, et al 2002,p. 76). 
  
1.1.1A Educação Básica 
  
    A educação básica se concretiza por meio da proposição de políticas, programas ações e estratégias articuladas ou não pelos diferentes federados. 
Compreende tal processo o buscar a construção de novas bases para a sua organização, proposição materialidade, em nível nacional, tendo em vista a garantia da qualidade social da educação, implica avançar na consolidação de instância de participação e de liberação coletivas, envolvendo a sociedade brasileira, sendo que a conferencia nacional da educação básica, (CONEB) é responsável pela a articulação, da democratização, da gestão e qualidade social da educação. 
Neste sentido focaliza-se a educação básica no Brasil a partir da constituição de 1988 aonde a mesma vem direcionando o país até os dias de hoje, sendo mudados os parágrafos e os seus artigos. A Educação Básica proporciona conhecimentos teóricos, culturais, sociais entre outros, a mesma é instituída de modo a não ser críticada, ou seja, obrigam a aceitá-la obedecendo a uma hierarquia que é constituída de cima para baixo não vendo os problemas que existe em cada sociedade ou Estado ou Município. 
Apesar da Constituição de1988 não ser completa, apresenta a direção para alguns caminhos. O que intriga é que o Estado maior é quem define as direções que a mesma deve tomar e depois os Estados e os Municípios. Acredita-se que deveria haver um direcionamento de baixo para cima em certos artigos, parágrafos e ementas da Constituição e da LDB. 
A educação básica no Brasil, desde a Constituição de 1988 e com mais ênfase nos últimos oito anos, vem sofrendo grandes mudanças.             Analisá-la, implica considerar determinadas preliminares como o pacto federativo, a desigualdade social, as ligações internacionais e a própria noção de educação básica a fim de contextualizar as políticas de avaliação, focalização, descentralização, desregulamentação e financiamento. Tais alterações evidenciam uma forte focalização no Ensino Fundamental na idade legal apropriada, o mesmo não acontecendo com as outras etapas tão importantes quanto o ensino fundamental. 
            A constituição brasileira de 1988 nos diz que a educação é um direito de todos e dever do estado e da família, mas nem o estado e nem a família envolvem–se diretamente com as escolas e muito menos com a educação de seus filhos, é visível professores tendo que ensinar alem de suas atribuições de ler e escrever, em fim, o que é cabível aos docentes e mais, tendo que ensinar boas maneira e condutas fazendo o papel dos pais, e da sociedade. 
Os pais estão enviando seus filhos para serem educados em todos os sentidos, e o nosso estado maior acha que porque mandam uma verba mensal por aluno que esta fazendo sua parte, mas mal sabem eles que esta verba não da para pagar nem o transporte escolar. Neste contexto educacional as esferas políticas devem se unir e transformar a educação no centro das distribuições financeiras fazendo com que aja uma redistribuição financeira maior para os estabelecimentos escolares fornecendo melhor condição física, material e profissional, o ensino brasileiro não ensina mais só para o trabalho e sim para serem transmissores e críticos da educação e do mundo que os cercam. 
A educação, é um direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua classificação para o trabalho. (constituição de 1988 da republica federativa do Brasil, artigo 205. p, 120, 2009). 
  
        O artigo 206 fala da igualdade e condições para acessar e permanecer na escola, então se coloca uma questão no ar, será que os governantes não sabem das condições em que vive o povo? Sabe-se muito bem que na região do nordeste ,principalmente, não há transporte e nem chaga a merenda nas escolas. Falam ainda em liberdade de aprender e de divulgar o pensamento, como usufruir de uma educação que só pensa em um prato de comida, e uma escola com mini bibliotecas, não dando condições de adquirir novos conhecimentos se quer por meios de leituras deixando em questionamento a pluralidade de idéias. 
Outra pergunta é qual concepção pedagógica irá alcançar a educação brasileira?
 , O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; 
III – pluralismo de idéias e de concepção pedagógica, e coexistência de instituições publicam e privadas de ensino; 
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na formula da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; 
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII – garantia de padrão de qualidade. (constituição de 1988 da república federativa do Brasil, artigo 205. p, 121, 2009). 
O Brasil apresenta gratuidade no ensino público, há “valorização dos profissionais do ensino”? Valorização! Um salário miserável que as instituições pagam para seus profissionais trabalharem sendo que das mãos deles é que sai a formação de todos os outros profissionais, e que são muito mais renumerados financeiramente. Falam também em gestão democrática A questão é saber onde ela está e por que a educação em nosso país é implantada pelo sistema de cada época.
Nos dias atuais fala-se de globalização do ensino, quando há escolas que a luz elétrica ainda não chegou, então o livro didático é o que melhor tem os professores de apoio as salas de aula.
Segundo Oliveira, este passo daria um novo conceito de qualificação profissional, não mais pautado em habilidades especificas, típicas de um determinado posto de trabalho ou ocupação, mas simnuma base de educação geral, sólida e ampla o suficiente para que o individuo possa, ao longo do seu ciclo produtivo, acompanhar e se ajustar às mudanças nos processos produtivo, que deveram se tornar cada vez mais freqüente. (OLIVEIRA, 2003. p, 56). 
Mais que uma determinação legal, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando as especificidades físicas, intelectuais, sociais e cognitivas e assim, contribuindo para o desenvolvimento autônomo na formação da inteligência, das características humanas e na qualificação profissional do educando.
          
   A educação básica brasileira define três etapas da educação, educação Infantil, Fundamental e Médio. E também um órgão que controla estas etapas e direciona a que esfera pertence e cuida dos seus fundos financeiros, que é o FUNDEB (Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) o mesmo veio substituir o (FUNDEF), com o objetivo de contemplar alunos de todos os níveis da educação básica, que abrange a educação infantil, fundamental e médio. O mesmo terá objetivos de criar melhores condições de trabalho aos professores, com reflexo em seus salários, e contribuirá para a universalização e qualificação do ensino. (Informativo MEC, Ministério da Educação. Junho de 2004. p, 6).
            O FUNDEB tem o papel de redistribuir os recursos vinculados a educação no PIS, com base no número de alunos matriculados, sendo encarregado desta forma, de ampliar o atendimento e a melhoria qualitativa do ensino oferecido. 
“O mesmo avançou muito desde 1988, quando a Constituição Federal enfatizou o dever do Estado nas garantias do direito do cidadão. Mas ainda há grandes diferenças existentes principalmente nos interesses dos Estados e Municípios. Sendo que o FUNDEB contribui para a redução das várias formas de desigualdades educacionais existentes, oferecendo para a Educação Básica pública igualdade na distribuição dos recursos disponíveis, contribuindo assim para elevação do patamar e investimento no setor (FUNDEB, Manual de Orientação 2009, p.07).” 
“O FUNDEB conta com investimentos de R$ 3,2 bilhões na educação do país em 2008 e no ano de 2009 os valores deverão subir para R$ 4,5 bilhões, uma iniciativa que atenderá a mais de 47 milhões de estudantes brasileiros. Sendo ainda repassado verbas para as escolas de tempo integral num valor de 25% a mais por alunos matriculados, com benefícios também para as creches. Havendo ainda um empenho maior na parte de laboratórios de informática isso em todo o Brasil. (Mais Brasil para Mais Brasileiros. Maio de 2008. p, 6) “
            Os recursos do FUNDEB serão distribuídos entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios, considerando-se exclusivamente as matrículas presenciais efetivas, nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme os § 2. º e 3.° do art. 211 da Constituição. 
A implantação do Fundo dar-se-á gradualmente, como à contagem do número de matrículas, para efeito de distribuição e repasse dos recursos. Mas os fundos pagos pela União não dão suporte suficiente para manter os alunos na escola tendo o Estado e os Municípios que aplicarem recursos extras para manutenção, transporte e merenda. O dinheiro do fundo só da para pagar um dos itens citados. 
O FUNDEB foi criado pela Emenda Constitucional nº. 53/2006 e regulamentado pela lei nº. 11.494/2007 e pelo decreto nº. 6.253/2007, em substituição ao Fundef, que vigorou de 1998 a 2006. Trata-se do fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um Fundo por Estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete Fundos), formado por parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação por força do disposto no artigo 212 da Constituição Federal. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica (FUNDEB Manual de Orientação 2009, p.08).
§ 4º Para efeito de distribuição de recursos dos fundos a que se refere o inciso I do caput deste artigo, levar-se-á em conta a totalidade das matrículas no Ensino Fundamental e considerar-se-á para a Educação Infantil, para o Ensino Médio e para a Educação de Jovens e Adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 (dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano. (Constituição de 1988 da República Federativa do Brasil, artigo Art. 60, § 4.º do ADCT, 2009). 
  
     Entendemos que a educação básica engloba o ensino infantil, o ensino fundamentai e o ensino médio, é uma maneira indispensável de cada indivíduo buscar um mínimo de conhecimento, visando um aprofundamento na área do trabalho, para o seu convívio perante uma sociedade em transformação e uma maneira de ampliar possibilidades para adentrar no ensino superior e ter uma seqüência. É baseada em leis e possibilita várias formas de organização: podendo ser em séries anuais, semestres, ciclos, períodos alternados de estudos e em grupos não seriados. Tendo como carga horária no mínimo 200 dias letiva, sem contar os exames finais. 
 A classificação por séries pode se dar em promoção por aproveitamento, avaliação feita pela própria escola, ou progressão parcial. E os alunos terão que ter no mínimo 75% do total de horas aulas. A LDB não define o numero de alunos que devem conter por sala de aula, ela diz que as autoridades devem tomar estas medidas e encontrar uma relação adequada, segundo (LDB As Novas Diretrizes da Educação Básica, p. 26, 27, 2009). 
  
1.1.1.1Educação Básica no Ensino Infantil 
    A LDB 9.394/96 foi a primeira a incluir a Educação Infantil entre as diretrizes que regem a educação, porém, esta continua não sendo obrigatória, apenas direito das crianças e famílias. Nessa lei ela faz parte da primeira etapa da Educação Básica. 
            Essas leis trouxeram modificações para a Educação Infantil, ou seja, a partir da década de 90 ela passa a fazer parte da Educação e não mais do assistencialismo. Desse modo a formação dos profissionais também é modificada. Considera-se como Educação Infantil, o período de vida escolar em que se atende, pedagógicamente, crianças com idade entre 0 e 5anos e 11 meses. 
    Esta Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama a organização educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de creche. A organização educacional que atende crianças de 4 a 5 anos e onze meses se chama pré-escola. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento. E a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, e um complemento da ação da família e da comunidade. E devem ser desenvolvidos em creches, para crianças de ate três anos de idade. 
Isso faz com que as creches se transformem em locais de educação para crianças, sendo que não pode haver avaliações de desempenho para o ingresso ao ensino fundamental. Esta lei foi aprovada e tendo que ser cumprida no prazo de três anos após sua data de publicação da LDB, que foi em (20 de Dezembro de 1996). 
Educação Infantil a primeira etapa da Educação Básica devendo ser desenvolvida em creches, para crianças de ate três anos de idade, e em pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade. “A avaliação dos desempenhos das crianças será feita sem o objetivo de promoção para o ensino fundamental.” (LDB dezembro de 1996, 2009)
 
Algumas considerações sobre a educação infantil foram atribuídas de muitas razões para que o segundo ciclo da educação infantil seja também obrigatório considera-se que a partir dos três ou quatro anos de idade, de uma maneira muito geral, na sociedade atual, as crianças possam ter conhecimento ampliado, novas experiências e perspectivas de vida melhor do que exclusivamente em casa. Com base nesta idéia pensa-se na socialização com outras crianças e o contato com pessoas adultas, que lhes propõem atividades adequadas a seu nível. Podesignificar uma ajuda importante no desenvolvimento de suas capacidades. Sendo a mesma defendida por alguns pensadores como uma etapa obrigatória desde os três anos de idade aos oito anos. 
Além do mais, no decorrer da creche e da pré-escola, as crianças aprendem, na melhor das hipóteses, uma série de conteúdos que lhes permite entender o mundo que as envolvem e que lhes permitira compartilhar cada vez mais elementos com adultos que estão mais próximos de si. (Bassedas. 1999, p, 52). 
  
  
1.1.1.1.1 Educações Básicas no Ensino Fundamental 
  
            O Ensino Fundamental tem duração de nove anos. A idade para ingressar neste nível de ensino é de seis anos baseado na lei 9.394/96. 
As escolas têm até o ano de 2010 para se adequarem o este novo lei, esta mesma lei nos fornece as diretrizes de como funciona os anos iniciais e final sendo os iniciais 1° ano, 2°ano, 3°ano, 4°ano e 5°ano e para os anos finais nos trás o 6° ano, 7° ano, 8° ano, e 9° ano. A educação nas séries iniciais esta começando muito cedo podendo causar déficit nas séries finais. 
Às crianças está indo cada vez mais cedo para a escola, a qual por mais que faça um esforço, não poderá suprir a educação familiar. A família com seus "muitos afazeres" deixam os filhos na responsabilidade da escola. A criança perde parte da infância, o brincar individual, coletivo e distanciando-se cada vez mais do núcleo familiar. 
As escolas na sua maioria não têm espaços físicos adequados e nem limitam tempo para desenvolver a psicomotricida destas crianças, como são influenciadas muito cedo à escrita entendemos que irão se estressar com os estudos não querendo mais ir para a escola. 
A partir da elaboração da proposta do ensino fundamental dos anos iniciais foi possível aprender a respeitar a prática educativa como ponto de partida para o processo de mudanças, representando grande avança para a maioria das crianças pobres do país que a partir de agora terá acesso à escola com seis anos de idade. (Revista Gestão em Rede de Junho de 2008 – n° 86. p, 12, 13, 2009). 
    
            A LDB apresenta obrigatoriedade no ensino fundamental, após revisão e ampliação, ela muda a duração de oito anos para a duração de nove anos, tendo seu início aos cinco anos de idade com ingresso na pré-escola e com término de 14 anos no nono ano da série final do ensino fundamental. Podendo ser trabalhado anualmente, por semestres e ciclos, baseados nos artigos da constituição e na LDB. 
O artigo 208 afirma que o ensino fundamental é obrigatório e gratuito, incluindo as pessoas que não tiveram acesso na idade própria. Ensinar a ler e escrever unicamente não está alfabetizado. É preciso saber interpretar os paradigmas que nos envolvem socialmente e cientificamente. A alfabetização de todas as categorias deve ocorrer com seriedade, componentes curriculares definidos e acompanhados pela equipe pedagógica, a somar no contexto educacional do Brasil. Trazem ainda a universalização do ensino médio, extensões do mesmo, para facilitar o acesso e vida escolar para mais pessoas. Este aspecto em algumas faculdades facilita a nomenclatura retirando o vestibular e causando impactos na sociedade atual, ou uma divergência de que está mais fácil o acesso para estudar, mas nem sempre para aprender, observando que destes alguns tornam-se docentes inaptos para exercer o magistério causando assim uma defasagem ainda maior na educação.
          As creches oferecem atendimento para crianças de zero a quatro anos de idade. É um espaço importante quando os pais trabalham o dia todo, além de oferecerem práticas pedagógicas para desenvolver algumas habilidades respeitando a idade da criança, contendo, também uma boa infra-estrutura interna e equipe pedagógica. 
O artigo 208 nos trás, o dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: 
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria; 
II – progressiva universalização do Ensino Médio gratuito; 
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; 
(Constituição de 1988 da República Federativa do Brasil, artigo 205. p, 121, 2009). 
  
            No artigo 211 deixa bem claro que é dever da União, dos Estados e dos Municípios a organização dos sistemas de ensino do Brasil. A União, além de organizar financiará o ensino buscando a qualificação e oportunizando a toda a educação, fornecendo a assistência técnica as instituições e secretarias. Sendo de obrigatoriedade dos Municípios o ensino fundamental das séries iniciais e o ensino infantil. Sendo os Estados responsáveis pelo ensino fundamental (series finais que compreende do quinto ano ao nono ano), e o ensino médio.  Sendo que os Municípios e os Estados terão que acatar as decisões da União para desenvolverem as atividades educacionais, além de terem que aplicar hoje 27% da renda destinada aos mesmos na educação, e a onde deve ser aplicada a verba subsidiada pela união. 
Artigo 211- a união, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
S 1º A União organizara o sistema federal de ensino e o dos territórios fornecendo padrão mínimo de qualidade e de assistência técnica e financeira aos Estados, distrito federal e aos Municípios. 
S 2º Os Municípios atuaram prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 
S 3º Os Estados e Distrito Federal atuaram prioritariamente no ensino fundamental e médio. (constituição de 1988 da republica federativa do Brasil, artigo 205. p, 122, 2009).   
  
1.1.1.1.1.1 Ensinos de Nove Anos 
  
            Segundo informações do MEC sobre o ensino de Nove Anos o objetivo é elevar a escolaridade das crianças, especialmente daquelas sem acesso à educação infantil, trazer para a escola as que estejam em situação de risco social. Mas os Municípios não estarão sozinhos nesta tarefa. Em 2006 foi invertido 6,5 milhões reais para a formação de professores, com reforma dos espaços das escolas e compra de equipamentos. (informativo MEC Ministério da Educação, Março/Abril de 2006 – n°6. p, 7, 2009). 
  
A LDB nos diz que o ensino de Nove Anos pode objetivar o desenvolvimento da capacidade de aprender, com base no domínio da leitura, da escrita e do calculo; 
A compreensão do ambiente natural, social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores da sociedade; 
Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, para a conquista de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores. (LDB As Novas Diretrizes da Educação Básica. P, 30, 2009). 
  
  
A inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental provoca uma série de indagações sobre o que é e como se deve ou não ensiná-las nas diferentes áreas dos curriculos. Deste modo devemos observar o que e como cada criança está significando neste processo de interação. Olhar sensivel para as produções infantis permitirá conhecer os interesses das crianças, ps cpnhecimentos que estão sendo apropriados por elas, assim como os elementos culturais do grupo social que estão imessas. 
Devemos ainda buscar formas de conhecê-las em sala de aula em seu cotidiano, e aproximá-las de conhecimentos e de valorizar suas produções. O foco está no conteúdo a ser ensinado, no livro didático no tempo e no espaço imposto pela rotina escolar, na organização dos adultos e até mesmo nas suposições, nas idealizações e nos preconceitos sobre quem são as crianças e como deviam aprender e se desenvolverem. (Ministério da Educação/Conselho Nacional da Educação – Resolução/CEB/nº02/1998, p. 57, 58).    
1.1.1.1.1.1.1 Ensino Médio 
            No Brasil, hoje, temos um enorme contingente de estudantes concluintes do ensino médio sem preparo para o trabalho, sem condições concretas competenteno ensino superior e um enorme desperdício de recursos públicos com a evasão e o abandono. 
            Os dados sugerem reformulações estruturais para o ensino médio. É preciso repensar o conteúdo do que é ensinado, melhorar a capacitação dos professores, valorizando-os como profissionais de fato, além de melhorar o fluxo. Isso não deverá ser feito de forma atabalhoada. São muitas as variáveis a serem consideradas. O que se sabe é que a demanda por vagas é crescente, há falta de professores, principalmente para algumas disciplinas, e as desigualdades são patentes. As soluções para esse nível de ensino serão estratégicas para melhorar a qualidade da formação profissional dos jovens brasileiros e ampliar o número de alunos mais bem qualificados no ensino superior. Esse é um problema da nação e de todo o povo brasileiro. “Segundo o coordenador do Inep/MEC (in Jornal do Brasil, 03/01/04).” 
            O  Ensino Médio, como etapa final da educação básica, supera o modelo em vigor no Brasil, desde 1971, que admitia dois percursos relativos à formação escolar em nível secundário: uma formação de caráter propedêutico, destinada a preparar o educando para acesso a níveis superiores de ensino e uma formação de caráter técnico-profissional, “segundo Conselho Nacional de Educação do Brasil,1998”. 
            Como etapa final da Educação Básica, o Ensino Médio leva os jovens a uma visão mais ampla e a superar a dicotomia entre conhecimento geral e específico, entre ciência e técnica na construção do conhecimento, as escolas promovem diversos momentos de formação e estudo, desenvolvidos pelas equipes da Instituição, desencadeando ações para que a cultura técnica e a geral sejam incorporadas plenamente pelos alunos e pelos educadores, tendo em vista a melhoria das condições de ensino e aprendizagem. 
            Com essa proposta, os alunos adquirem as condições necessárias para fazer suas escolhas, prosseguindo os estudos nos cursos de nível técnico ou superior, além de contar com possibilidades de inserção no mercado de trabalho 
  
A LDB trás para o Ensino Médio uma duração de três anos como o coroamento da Educação Básica a LDB consolida a idéia de continuidade entre os três níveis de ensino. Trazendo ainda que seja para aprofundar o que foi aprendido no ensino fundamental, preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, aprimorar o aluno como pessoa humana, através da formação ética, da independência intelectual e do pensamento critica proporcionar a compreensão dos fundamentos da ciência e da técnica, relacionando a teoria e a pratica em cada disciplina. (LDB As Novas Diretrizes da Educação Básica2009.p. 31,). 
1.2Currículo 
Segundo Coppete (2003, p. 16). “Currículo é uma construção social, ou seja, trata-se de algo pelas pessoas em um determinado momento histórico.” 
Sendo assim, o currículo é um caminho, trajetória ou percurso a ser construído por várias pessoas. Mas para que isso aconteça é necessário que o currículo e a sociedade sejam pensados juntos, pois o currículo exige pesquisa e é elaborado dentro das leis da educação e da necessidade da sociedade. 
O currículo tem a função de organizar os componentes curriculares e a forma em que os professores devem trabalhar com cada criança. Ele é constituído de vários conhecimentos sociais, disponíveis em nossa época, e está relacionado no que se vive educada, proporcionando uma melhor interação entre os alunos, professores, funcionários, administradores da escola, além dos pais e membros da sociedade. 
Mas para o currículo ser elaborado foi criado às teorias do currículo que são elas: teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas. As teorias tradicionais são umas formas de aceitar determinações, ou seja, a preocupação de como fazer o currículo. Também o currículo dessa fase tinha por objetivo criar-se de forma empresarial. 
O gestor pensa, planeja e decide; o operário executa a competência puramente técnica que lhe é atribuída, de acordo com os moldes de qualidade também estabelecidos externamente ao processo e de forma prévia a essa operação. (SACRISTÃ, 2000, p. 45 apud COPPETE, 2003 p. 27). 
Em outras palavras o professor é o operário que deve alcançar os objetivos e regras, para que o setor pedagógico seja cumprido e controlado. O currículo está envolvido na prática pedagógica desde quando ela foi criada, apresentando um modelo voltado para a economia de maneira que o currículo tenha a semelhança e o funcionamento de uma empresa. 
Os primeiros estudos sobre o currículo foram feitos nos Estados Unidos, por um engenheiro Norte-americano chamado Frederick Taylor que se dedicou basicamente ao currículo centrando a atenção nos objetivos da educação. 
  
As teorias criticadas são: “As teorias das desconfianças, questionamento e transformação radical.” (SILVA, 2000, p. 30, apud COPPETE, 2003, p. 35). Onde a educação assume o papel de dependência sobre a sociedade, reproduzindo-a de modo capitalista, havendo a necessidade de questionar e criticar o que já se sabe sobre o currículo já existente. O currículo das teorias críticas tem por objetivo questionar o conhecimento, para que ele serve, para quem e de quem ele surge, fazendo com que as escolas não “preparem” somente pessoas, mas sim pessoas capazes de adquirir conhecimento. Todavia, a teoria critica conscientizam, questionam e também desconfiam, transformam e remetem o poder as mudanças estruturais. 
“Os moldes técnicos de currículo se preocupam apenas com a questão do “como” o currículo deveria se organizar” (COPPETE, 2003, p. 34). 
A maior preocupação dessa fase e de como o currículo deveria ser organizada não prestando atenção em que conhecimentos caberiam a esse currículo. 
As teorias pós-críticas do currículo são as que estão mais próximas da nossa realidade, pois buscam sempre nos seus estudos analisar o funcionamento da cultura e da vida política e social. “Os estudos culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social”. (SILVA, 2000, p. 134 apud COPPETE, 2003, p. 42). 
As teorias pós-criticas mostram que o poder esta em todos os lugares, mas não nos deixa esquecer que algumas formas de poder são mais visivelmente perigosas que outras. Pois o currículo não deixa de ser elaborado sem a existência do poder. 
Cada teoria do currículo identifica um objetivo, sendo a teoria tradicional a de como fazer o currículo, a teoria crítica é o que o currículo faz e a teoria pós-critica e o currículo para quem. E os que as diferenciam e a questão do poder. 
O currículo e o ponto de referência para a orientação e ações de uma escola, desde a formação dos professores até a escolha do material didático, sendo a função do currículo manter o equilíbrio entre os elementos apontados e determinando aos componentes curriculares o que ensinar? Quando e como avaliar? 
A escola deve estar comprometida à educação do ser humano tendo uma visão do mundo e do lugar onde vivem, considerando aspectos, políticos éticos, culturais, científicos e tecnológicos atuais, considerando um currículo capaz de mudanças na educação. Assim sendo, um dos grandes problemas do currículo é passar das intenções ao objetivo educacional tendo uma pratica pedagógica, coerente e adequada que visa a aprendizagem dos alunos. Um dos meios, para efetivar e contemplar o currículo está na resposta, à pergunta como fazer? Isso acontece na pratica da parceria do compartilhar e do interagir do professor com o aluno. 
A avaliação atua como uma pressão modeladora da pratica curricular, ligada a outros agentes, como a política curricular, o tipo de tarefa na qual se expressa o currículo e o professorado escolhendo conteúdos ou planejando atividades. (SACRISTÃ, 2000; p. 312 apud COPPETE, 2003, p. 70). 
  
As avaliações aplicadas pelos professores são decisivas, porque a função da avaliação e o observar o que o aluno aprendeu e não uma forma de pressão. 
O currículo se substitui o significado natural de uma palavra que é constituídapela teoria da linguagem, um método de investigação que considera a estrutura como o principal fator constituinte dos fenômenos lingüísticos, sociais, psicológicos. Para Corozza. 
Podemos conceber um currículo como uma linguagem, nele identificados significantes, significados, sons, imagens, conceitos, falas, língua, posições discursivas, representações, metáfora, metonímias, ironias, invenções, fluxo, cortes. (Corozza, 2001, p. 18). 
  
Assim atribuindo ao currículo como uma forma de linguagem pode se dizer que chega a uma conclusão por meio do raciocínio a análise, fornecendo a estrutura e ao elemento participante um registro histórico que devem discursar sobre um assunto previamente escolhido. O currículo busca mostrar a importância da utilização nas instituições escolares e a valorização como uma forma progressiva e democrática, e a realização do processo de avaliação dos estudantes. Atribuído de significados, avaliações, conceitos e regras. 
A relação entre currículo e projeto político pedagógico tem a intenção de caracterizá-los como ferramentas da prática pedagógica. Currículo e o projeto político pedagógico necessitam caminhar juntos para que aconteça a aprendizagem, pois um auxilia o outro. Um dos principais desafios do currículo é repensar a escola e o seu sentido como também o professor e a prática pedagógica. 
1.2.1Os Paramentos Curriculares Nacionais de Artes 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais da área de Artes tem uma função importante quanto os outros no processo de ensino e aprendizagem. 
O currículo de Artes propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e do estético, estabelecendo uma experiência no ser humano, possibilitando ao aluno a sua sensibilidade percepção e imaginação, tanto para a realização, apreciação e o conhecimento do trabalho dos colegas da própria natureza e das diferentes culturas. O aluno que tem um interesse diferenciado com o currículo de artes mais fácil fica seu entendimento no espaço histórico. Isso faz com que o aluno exerça sua imaginação e a capacidade de produzir um texto. Ao exemplo dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes: 
O aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas estuda um determinado período mais amplo estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático. (BRASIL, 2001, pg.19).   
O aluno conhecedor do currículo de artes poderia compreender melhor a base de o seu pensar e agir, criando um sentido para a valorização e o enriquecimento do seres humanos.,podendo perceber a realidade reconhecendo os objetos e formas a sua volta, e fazer uma análise crítica sobre a sua cultura e, sobretudo criando condições para uma qualidade de vida melhor. 
A arte de cada cultura mostra o modo de perceber, sentir e falar os valores que devemos seguir com os diferentes indivíduos de uma sociedade, fazendo presente na sociedade em profissões, exercitando em diferentes ramos de atividade que faz parte do desenvolvimento do profissional. 
Na arte temos que ir a busca de informações para aprender e por em pratica nossos ofícios, isso de alguma maneira nós ensinamos a alguém o que aprendemos. Assim, o ensino e a aprendizagem das artes caminham em uma direção só, desenvolvendo a produção artística do indivíduo. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais Artes: “O homem que desenhou um bisão numa caverna pré-histórica teve que aprender de algum modo, seu ofício”. (BRASIL, 2001. pg.21). 
Muitos dos objetivos do currículo de artes parte do planejamento da arte-educadora, que poderia envolver outras disciplinas do currículo escolar proporcionando o desenvolvimento criativo, a sensibilidades, a autocontrole, podendo então questionar a espontaneidade da expressão artística da criança e a contribuição especifica da área de artes para a educação. 
O ensino de artes se manifesta a partir da preocupação que o professor tem de responder as perguntas básicas que fundamentam suas atividades pedagógicas, gerando condições para o estabelecimento de um quadro de referencias conceituais que é solicitado dentro do currículo escolar, focalizando a especificidade da área. Com a determinação da área, desenvolveram-se a pesquisa a partir do inicio do século em vários campos das ciências humanas nas quais investigam o modo de aprender do artista. 
Essas pesquisas já citadas à cima resultaram de dados que importam para as propostas pedagógicas, que são conteúdos a ser repassado quanto um processo de aprendizagem para os alunos. As escolas brasileiras se influenciaram das tendências ao longo da historia, com a participação da formação e atuação dos professores, das políticas, educacionais, filosóficas, pedagógica e estética. 
O ensino de artes é identificado pelo ser humano e pela filosofia que marcou as fortes tendências tradicionalistas e a escolanovista. Ambas propõem métodos e entendimento aos papéis do professor e do aluno no espaço escolar. O ensino era voltado para a especialização e sempre atento ao professor como copia, os alunos deveriam seguir todo o conceito do professor tornando de sua produção uma copia do modelo. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais Artes: 
O ensino de artes era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor, competia a ele transmitir aos alunos os códigos, conceitos e categorias ligados a padrões estéticos que variam de linguagem para linguagem, mas que tinha em comum, sempre, a reprodução de modelo. (BRASIL, 2001. pg.25). 
  
A disciplina de desenho se apresenta sob a forma do desenho que estuda o espaço e a figura, desenho sobre a natureza e o desenho que trabalha a arte e a ciência da educação, essas orientações visam à ampliação imediata e a qualificação do trabalho.. 
A manifestação artística tem em comum o conhecimento cientifico técnico ou filosófico um caráter de criação e inovação, o ato criador tema função de estrutura e organização do mundo, e a inovação a função de acrescentar novos elementos estruturais ou a modificação do outro. 
A ciência e a artes tem a necessidade da construção de objetivos de conhecimento, juntando com as relações sociais, política, econômica, filosófica e ética, formam a manifestação dos símbolos de uma determinada cultura. Ciência e artes tornam-se assim, produto que expressam o imaginário das culturas, que se renovam através do tempo construindo o percurso da história. 
Aprender arte é um processo de criação pessoal, onde o aluno busca informação, e traz para o processo de aprendizagem o seu aprimoramento adquirido como criador no seu próprio percurso. 
Ensinar arte de modo que aprendizagem do aluno, não seja isolada a escola da informação sobre a produção histórica e social da arte, garantindo ao aluno a liberdade de imaginação e de identificar a proposta artística.    
O ensino fundamental é um momento escolar especial na vida dos alunos, porque é um momento onde o aluno se aproxima mais das questões, dos temas, relações sociais e de trabalho, como e porque as coisas são produzidas. É nesse período em que o aluno, desenvolve a prática de seus processos de educação. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais Artes: 
Cabe a escola orientar seu trabalho com o objetivo de preservar e impulsionar a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem, preservando a autonomia do aluno e favorecendo o contato sistemático com os conteúdos, temas e atividades que melhor garantirão seu processo e integração como estudante. (BRASIL, 2001. pg.47). 
  
Os Parâmetros Curriculares Nacionais destaca o ensino e aprendizagem de conteúdos que fazem parte da formação do cidadão, buscando a igualdade, participação e a compreensão para a produção de arte. São selecionados os conteúdos gerais de Arte, artes visuais, música, teatro e dança, promovendo a formação artística e estética do aluno, com a participação da sociedade. 
Os conteúdosda área de Artes devem estar relacionados à aprendizagem artística ao aluno do ensino fundamental. Essa aprendizagem permite ser um processo continuo e cada vez mais complexa, dominando o processo de criador, com o contato com as obras e formas nas culturas. O estudo procura analisar e a apreciar as formas para o conhecimento progressivo e significativo da arte.
1.3Artes Visuais 
A arte visual traz com ela formas tradicionais como a pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial, com o avanço da tecnologia surge à fotografia, arte gráficas, cinema, televisão, vídeo e a computação. 
As diferentes formas da arte visual permitem o aluno se manifestar de diferentes maneiras podendo se expressar e se comunicar. Ao exemplo dos Parâmetros Curriculares Nacionais Artes: 
Cada uma dessas visualidades é utilizada de modo particular e em várias possibilidades de combinações entre imagens, por intermédio das quais os alunos podem expressar-se e comunicar-se entre si de diferentes maneiras. (BRASIL, 2001. pg.61). 
  
A educação em artes visuais possibilita ter um trabalho contínuo sobre o conteúdo e experiências do momento da historia. Com a colaboração da escola, o aluno passa por uma experiência de aprender e criar, possibilitando o seu aprimoramento no conhecimento e na produção tanto pessoal quanto grupal. A arte visual dispõe uma proposta educacional, onde o aluno desenvolve o seu conhecimento em arte. De acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais Artes: 
A educação em artes visuais requer trabalho continuamente informando sobre os conteúdos experiências relacionados aos materiais, as técnicas e as formas visuais de diversos momentos da história, inclusive contemporânea. (BRASIL, 2001. pg.61). 
A capacidade de criar e perceber as formas visuais precisa-se trabalhar com os elementos que compõem, com o ponto, linha, plano, cor, luz, movimento e ritmo. A participação desses elementos na imagem da origem se transforma ao longo do tempo. As formas da imagem podem ser adquiridas pelo aluno como conhecimento e aplicação pratica dos seus trabalhos, analisando-as através da fundamentação já elaborada. 
CAPITULO II
METODOLOGIA
O referido projeto apresenta um método qualitativo. Nessa pesquisa se propõe a participar, compreender e interpretar as informações. 
 Recebe esse nome pelo fato de se fundamentar em uma estratégia baseada em dados coletados em interações sociais ou interpessoais, analisados a partir dos significados que participantes e ou pesquisadores atribuem ao fato. (CHIZZOTI, apud Campos, 2001, pg. 25).
O processo de criação deste projeto utilizou-se da pesquisa bibliográfica e de campo. A pesquisa bibliográfica deve fazer parte, necessariamente, a todo e qualquer outro tipo de pesquisa ou trabalho cientifico, constituindo uma base teórica para o desenvolvimento de todo trabalho de investigação em ciência, abrangendo toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema estudado.
Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritas de alguma forma, quer publicadas, quer gravadas. (FONSECA, 2009, p. 20).
 A pesquisa de campo consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presumem relevantes para analisá-los.
O objetivo da pesquisa de campo é conseguir informações ou conhecimentos a cerca de um problema para a qual se procura uma resposta, ou uma hipótese que se queira comprovar e ainda descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. (FONSECA, 2009, p. 23).
O questionário elaborado a partir do projeto teve como proposta responder os objetivos inseridos nesse trabalho. For aplicado na Escola M. R. Mazzocatto no município de Bom Jesus do Sul, Paraná.
Partindo dessas premissas, foram entregues 10 questionários com nove questões abertas e fechadas aos professores da escola acima citada. Nove questionários foram respondidos e devolvidos.
Na seqüência foram relacionadas às respostas adquiridas, observando por meio da leitura e analise a proximidade das respostas de cada questão. 
Como respostas iguais, não respondidas e respostas totalmente diferentes.
Para preservar a identidade dos pesquisados no decorrer das respostas estes foram nomeados com letras de A á G de cada questão.
A análise foi realizada considerando as respostas obtidas na pesquisa de campo a partir da fundamentação teórica desenvolvida.
CAPITULOIII
ANALISE DOS DADOS
 Atualmente as escolas têm várias inquietações sobre o que é ensinar e aprender. Analisando que o processo educativo é complexo, necessitando da organização do currículo de artes na escola que é elaborado para que os professores possam conhecer a área na sua contextualização histórica e ter contato com os conceitos relativos à natureza do conhecimento artístico.
 Aprendizagem é um processo de aquisição do conhecimento, permitindo a todos os seres humanos a experiência da transformação. Todos. É importante, não considerar a aprendizagem como um simples procedimento de memorização. Mas sim como parte importante do processo de construção do conhecimento. Sendo uma construção permanente de cada um de nós e da coletividade.
Um é objetivo: fazer alguém aprender; com algumas mudanças, é sinônimo de ensinar. O outro é subjetividade: aprender para si; é aprender, destingir, dominar o conhecimento, seja por um trabalho intelectual ou físico, seja pela experiência. (NOT, 1993, p.32) 
É preciso adequar os conteúdos dentro da realidade e da necessidade e dos interesses dos educando dentro do possível, procurando encontrar formas alternativas e atrativas para envolver os educando desinteressados. Para ensinar é preciso desenvolver atividades de aprendizagem e dominá-las com materiais apropriados, motivando o interesse dos alunos na busca de querer aprender.
Vincularás, dentro do possível, os conteúdos escolares a propósitos e intenções humanas e situações interativas... “E, para culminar, avaliarás também as crianças que não se mostrem interessadas e ou componentes”. Pozo (RUVIERI, 1983, p.12 apud, POZO, 2002, p12).
Segundo alguns professores A1, C1 e D1, que responderam os questionários propostos, eles definem essa abordagem da organização do currículo das artes, como: 
“O currículo foi organizado de modo que contemplou os conteúdos presentes nas DCES, pois se acredita que são coerentes com as necessidades de aprendizagem dos educando”; (Professora A1)
“Através das Diretrizes Curriculares Estaduais e o Plano de Trabalho Docente, a Proposta Pedagógica Curricular; Currículo é pré-determinado pela SED, seguindo o P.P. e proposta pedagógica”. (Professoras C1 e D1).
Embora a referência acima estando correta, acredita-se que para que ele seja completo necessita abranger a sociedade, envolvendo a realidade de cada escola.
De acordo com as respostas, os pesquisados E1 e G1, mostram os objetivos do desenvolvimento através da arte.
“Propiciando o desenvolvimento do pensamento artístico de cada aluno, favorecendo com que ele se relacione com as outras disciplinas do currículo”. (Professora E1)
 “Através de vivências socioculturais, reconhecimento de expressões, identificação a representação de diversas formas de idéias e conhecimento”. (Professora G1).
Afirmam o desenvolvimento intelectual e social por meio do reconhecimento de expressões favorecendo o intercâmbio com as demais disciplinas. É importante, também, que se conheçam as normas nacionais e que se construam um projeto Político Pedagógico (P.P.P.), beneficiando o bem-comum da escola e da sociedade local, e que os professores tenham conhecimento do ensino.
Por não ter obtido respostas dos entrevistados B1, F1, H1, sobre a organização do currículo de artes na escola, acredita – se que haja conhecimento ou desentendimento dos referidos entrevistados sobre o tema abordado.Através da leitura do Projeto Político Pedagógico (P.P.P.) da escola onde foi realizada a pesquisa, tomamos conhecimento que este disponibiliza o currículo de artes no seu texto.
Arte quando se coloca na escola proporciona aos educando um melhor desenvolvimento humano e “cruzamento” de componentes curriculares.
“A arte se coloca na escola como um domínio que engloba formas de ação humanas necessárias para que o currículo leve, efetivamente, ao desenvolvimento humano na escola”. (Ministério da Educação, Brasília, 2008, pg. 50). 
 A partir do conhecimento do currículo de Artes proposto pela escola, torna-se mais fácil o direcionamento dos conteúdos a ser aplicado aos educando. Proporcionando ao educador um conhecimento direcionado as especificidades da escola, alem do já adquirido em suas formações. 
De acordo com MOREIRA e CANDAU, (2008, p.21), entendemos relevância, então, como o potencial que o currículo possui de tornar as pessoas capazes de compreender o papel que devem ter na mudança de seus contextos imediatos e da sociedade em geral, bem como de ajudá-las a adquirir os conhecimentos e as habilidades necessárias para que isso aconteça.
Ao questionar os professores se conhecem o currículo de Artes proposto pela sua escola, estes demonstram conhecer, alguns de forma mais ampla e outros mais simplificados, afirmam:
 “Sim; sim; naturalmente conheço; conheço.” (Professores C2, D2, E2, e G2).
Alguns professores não possuem conhecimento sobre o currículo de Artes na escola, percebemos isso através de suas respostas.
 “Não; não respondeu; não respondeu.” (Professores B2, F2 e H2).
 Talvez por falta de interesse ou não for professor especifico do componente curricular de artes, sendo assim muitas vezes não buscam ler o Projeto Político Pedagógico da escola (P.P.P.), no qual está especificado o currículo de Artes.
A professora A2 buscou conhecer o currículo de Artes para responder a pergunta proposta a ela, mas possui conhecimento. A mesma afirma:
 “Apenas agora que entrei em contato com o mesmo, mas tenho conhecimento em outras disciplinas.”
Sendo assim percebemos que surge um interesse em adquirir maior conhecimento sobre currículo por parte da mesma.
Em algumas dessas impressões, a idéia de que o currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, conseqüência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele. Essas impressões sobre currículo podem ser consideradas as mais conhecidas e corriqueiras, porém, nem todas remetem a uma análise crítica sobre o assunto. Assim, da tentativa de responder o que é currículo, outras duas questões indissociáveis se colocam como eixos para o debate: a intenção política que o currículo traduz e a tensão constante entre seu caráter prescritivo e a prática docente.
 [...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializdas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTAN,
(2000, p. 14)
 
De acordo com as professoras questionadas A3, C3 e G3, ao abordar a questão respondem:
“Tem a finalidade de nortear o trabalho do professor juntamente com as propostas da instituição escolar transformando metas básicas em estratégia de ensino.” (Professora A3).
“Currículo ou currículo escolar é um conjunto de matérias que fazem parte de um curso, pois o currículo abrange dois conceitos importantíssimos o de plano de estudos e o programa de ensino.” (Professora C3).
“Currículo é todo o conhecimento disciplinar e todas as questões tratadas no âmbito escolar;” (Professora G3).
 Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso, uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua condição de elemento que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Faz-se necessária, então, uma análise mais ampla e crítica, ancorada na idéia de que, nesse documento, está impresso o resultado de embates políticos que produzem um projeto pedagógico vinculado a um projeto social.
O currículo é um norteador do trabalho, plano de um estudo e conhecimento disciplinar. Alem disso, [...] não é um instrumento passivo, mas uma força ativa que pode, inclusive, servir para legitimar as ideologias e os sistemas sociais e econômicos tão estritamente ligados a escola. (COPPETE, 2003, P. 21). 
As respostas de D3, E3, e F3
 “É a descrição dos conteúdos desenvolvidos em cada disciplina;” (Professora D3).
“E a descrição dos conteúdos e das habilidades essenciais a desenvolver em cada disciplina;” (Professora E3).
“É uma descrição dos conteúdos e das habilidades para ser desenvolvida em cada disciplina no decorrer do ano letivo.” (Professora F3).
Acreditamos que o currículo é alem de uma descrição. Ele não pode simplesmente explicar a realidade. Currículo são a construção e a seleção de conhecimento e praticas produzida num contexto concreto.
As respostas de B3 e H3:
 “Um suporte para trabalhar essa disciplina;” (Professora B3). 
“Um bom currículo, voltado para as necessidades da disciplina;” (Professora H3).
Segundo Coppete (2003, p.16), “Currículo é uma construção social, ou seja, trata-se de algo feito pelas pessoas em um determinado momento histórico”.
Um currículo deve necessariamente contemplar a participação efetiva coletiva. Abranger as necessidades da escola, voltada para o conhecimento social, ideológicos, econômicos e culturais.
O currículo pode ser visto como uma espécie de recheio, como um guia, uma referencia. (COPPETE, 2003, p. 15).
Por não haver conhecimento em relação aos componentes curriculares, conhecidos como disciplinas acreditam-se haver a falta de compreensão as respostas dadas referente à importância atribuída ao componente curricular de Artes na escola.
Respostas de B4, D4, E4 e H4:
“Através dele poderíamos preparar melhor as aulas;”(Professora B4).
 “É de muita importância para o planejamento do professor;” (Professora D4).
“É de muita importância para o planejamento do professor; ”(Professora E4).
 “É através dele que desenvolvemos nosso trabalho de forma eficaz; ”(Professora H4).
No entanto as respostas a seguir apresentam certa compreensão referente ao tema já citado, A4, C4, F4 e G4.
“Considero indispensável, pois ajuda e contribui na formação do cidadão, assim como qualquer disciplina no contexto educacional;” (Professora A4)
“As atividades de Artes devem garantir e ajudar as crianças e jovens a desenvolverem modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e de pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação;” (Professora C4). 
“Por meio dele o aluno amplia a sensibilidade, a percepção e a imaginação;” (Professora F4).
 “A Arte serve parasensibilizar o educando quanto à observação de uma obra a expressão de todas as formas bem como, a criatividade;” (Professora G4).
Através da arte podemos desenvolver melhor na criança os cinco sentidos, pois ela nos proporciona atividades para trabalharmos esses sentidos. 
[...]. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como porta de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais. (PCNs, 2001, p. 20.).
 A arte proporciona um desenvolvimento artístico e da percepção caracterizando o modo próprio, dando sentido à experiência humana, desenvolvendo no aluno a percepção a sensibilidade e a criatividade.
Segundo Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes (2001, p. 15), o documento de Arte expõe uma compreensão do significado da arte na educação, explicitando conteúdos, objetivos e especificidades, tanto no que se refere ao ensino e a aprendizagem, quanto no que se refere á arte como manifestação humana.
O componente curricular de artes tem como objetivo desenvolver a criatividade e o desenvolvimento criador da criança. 
“A mudança radical que deslocou o foco de atenção da educação tradicional, centrado apenas na transmissão de conteúdos, para o processo de aprendizagem do aluno também ocorreu no âmbito do ensino de Arte”. (PCNs, 2001, p. 21).
Ao questionarmos a forma como é desenvolvido o componente curricular de Artes na escola obtivemos os seguintes resultados das professoras A5 e F5:
“Não tenho conhecimento;” (Professora A5) 
“Não sei;” (Professora F5)
Observamos que as mesmas não têm conhecimento sobre o assunto por razão desconhecida. Acreditamos que a ausência do conhecimento e a não atuação no componente curricular de arte determinou a resposta das professoras A5 e F5.
As professoras B5 e G5, entendem que o componente curricular de Artes é desenvolvido:
“De forma com que o professor seja espontâneo e objetivo;” (Professora B5).
“De forma com que o professor seja espontâneo e objetivo;” (Professora G5).
Além disso, o professor tem que basear-se nas metodologias, no currículo e voltado para a realidade da escola e dos educando.
Pensamos que as professoras C5 e D5 têm um embasamento teórico sobre a questão. “Com aulas sob uso de variadas metodologias;” (Professora C5). 
“Seguindo as orientações da SED e do Plano de Trabalho Docente, adaptando as atividades conforme realidade e necessidade.” (Professora D5).
Tendo um conhecimento apurado em relação ao currículo de Artes. A professora E5 teve entendimento sob a referida questão, respondendo: “De modo a favorecer um material sistematizado para os educadores, para que possam trabalhar com a mesma competência das outras disciplinas”. Confundindo componente curricular por currículo. A professora H5 em relação ao desenvolvimento do componente curricular de artes responde: “Propondo exercícios de repetição ou imitação mecânica, também fazendo aulas expositivas de criação do aluno, trabalhando também com danças e peças teatrais”. Utiliza de metodologias tradicionais e alguns tópicos do componente curricular de Artes.
 De forma a explorar a bi dimensionalidade, a tridimensionalidade, contidas na estrutura, cor, linha, forma e na disposição do elemento no espaço. Contemplando os conteúdos visuais da mídia, a produção plástica hibrida os signos visuais nas manifestações folclóricas e saberes acumulados na sociedade. BRASIL (MEC/SEF; 1997. pg 54).
Desta forma busca-se fundamentar a concepção de criação, fruição, leitura, produção artística e contextualização nas diferentes linguagens artísticas. A arte busca mostrar ao aluno que o mundo artístico vai alem de meras cópias e reproduções do que existe, ele será o criador de novos trabalhos artísticos, através do que esta aprendendo com a arte. Permitindo o aluno a adquirir clareza do modo de construção, através de pesquisas, observações, analises criticas que possibilitem entender a sua instauração dentro de um contexto histórico-cultural.
Como um esquema diretor ou referencial para o comportamento profissional dos docentes, condicionando as coordenadas do cargo e inclusive a estrita pratica pedagógico, é uma seleção de conteúdos culturais e habilidades de diferentes ordens, elaborados pedagogicamente e apresentados a os professores por meios de regelações, guias, livros-textos, e materiais diversos. É um determinante decisivo da pratica profissional. Sacristán (2000 p. 117).
É necessária uma contextualização de como ocorre esta inserção, a partir de uma leitura critica sobre a história do ensino da arte na educação brasileira, é visível sua interferência no processo histórico da própria educação e do país. Na pratica educativa, estes fatos vão colaborar na construção das subjetividades. A educação por meio das artes, e por conta da imaginação cognitiva, proporciona a construção de subjetividades para que não se deixe para trás toda a herança cultural, auxiliando os professores nas praticas de seus conteúdos e nos planejamentos de suas aulas no cotidiano escolar.
Após algumas reformulações na LDB (Leis de Diretrizes de Bases Nacionais), o componente curricular de artes passou a fazer parte da área do conhecimento no processo de ensino e aprendizagem tendo as suas especificidades.
A educação em artes propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo propicio de ordenar e dar sentido á experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (PCNs, 2001, p. 19).
Por não haver compreensão sob a questão que trata se a escola trabalha de acordo com os PCNS (Parâmetros Curriculares Nacionais) pensando serem diferentes das DCEs, (Diretrizes Curriculares Estaduais) as professoras A6, C6, e D6, responderam da seguinte forma:
 “Não, utiliza-se das DCEs;” (professor A6). 
“Não, porque no estado do Paraná temos uma metodologia documento aprovado desde 2009, as Diretrizes Curriculares Estaduais;” (Professora C6).
“Não, não dentro do estado do Paraná.” (Professora D6). Assimilando não como resposta.
As professoras F6 e H6, desconhecem a definição dos PCNs, (P.C.N.) de Artes na educação básica.
“Não, pois não foi implantado ainda em nossa escola;” (Professora F6). 
“Não, não tem material de apoio e nem espaço para criar idéias e executar os conhecimentos exercidos pelos profissionais.” (Professora H6).
Todas as escolas têm e não necessita de espaço para ser implantando. 
No entanto as professoras B6, E6 e G6, dizem que a escola trabalha de acordo com os PCNs:
 “Sim, o professor deve utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento;” (Professora B6).
 “Sim, porque através dos parâmetros o professor encontra muito conhecimento para aumentar o seu conhecimento;” (Professora E6).
“Sim, o professor deve utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir construir conhecimento.” (Professora G6)
 As respostas não são concretas, não são claras. Elas nos direcionam especificamente ao componente curricular de Artes e não ao currículo de artes da escola
Os conteúdos de Artes através dos PCNs são assim desenvolvidos, o fazer artístico, apreciação e a construção. “O conjunto de conteúdos está articulado dentro do conteúdo de ensino e aprendizagem em três eixos norteados: a produção, a fricção e a reflexão.” (PCNs, 2001, pg.55).
Propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicos presentes no conjunto dos elementos da sociedade contemporânea e que possam compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, na situação em que elas se constituem. 
Essa compreensão de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído para compor o currículo escolar.Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. (DCES – Diretrizes curricular 2008 p.14)
Para que o processo de ensino e aprendizagem realmente aconteça é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio, arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador. 
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000). 
Segundo as professoras B7 e G7, os conteúdos de Artes são definidos através de: 
“Questionando a necessidade, formulando os problemas, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade e a intuição selecionam mento procedimento e verificando sua adequação;” (Professora B7).
“Questionando a necessidade, formulando os problemas, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade e a intuição selecionam mento procedimento e verificando sua adequação.” (Professora G7). 
Sabemos que os conteúdos de Artes são definidos por meio dos PCNs e de acordo com cada série.
As professoras C7, D7 e F7, demonstram ter conhecimento em suas colocações: 
“Através deste documento citado na questão;” (Professora C7).
“Através das orientações passadas pela SED, em conjunto com plano de trabalho docente e P.P. da escola;” (Professora D7).
“Através de um plano anual, e este dividido em semestre e depois em bimestres.” (Professora F7).
Pois elas colocam as PCNs como base fundamental.
Observamos que as professoras E7 e H7 têm entendimento sob a questão “Com atividades que devem garantir e ajudar as crianças a desenvolverem modos interessantes, imaginativo e criadores de fazer e pensar sobre a arte; Arte como fazer: que está relacionada ao executivo, (fabril e manufatureiro), arte como expressão: caracteriza-se pelo aspecto expressivo da arte, arte como conhecimento: esse se sobrepõe as linhas das concepções da arte como execução e como expressão”, evoluindo para a metodologia e conceitos da arte abordando os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).
A professora A7 diz, “Não tenho conhecimento ainda”, em relação à definição dos conteúdos do ensino de Artes. Nota-se assim que ela desconhece os conteúdos propostos nos currículos.
As aulas artes devem sensibilizar os alunos no que diz respeito à leitura de imagens de diversas obras de artistas, dos diferentes movimentos artísticos.
Deve haver a preocupação da escola para estimular e desenvolver a criatividade, a percepção, a sensibilidade e a personalidade do aluno, através da Arte Abstrata, estética do cotidiano e proposta triangular (apreciação, contextualização e criação) Valorizando a parte histórica dos conteúdos integrando-os com a apreciação e a criação. 
Cabe enfatizar que a metodologia utilizada deve possibilitar aos alunos o acesso a cultura e a arte, a produção, a reprodução e as experiências artísticas de modo articulado.
As metodologias com as crianças, principalmente as menores compreendem o jogo, cabe relacionar entre o lúdico e o conhecimento, admitindo que a emoção, o movimento, a imitação, a percepção e interação com os objetos e os outros sujeitos não estão isentos dos processos cognitivos tal como apregoa Vygotsky (1991).
 A manifestação artística tem em comum com o conhecimento cientifico técnico ou filosófico seu caráter de criação e inovação. Essencialmente o ato criador, em qualquer método do conhecimento.
As professoras B8 e G8 definem as metodologias para trabalhar o componente curricular de artes na escola como: 
“Trabalho de pesquisa com outras disciplinas e aula pratica;” (Professora B8).
“Trabalho de pesquisa com outras disciplinas e aula pratica.” (Professora E8). 
Os componentes curriculares devem estar interligados em um contexto interdisciplinar.
Com o objetivo de uma melhor metodologia, os professores C8 e D8 acreditam que se faz necessário realizar:
 “Trabalho de pesquisa, aula teórica, aulas praticas e aula teórica pratica;” (Professora C8).
“Trabalho de pesquisa, trabalho de pesquisa com outras disciplinas, aula teórica, aulas praticas e aula teórica pratica.” (Professora D8).
Há um pensamento diferente entre as professoras A8 e F8. Cada uma acredita de utilizar-se de uma metodologia para trabalhar o componente curricular:
 “Trabalho de pesquisa;” (Professora A8).
“Aula teórica pratica.” (Professora F8). 
Para as professoras E8 e H8 as metodologias são:
 “Trabalho de pesquisa;” (professora E8).
“Trabalho de pesquisa com outras disciplinas.” (Professora H8).
O currículo de Artes dos anos iniciais do ensino fundamental propõe aprender e desenvolver progressivamente, fazer e pensar o trabalho artístico e ensinar arte em consonância com os modos de aprendizagem do aluno.
“Assim, aprender com sentido e prazer está associado à compreensão mais clara daquilo que é ensinado.” (PCNs, p.47).
No que se refere à opinião das professoras B9, C9, E9 e G9, “Era uma pesquisa sobre a educação para a compreensão critica e cultural do aluno através de projetos e atividades no dia-a-dia; propõe sensibilizar o educando quanto à capacidade de criação e expressão; propõe uma proposta curricular que venha contemplar os anseios dos alunos permitindo que a aula seja um espaço de arte e com que o aluno goste da mesma; em uma pesquisa sobre a educação para a compreensão critica e cultural do aluno através de projetos e atividades no dia-a-dia”. Percebemos que as mesmas baseiam-se mais na proposta critica e cultural dos alunos por meio de projetos.
Enquanto que as professoras A9, D9 e F9 desconhecem a existência do currículo de Artes nas series inicias do Ensino Fundamental.
 “Não sei;” (Professora A9).
“Não respondeu;” (Professor D9).
“Não sei.” (Professora F9). 
A professora H9 diz: 
“Uma boa formação do cidadão, buscando igualdade de participação e compreensão sobre a produção nacional e internacional de Arte e também propõem promover a formação artística e estética do aprendiz e a sua participação na sociedade.”.
 Assim, demonstra ter sabedoria em relação ao assunto abordado.
Para isso faz-se necessária uma proposta educacional que tenha em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes. A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre pessoas, fruto do processo de socialização e do desenvolvimento individual, será possível conduzir um ensino pautado em aprendizados que sirvam a novos aprendizados, as condições de fruição da arte e das mensagens estéticas, domínios de saber tradicionalmente presentes nas diferentes concepções do papel da educação no mundo democrático, até outras tantas exigências que se impõem no mundo. 
Propõe uma proposta educacional que tenha em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes. O ensino de qualidade que a sociedade demanda atualmente se expressa aqui como a possibilidade de o sistema educacional vir a propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira, que considere os interesses e as motivações dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência,

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