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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPOS DE SÃO MIGUEL DO OESTE SILVANA ESTER DELEVATTI RESENHA CRITICA: ARTE, CRIATIVIDADE E SENTIMENTO NA EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO OESTE-SC 2010 SILVANA ESTER DELEVATTI RESENHA CRITICA: ARTE, CRIATIVIDADE E SENTIMENTO NA EDUCAÇÃO ORIENTADORA: PROF. PETRONILA MARIA BOLFE SÃO MIGUEL DO OESTE-SC 2010 ARTE, CRIATIVIDADE E SENTIMENTO NA EDUCAÇÃO O homem vem desde seu início registrando sua história, através de desenhos, pinturas, escultura, dança teatro e musica por onde passou. Muitos de seus registros expressão não somente reprodução, mas também necessidade espiritualidade. Com essa necessidade, surgem as formas de interiorizar o mundo exterior e, de exteriorizar o seu mundo interior, até então sem conhecimentos específicos, o que mostra que nossos descendentes possuíam as mesmas necessidades que hoje possuímos, porém demonstrando e registradas de formas e maneiras diferentes. Durante a evolução da arte, teve períodos em que sua função era objetiva, porém tornou-se difícil com o passar do tempo determinar objetivamente qual sua função e necessidade. Foi com o Impressionismo - de fora para dentro -, movimento que rompeu como passado, abrindo a Arte Moderna, desde então a arte ficou cada vez mais direcionada para o público do meio artístico. O homem antes mesmo de ser denominado Home Sapeis já tinha a necessidade pela arte, expressar o que sentia, porém com a evolução artística nos anos modernos com a técnica o ser humano perdeu o contato direto com a atividade artística. A arte refere-se à transformação, criatividade. Expressão e impressão de suas limitações para sua plenitude. Neste contexto, surge o artista, para Munford (1986, p.124 – 5): Aquilo que existe fora do homem, como natureza crua, o artista interioriza e transmuta; aquilo que existe dentro de si próprio, como sensação, sentimento, emoção, intuição, compreensão, racionalidade, ele projeta para fora de si em forma e seqüência não existentes na natureza [...]. Por mais que falemos em arte, sentimento e criatividade como elementos preponderantes para a formação do homem, observamos que ainda a cognição tem poder superior na capacitação de profissionais de qualquer área, principalmente na escola da criança, do adolescente e da futura professora. E reflete na opinião da sociedade no que é um profissional de arte, como é seu trabalho, conceituando muitas vezes, com uma mera profissão sem significado e importância. Na educação das diferentes idades, deve-se ter um espaço para criatividade, criar o que realmente o educando deseja criar e não seguir uma metodologia acética, impedindo o desenvolvimento do individuo de maneira natural. O homem não cria somente quando faz arte, mas também quando, dentre outras áreas, estrutura e exercita atividades cientificas, lógicas, pedagógicas e até religiosas. A arte com criatividade e sentimento desempenha um papel importante e vital na educação das crianças. Porém, em nossas escolas públicas para adolescentes, a arte, é um papel periférico. Existe uma consciência progressiva da necessidade de desenvolver não só a sensibilidade em relação ao nosso ambiente, mas também o que diz respeito aos sentimentos e as necessidades dos outros. Mesmo que hoje o progresso de arte, nas escolas particulares e públicas, apresenta-se como elemento importante, deixa a desejar, pois segue cognitivamente. Mesmo estando na Lei de Diretrizes e Bases – Lei n° 9.394/96, art.26,52, que. “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. A sociedade julga sua necessidade. As crianças expressam-se exteriorizando as suas manifestações interiorizadas, o que formula elementos cognitivos e afetivos. Essas expressões são fundamentais para o desenvolvimento das crianças, pois com a compreensão destas pode-se estimular muitas das capacidades das crianças. Para isso o educador deve estar instruído para tal. A atividade artística, que no universo adulto tem um sentido estético, assume uma dimensão muito mais ampla para a criança. O ato de desenhar ou pintar é carregado de significados e reflete, [...], pois tudo o que ela desenha diz respeito a experiências anteriores em relação ao objeto de desenho. (Didático da Educação Infantil, p. 50). Lowenfeld (1977) compara o jovem, objetivando na arte com a crianças que começa a andar na ausência de quaisquer noções acerca de sua capacidade motora. Saindo da dependência de outrem, comunicando-se com a sociedade com menos limitações. Para isso ele deve ter total liberdade de expressar suas criatividades, ter motivação e espaço para tal. A arte tem sido freqüentemente considerada meio primordial comunicação e, como tal, converte-se em expressão mais social do que pessoal. Esse sentimento de consciência social é o inicio da compreensão de um mundo de consciência social é o início da compreensão de um mundo mais amplo do qual a criança passou a tornar parte, pois o desenho da criança é ela mais suas relações próximas. A arte envolve os sentidos, a habilidade da criança com lápis, pincéis ou massinha é um indicador de seu desenvolvimento físico, expressando a coordenação motora e visual. Na arte não existe resposta especifica, e muito menos na arte educação. O procedimento que manifesta na sala de aula está focalizado na estimulação para que cada criança se revele pela sua maneira pessoal. Já dizia NETO, 2007: Quando a sala de aula deixar de ser uma nave espacial e se transformar num instrumento de aprendizagem democrática, talvez o interesse de todos e as avaliações tenham uma resposta mais positivas. O professor é o elemento de maior relevância, tem de estar preparado para compreender, estimular, repassar e receber as diversas representações, significações da arte expressa, informações estas que são de numa importância. Enfim, a arte de expressão é oportunizar as idéias e sentimentos do educando. Porém, não significa transformá-las em artistas, nem que através de programa de arte-educação salvará a humanidade. REFERÊNCIAS NETO, João Pessoa Pires. A Carta do mês. Nova Escola. Fundação Vitor Civita. 2007. Ano XXII. N°-208. DIDÁTICO da EDUCAÇÃO INFANTIL. Vida criança. Escola de Educação Básica Cedrense. ARGAN.G.D.Arte moderna.Trad.Denise Bottmamn e Federico Corotti. São Pulo: Compnhia das Letras 1992. LOWENFELD, V. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo. Mestre Jou.1977.
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