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Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira RESUMO DE HISTOLOGIA (ED 12) TECIDO NERVOSO CAPÍTULO 9, PAG. 149 DIVISÃO ANATÔMICA SISTEMA NERVOSO CENTRAL: encéfalo, sistema fotorreceptor e medula espinhal SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: nervos e pequenos agregados de células nervosas: gânglios nervosos. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOIS COMPONENTES PRINCIPAIS: NEURÔNIOS – células com longos prolongamentos NEURÓGLIA OU CÉLULAS DA GLIA – sustentam os neurônios No SNC Há segregação entre os corpos celulares dos neurônios e seus prolongamentos, no encéfalo e na medula espinhal há duas porções distintas: -SUBSTÂNCIA BRANCA: prolongamentos de neurônios e células da glia. Não contém corpos celulares. Grande quantidade de material esbranquiçado (mielina) que envolve o prolongamento dos neurônios. -SUBSTÂNCIA CINZENTA: corpos celulares dos neurônios e células da glia, com também prolongamentos de neurônios. Tecido Nervoso Neurônios: reagem a estímulos usando potencial elétrico, são células excitáveis. Com isso dão origem ao impulso nervoso – para outros neurônios, músculos e glândulas. Circuitos neuronais – > em diversos tamanhos e complexidades FUNÇÕES FUNDAMENTAIS Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais gerados por calor, luz, energia mecânica e modificações químicas do ambiente externo e interno. Organizar e coordenar direta ou indiretamente o funcionamento de quase todas as funções do organismo, motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira NEURÔNIOS -Responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos. -Influenciam diversas atividades do organismo. -Liberam neurotransmissores e outras moléculas. Três componentes: -dendritos -corpo celular -axônio Neurônio motor COMPONENTES NEURÔNIO DENDRITOS: prolongamentos numerosos, especializados na função de receber estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios. CORPO CELULAR: centro trófico também capaz de receber estímulos. AXÔNIO: prolongamento único, para condução de impulsos nervosos do neurônio para outras células. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA MULTIPOLARES: mais de dois prolongamentos. Maioria. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira BIPOLARES: dois prolongamentos (têm um dendrito e um axônio) Ex: Gânglios coclear e vestibular, retina e mucosa olfatória. PSEUDOUNIPOLARES: próximo ao corpo celular prolongamento único, que logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para periferia e outro para sistema nervoso central. Ex: Gânglios espinais e cranianos. Neste tipo de neurônio, o estímulo captado pelos dendritos transita diretamente para o terminal axônico, sem passar pelo corpo celular. Morfologia CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL MOTORES – controlam órgãos efetores, músculos e glândulas SENSORIAIS – recebem estímulos sensoriais INTERNEURÔNIOS – formam circuitos. CORPO CELULAR -O corpo celular ou pericário é a parte do neurônio que contém o núcleo e o citoplasma envolvente do núcleo. -É principalmente, um centro trófico, mas também tem função receptora e integradora de estímulos, recebendo estímulos excitatórios ou inibitórios gerados em outras células nervosas. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira -Na maioria dos neurônios o núcleo é esférico e aparece pouco corado, pois seus cromossomos são muito distendi-os, indicando a alta atividade sintética dessas células. -Cada núcleo tem em geral apenas um nucléolo, grande e central. - Próximo ao nucléolo ou à membrana nuclear observa-se, no sexo feminino, cromatina sexual, sob a forma de um Sinapse grânulo esférico. - A cromatina sexual é constituída por um cromossomo X que permanece condensado e inativo na intérfase. -O corpo celular dos neurônios é rico em retículo endoplasmático granuloso, que forma agregados de cisternas paralelas, entre as quais ocorrem numerosos polirribossomos livres. -Esses conjuntos de cisternas e ribossomos se apresentam ao microscópio óptico como manchas basófilas espalhadas pelo citoplasma, os corpúsculos de Nissl. -A quantidade de retículo endoplasmático granuloso varia com o tipo e o estado funcional dos neurônios, sendo mais abundante nos maiores, particularmente nos neurônios motores. Em resumo... -Contém o núcleo e o citoplasma. -Núcleo: esférico, pouco corado, com um nucléolo único e central, grande. -Rico em retículo endoplasmático granuloso (mais abundante nos motores), cisternas e ribossomos como manchas basófilas = corpúsculos de Nissl. -Complexo de Golgi em torno do núcleo. -Mitocôndrias (menor quantidade que nos axônios). -Neurofilamentos Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira Neurônio motor DENDRITOS -Aumentam a superfície celular, (tornando possível receber e integrar impulsos trazidos por numerosos terminais axônicos de outros neurônios). -Tornam-se mais finos à medida que se ramificam. (Ao contrário dos axônios (fibras nervosas), que mantêm o diâmetro constante ao longo de seu comprimento). -Pequenas projeções dos dendritos : espinhas ou gêmulas – parte alongada presa ao dendrito e terminam com pequena dilatação – primeiro local de processamento dos sinais que chegam ao neurônio. -Mecanismo de processamento localiza-se em um complexo de diversas proteínas presas à superfície interna da membrana pós-sináptica. -Essas gêmulas são estruturas dinâmicas, com plasticidade morfológica baseada na proteína actina, um componente do citoesqueleto que está relacionado com a formação das sinapses e com a sua adaptação funcional, mesmo em adultos. OBS: A composição do citoplasma da base dos dendritos, pró-ximo ao pericário, é semelhante à do corpo celular; porém, os dendritos não apresentam complexo de Golgi. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira AXÔNIOS -Cada neurônio contém apenas um único axônio. -Cilindro de comprimento e diâmetro variáveis. -Local de origem : cone de implantação -Nos neurônios cujos axônios são mielinizados, a parte do axônio entre o cone de implantação e o início da bainha de mielina é denominada segmento inicial (vários canais iônicos) – de onde se origina o impulso nervoso. -Os axônios podem dar origem a ramificações em ângulo reto denominadas colaterais, que são mais frequentes no SNC. -Axoplasma: pobre em organelas. -Apresenta poucas mitocôndrias, algumas cisternas do retículo endoplasmático liso e muitos microfilamentos e microtúbulos. A ausência de retículo endoplasmático granuloso e de polirribossomos demonstra que o axônio é mantido pela atividade sintética do pericário. -Telodendro: porção final do axônio(muito ramificada) Fluxo anterógrado e retrógrado Anterógrado: parte do corpo celular, centro de produção de proteínas. Duas velocidades de migração uma lenta e outra rápida. Retrógrado: transporte de substâncias sentido contrário – moléculas para serem reutilizadas pelo corpo celular. (leva moléculas diversas para serem reutilizadas no corpo celular). POTENCIAIS DE MEMBRANA Potencial de repouso da membrana (negativo dentro). -A célula nervosa tem moléculas na membrana que são bombas ou então canais para o transporte de íons para dentro e para fora do citoplasma. - Axolema bombeia NA+ para fora dele / Tem mais K+ dentro. Potencial de ação ou impulso nervoso (positivo dentro). -Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem e ocorre um rápido influxo do Na+ extracelular. -Esse influxo modifica o potencial de repouso de - 65 mV para +30 mV. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira POTENCIAL DE REPOUSO APÓS ESTÍMULO => IMPULSO NERVOSO QUANDO CHEGA À TERMINAÇÃO DO AXÔNIO CAUSA LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES, QUE ESTIMULAM OU INIBEM OUTROS NEURÔNIOS. COMUNICAÇÃO SINÁPTICA -A sinapse é responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. -SINAPSE: locais de contato entre neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras -Função : transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua na célula pós-sináptica. -A maioria por meio da liberação de neurotransmissores. -Neurotransmissores Substâncias que quando combinam com proteínas receptoras abrem ou fecham canais iônicos ou então desencadeiam uma cascata molecular na célula pós-sináptica que produzem segundos mensageiros intracelulares. -NEUROMODULADORES: mensageiros químicos que não agem nas sinapses diretamente, porém modificam a sensibilidade neuronal aos estímulos sinápticos. -TERMINAL AXÔNICO PRÉ-SINÁPTICO: contém vesículas sinápticas com neurotransmissores e muitas mitocôndrias. (que leva o sinal) -FENDA PÓS-SINÁPTICA: espaço muito delgado -TERMINAL PÓS-SINÁPTICO (em que se gera um novo sinal) -Tipos: AXOSSOMÁTICA: axônio com corpo celular. AXODENDRÍTICA: axônio com dendrito. AXOAXÔNICA: entre dois axônios. OBS: Geralmente, os neurotransmissores são sintetizados no corpo do neurônio e armazenados em vesículas no terminal pré-sináptico, sendo liberados na fenda sináptica por exocitose durante a transmissão do impulso. Porém alguns neurotransmissores são sintetizados no compartimento pré-sináptico, com a participação de enzimas e precursores trazidos do corpo do neurônio pelo transporte axônico. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira CURIOSIDADE: A maioria dos neurotransmissores são aminas, aminoácidos ou pequenos peptídios (neuropeptídios). Em contra-partida, outros tipos de moléculas e até compostos inorgânicos, como o gás óxido nítrico, são utilizados pelos neurônios como neurotransmissores. MECANISMO SINÁPTICO -NEUROTRANSMISSORES SINTETIZADOS NO CORPO CELULAR; -ARMAZENADOSNAS VESÍCULAS SINÁPTICAS NA FENDA PRÉ; -LIBERADOS NA FENDA SINÁPTICA POR EXOCITOSE; -DURANTE A TRANSMISSÃO DO IMPULSO; -SINAPSE QUÍMICA *EXISTEM AS SINAPSES ELÉTRICAS , RARAS NOS MAMÍFEROS -Nestas, as células nervosas unem-se por junções comunicantes, que possibilitam a passagem de íons de uma célula para a outra, promovendo, assim, uma conexão elétrica e a transmissão de impulsos. ETAPAS DE TRANSMISSÃO 1- A despolarização da membrana pré-sináptica induz... 2- Abertura dos canais de cálcio 3- Influxo de cálcio promove a exocitose das vesículas sinápticas com... 4- Liberação do neurotransmissor na fenda 5- Neurotransmissor reage com os receptores 6- Despolarização da membrana pós-sináptica Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira CÉLULAS DA GLIA -Nas lâminas coradas pela HE as células da glia não se destacam bem, aparecendo apenas os seus núcleos, entre os núcleos de dimensões maiores dos neurônios. -Impregnação pela prata ou pelo ouro. -10 células da glia para cada neurônio. -Fornecem microambiente adequado para os neurônios. -Glia e atividade neuronal. Oligodendrócitos e células de Schwann -Oligodendrócitos: produzem bainha de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC -Prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios. -Células de Schwann: mesma função mas se localizam em volta dos axônios do SNP. *Cada célula de Schwann forma mielina em torno de wn segmento de um único axônio. Astrócitos Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira -Forma estrelada, múltiplos processos irradiando do corpo celular. -Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter (delgada camada de tecido conjuntivo que reveste o SNC). -Fibrosos: menos numerosos e mais longos, localizam na substância branca. -Protoplasmáticos: encontrados principalmente na substância cinzenta, apresentam maior número de prolongamentos que são curtos e muito ramificados -Protoplasmáticos: maior número, mais curtos, substância cinzenta. -Funções: Sustentação; Controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios; Regulação e algumas atividades; Diversos receptores, respondendo a diversos sinais químicos; Comunicam-se uns com os outros por junções comunicantes, formando grande rede de informações; Neuróglia (imagem) Astrócito (imagem) Células ependimárias -Células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. -Em alguns locais são ciliadas, o que facilita a movimentação do líquido cefalorraquidiano (LCR). Micróglia -Pequenas e alongadas com prolongamentos curtos e irregulares. -Núcleos escuros e alongados ao HE. -Fagocitárias. -Derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue. -Participam da inflamação e reparação do SNC. -Quando ativadas, retraem seus prolongamentos, assumem a forma de macrófagos e tornam-se fagocitárias e apresentadoras de antígenos. -Secreta citocinas reguladoras de processo imunitário e removem restos celulares que surgem das lesões do SNC. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira SISTEMA NERVOSO CENTRAL -CÉREBRO, CEREBELO E MEDULA ESPINHAL -Quando cortados: substância branca e substância cinzenta. (A distribuição da mielina é responsável por essa diferença de cor). -Substância branca: axônios mielinizados, oligodendrócitos e células da glia. -Partes mais centrais. Há grupos de neurônios fazendo ilhas de substância cinzenta chamadas de núcleos. -Substância cinzenta: corpos de neurônios, dendritos, porção inicial não-mielinizada dos axônios e células da glia. Ocorrem aqui as sinapses do SNC. -Parte mais superficial: córtex cerebral e cerebelar SNC – CÓRTEX CEREBRAL -Substância cinzenta em seis camadas. -Regiões sensoriais recebem e processam impulsos - neurônios aferentes. -Regiões motoras geram impulsos que irão controlar movimentos voluntários – neurônios eferentes Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira SNC – CÓRTEX CEREBELAR Três camadas: -Molecular: mais externa -Central: com células de Purkinje -Granulosa: mais interna (neurônios muito pequenos e muito compactados). Obs: Células de Purkinje: muito grandes, bem visíveis, dendritos muito desenvolvidos como um leque, que ocupam a maior parte da camada molecular. SNC – MEDULA ESPINHAL -Neurônios multipolares e volumosos. -Substância branca se localiza externamente. -Substância cinzenta internamente – forma de H. -Traço horizontal - centro do H: orifício – canal central da medula revestido por células ependimárias. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira Traços verticais: -Cornos anteriores=neurônios motores e cujos axônios dão origem às raízes ventrais dos nervos raquianos. -Cornos posteriores=Neurônios sensitivos, recebem fibras dos neurônios situados nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinhais. MENINGES -Membranas de tecido conjuntivo que protege e envolve o SNC na caixa craniana e no canal vertebral. Camadas de fora para dentro: -Dura-máter -Aracnóide -Pia-máter DURA-MÁTER -Tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo. -È separada do periósteo das vértebras na medula formando o espaço peridural (veias, adiposo, conjuntivo frouxo). -Em contato com a aracnóide espaço de fácil clivagem (em situações patológicas acúmulo de sangue – espaço subdural – inexistente em normalidade) Revestida por epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. ARACNÓIDE -Contato com a dura-máter – membrana; -Contato com a pia-máter – traves (ligam a arac. com a dura.); Cavidades entre as traves conjuntivas chama-se espaço subaracnóideo, que contém LCR, comunicam-se com os ventrículos cerebrais, mas sem comunicação com o espaço subdural. -Espaço subaracnóideo protege contra traumatismos. -Aracnóide: tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos. -Epitélio simples pavimentoso reveste a superfície. PIA-MÁTER -Muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira - Entre ela e o tecido nervoso há prolongamentos dos astrócitos, que se unem firmemente à face interna da pia-máter. -Vasos penetram o tecido nervoso pelos espaços perivasculares, túneis revestidos por pia-máter. -Papel importante na barreira hematencefálica. * barreira funcional que dificulta a passagem de determinadas substâncias, como alguns antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso. PLEXOS CORÓIDES -Dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados que provocam saliência no interior dos ventrículos. -Teto do terceiro e quarto ventrículos. -Constituído por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter. ( epitélio simples, cúbico ou colunar baixo) -Secretam o LCR -Produzido de modo contínuo -Adulto : 140 ml SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS -GÂNGLIOS; TERMINAÇÕES NERVOSAS; FIBRAS NERVOSAS. FIBRAS NERVOSAS -Constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. -Todos os axônios são envolvidos por dobras únicas ou múltiplas formadas por uma célula envoltória. -Nas fibras periféricas a célula envoltória é a Célula de Schwann. No SNC, os oligodendrogliócitos. -Axônios de pequeno diâmetro: única dobra, SEM ESPIRAL: fibras amielínicas. -Mais calibrosos, dobra em espiral em torno do axônio. Conjunto de envoltórios concêntricos: bainha de mielina: fibras mielínicas. Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira FIBRAS MIELÍNICAS -Membrana da célula de Schwann se enrola em volta do axônio. Se funde dando origem a mielina = complexo lipoproteico. -Bainha de mielina se interrompe em intervalos regulares: nódulos de Ranvier. -Entre dois nódulos: intervalo internódulo. AMIELÍNICAS -Amielínicas: não há enrolamento em espiral, não há nódulo de Ranvier porque bainha é contínuo. Mais numerosas no SNC. NERVOS -Esbranquiçados: mielina e colágeno. -Tecido de sustentação: -Camada externa mais fibrosa de tecido conjuntivo denso = EPINEURO – reveste o nervo e preenche espaço entre as fibras nervosas. -Cada feixe é revestido por bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, PERINEURO. Células unem-se por junções oclusivas, constituindo barreira à passagem de macromoléculas e mecanismo de defesa. -Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios. -Cada axônio envolvido pela bainha de células de Schwann, com sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo de fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann = ENDONEURO Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira Sensoriais (aferentes) Motores (eferentes) Mistos Fibras mielínicas e amielínicas- tem fibras sensoriais e motoras. Nervo periférico HE Nervo periférico colágeno GÂNGLIOS NERVOSOS -Acúmulo de neurônios fora do SNC. -Intramurais – pequenos grupos de células nervosas no interior de determinados órgãos. -Sensoriais – aferentes – cranianos e espinais. Cápsula de tecido conjuntivo envolve cada gânglio sensorial. -Do sistema nervoso autônomo – eferentes. Sem cápsula conjuntiva, sendo o estroma continuação do estroma do órgão Medicina-UniRedentor Histologia Básica 1 Referência:Junqueira SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO -Controle de musculatura lisa, modulação do ritmo cardíaco e secreção de algumas glândulas. -Manter a homeostase. -Influenciado pelo SNC. -Primeiro neurônio: no SNC – conexão sináptica com o Segundo neurôniolocalizado em um gânglio do SNA ou no interior de um órgão. -Fibras que ligam o primeiro ao segundo: pré-ganglionares. Mediador químico acetilcolina (fibras colinérgicas). -Do segundo para os efetores: pós-ganglionares Simpático -Simpático: núcleos nervosos se localizam nas porções torácica e lombar da medula espinhal. -Axônios saem pelas raízes anteriores dos nervos espinhais destas regiões: DIVISÃO TORACOLOMBAR do SNA -Gânglios formam cadeia vertebral e plexos próximos às vísceras -Mediador fibras pós-g do simpático: norepinefrina (fibras adrenérgicas). Parassimpático -Parassimpático: núcleos nervosos no encéfalo e porção sacral da medula espinhal. As fibras desses neurônios saem por quatro nervos cranianos (III, VI, IX, X) e pelos segundo, terceiro e quarto nervos espinhais sacrais: DIVISÃO CRANIOSSACRAL do SNA. -Segundo neurônio parassimpático: gânglios menores e perto dos efetores. -Mediador pré e pós-g do parassimpático: acetilcolina. -Ação mais breve e mais localizada, pela destruição rápida da acetilcolina pela acetilcolinesterase
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