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Escoamentos Livres – Aula 2 Engenharia Civil Hidráulica e Hidrologia Aplicada Profa Olga Caminha Agosto, 2017 2. Distribuição de pressão • Diferentemente dos condutos forçados, em que a pressão é considerada constante na seção transversal do conduto, no caso de escoamentos livres há grande variação da pressão com a variação de profundidade. • Considera-se que a distribuição de pressão na seção obedece a Lei de Stevin, isto é pressão hidrostática. • *Pressão hidrostática: pressão em qualquer ponto da massa líquida é aproximadamente proporcional à profundidade. * Pressão hidrostática no caso de escoamento paralelo, ou seja linhas de correntes retilíneas. 2. Distribuição de pressão • No caso em que a curvatura da linha de corrente no sentido vertical é significativa, caracterizando um escoamento curvilíneo, há alteração na distribuição hidrostática de pressões, devendo-se utilizar um fator de correção para determinação da pressão do escoamento. Escoamento Curvilíneo Côncavo • Linhas de correntes convergentes • P’ > que no escoamento paralelo 2. Distribuição de pressão Escoamento Curvilíneo Convexo • Linhas de correntes divergentes • P’ < que no escoamento paralelo Nos dois tipos de escoamento curvilíneo a Força é centrípeta. 𝑃′ =Phidr ± ΔP ΔP = γℎ 𝑔 . 𝑉2 𝑟 𝑃′ = γℎ ± γℎ 𝑔 . 𝑉2 𝑟 2. Distribuição de pressão Δ𝑃 = 𝐹 𝐴 𝑃′ =P ± ΔP Δ𝑃 = 𝑚. 𝑎 𝐴 Δ𝑃 = 𝑚 𝐴 . 𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑝𝑒𝑡𝑎 Δ𝑃 = 𝑚 𝐴 . 𝑉2 𝑟 Relembrando: ρ = 𝑚 𝑉𝑜𝑙 𝒎 = 𝝆.Vol γ= ρ.g 𝝆 = 𝜸 𝒈 Δ𝑃 = ρ. 𝑉𝑜𝑙 𝐴 . 𝑉2 𝑟 Δ𝑃 = γ 𝑔 . 𝑉𝑜𝑙 𝐴 . 𝑉2 𝑟 Δ𝑃 = 𝛾. ℎ 𝑔 . 𝑉2 𝑟 𝑃′ =Phidr ± ΔP ΔP = γℎ 𝑔 . 𝑉2 𝑟 2. Distribuição de pressão Ponto B: Escoamento Paralelo: P= γℎ Ponto A: Escoamento Curvilíneo Convexo: P’= γℎ − ΔP Ponto C: Escoamento Curvilíneo Côncavo: P’= γℎ + ΔP 𝑃𝐴 < 𝑃𝐵 𝑃𝐶 > 𝑃𝐵 2. Distribuição de pressão Paralelo Convexo Côncavo 2. Distribuição de pressão Se o escoamento tiver declividade acentuada: não pode ser desprezada. PB = γycos 2Ɵ γ: peso específico da água (N/m³); Y: profundidade da linha d’água (m). 2. Distribuição de pressão Declividade em canais geralmente é bem baixa de forma que cos2Ɵ= 0,99999 𝑷 𝜸 = 𝒚 PB = γycos 2Ɵ 3. Equação de Energia 2g V 2 yZH 0,1 3. Equação de Energia Tomando como referência o fundo do próprio canal, a equação da energia ficará: 𝑯 = 𝒚 + 𝑽𝟐 𝟐𝒈 ENERGIA ESPECÍFICA E= 𝒚 + 𝑽𝟐 𝟐𝒈 Energia Específica em função da Vazão (Q) Energia Específica para um canal retangular Energia Específica em função da Vazão Específica (q) Diagrama de Energia Específica para um canal retangular com q = 1m³/s.m e q = 2m³/s.m Diagrama de ENERGIA ESPECÍFICA 3. Equação de Energia Fr = 1 Fr>1 Fr < 1 𝑑𝐸 𝑑𝑦 = 1 − 𝑞2 𝑔𝑦3 𝑑𝐸 𝑑𝑦 = 1 − 𝐹𝑟2 Diagrama de Energia Específica para um canal retangular com q = 1m³/s.m e q = 2m³/s.m Diagrama de ENERGIA ESPECÍFICA 3. Equação de Energia Escoamento Subcrítico Escoamento Supercrítico Yc Emin Diagrama de Energia Específica para um canal que sofre elevação do fundo entre as seções (1) e (2) 3. Equação de Energia Curva do Exercício 3. E1= 1,7 m y2= 0,28 ou 1,66m Fr= 0,52 Yc 3. Equação de Energia
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