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DIREITO CIVIL 1 AV1

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DURVAL PEREIRA AV1. DIREITO CIVIL 
Título 
SEMANA 1 scrição Caso concreto (Caso=2017, objetiva não)
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido po r Amaranta. Sem que constasse 
do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um 
belo monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado 
que a legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns 
meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de 
urbanização da cidade, que passou a permitir a e dificação nos lotes em f rente ao terreno 
de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, 
Amaranta moveu uma ação contra Rebeca, tendo obtido êxito porque o ó rgão jurisdicional 
entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um dever de não adotar atitud es que possam 
frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que possam implicar, mediante o 
aproveitamento da antiga previsão contratu al, a dim inuição das vantagens ou até infligir 
danos ao contratante.Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas 
desta semana, responda: 
a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a 
boa-fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de 
maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objet iva. 
Resposta: SIM. A boa fé objetiva é uma cláusula geral. Cláusulas Gerais valemse de uma linguag
em aberta, fluida, vaga. Se a norma deixa em aberto a descrição da conduta devida, ela
 é uma clausula geral. Como definir Boa Fé objetiva? É uma regra ética, um dever de n
ão fraudar ou abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem ser rigidamen
te fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de determinado caso. 
b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique. 
Resposta: ETICIDADE. O principio da Eticidade se manifesta na proibição do abuso do direito, do locupletamento ilícito e positiva o Principio da Boa Fé. Segundo este princípio, o homem deve ser reto, honesto, leal e ter integridade. 
Questão Objetiva: Não se pode confundir codificação com compilação, estatuto e consolida ção. Com efeito, o código: a) também chamado de coletânea, traduz -se em uma reunião ou junção de diversos textos legais, tal qual se encontram, em um único volume, adotando um critério compilador. b) é a reunião ou agrupamento sistematizado de textos legais, de acordo com algum critério escolhido, em uma única lei ou decreto, considerando apenas as normas jurídicas em vigor sobre uma determinada disciplina jurídica. c) é uma lei que apresenta um conjunto sistemático e unitário de normas jurídicas relacionadas à disciplina fundamental de um determinado ramo do direito. d) se tomado em seu sentido mais estrito, não condensa normas preexistentes, mas cria direito novo para situações específicas, dispondo, no mesmo instrumento, sobre vários ramos do direito ao mesmo tempo. 
2) Lia era casada com Carlos e mantinha relação amorosa secreta com Marcio. Ao descobrir a traição, Carlos separou-se de Lia e moveu uma ação de indenização por danos morais contra Marcio, alegando que a violação ao dever conjugal de fidelidade (art. 1566, I, CC) lhe trouxe abalo à honra. Sabendo que o dever de fidelidade é imposto apenas aos cônjuges, não aos terceiros que com e les po ssam se relacionar, e apó s uma breve pesquisa na jurisprudência do STJ (vide, a exemplo, o REsp 922.462/SP), leia as assertivas abaixo: I- Márcio não deverá indenizar Carlos por danos morais. II- Embora exista norma moral que impeça o relacionamento extraconjugal, não há qualquer previsão normativa que possa sustentar que a conduta de Marcio, ao se envolver com mulher casada, é ilícita. Assinale a alternativa correta: a) ambas as assertivas estão incorretas. b) apenas a assertiva I está correta. c) ambas as assertivas estão corretas e a assertiva II justifica a assertiva I. d) ambas as assertivas estão corretas, mas a assertiva II não justifica a assertiva I. 
 SEMANA 2: 
Caso concreto As contribuições sociais de empresas agro-industriais eram regidas pela Lei n° 8.212/91, que estabelecia, de maneira geral, em seu art. 22, as contribuições sociais patronais, exigíveis em folhas de salários. Em 1994, foi promulgada a Lei n° 8.870, que alterou alguns dispositivos da Lei n° 8.212/94. Uma das alterações foi referente às contribu ições sociais patronais, exigíveis em folhas de salários, nas empresas que se dedicam à atividade rural. O art. 25 da mencionada modificava completamente as regras do art. 22 da Lei 8.212/91, e o § 2° do mesmo art. 25 estendia os efeitos da norma às pessoa s jurídicas que se dedicam à atividade agroindustrial. Posteriormente, o art. 25 § 2° da Lei n° 8.870/94 foi declarado inconstitucional com efeitos universais e ex tunc e, por isso, o INSS passou a cobrar as contribuições sociais patronais na forma do art. 22 da Lei n° 8.212/94. Inconformada com essa cobrança, a Empresa X ajuizou ação alegando que tal cobrança era indevida, pois o art. 22 da Lei n° 8.212/94 foi revogado e aplica-lo novamente importaria em repristinação, somente aceito pela LINDB se for de maneira expressa, o que não foi o caso. Analisando os fatos descritos acima e tomando por parâmetro a LINDB, responda, JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:a)O que é repristinação e de que forma ela ocorre no direito brasileiro?
 A repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. A lei revogada não se restaura apenas por t er a lei revogadora perdido a vigência, pois a repristinação só é admitida se for expressa. Para o ordenamento jurídico brasileiro, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. A repristinação só é admitida se for expressa. 
b) A L ei n° 8.812/91 foi derrogada ou ab -rogada pela Lei n° 8.870/94?] Foi Derrogada. Pois foram revogados somente alguns artigos da lei anterior.
c) A cob rança da contribuição patronal à Empresa X na forma da Lei n° 8.212/91 é 
indevida? Não é indevida, pois ela está dentro da constitucionalidade.
Questão objetiva1 (Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) A interpretação normativa: a) teleológica, também chamada de histórica, busca a vontade do legislador no momento da elaboração da norma. b) histórica prevalece sobre a sistemática, a qual busca o sentido literal de uma 
determinada norma. c) dá-se pela aplicação da an alogia, do s costumes e dos princípios gerais do direito , em caso de silêncio eloquente ou de lacuna legal. d) de ve se r realizada, preferencialmente, de maneira sistemática e teleológica, considerando o ordenamento em que a norma está inserid a e a final idade para a qual se destina. e) deve ser realizada, em regra, de maneira sistemática, considerando a norma em si mesma, em sua literalidade, sem levar em conta o ordenamento em que está inserida. 
2) Leia os dispositivos da Lei n. 13.105, de 16/03/2015 (Novo CPC) colacionados abaixo: Art. 489. São elementos essenciais da sentença: II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariama justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se aju sta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demo nstrar a existência de distinção no ca so em julgamento ou a superação do entendimento. Art. 1.04 5. Este Código entra em vigor após decorrido 1 (um) ano da data de sua publicação oficial. Art. 1.04 6. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.8 69, de 11 de janeiro de 1973. Art. 1.07 2. Revogam-se: I - o art. 22 do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de 1937; II - os arts. 227, caput, 229, 230, 456, 1.482, 1.483 e 1.768 a 1.773 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); III - os arts. 2º, 3º, 4º, 6º,7º, 11, 12 e 17 da Lei no 1.060, de 5 de fevereiro de 1950; IV - os arts. 13 a 18, 26 a 29 e 38 da Lei no 8.038, de 28 de maio de 1990; V - os arts. 16 a 18 da Lei no 5.478, de 25 de julho de 1968; e VI - o art. 98, § 4o, da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011. Agora analise as assertivas abaixo: I- o art. 489, §1o, NCPC, traz uma espécie de interpretação autêntica do ca put. II- o NCPC tem período de vacatio legis de 1 ano. III- as leis elencadas no art. 1.072 foram ab-rogadas pelo NCPC. IV- o NCPC derrogou o CPC de 1973 (Lei n. 5.869). Estão corretas APENAS: a) as assertivas I e II. b) as assertivas II e III. c) as assertivas III e IV. d) as assertivas I e III. e) as assertivas II e IV. 
SEMANA3: Caso concreto 
Letícia, 17 an os, separada, comprou um automóvel n o valor de R$ 3 0.000,00 com uma parte da herança deixada por sua mãe. Seu pai, ao s a ber da com pra, tentou a nular o negócio jurídico, alegando a incapacidade relativa d a f ilha , com fundamento no art. 4º, I, CC/2002. Este negócio pode ser anulado? Por quê? Fundamente e Justifique. 
Resposta: Não pois a Jovem Letícia casou-se e assim recebendo a emancipação dos seus genitores, ela teve a sua plena capacidade jurídica de atos civis de realizar a compra do veículo. Se ndo assim não podendo ser declarada a relativ a incapacidade da mesma.
Questão objetiva: (OAB - XVI E XAME UNIFIC ADO/2015) Os tutores d e José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: a) José poderá ser emancipado em proce dimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. d) José poderá ser emancipado por instrumento pú blico, com averbação no registro de pessoas naturais. 
2 Leia as assertivas abaixo: 1. Úrsula casou aos 17 anos e por isso adquiriu capacidade civil plena. 2. Os pais podem emancipar menor acima de 16 anos mediante instrumento público, independente de homologação judicial. Assinale a alternativa correta: a) ambas as assertivas são corretas e a assertiva 2 é justificativa para a assertiva 1. b)ambas as assertivas são corretas,mas a assertiva2 não é justificativa para a assertiva 1. c) apenas a assertiva 1 está correta. d) apenas a assertiva 2 está correta. e) ambas as assertivas estão incorretas.
Semana 4 Caso concreto Catarina Almeida , embora filha biológica de José Almeida e Rafaela Oliveira Almeida , foi criada desde a infância pelo casal Roberto B elo e Jesuína Andrade Belo. Dois meses após completar a maiorida de, Catarina, por considerar que Roberto e Jesuína são seus verdadeiros pais, solicitou a retificação de seu nom e para Catarina A lmeida Andrade Belo com fundamento n o art. 56 da LRP. Nesse caso é possível a alteração? Fundamente e justifique. Resposta: Cata rina não pode fazer tal alteração, pois a LRP art.56 diz que s erá possível a alteração desde que não prejudique o apelido de família, apenas é previsto na LRP art.56 que ela poderá alterar o prenome. Nesse caso, Catarina compromete sua ancestralidade, quando pretende modificar a ordem de s eu apelido de família prejudicando-o.
Questão Objetiva: (PROCURADOR DO ESTADO - PGERS/2015) Em relação ao domicílio, conforme legislação vigente, analise as seguintes assertivas: I. Ressalvada hipótese de abandono, o domicílio do chefe de família estende -se ao cônjuge e aos filhos não emancipados II. Exercendo profissões em locais diversos, cada um de stes pode constituir domicílio para as relações que lhes corresponderem. III. O servidor público, o militar e o preso têm domicílio necessário, sendo, respectivamente, o lugar onde exercem permanentemente suas funções, onde servem e onde cumprem a sentença. IV- Muda-se de domicílio pela alteração de localização do lugar, independente da intenção da pessoa. Quais estão corretas? a) Apenas I e III. b) Apenas I e IV. c) Apenas II e III. d) Apenas II e IV. e) Apenas I, II e III.
2) Otávio, 83 anos, e seu filho Leandro, 50 anos, partiram de Fernando de Noronha para 
Recife em helicóptero quando uma forte tempestade abateu o veículo. Alguns dias depois 
do acidente, destroços do helicóptero foram encontrados no mar, próximos a Recife, mas 
Otávio e Leandro não foram localizados. A família dos desaparecidos providenciou todas 
as buscas possíveis por algum tempo, mas Leandro e Otávio jamais foram encontrados. 
Neste caso:
a) a família dos desaparecidos pode pedir a decla ração de morte presumida após a 
decretação da ausência de Otávio e Leandro. Será considerado que Otávio, por ser mais 
velho que Leandro, morreu antes.
b) a família dos desaparecido s pode pedir a decla ração de morte presumida após a 
decretação da ausência de Otávio e Leandro. Haverá presunção de que Otávio e Leandro 
faleceram simultaneamente.
c) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem 
decretação de ausência. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, 
morreu antes. 
d) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem 
decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram 
simultaneamente
e) apenas após dois an os da data do acidente a fa mília dos desaparecidos poderá pedir 
a declara ção de morte presum ida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que 
Otávio e Leandro faleceram simultaneamente.
SEMANA 5: Caso Concreto
Rebecca, 70 anos, é portadora de p atologia grave e o médico inform ou à família que 
Rebecca não teria mais d o que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento 
bastante invasivo. A fam ília, preocupada com a idad e avançada d e Rebecca, p referiu 
abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratam ent o, sem explicar à Re becca o que 
estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de 
que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratam ento acreditando que era 
apenas uma prevenção de um possível câncer. Oco rre que após alg u ns efeitos co laterais, 
Rebecca decidiu parar, escondida da f amília e do méd ico, o trata mento por acreditar que 
ele não interferiria em sua vida. Três seman as após a interrupção do tratamento, Rebecca 
veio a óbito. Ob s: apesar da idade avançada, Rebec ca estava em pleno gozo de suas 
faculdades mentais.Analisando as considerações aqui feitas e com fun damento na disciplina 
civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E 
FUNDAMENTADAMENTE:
A) Em que consiste o consentimento escla recido? Ele foi respeitado?
Resposta: O Termo de Consentimento Esclare cido refere -se ao docume nto assinado 
pelo paciente, ou responsável, consentindo ao médico a realização de determinado 
procedimento diagnóstico ou terapêutico, após haver recebido informações 
pertinentes. Tem como finalida de garantir a autonomia do pac iente e delimitar a 
responsabilidade do médico que realiza os procedimentos. Contemplando, portanto, o que preconiza o Código de Ética Médica no seu artigo 46, que enseja ser vedado ao mé dico efetuar qualquer procedimento mé dico sem o esclarecimento e o consentimento prévio do pac iente ou s eu responsável le gal, salvo em iminente perigo de vida. Embora Rebeca estivesse com sua idade avançada, vale ressaltar de que a mes ma tinha pleno gozo de s uas faculdades mentais, assim sendo a família deveria ter sim conversado com Rebe cca, ainda que ela estivesse em risco de vida, pois ela optaria ou não pelo tratamento. 
B) Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderi a interrompe-lo? 
Resposta: Rebecca não poderia ter interrompido o trata mento tendo em vista de que era o meio necessário para sua saúde. 
Questão objetiva:01) (Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma d as inovações mais importantes do estatu to civilista de 2002 é o cap ítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: a) existe um rol taxativo desse s direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a reque rimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fa zer c essar ato contrário a essa norma. c) é defeso, em qualquer hipó tese, o ato de disposição do próprio co rpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costum es. d) é impossível ad mitir a disposição gratuita do próprio cor po para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
Questão02) (Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta: a) Não é válida, mesmo com objetivo científico, o u altruí stico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem e m publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. c) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. e)É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, pa ra depois da morte. 
 
SEMANA 6: Caso concreto 
A turma de Direito da Universidade X decidiu criar uma pessoa jurídica para organizar a festa de formatura. A p essoa jurídica terá por finalidade o rganizar eventos para angariar fundos para os festejos da f ormatura, será administrada pelos próprios alunos, que não dividirão en tre si os lucros decorrentes das atividades desenvolvidas, e uma vez realizada a festa, será extinta. 
Considerando as informações descritas acima, responda JUSTIFICADA 
FUNDAMENTADAMENTE qual a espécie societ ária mais adequada para a finalidade 
pretendida pe la turma de Direito, demonstrando a classificação da pessoa jurídica em 
questão. 
Resposta: A pessoa jurídica nada mais e do que sujeito de direito e deveres n a ordem 
civil e adquirem status quando da sua constituição legal o CC de 2002 disciplina as 
pessoas jurídicas d e direito privado e eu art 44 estabelece suas principais modalidades 
levando em consideração o caso concreto a turma de d ireito da universidade x p ara 
alcançar os o bjetivos pretendidos deverá que constitui uma associação nos termos do 
artigo 44 inciso 1 já qu e não existe fins lucrativos já para o re ferido grupo devemos 
observar que a referida pessoa jurídica será criada por tempo determinado cujo termo 
final importará sua extinção.
Questão sbujetiva 01) (Magistratura - TJPE/2015) Segundo a legislação civil vigente: a) a proteçã o dos direitos da pe rsonalidade é de a plic ação vir restrita para as pessoas jurídicas b) a plica-se às pessoas jurídicas, no que couber, av proteçã o dos direitos da personalidade. c) apenas quanto à utilização do nome é que se a plica às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade. d) para caracterização de dano moral à pessoa jurídica é imprescindível que também ocorra dano patrimonial. e) às pessoas jurídicas não se concede indenização por dano moral.
Questão subjetiva 02) Julgue os itens a seguir em verdadeiro ou Falso: 
1. As fundações são também conhecidas como universitas personarum. 2. O rol das pessoas jurídicas de direito privad o apresent ado no art. 44 , CC, é meramente exemplificativo. 3. Em caso de defeito formal ou substancial do ato constitu tivo de u ma pessoa jurídica, os interessados devem manifestar-se pela invalidade no prazo prescricional de 3 anos. 4. O STJ sumulou de forma expressa que apenas a pess oa jurídica sem f ins lucrativos pode sofrer dano moral. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) F; V; F; F. b) V; V;. F; V. c) F; V; F; V. d) V; F; V; F. e) V; V; V; F.
SEMANA 7: Caso Concreto
O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor co m o 
Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, 
sem que tal c onduta configurasse qualquer tipo de fraude . A pós algumas tentativas 
frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação e conseguiu decisão favorável, te ndo a 
sentença transitado em julgado. No momento de ind icar o bem que viria a ser penhorado 
para efetuar o pagamento, o Grupo Construções e Incorporações S/A indicou um imóvel 
de sua propriedade, mas o mesmo não foi a ceito por Eduar do, que s olicitou a o juiz a 
desconsideração da personalidade jurídica do Grupo Constru ções e Incorporações 
S/A para que os bens dos sócios respondessem pela dívida. 
Considerando os fatos acima descritos e tomando por base a disciplina da 
desconsideração da personalidade jurídica, responda JUSTIFICADA E 
FUNDAMENTADAMENTE : A) O que é a desconsideração da p ersonalidade jurídica e em que hipóteses ela pode ser utilizada?
Resposta: A desconsideração da personalidade jurídica é uma prática no direito civil e 
no direito do consumidor de, em certos casos, desconsiderar a separação patrimonial existente 
entre o capital de uma empresa e o pa trimônio de seus sócios para os efeit os de determinadas 
obrigações, com a finalidade de evitar sua utilização de forma indevida, ou quando este for 
obstáculo ao ressarcimento de dano causado ao consumidor. 
“O art.50 do Código Civil dá dois requisitos para a desconsideração da personalidade jurídica: 
abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidadeou a confusão 
patrimonial, assim, somente estas situações justificariam a desconsideração, qu e deve ser 
reconhecida por decisão judicial. Ainda há um requisito para a desconsideração da 
personalidade jurídica, mediante a execuções fiscais em todos os âmbitos”. 
Já em relação ao Código de Defesa do Consumidor, os requisitos estão esculpidos no art. 28, 
que são: abuso de direito; excesso de poder; infração da lei; ato e fato ilícito e; violação dos 
estatutos e contratos. Há também a modalidade de desconsideração trazida pela má 
administração da empresa que seria: falência; insolvência; encerramento e; inatividade.B) É cabível, neste caso, a desconsideração pleiteada por Eduardo?
Resposta: Não. Tendo em vista que a desconsideração da separação entre o patrimônio 
da pessoa jurídica e o patrimônio particular das pessoas físicas ou outras pessoas 
jurídicas que a constituíram só é po ssivel por meio de decisão judicial, que como todas 
as decisões judiciais, devem respeitar o contraditório e a ampla defesa. Não pode, 
no Direito Civil o Juiz agir de ofício, ao contrário do que dispõe o Código de Defesa do 
Consumidor.
Questão objetiva 01) (Procurador do Trabalho/2015) Acerca das disposições sobre associações no Código Civil, assinale a alternativa INCORRET A:
a)Os associados devem ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categoria 
com vantagem especial.
B)A exclusão de associado é feita de acordo com os estatutos, que é soberano para 
estabelecer o procedimento que entender adequado.
C)Compete privativamente à assembleia geral, especialmente convocada para esse fim, 
destituir os administradores. 
D) Nenhum associado pode rá ser impedido de exercer direito o u função que lhe tenha 
sido legitimamente conferido, a não ser nos caso s e p ela forma p revistos na lei ou no 
estatuto. 
Questão objetiva 02) Acerca das fundações, assinale a alternativa CORRETA: a) As fundações somente p odem ter como f inalidade: assistência social; cultura, d efesa e conservação do patrimônio histó rico e artístico; educação; saúde; segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e p romoção do desenvolvimento sustentável; pesquisa científ ica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, m odernização de sistemas de gestão, produção e d ivulgação de inf ormações e conhecimentos técnicos e científicos; promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; atividades religiosas. b) A alteração do estatuto de uma fundação deve ser precedida de manifestação do Ministério público, podendo tal manifestação ser suprida pelo juiz. Não há, porém, prazo estabelecido em lei para que o Ministério Público se pronuncie sobre a proposta de alteração. c) A redação original do Código Civil determinava que as fundações localizadas no Distrito Federal e em Territórios seriam veladas pelo Ministério Público Federal. No entanto, desde que e sse dispositivo foi julgado inconstitucional pe lo STF, pela f alta de norma expressa aplica-se, por analogia ao que ocorre com as fundações situadas nos Estados, o entendimento de que o fiscal das fundações situadas no DF e no s Territórios é o Ministério Público do DF e dos Territórios. 
d) Para cria r uma fundação, o s eu instituidor fará, por in strumento particular, escritura pública ou testame nto, dotação especial de bens li vres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
e) Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de aco rdo com as suas base, o estatuto da fundação projetada, independente de aprovação por autoridade e de homologação judicial.

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