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Descrevendo a ocorrência das 
doenças em populações 
Conceitos e Princípios Epidemiológicos 
• Ocorrência Endêmica 
– Dois sentidos de descrever 
• Frequência usual de ocorrência da doença 
• Presença constante da doença na população 
– Estado estável e previsível 
– Hiperendêmica – alto nível nos grupos 
– Especificar população afetada e localização 
Figura - Evolução da taxa de incidência de tuberculose, leishmaniose e dengue 
na Amazônia entre 1990 e 2007 (MS, 2010). 
Conceitos e Princípios Epidemiológicos 
• Ocorrência Epidêmica 
– Nível superior ao esperado (endêmico) 
– Não necessariamente envolve grande número de 
casos 
• Conceito popular – algo imediatamente notado 
• Epidemias não detectáveis 
– Atraso na compilação dos dados 
• Epidemias superestimadas 
– Erro no diagnóstico (testes com alta sensibilidade ou 
classificação errônea de uma doença) 
Conceitos e Princípios Epidemiológicos 
• Ocorrência pandêmica 
– Epidemia disseminada, comprometendo grande 
parte da população mundial 
– Exemplo: Pandemia H1N1 (2009) e Epidemia de 
H7N9 (2013) 
Conceitos e Princípios Epidemiológicos 
• Ocorrência esporádica 
– Ocorre irregularmente e ao acaso 
– Circunstâncias apropriadas têm que ocorrer 
localmente para produzir pequenos surtos 
• Tanto um único caso quanto um conjunto de casos que 
normalmente não está presente na área em questão. 
Conceitos e Princípios Epidemiológicos 
• Surtos 
– “Ocorrência de doenças em estabelecimentos 
agrícolas (ou instalações) onde animais estão 
presentes “ (OIE) 
– Termo empregado no contexto de “fonte única”, 
independente do número e das instalações 
envolvidas. 
Quantificação das doenças 
• Morbidade (do latim morbus=doença) 
• é a quantidade da doença 
• Mortalidade 
• é a quantidade de mortes por determinada doença 
• Distribuições 
– Espacial 
– Temporal 
Bier et al. (2013) Pesq. Vet. Bras. 33(1):74-79 
Estrutura de populações animais 
• Populações contíguas 
– Muito contato entre os indivíduos da população e 
membros de outras populações 
– Predispõe a disseminação e persistência das DIC 
• Mistura e movimentação dos animais 
– Humanos e animais domésticos 
• Populações separadas 
– Unidades discretas (rebanhos e lotes) 
• Países intensa produção animal 
– Aberta (movimentação limitada de entrada e saída) 
– Fechada (sem movimentação) 
Medidas de ocorrência das doenças 
• Indicadores de morbidade 
• Prevalência 
• Incidência 
• Taxa de ataque 
• Indicadores de mortalidade 
• Taxa de mortalidade 
• Mortalidade acumulada 
Prevalência 
• Número de ocorrência da doença ou eventos 
relacionados em uma população conhecida, 
em um tempo determinado 
• Não distingue casos novos de velhos 
• Probabilidade de um animal ser caso em um 
ponto no tempo 
 
Prevalência pontual 
 
 
 
• Ex.: dia 1 de abril de 2008, 20 animais com 
mastite clínica dentre 100 em ordenha (em risco) 
• P = 20/100 = 0,2 (20%) 
Nº de indivíduos doentes em um determinado ponto no tempo (n) 
Nº de indivíduos NA POPULAÇÃO EM RISCO naquele ponto no tempo (N) 
Prevalência de período 
• Soma dos casos presentes no primeiro dia 
(prevalência pontual) e dos casos surgidos 
durante o período. 
– 1 de abril: 20 animais com mastite clínica 
– 30 de abril: 5 animais novos com mastite clínica 
– Prevalência período: (20 + 5)/100 = 0,25 (25%) 
Prevalência de Brucelose 
0
2
4
6
8
10
12
3.5 
3 
8.55 
10.2 
4.1 
6.2 
3.4 
3.8 
4.4 
P
re
va
lê
n
ci
a 
d
e
 b
ru
ce
lo
se
 
Estados 
BA
DF
ES
GO
MG
MS
MT
PR
RJ
RO
RS
SC
SE
SP
TO
Incidência 
• Número de casos novos de um evento 
(infecção -doença), numa determinada 
população ao longo de um período específico 
(ano, mês, semana, dia) 
• Sempre definida em um dado período 
• Fornece uma informação dinâmica 
Incidência cumulativa (IC ou Risco) 
 
 
 
• Se 20 animais desenvolveram Rinotraqueíte 
viral felina em 1 semana, onde 100 gatos 
saudáveis no início da semana. 
 CI=20/100=0,2 ou 20% 
• Dimensões: 0 a 1 (0 a 100%) 
n° de indivíduos que adoeceram durante um período 
Número de indivíduos saudáveis na população no início do período 
Taxa de Incidência (I) 
 
 
 
 
• Incidência de mastite clínica abril: 
• Incidência = 5/(80 +75/2) = 0.062 (6%) 
• 6 casos/100 animais mês em risco 
n° de casos novos em uma população num determinado período 
Média de animais a risco no período observado 
Cálculo de Indicadores 
• Os dados referentes ao surto foram os seguintes: 
– Animais em lactação: 405 
– Animais com mastite clínica no dia: 40 
– Durante a ordenha: 3 casos novos identificados 
• Qual a prevalência no dia e a taxa de incidência? 
• Prevalência = 40/405=9,9% 
• Incidência no dia = 3/405=0,8% 
• 0,8 casos/ 100 animais dia em risco 
Taxa de Ataque 
• Quando o período de risco é breve, o termo 
taxa de ataque é usado para descrever a 
proporção de animais que desenvolvem a 
doença 
nº de indivíduos que desenvolveram a doença 
n° total de indivíduos expostos ao risco 
Mortalidade 
• Tipos especiais de medidas de incidência 
(desfecho de interesse são os óbitos) 
 
n° mortos durante um período 
população exposta ao risco no período 
Taxa de Letalidade (Fatalidade) 
• Tendência de uma condição de causar a morte 
dos animais afetados em um determinado 
período 
• Probabilidade de morrer entre os doentes 
n° mortos durante um período 
animais doentes 
Levantamento de ocorrência de 
enfermidades 
• Prevalência: 
– Estudos transversais 
– Exame de um grupo de animais em um período 
instantâneo (prevalência pontual): 
• Proporção de suínos com pneumonia durante um abate; 
• Proporção de soropositivos a um determinado agente 
infeccioso; 
– Exame de um grupo de animais em um período de 
tempo (prevalência no período): 
• Proporção de diferentes tipos de neoplasias dentre todas as 
neoplasias diagnosticadas em um lab. diagn. em 5 anos. 
Levantamento de ocorrência de 
enfermidades 
• Incidência: 
– Estudos de coorte 
• A incidência é medida através do registro do 
aparecimento de uma condição de interesse 
em um período de tempo numa população 
inicialmente livre da doença 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
1. Duração da doença: 
– Doenças de curta duração podem ter maior 
incidência do que prevalência; 
– Doenças crônicas tendem a apresentar maior 
prevalência: 
• Rotina de monitoramento de doenças por abate 
apresenta um viés em favor de doenças crônicas. 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
2. Relação entre incidência, prevalência e duração 
da doença: 
– Prevalência = incidência x duração média doença 
– Exemplo: 
– Mastite bovina (CMT) 
– Prevalência = 4,5% 
– Duração = 3 meses (0,25 anos) 
– Incidência = 0,045/0,25 = 0,18 (18%) 
18% do rebanho 
desenvolverá mastite em 
um ano, mas em um 
dado período de tempo 
apenas 4,5% dos animais 
estarão doentes. 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
3. Teste diagnóstico 
– Prevalência real x aparente; 
– Relacionado com a Sensibilidade e Especificidade 
do teste, que não são perfeitos; 
– Determinação da prevalência real pode ser útil 
durante um programa de erradicação. 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
4. Definição de casos 
– Doença clínica 
– Difícil definição (série de sinais que inclua todos os 
casos verdadeiros) 
– Doençasubclínica (grupos de animais) 
– Definir uma granja-propriedade como caso baseado 
em resultados de diagnóstico sorológico 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
5. Números absolutos (“dangling numerators”) 
– Expressar a freqüência da doença em termos de 
números absolutos não permite a comparação entre 
populações 
– Comparar número de casos sem levar em 
consideração população em risco não diz nada em 
termos de incidência ou prevalência 
Fatores que afetam a prevalência e 
incidência 
6. População em risco 
– Prevalência e incidência devem ser interpretados 
no contexto de população em risco 
– Relacionado com a representatividade proposta 
pelo estudo

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