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trabalho 3º semestre

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CODIGO DE ETICA DO CONTADOR
O Código de Ética define as obrigações e proibições, os deveres perante os colegas e a classe e as penalidades a serem aplicadas caso necessário. Código de Ética Profissional do Contador deve ser seguido tanto pelos Contadores, quanto pelos Técnicos em Contabilidade. Para exercer a profissão o contador deve seguir o Código de Ética do Consumidor. O profissional contábil tem que ter um comportamento ético inquestionável, saber manter sigilo, ter conduta pessoal, dignidade, honra competência e serenidade para proporcionar ao usuário informações com segurança e confiabilidade e, ao mesmo tempo, ter uma conduta pessoal de forma a não se sentir seduzido em fraudar informações.
O contador também tem seu Código de Ética Profissional, o qual contém os
deveres e as proibições para o desempenho de suas funções e as penalidades a serem
aplicadas quando constituída uma infração ética. Como fonte orientadora da conduta deste profissional, as normas têm por objetivo fixar a forma pela qual ele deve conduzir as suas funções e atividades estabelecidas na legislação vigente.
Alguns de seus deveres, previstos no artigo 1º do Código de Ética Profissional, são:
__ exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade;
__ guardar sigilo sobre razão do exercício profissional lícito, ressalvados em casos
previstos em lei ou quando solicitados por autoridades competentes como, por exemplo,
Conselhos Regionais de Contabilidade;
__ zelo pela sua competência técnica e seu cargo, entre outros.
Estabelecido o Código de Ética, cada contabilista passa a subordinar-se sob
pena de incorrer em transgressão, punível pelo órgão competente, incumbido de
fiscalizar o exercício profissional. Tal código assume um papel de relevante
garantia sobre a qualidade dos serviços prestados e da conduta humana dos
profissionais contábeis.
No desejo de aumentar seus lucros, as empresas, muitas vezes, induzem os seus
contadores a praticar atos que não estão de acordo com seus princípios éticos e contábeis. E,
numa época em que aumentam o desemprego e a concorrência no mercado profissional, o
contador vê-se num dilema: aceitar as propostas oferecidas por seus clientes ou superiores
(quando são subordinados) e assegurar o seu emprego ou recusar e ser fiel à ética e à
moralidade.
Outros conceitos importantes, quando se trata da responsabilidade do profissional
contábil, são culpa e dolo. A culpa, mesmo que sem intenção, causa o prejuízo por ele não
observar as regras básicas de sua profissão; apenas foi imprudente, negligente ou imperito nas
suas ações. Ocorre culpa no caso do profissional lançar números equivocados ou não tomar a
devida cautela na verificação de documentos, como erros no cálculo dos impostos, e outros
que venham trazer vantagem para o empresário. Neste caso, o profissional responde perante a
sociedade. Já o dolo está ligado com a vontade de obter determinado resultado, mesmo
sabendo que causará prejuízo a outrem. Por exemplo, nos casos em que os lançamentos de
entrada e saída de mercadoria não correspondem à realidade para que se pague menos
impostos. O profissional é responsável perante terceiros e tem o seu patrimônio disponível
para quitar dívidas se for necessário.
A atividade contábil não pode ser exercida por quem não é habilitado junto ao
Conselho Regional de Contabilidade do estado onde o serviço é prestado. Esta é uma
exigência prevista em vários diplomas legais que, a exemplo do Regulamento Geral dos
Conselhos de Contabilidade, o qual determina que o exercício de qualquer atividade é exigida
a aplicação de conhecimentos de natureza contábil, constitui prerrogativa dos contadores e dos
técnicos em contabilidade em situação regular perante o CRC.
No caso da Schincariol, o contador prestou declarações falsas, inseriu elementos inexatos ou omitiu rendimentos ou operações de qualquer natureza ou documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda. Alterou faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública. Forneceu ou omitiu documentos graciosos ou alterou despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis. Tudo para obter benefícios para si mesmo ou para outros. Nesses casos de irregularidades no Código de Ética do Contador o CFC classificará as infrações segundo a frequência e a gravidade da ação ou omissão, bem como os prejuízos dela decorrentes. As penas consistem em:
I – multas;
II – advertência reservada;
III– censura reservada;
IV – censura pública;
V – suspensão do exercício profissional;
VI – cancelamento do registro profissional.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Comportamento Organizacional é o estudo dos comportamentos dos indivíduos e de seus impactos no ambiente de uma empresa. Visa trazer maior entendimento sobre as lacunas empresariais para o desenvolvimento contínuo e assertivo de soluções, afim de: reter talentos, evitar o turnover e promover engajamento e harmonia entre os stakeholders. Entender o comportamento organizacional é fundamental na dinâmica de manutenção e melhoria da gestão de pessoas, pois baliza o trabalho dos líderes e confere a estes a possibilidade de prever, e especialmente evitar problemas individuais ou coletivos entre os colaboradores. O entendimento do Comportamento Organizacional possibilita também mapear os profissionais que necessitam de aprimoramento e desenvolvimento em alguns quesitos, como também identificar aqueles que se destacam em suas funções. Toda empresa tem sua própria cultura e estrutura organizacional. Algumas influenciam o mundo inteiro por sua ousadia e inovação, criam tendências no modo de gerir pessoas, buscar resultados e se transformaram em referências. Toda essa influência tem diretamente seus impactos nos comportamentos do Capital Humano, que inserido numa sociedade, também é um influenciador dos comportamentos desta. no caso da Schincariol o comportamento
O homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro, possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Como visto no grupo Schincariol, onde os donos viram que dava para ganhar mais e mais, sonegando os impostos. Passa a ser visto também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa. 
Os diversos fatores fundamentais para a construção de marca e lançamento de produto 
foram seguidos à risca pela segunda maior fabricante de cervejas do Brasil. Desde o estudo de 
mercado à elaboração e promoção do produto, a NOVA SCHIN cumprindo com os requisitos 
básicos de Marketing fez com que sua marca se fixasse na mente de milhões de brasileiros e 
em apenas três meses se destacou nas vendas. O resultado das pesquisas mostrou um 
surpreendente aumento do consumo de cervejas NOVA SCHIN do primeiro ao terceiro mês 
de campanha. 
 A comentada e polêmica campanha publicitária (“Experimenta”) do grupo 
Schincariol foi um exemplo da força de uma grande jogada de Marketing. O tema da 
campanha veio a calhar com o nome da Marca “NOVA SCHIN”. 
O objetivo da campanha que foi apresentar um novo produto e convidar o público-alvo 
a experimentá-lo conseguiu simplificar tudo em duas palavras: “experimenta” e “novaschin” 
(nova cerveja da Schincariol). E o resultado foi positivo. 
 
O Marketing é a principal ferramenta do mundo dos negócios nas últimas décadas e 
vem sendo reconhecido e cada vez mais utilizado a cada dia que passa pelas empresas de 
grande, médio e pequenoporte. Por meio do Marketing vários outros elementos da 
comercialização tomaram uma posição mais séria e cada vez mais profissionalizado perante 
os comerciantes e os consumidores. Este trabalho tem como foco estudar, pesquisar e analisar 
uma dessas ferramentas que é a força de uma marca. Para isto foi escolhida uma das marcas 
que mais revolucionou o mercado nos últimos dois anos e mais se destacou em publicidade: a 
NOVA SCHIN, cujo produto se trata de uma cerveja do grupo SCHINCARIOL. 
 
 
O Marketing é a principal ferramenta do mundo dos negócios nas últimas décadas e 
vem sendo reconhecido e cada vez mais utilizado a cada dia que passa pelas empresas de 
grande, médio e pequeno porte. Por meio do Marketing vários outros elementos da 
comercialização tomaram uma posição mais séria e cada vez mais profissionalizado perante 
os comerciantes e os consumidores. Este trabalho tem como foco estudar, pesquisar e analisar 
uma dessas ferramentas que é a força de uma marca. Para isto foi escolhida uma das marcas 
que mais revolucionou o mercado nos últimos dois anos e mais se destacou em publicidade: a 
NOVA SCHIN, cujo produto se trata de uma cerveja do grupo SCHINCARIOL. 
 
O Marketing é a principal ferramenta do mundo dos negócios nas últimas décadas e 
vem sendo reconhecido e cada vez mais utilizado a cada dia que passa pelas empresas de 
grande, médio e pequeno porte. Por meio do Marketing vários outros elementos da 
comercialização tomaram uma posição mais séria e cada vez mais profissionalizado perante 
os comerciantes e os consumidores. Este trabalho tem como foco estudar, pesquisar e analisar 
uma dessas ferramentas que é a força de uma marca. Para isto foi escolhida uma das marcas 
que mais revolucionou o mercado nos últimos dois anos e mais se destacou em publicidade: a 
NOVA SCHIN, cujo produto se trata de uma cerveja do grupo SCHINCARIOL. 
EXEMPLO Disponível em: (http://www.catho.com.br/gestao/?secao=181), Acesso no dia 04 de março de 
2005. 
Schincariol muda modelo gestão para dar ênfase às pessoas
01/12/2008
Cominato explica para como a Schincariol trabalha a gestão de pessoas.
	
	
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Como parte do processo de reorganização da gestão, a Schincariol mudou, há pouco mais de um ano, a nomenclatura do setor de recursos humanos, que passou a chamar área de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO). De acordo com Marcos Cominato, diretor do departamento, a mudança aconteceu porque o profissional não pode ser visto apenas como recurso. “O RH advém de uma estrutura na qual as pessoas eram vistas como recursos. Para a Schincariol, os profissionais não são vistos dessa maneira. Somos uma área que deve estar estritamente ligada ao business para que possamos ajudar no desenvolvimento humano e da organização, visando aos seus atendimentos e objetivos estratégicos”, disse.
Na entrevista a seguir, Cominato explica para a FNQ em Revista, como a empresa trabalha a gestão de pessoas. 
Qual o principal desafio do DHO?
Temos de ajudar no desenvolvimento das pessoas e da organização. O ser humano é um conjunto formado por racionalidade, sociabilidade, emoções e espiritualidade. Temos de achar esse equilíbrio e olhar o homem nessa integralidade, assim ele terá maior produtividade na Schincariol e poderá se tornar um ser humano melhor. Entendemos também que a organização é um organismo vivo, feito de pessoas que precisam ter competências estratégicas para suportar a organização. Ou seja, precisamos desenvolver as competências organizacionais estratégicas para suportar a visão da empresa. A área de desenvolvimento humano deve ser uma grande prestadora de serviços. 
É uma área que tende a deixar de existir?
Sim. Meu objetivo é que em 2012 não exista mais o DHO. Se chegarmos ao ponto de inexistirmos significa que capacitamos as áreas para serem responsáveis pelo desenvolvimento da liderança nas pessoas. Enquanto isso não acontece, somos um setor que aporta tecnologia, conhecimento e que inspira a organização a refletir sobre a necessidade de desenvolvimento das pessoas, de criar sustentabilidade, da gestão do conhecimento. É difícil dizer para sua equipe que seu objetivo é deixar de existir, mas temos um pensamento sistêmico e uma visão de futuro que nos permite galgar este esse sonho. 
O senhor acredita que a tendência do DHO é se tornar cada vez mais uma consultoria interna?
Sim. Temos de oferecer ferramentas para que o funcionário possa utilizar o auto-serviço seja na emissão de holerite, pedido de férias, recebimento de salário, solicitação de treinamento, seja na hora de se inscrever para uma vaga, atualizar dados pessoais, ou seja, uma série de ações que ainda hoje são feitas dentro da nossa área. Eu não acredito que deveríamos mantê-la. O importante é agregar valor ao negócio, desenvolver as pessoas e a organização para o cumprimento dos resultados.
Quais os principais valores da Schincariol?
A companhia tem, basicamente, três valores: pessoas, serviços e resultados. O resultado é extremamente importante, mas é oriundo de pessoas com alta performance, desenvolvidas na sua integralidade. O resultado também é uma conseqüência de atitudes diferenciadas em serviços internos e externos. 
O que caracteriza um bom líder?
É aquele que consegue ser inspirador para sua equipe, que tem o discurso coerente com a prática, que consegue unir a estratégia ao indivíduo. Ele precisa ter a capacidade de trazer a realidade do mercado para dentro da organização de maneira equilibrada, para que as pessoas se sintam percebidas também dentro do contexto competitivo, não apenas como ‘mais uma dentro da empresa’. Capacidade de criar e executar a estratégia e gerar resultado é outro aspecto fundamental que compõe uma boa liderança. Além disso, ela deve ter a competência de traduzir o papel e a missão da empresa na prática do dia-a-dia.
É fácil identificar uma pessoa com esse perfil?
Não. O ser humano tem a característica de se transformar ou esconder, dependendo da situação na qual é envolvido. São camaleões, que se moldam ao momento. A gente não pode viver só de percepção. Para identificar lideranças a empresa precisa desenvolver um ferramental que possibilite ter uma visão sistêmica e real da liderança. É muito difícil, podemos cometer muitos enganos, mas faz parte do DHO criar metodologia que tragam a realidade e veracidade à tona. 
Quais as ferramentas utilizadas pela Schincariol para identificar essas pessoas?
Feedback 360. Traduzimos os valores por meio de uma ferramenta que gere atitude concreta. Mas só valor não sustenta a companhia, precisa ter a estratégia. É preciso gerar competências. Temos de fazer com que a estratégia da empresa saia do papel e seja entendida e assimilada pelas pessoas que estão trabalhando. É necessário fazer com que as pessoas percebam na estratégia da organização um significado pessoal. Todas as ações da empresa têm que fazer sentido para cada pessoa que trabalha ali. Não tem lógica uma pessoa desenvolver um trabalho que ela não entenda e que não faça sentido para ela.
É imprescindível que os valores das pessoas estejam alinhados com os valores da empresa? E se isso não acontecer?
É fundamental. Pode ser que haja funcionários que apresentem excelentes resultados, mas se não tiverem alinhamento de valores, pode ser que para aquela empresa eles não sirvam. Sob pena de surgirem conflitos e desgastes, tanto para a pessoa quanto para a organização. As pessoas precisam estar felizes. Se não estiverem, talvez seja o momento de buscar uma outra empresa cujos valores sejam mais coerentes com os seus próprios. Não há sentido em fazer parte de uma organização vivendo valores diferentes. 
O que o profissional precisa ter para ser competitivo hoje?
O mercado brasileiro passa por um momento de grande avanço tecnológico. Na minha opinião nenhum empregado sobrevive sem ter uma elevada capacidade de inovação, adaptação à mudança e percepção do autodesenvolvimento. Ele não deve se tornarapenas empregável e ser considerado um mero custo. Ele tem de se sentir com alta capacidade de iniciativa, criatividade e espírito de equipe. 
Como disseminar a cultura da inovação dentro da empresa?
Infelizmente, na escola, as pessoas aprendem a decorar e não a inovar. Modelo educacional brasileiro é de baixa flexibilidade da criatividade. Precisamos despertar a capacidade de inovar nas pessoas que, às vezes, está escondida ou não foi desenvolvida. Temos de desafiar as pessoas. Trabalhar as pessoas fora do quadrado, fazer com que elas deixem de trabalhar na zona de conforto e se exponham na zona de risco. É no desconhecido que elas aprendem e se desenvolvem. 
Qual a importância de um bom clima organizacional?
Clima é o que sustenta a organização. Se ela é feita de organismos vivos e as pessoas podem escolher hoje a empresa em que querem ficar, o clima organizacional é um dos pesos que são colocados na balança na hora da decisão. O clima é a ferramenta principal de fidelizar as pessoas que são talentos dentro da organização. 
As empresas que se preocupam com a excelência da gestão tendem a sair mais fortalecidas desta crise econômica?
As empresas que já possuem uma alta performance no seu modelo de gestão sairão menos impactadas. Aquelas que tiverem uma gestão mais fortalecida, em todos os aspectos da sua cadeia, talvez sejam menos impactadas. As organizações com modelos de gestão mais frágeis não terão a competência necessária para sobreviver a este momento.
O que sobra da Schincariol
O escândalo de corrupção põe em xeque o futuro da segunda cervejaria do país
Cristiane Mano, EXAME
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A operação que, no dia 15 de junho, resultou na prisão por dez dias dos donos da Schincariol -- os irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, o tio Gilberto e seus filhos Gilberto Júnior e José Augusto -- vai entrar para a história dos negócios no Brasil. Batizada de Operação Cevada, foi a maior ação já empreendida pela Polícia Federal e pela Receita Federal para desbaratar um suposto esquema de sonegação fiscal. Nunca se viu no país a prisão de tantos empresários e executivos relacionados com uma empresa de abrangência nacional como a Schincariol -- a segunda maior marca de cerveja brasileira, com vendas de 2,5 bilhões de reais em 2004. A operação -- polêmica, devido a seus contornos midiáticos -- arrastou para a cadeia outras 65 pessoas entre diretores, fornecedores e distribuidores da marca, além de policiais e fiscais, acusados de manter um esquema complexo de burla ao Fisco que teria somado 1 bilhão de reais nos últimos quatro anos. As suspeitas incluem evasão de divisas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Os advogados da Schincariol afirmam que a ação pecou por truculência. "As prisões expuseram esses diretores e funcionários à execração pública sem nenhuma prova efetiva de culpa", diz Antonio Mariz de Oliveira, advogado da cervejaria. 
Ainda não se pode precisar as seqüelas da crise. A grande pergunta que se faz hoje é o que, afinal, vai sobrar da Schincariol. É possível que uma empresa se reerga após um escândalo dessa proporção? Como recuperar a imagem de um negócio cujos donos aparecem algemados na TV e nas primeiras páginas dos jornais? A resposta depende da conclusão das investigações. Se o crime for comprovado, dificilmente a Schincariol continuará a operar com sua configuração atual. Primeiro, porque boa parte de sua vantagem competitiva desapareceria. Segundo, porque seria improvável que seus controladores tivessem condições de se manter à frente do negócio. "Vamos procurar mais evidências de como a rede da Schincariol funciona como uma organização criminosa com o objetivo de sonegar", diz Cassius Baldelli, delegado da Polícia Federal responsável pelas investigações. A equipe da PF passou pouco mais de um ano ouvindo conversas telefônicas e seguindo os passos de fornecedores e distribuidores. Concluiu que os lucros com a sonegação eram remetidos regularmente de distribuidores em todo o país para Itu, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Schincariol. De acordo com Baldelli, a maior remessa em dinheiro vivo flagrada somava 3 milhões de reais. Uma condenação por sonegação fiscal poderia render pena de dois a cinco anos de reclusão. A acusação de lavagem de dinheiro, entre três e dez anos de cadeia. Até que se prove uma coisa ou outra, os protagonistas parecem condenados ao purgatório num processo que pode durar cerca de cinco anos. 
	As acusações
	Os principais indícios encontrados pela Polícia Federal para prender os donos da Schincariol
	1
	Empresas de fachada que emitiam notas fiscais frias
	2
	Pagamento de propinas para fiscais da Receita
	3
	Emissão de notas fiscais com ICMS menor que o real
	4
	Uso da mesma nota fiscal mais de uma vez
	5
	Vendas subfaturadas ou sem a emissão de nota fiscal
	6
	Exportações fictícias e importações com declaração falsa de conteúdo
	Fonte: Polícia Federal
Uma semana após as prisões, a Schincariol sofreu o primeiro efeito prático do escândalo. O BNDES suspendeu um financiamento de 227,8 milhões de reais, aprovado em fevereiro. Esse valor é pouco mais da metade do necessário para ampliar as fábricas em Igrejinha, no Rio Grande do Sul, e em Benevides, no Pará. Os investimentos ampliariam em 16% a capacidade de produção de cerveja, de 27,4 milhões de hectolitros por ano. De acordo com o BNDES, a suspensão é temporária, até que o departamento jurídico do banco conclua se a cervejaria está apta a recebê-lo antes do fim das investigações. 
Até o fechamento desta edição, as sete fábricas da Schincariol funcionavam normalmente. A única exceção aconteceu no dia 24 de junho, quando 2 000 funcionários da fábrica de Itu paralisaram as atividades para um protesto. A distribuição também não tinha sido afetada. Procuradas por EXAME, nenhuma das quatro grandes redes varejistas do país -- Pão de Açúcar, Carrefour, Wal-Mart e Sonae -- manifestou intenção de modificar suas relações comerciais com a Schincariol. As redes também informaram que a compra dos produtos da marca pelo consumidor final não sofrera variações. 
Crises de longa duração, porém, costumam comprometer a operação e dar vantagem à concorrência. "É o melhor dos mundos para a Ambev", diz Márcio Kawasaki, analista do banco Fator. "Ela é candidata natural a ganhar participação de mercado se a Schincariol perder fôlego." De acordo com Kawasaki, a operação também pode beneficiar indiretamente a Ambev ao investigar Walter Faria, proprietário de uma das cervejarias que mais cresceram nos últimos anos, a Petrópolis, dona das marcas Itaipava e Crystal. Até 2001, Faria era o maior distribuidor da Schincariol e também foi preso na operação Cevada por suspeita de ter armado boa parte do esquema de corrupção da Schincariol no passado. A Petrópolis é a quarta maior cervejaria do país e também vive sendo acusada por seus concorrentes de recorrer à sonegação. "O milagre comercial da concorrência foi descoberto", diz o dono de uma distribuidora de uma das marcas líderes. "Agora vamos competir em condições de igualdade." 
	Prisões em série
	A Operação Cevada levou para a cadeia 70 pessoas, entre as quais os cinco sócios da Schincariol os filhos, o irmão e os dois sobrinhos de Nelson Schincariol, morto em assalto em 2003. As prisões e apreensões começaram às 6 horas da manhã de 15 de junho e envolveram 180 agentes da Receita e 600 policiais federais munidos de armamento pesado em 12 estados do país
No longo prazo, os desdobramentos para a Schincariol são imprevisíveis. É impossível calcular os danos à marca. Nem a análise da experiência de outras empresas que passaram por situações parecidas permite chegar a uma conclusão definitiva. "Os riscos de imagem perante os consumidores tendem a aumentar se eles se sentirem diretamente ameaçados", diz Eduardo Tomiya, presidente da Interbrand, consultoria especializada em avaliação de marcas. Segundo Tomiya, o caso da Schincariol é diferente, por exemplo, da situação enfrentadapela Ford americana em 2000. Na ocasião, o logotipo da montadora ficou arranhado com as 174 mortes provocadas por acidentes com o utilitário Explorer. A Ford, no entender de muitos especialistas, demorou demais para fazer o recall de mais de 6,5 milhões de pneus Firestone que equipavam o modelo. Desde então, o valor da marca entrou em declínio. Em 2002, valia 19,7 bilhões de dólares. Em 2004, caiu para 14,5 bilhões. 
Quando a crise não está relacionada aos produtos da empresa, os consumidores costumam ser mais tolerantes. A história recente dos negócios está cheia de exemplos. A americana Ty co, que produz equipamentos para proteção contra fogo e cabos de fibra óptica, recuperou-se de uma crise decorrente de acusações de sonegação e desvio de dinheiro que resultou na condenação de seu ex-CEO Dennis Kozlowski a uma pena de 30 anos de prisão. No ano passado, o valor das ações do grupo triplicou. A empresária e apresentadora americana Martha Stewart cumpriu pena de cinco meses por usar informações sigilosas na venda de ações, e já recuperou o seu cachê milionário para voltar a apresentar um programa na TV. A Schincariol recebe acusações de sonegação, sobretudo da concorrência, desde que lançou a sua marca de cerveja, em 1989 -- e já foi autuada pela Receita, em 1994. Mais recentemente, a companhia vinha mantendo um esforço para mudar sua imagem. Nos últimos meses, Adriano Schincariol tentava se afiliar ao Etco, organização não-governamental que combate a sonegação fiscal e defende a concorrência leal. Adriano não conseguiu convencer que um representante das empresas associadas o indicasse -- uma regra para entrar na organização. O empresário chegou a pedir a ajuda de Vitório de Marchi, presidente do conselho da concorrente Ambev. Não foi atendido. 
Tradicionalmente, a cerveja é um dos produtos que registram os maiores índices de sonegação do país -- depois apenas dos cigarros e dos combustíveis. Não por acaso, os três setores estão entre os mais tributados do país. Para as cervejarias, a carga de impostos chega a 40% das vendas. "Nesses casos, o prêmio para o sonegador é muito grande", diz Emerson Kapaz, presidente do Etco. De acordo com o Sindicato Nacional das Indústrias de Cerveja, o setor sonega cerca de 720 milhões de reais por ano, ou 10% do total de 7,2 bilhões pagos em impostos. Desde janeiro, porém, a Receita obrigou que as cervejarias instalassem medidores de vazão, para acompanhar se o volume corresponde à prestação de contas ao Fisco. A homologação desses equipamentos deverá ser concluída até o início de julho. A Schincariol está no grupo das cervejarias que já instalaram os medidores e aguardam que a Receita ateste que seguem as especificações. "As brechas para sonegar estão cada vez mais estreitas", diz Jorge Rachid, secretário da Receita Federal. "Quem se mantiver fora da linha terá problemas." 
	O que a história diz
	Empresas que se envolveram em escândalos recentes e a situação delas hoje
	Bombril
	O Escândalo 
Em 2004, o empresário Sergio Cragnotti foi condenado pela CVM por usar a Bombril em um esquema complexo de fraudes contábeis 
Como está agora 
Em 1995, a Bombril era a 155a maior empresa entre as 500 de Melhores e Maiores, de EXAME. Neste ano, aparece em 438o lugar
	Parmalat
	O escândalo 
Balanços na matriz italiana encobriam prejuízos de 14 bilhões de euros.A subsidiária brasileira parou de pagar suas contas e até o aluguel do escritório
Como está agora 
O prejuízo do primeiro trimestre de 2005 em relação ao ano anterior aumentou no Brasil. Na Itália, os lucros cresceram 62% em um ano
	Banco Santos
	O escândalo 
Em novembro de 2004, o Banco Central decretou a intervenção no Banco Santos, controlado por Edemar Cid Ferreira 
Como está agora 
Em maio deste ano, o BC determinou a liquidação da instituição. Todos os bens estão à venda para pagar dívidas de 2 bilhões de reais
	Tyco
	O escândalo 
O presidente da companhia foi acusado de sonegar impostos e retirar 600 milhões de dólares do caixa da empresa 
Como está agora 
No ano passado, o valor das ações da empresa triplicou e a dívida da companhia caiu 50% em relação a 2003

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