Buscar

FACULDADE ESTÁCIO DE S3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
ENSINO CLINICO EM SAUDE DACRIANÇA E ADOLECENTE
(PRATICO)
CAMPO GRANDE, MS
2017
LETICIA SAORES DA SILVA DIAS 
RA: 2015.03.84959-7
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM PATOLOGIAS CLÍNICAS
 O escopo deste trabalho é apresentar cuidados de enfermagem á criança e ao adolescente com febre reumatica, doenças falciformes, glomerulonefrite 
aguda, sindrome nefrotica e diabetes na infancia aspecto epidemiológico, 
sinais e sintomas,tratamento, sae ao paciente com esta patologia na 
disciplina de ensino clinico em saúde da criança e adolescente, 
professora Enf. PRISCILA.
CAMPO GRANDE-MS
2017
INTRODUÇÃO 
A febre reumática (FR) é uma doença imunológica que ocorre após faringoamigdalite causada pelo Streptococcus pyogenes, com predomínio entre 5 e 15 anos de idade. O diagnóstico é essencialmente clínico. Manifestações clínicas: artrite migratória, cardite, sendo esta a mais grave, nódulos subcutâneos e eritema marginatum, e a coréia de Sydenham (CS). 
Doença Falciforme é um nome utilizado para as doenças causadas pela presença de uma Hemoglobina anômala, a Hemoglobina S nos glóbulos vermelhos. Glomerulonefrite é uma inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim formada por um emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina. A s índrome nefrótica é definida pela presença de proteinúria (>3.5 g/24 horas), hipoalbuminemia (<30 g/L) e edema periférico. Hiperlipidemia e doença trombótica também são observadas com frequência. Apesar da proteinúria e lipidúria intensas, a urina contém menos células ou cilindros. O diabetes é a segunda doença mais comum na infância, com um número cada vez maior de diagnósticos de todos os tipos dessa doença crônica ao ano. Lidar com esse quadro pode ser muito mais simples se os cuidados forem tomados assim que o diabetes for detectado na criança ou no adolescente
FEBRE REUMATICA 
A febre reumática (FR) é uma complicação não supurativa da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção, ou seja, produzindo anticorpo que “atacam” determinadas estruturas do próprio organismo, como as articulações, o coração e o sistema nervoso. É importante esclarecer que a doença não é diretamente causada pela bactéria, mas é uma reação a ela, que só acontece em algumas pessoas, geneticamente predispostas. É uma doença predomina na idade pediátrica, entre os 4 a 15 anos, sendo a média de idade de 10 anos. 
Sinais e Sintomas: poliartatrite migratória, cardite reumática, eritema marginato, coreia de sydenham.
Tratamento: O tratamento irá depender do quadro clínico apresentado pelo paciente, nos casos menos graves aconselha-se ao paciente ficarem repouso relativo (domiciliar ou hospitalar) por um período inicial de 2 semanas. Indica-se internação hospitalar para os casos de cardite moderada ou grave, artrite incapacitante e coréia grave e recomenda-se repouso relativo por um período de 4 semanas. O retorno as atividades habituais deverão ser graduais, dependendo da melhora dos sintomas. O tratamento da faringoamigdalitee a erradicação do estreptococo deve ser feita na suspeita clínica da FR, independentemente do resultado da cultura de orofaringe. Nos casos de primeiro surto, o tratamento instituído corresponde ao início da profilaxia secundaria. 
SAE: Administrar medicamentos que aliviam a dor e ensinar a sua autoadministração, conforme prescritos em caso de retorno ao domicílio, incentivar aumento da ingesta hídrica para ajudar na excreção do ácido úrico e reduzir a possibilidade de formação de cálculos, instruir o paciente sobre a necessidade de tomar os medicamentos prescritos de maneira regular, porque as interrupções no tratamento podem precipitar crises agudas ou causar cronicidade da doença, facilitar a mobilidade, elevar e proteger a articulação afetada durante a crise aguda, imobilizar a articulação durante a grise aguda, ajudar nas atividades diárias, incentivar exercício e a manutenção de uma atividade rotineira na gota crônica, exceto durante as crises agudas, proteger os tofos que estejam drenando, cobrindo e aplicando pomadas de antibiótico, conforme necessárias, tratamento de manutenção, manter dieta e tratamento medicamentoso conforme prescrição.
DOENÇA FALCIFORME 
A Doença Falciforme (DF) é uma das doenças genéticas e hereditárias mais comuns no mundo. Trata-se de uma doença do sangue, que tem como alteração a hemoglobina que habita as hemácias. Essa mutação teve origem no continente africano e pode ser encontrada em várias populações de diversas partes do mundo. Por uma alteração genética, a pessoa com doença falciforme produz um tipo alterado de hemoglobina, a hemoglobina S (Hb S), no lugar da hemoglobina normal, a hemoglobina A (Hb A), presente nos adultos. O transporte de oxigênio para todo o corpo, função da hemoglobina, não se dá de forma satisfatória quando o indivíduo tem a doença falciforme. Em determinadas condições, a Hb S faz com que a hemácia deixe de ser flexível e fique mais rígida. Nesses casos, a hemácia passa a ter o formato de meia lua ou foice (daí o nome falciforme). Ela tende a se ligar aos vasos sanguíneos e também a outras hemácias e ser destruída mais facilmente, o que ocasiona anemia e dificulta a circulação no sangue.
Sinais e Sintomas: anemia, crises de dor, infecções recorrentes, icterícia, cansaço, ffraqueza, palidez, febre, desidratação.
Tratamento: acido fólico (de uso continuo), penicilina, antibióticos, analgésicos, antiinflamatorios.
SAE: orientar sobre a importância de prevenir úlcera de perna, mantendo a pele da região hidratada com um creme hidratante, orientar sobre a importância de ingerir muito líquido, para manter o sangue mais fluido, orientar sobre a necessidade de manter a região sempre protegida com meias grossas, evitar tênis de cano alto e que possa esfolar a pele da região, pessoa com doença falciforme, em razão da possibilidade de o associarem com doença infecciosa, informar aos familiares o motivo de ocorrer icterícia nessas pessoas, embora a icterícia seja um sinal frequentemente encontrado em doentes falciformes, investigar se não existem outras causas associadas; sinais vitais pouco perceptíveis, choque hipovolêmico, o sequestro esplênico envolve risco de morte, chamar hematologista (emergência), as equipes médicas e de enfermagem devem estar atentas para uma intervenção rápida e eficaz, febre em crianças com doença falciforme deve ser vista como um sinal de risco, pode ser um indício de infecção grave, crianças com temperatura de 38,5°c devem ser encaminhadas para um serviço de saúde com maior resolutividade, a enfermagem deve estar atenta aos sinais e sintomas de progressão de infecção como septicemia. não fazer contensão do membro com faixa ou tala gessada, medicar, conforme prescrição médica, orientar a ingerir bastante líquido, água, chá, sucos.
GLOMERULONEFRITE AGUDA 
A glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) ou glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE) caracteriza-se pelo processo inflamatório de origem imunológica que acomete os glomérulos de ambos os rins. Na maioria dos casos, a glomerulonefrite é pós-infecciosa e tem sido associada a infecções pneumocócicas, estreptocócicas e virais. Juntamente com a febre reumática, é considerada uma sequela tardia, e não supurativa, de uma infecção estreptocócica prévia.A glomerulonefrite pode ser um evento primário ou a manifestação de um distúrbio sistêmico que pode ser mínimo ou grave. A Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda (GNPEA) é a mais comum das doenças renais associadas e pós-infecciosas na infância. 
Sinais e Sintomas: edema, anorexia, palidez, irritabilidade, letargia, cefaleia, desconforto abdominal, possíveis vômitos, elevação moderada e leve da PA, 
Urina (turva, castanha cor de fumaça, acentuada redução do vol.)
Tratamentos: podem ter causas e características muito diferentes, existindo vários tratamentosconsoante o tipo glomerulonefrite diagnosticada. Em alguns casos de glomerulonefrites primárias nem há necessidade de medicação específica, sendo que será suficiente reduzir o consumo de alimentos proteicos, ricos em sal e ricos em água, e controlar de forma rigorosa e frequente a tensão arterial. No caso das glomerulonefrites secundárias, a medicação é essencial para que se consiga corrigir ou controlar a doença que está na origem da glomerulonefrite.
SAE: A maioria dos pacientes com GN não complicadas são tratados como paciente externos. Na maioria das crianças com GNDA, a terapia mais efetiva é a restrição hídrica, de proteína, principalmente quando a ureia esta muito elevada, assim como o sódio em caso de hipertensão, edema e insuficiência cardíaca, o balanço hídrico deve ser medido e registrado, os líquidos administrados devem ser eficientemente calculados de acordo com a perda e peso corporal. Especialmente nos pacientes em uso de diuréticos, a monitoração de peso, pressão arterial e ser avaliadas cuidadosa e frequentemente com o objetivo de evitar piora da função renal em decorrência de possível hipovolemia. Outros cuidados de enfermagem envolvem ensinar o paciente o autocuidado, onde se verifica se foi deixado bem claro as restrições quando dieta adequada, e orienta-lo a procurar o médico em caso de apresentar fadiga, náuseas, vômitos e debito urinário decrescente, ou o sinal de qualquer infecção, as informações devem ser dadas verbalmente e por escrito, sendo importante frisar que o tratamento não deve ser interrompido mesmo com sinal de melhora.
SÍNDROME NEFRÓTICA
 É uma doença dos rins provocada pela eliminação inadequada de grandes quantidades de proteína na urina. A perda excessiva de proteínas pela urina recebe o nome de proteinúria e pode ser causada por diversas doenças, entre as quais, diabetes mellitus, lúpus eritematosos sistêmicos, sífilis e hepatite viral. O principal papel dos rins é filtrar o sangue. Tudo o que for tóxico, inútil ou que estejam em excesso na corrente sanguínea costuma ser eliminado na urina. As proteínas são substâncias essenciais para o nosso organismo e, portanto, não se encaixam neste grupo.
Sinais e Sintomas:  a proteinúria é superior a 3,5g/1,73 m²/24h, ou seja, em 24 horas, a quantidade de proteínas encontradas na urina deve ser maior que 3,5 gramas (nos jovens). Na criança, o valor de referência é uma taxa de proteinúria acima de 50 miligramas por quilo (em 24 horas), perda de apetite, mal estar, edemas de pálpebras, , dor abdominal, falta de ar.
Tratamentos: da infecção que causa a síndrome nefrótica pode curá-la. Se uma doença tratável, como certos cânceres, for a causa da síndrome, o tratamento dela pode eliminar a síndrome. Se um usuário de heroína afetado pela síndrome nefrótica deixar de consumir a droga na fase inicial da doença, a síndrome pode desaparecer. Se outras drogas forem responsáveis pela síndrome, a interrupção do consumo pode ter efeito curativo. os pacientes com hepatite, sífilis ou HIV, o tratamento destas infecções costuma melhorar a proteinúria. Como o diabetes é uma doença sem cura, o tratamento da proteinúria nestes casos não costuma ter muito sucesso. Os melhores resultados ocorrem nos pacientes que apresentam glicemia e níveis da pressão arterial controlados.
SAE: 	sinal de pressão arterial normal sempre. taquicardia em nível aumentado, confortar o paciente na cama, verificar frequência cardíaca e sinais vitais 3 vezes por dia, prevenir stress sempre, frequência cardíaca em estado de normalidade na hospitalização, frequência respiratória em nível aumentado, manter paciente em posição semi-fowler, monitorar frequência respiratória 3 vezes ao dia, instruir o paciente a induzir respiração profunda uma vez por hora, frequência respiratória em estado de normalidade na hospitalização, edema total de pênis e testículos, elevar região púbica com travesseiro, instruir a mãe para aplicar o cuidado familiar, monitorar peso uma vez por dia, medir perímetro abdominal uma vez por dia, percutir e palpar abdome uma vez por dia, ascite em controle, nível esperado de perímetro do abdome. 
DIABETS NA INFANCIA 
A doença, surge abruptamente e pode afetar crianças e adolescentes em qualquer idade. O diabetes tipo 1, prevalecente em crianças, é uma doença autoimune, em que o corpo produz anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina. A falta dessa substância, que quebra as moléculas de açúcar do sangue, pode causar sérias complicações e levar à morte se não tratado de forma adequada. Por isso, a criança diabética precisa receber injeções de insulina diariamente e seguir uma alimentação balanceada. A obesidade na infância e adolescência vem aumentando muito nos últimos anos, e isso se deve principalmente aos novos hábitos das nossas crianças que hoje em dia se alimentam muito mal e não brincam mais como brincavam antigamente, passando muitas horas em frente à TV e videogame. O grande problema que elas vão ter é uma grande chance de se tornarem adultos obesos e de terem uma série de doenças como as já citadas anteriormente. Há um terceiro tipo raro de diabetes visto em crianças que é chamado de diabetes da maturidade de início na juventude. Ele é causado por defeitos genéticos que afetam as células produtoras de insulina.
Sinais e Sintomas: muita sede, aumento do apetite, urina em excesso, emagrecimento, fraqueza, cansaço, pera de peso, má cicatrização, formigamento dos pés, visão turva, embaçada. 
Tratamento: envolve uma vida saudável, usar as insulinas 
SAE: estar sempre para esclarecer dúvidas da família, assegurar a família no manejo da DM, para esses pacientes inclui o desenvolvimento de uma sólida base educacional, visando o domínio de conceitos e habilidades necessárias ao tratamento a longo prazo da patologia e de suas complicações.
CONCLUSÃO
Ao cuidar dessas crianças, os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, devem identificar prioridades de atenção e estratégias educativas criativas que potencializem os aspectos positivos e diminuam as dificuldades do manejo da doença. Conceitos teóricos sobre desenvolvimento infantil, promoção de saúde, enfermagem familiar a envolver o cuidado em equipe são aspectos específicos do cuidado da pessoa com diabetes precisam ser acessados e agregados ao plano de cuidado, a ser elaborado e avaliado conjuntamente com todos os envolvidos. evidente que os aspectos socioeconômicos e culturais, bem com a assistência à saúde recebida influenciam intensamente na maneira de conviver com a doença e seguir o tratamento, reduzindo os riscos à saúde. Os resultados mostram a influência desses aspectos, trazendo consequências. E na vida social, como estudos, lazer, interação com grupos sociais dos adolescentes, dentre outros.
REFERENCIA 
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-da-filtra%C3%A7%C3%A3o-dos-rins/s%C3%ADndrome-nefr%C3%B3tica
http://www.efdeportes.com/efd195/sindrome-nefrotica-primaria-e-enfermagem.htm
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes-tipo-1
file:///C:/Users/Simony/Downloads/4820-18531-1-PB.pdf
http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520445754/pages/365

Outros materiais