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Espelho de prata e inversão de sacarose

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL
Nome: Eduarda Oliveira, Juliana Mesadri e Milene Arrial Trindade.
Título do experimento: Espelho de prata e inversão da sacarose
Objetivo: Identificação de aldoses e cetonas.
Introdução
	A sacarose é um dissacarídeo composto por uma molécula de glicose e uma de frutose, unidas entre si por uma ligação glicosídica. Em condição ambiente, esse glicídio tem aparência de cristais brancos, sabor doce e é solúvel em água.
	Para obter a inversão da sacarose é necessário aquecer a sacarose na presença de água para ocorrer a hidrólise do açúcar. Esse procedimento provoca a quebra da sacarose em dois açúcares que formam a sua molécula: glicose e frutose, que são dois estéreo-isômeros. Essa reação pode ser escrita como:
Métodos utilizados
Espelho de prata
	Em um tubo de ensaio, colocar 2mL de amostra de glicose e 2mL de amostra de frutose. Adicionar 2mL de AgNO3 (5%) e 2mL de NH4OH (10%) e aguardar 20 minutos.
	Após a espera, aquecer o tubo lentamente na chama e observar a formação de uma fina camada de prata na parede do tubo.
Inversão de sacarose
	Inicialmente deve-se colocar em tubos de ensaios as amostras: dois tubos com glicose 5%, dois com frutose 5% e outros dois com sacarose 5%. Separa-se os tubos em dois grupos, em duplicata. 
	No primeiro grupo, deve-se fazer o teste de Benediet e anotar o resultado. Já no segundo grupo, deve-se adicionar em cada tubo 4 gotas de HCl concentrado e ferver na chama por aproximadamente 2 minutos. Após aquecimento, fazer o teste de Benediet, anotar o resultado e comparar com os resultados obtidos no primeiro grupo. 
Discussão e conclusão
Durante o experimento de espelho de prata, observou-se a formação de uma camada de prata metálica na parede do tubo que lembra um espelho. Podemos obtê-lo aquecendo uma solução amoniacal de nitrato de prata e glicose.  
À solução de nitrato de prata, adicionamos primeiramente uma pequena quantidade de amônia, isso é feito para tornar o meio alcalino e formar óxido de prata, Ag2O, insolúvel em água. Podemos observar sua formação quando ocorre a precipitação de um sólido marrom, o Ag2O.  
2Ag+(aq) + 2OH-(aq) Ag2O(s) + H2O(l)
Ao adicionarmos excesso de amônia, formamos um complexo solúvel em água, o cátion diaminprata: Ag(NH3)2+ . Dessa forma a solução volta a ser incolor.  
Ag2O(s) + 4NH3 (aq) + H2O(l) 2Ag(NH3)2+(aq) + 2OH-(aq)
Este complexo em meio básico é conhecido como reagente de Tollens, e é utilizado na identificação de aldeídos e cetonas. Na presença de um aldeído alifático, o reagente de Tollens oxida este aldeído a um ácido carboxílico e ao mesmo tempo provoca a formação da prata metálica, que se deposita na parede de vidro, formando o espelho observado no experimento.
Observe a equação química:
RCHO  +  2[Ag(NH3)2]+  +  3OH-(aq) 2Ag(s) +  RCOO-(aq) +  4NH3 +  2 H2O
Esta reação ocorre apenas na presença de aldeídos, pois estes apresentam hidrogênio ligado ao carbono da carbonila, o que facilita a oxidação. Já as cetonas, por apresentarem o carbono da carbonila ligado a outro carbono, se mostram menos reativas que os aldeídos e não irão formar o espelho de prata.
	Já na inversão da sacarose, quando submetida à ação de ácidos diluídos ou da enzima invertase, a sacarose sofre hidrólise e libera a molécula de glicose e a de frutose que fazem parte da sua estrutura.

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