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Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES; INTEGRAÇÃO METABÓLICA ESTRUTURA ANATÔMICA DO SISTEMA DIGESTIVO O trato digestório e seus órgãos e glândulas anexas compõem o SISTEMA DIGESTÓRIO. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrointestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino delgado, Intestino grosso, Reto e Ânus. SISTEMA DIGESTÓRIO Órgãos Anexos Mastigação: Processo mecânico e químico que consiste na destruição parcial dos alimentos; Deglutição: Condução dos alimentos da faringe para o esôfago; Ingestão: Chegada do alimento no estômago; Digestão: Transformação dos alimentos em moléculas menores; Absorção: Processo feito pelos intestinos; Defecação: Forma que o organismo libera o que não é digerido pelo trato intestinal. Etapas do processo digestivo NUTRIÇÃO: Retirada de substâncias alimentares úteis para o funcionamento do organismo. TRANSFORMAÇÃO MECÂNICA E QUÍMICA DAS MOLÉCULAS: De modo a reduzir ao formato e tamanho adequado para a absorção. TRANSPORTE DE ALIMENTOS INGERIDOS: Chegada dos nutrientes nos capilares sanguíneos da mucosa dos intestinos. ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS ALIMENTARES: As fezes contêm os restos do alimento que não foram absorvidos, células do trato gastrointestinal e secreções contidas na luz do tubo digestivo. FUNÇÕES ESTRUTURA ANATÔMICA DO SISTEMA DIGESTIVO O MÚSCULO LISO GASTROINTESTINAL CADA CAMADA MUSCULAR FUNCIONA COMO UM SINCÍCIO (BIOMASSA MULTINUCLEADA). O POTENCIAL DE AÇÃO SE PROPAGA EM TODAS AS DIREÇÕES. O MOVIMENTO PROPULSIVO - PERISTALSE UM ANEL CONTRÁTIL EM DESLOCAMENTO LONGITUDINAL. O MOVIMENTO DE MISTURA DO ESTÔMAGO DIFEREM NAS VÁRIAS PARTES DO TRATO ALIMENTAR. TRITURA E SEPARA OS CONTEÚDOS. MAIOR ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES (INTESTINOS) DELGADO: MACRONUTRIENTES. GROSSO: MICRONUTRIENTES E ÁGUA. MICROVILOSIDADES A MAIORIA DOS ALIMENTOS SÃO MOLÉCULAS CONDENSADAS (-OH e - H+) CARBOIDRATOS : MONOSSACARÍDEOS LIGADOS = DISSACARÍDEOS OU POLISSACARÍDEOS. LIPÍDEOS : TRIGLICERÍDEOS = 3 ÁCIDOS GRAXOS = GLICEROL. PROTEÍNAS : MÚLTIPLOS AMINOÁCIDOS → LIGAÇÕES PEPTÍDICAS. POLÍMEROS? POLÍMEROS = Ligações subsequentes de monômeros. Micromoléculas que ligam-se umas às outras e formam Macromoléculas. Tipos : homopolímeros (glicogênio) e heteropolímeros (ác. Nucléico). DIGESTÃO POR HIDRÓLISE ADIÇÃO DE UMA MOLÉCULA DE ÁGUA DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS BOCA E ESTÔMAGO: AMILASE SALIVAR E ÁCIDO GÁSTRICO. (DISSACARÍDEOS MALTOSE, GALACTOSE, SACAROSE E POLÍMEROS DE GLICOSE). INTESTINO DELGADO: AMILASE PANCREÁTICA, LACTASE, SACARASE, MALTASE. (MONOSSACARÍDEOS CONSTITUINTES). ABSORÇÃO: FRUTOSE → DIFUSÃO FACILITADA ATRAVÉS DO EPITÉLIO INTESTINAL. OUTROS MONOSSACARÍDEOS → TRANSPORTE ATIVO (COTRANSPORTE DE SÓDIO). DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS REGULAÇÃO DA GLICOSE PELO PÂNCREAS REGULAÇÃO DA GLICOSE PELO PÂNCREAS REGULAÇÃO DA GLICOSE PELO PÂNCREAS REGULAÇÃO DA GLICOSE PELO PÂNCREAS DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS ESTÔMAGO: PEPSINA e HCl (COLÁGENO, CONSTITUINTE CONJUNTIVO DAS CARNES, PRECISA SER DIGERIDO PRIMEIRO). INTESTINO DELGADO: SECREÇÕES PANCREÁTICAS CONTÉM TRIPSINA; PEPTIDASES DOS ENTERÓCITOS (GRANDE PARTE DAS PROTEÍNAS) DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS ABSORÇÃO: DIPEPTÍDEOS, TRIPEPTÍDEOS E Aminoácidos livres → TRANSPORTE ATIVO DAS MEMBRANAS LUMIAIS DE CÉLULAS DO EPITÉLIO INTESTINAL. DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS DIGESTÃO DAS GORDURAS ESTÔMAGO: LIPASE LINGUAL (MENOS DE 10% DOS TRIGLICERÍDEOS). INTESTINO DELGADO: EMULSIFICAÇÃO DA GORDURA = QUEBRA FÍSICA EM GLÓBULOS DE GORDURA MENORES. (SAIS BILIARES). RÁPIDA ATUAÇÃO DA LIPASE PANCREÁTICA SOBRE OS TRIGLICERÍDEOS DA SUPERFÍCIE DOS GLÓBULOS. DIGESTÃO DAS GORDURAS ABSORÇÃO: DIFUSÃO ATRAVÉS DO EPITÉLIO INTESTINAL POR SEREM SOLÚVEIS NA MEMBRANA CELULAR. Controle da Fome Hormônios: A leptina é uma proteína secretada pelos adipócitos com papel regulador em vários sistemas do organismo, como sistema imune, respiratório e reprodutivo, bem como no balanço energético via ação hipotalâmica. Sua ação primária ocorre no núcleo hipotalâmico arqueado, no qual inicia uma cascata de eventos para inibição da ingestão energética e aumento do gasto energético. As concentrações de leptina são influenciadas pela adiposidade, fatores hormonais e nutricionais (KHOK; JAKOBSDOTTIR; DRENT, 2007). Controle da Fome Hormônios: A grelina é responsável por estimular o apetite. Ela é produzida no estômago e no intestino e sinaliza, no cérebro, a vontade de comer. Sua concentração no sangue varia durante o dia. Antes das refeições, ela atinge picos, criando a sensação de fome. Depois, ela cai, contribuindo para a sensação de saciedade. Já a leptina é produzida nas células de gordura e em quantidades proporcionais à massa do indivíduo. Quanto maior a quantidade de gordura estocada, maior a sua concentração (KHOK; JAKOBSDOTTIR; DRENT, 2007). METABOLISMO Os processos metabólicos que garantem a manutenção da vida correspondem a todo o conjunto de reações químicas que ocorrem no interior das células, chamado de metabolismo. Ele se divide em catabolismo e anabolismo. ANABOLISMO X CATABOLISMO O catabolismo corresponde às reações de degradação de moléculas, com liberação de matéria-prima e energia. Neste caso, os alimentos são digeridos, fragmentados e oxidados até CO2 e H2O, fornecendo energia (seria o caso das reações que, em seu conjunto, correspondem à respiração celular, processo que ocorre em várias etapas, sendo seu estudo detalhado bastante amplo). ANABOLISMO X CATABOLISMO O anabolismo corresponde às reações de síntese de materiais indispensáveis às atividades fisiológicas, crescimento e reprodução, entre as quais a produção de moléculas de reservas nutritivas, como glicogênio e gorduras, e estes processos gastam energia. De maneira bem simplificada, o catabolismo seria responsável por desmontar moléculas, enquanto o anabolismo faria a montagem ou síntese de novas moléculas. BALANÇO METABÓLICO A diferença entre a quantidade total de anabolismo e a de catabolismo em um período de tempo determina o balanço metabólico: a) Caso a quantidade de anabolismo tenha sido maior do que o de catabolismo terá um balanço metabólico positivo. b) Caso a quantidade de catabolismo tenha sido maior do que o de anabolismo terá um balanço metabólico negativo. c) Caso a quantidade de anabolismo tenha sido igual à de catabolismo, teremos um balanço metabólico nulo. TAXA METABÓLICA A Taxa de Metabolismo Basal é a quantidade mínima de energia (calorias) necessária para manter as funções vitais do organismo em repouso (McARDLE e col., 1992 ). Essa taxa pode variar de acordo com o sexo, peso, altura, idade e nível de atividade física. MAS E O ATP??? Bioenergética: Produção de ATP ● O ATP consiste na adenosina (uma molécula de adenina unida a uma molécula de ribose) combinada a 3 grupos fosfato-inorgânico (Pi). ● Quando a enzima ATPase atua sobre o ATP ocorre a separação do último grupo fosfato, liberando energia. ● ATP = ADP + Pi. AN ATP MOLECULE 7,6 kcal por mol de ATP. Mais como o ATP foi formado?● O processo de armazenamento de energia através da formação de ATP a partir de outras fontes químicas é denominado fosforilação. ● Através de várias reações químicas um grupo de fosfato é adicionado ao ADP. ● Essas reações podem ou não usar o oxigênio. Como o ATP é fornecido a cada célula muscular? A MOLÉCULA DE ATP EM SI É FORMADA POR UMA BASE NITROGENADA PROVAVELMENTE PROVENIENTE DE AMINÁCIDOS INGERIDOS; UM AÇÚCAR (RIBOSE) PROVENIENTE DE CHO INGERIDOS E ÍONS FOSFATO. Existe uma quantidade limitada de ATP em cada célula muscular. O ATP está sendo utilizado e regenerado constantemente. Fontes de Energia ● Anaeróbio Alático – ATP CP ● 10 a 12 segundos ● Anaeróbio Lático – Glicólise Anaeróbia ● 30 segundos a 3 minutos ● Aeróbio – Glicólise Aeróbia (oxidativo) ● Mais de 3 minutos OBS: Não existe a utilização de uma fonte energética específica – todas atuam em conjunto. SISTEMAS DE RESSÍNTESE DE ATP: ATP CP e GLICÓLISE ANAERÓBIA SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO A fosfocreatina é armazenada nas células musculares. Ela é semelhante ao ATP por também possuir uma ligação de alta energia no grupo fosfato. SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO A quantidade de ATP disponível a partir do sistema fosfagênio equivale a uma quantidade entre 5,7 e 6,9 kcal, não representando muita energia para ser utilizada durante o exercícios de longa duração. Ex.: As reservas de fosfagênio nos músculos ativos serão esgotadas provavelmente após apenas 10 segundos de exercício extenuante, como ao dar um pique de 80 metros. RECREATING ATP WITH PCr A ATP pode ser recriada através da ligação de um fosfato inorgânico (Pi) a adenosina difosfato (ADP ou adenosina mais dois fosfatos) com a energia derivada da creatina fosfato. ATP AND PCr DURING SPRINTING SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO O sistema do fosfagênio representa a fonte de energia disponível mais rápida do ATP para ser usado pelo músculo: 1) não depende de uma longa série de reações químicas; 2) não depende do transporte do oxigênio que respiramos para os músculos que estão realizando trabalho; 3) tanto o ATP quanto CP estão armazenados diretamente dentro dos mecanismos contráteis dos músculos. SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO A glicólise anaeróbia envolve a desintegração incompleta de uma das substâncias alimentares, o carboidrato (GLICOSE), em ácido lático. A glicose representa aproximadamente 99% de todos os açucares circulantes; O glicogênio é sintetizado a partir da glicose (glicogênese); SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO A glicólise anaeróbia é mais complexa do que o sistema do fosfagênio (12 reações). O acúmulo mais rápido e os níveis mais altos de ácido lático são alcançados durante um exercício que pode ser sustentado por 60 a 180 segundos. SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO O ácido lático ou lactato é uma molécula propícia a liberar íons H+ tornando o meio intracelular mais ácido (pH abaixo de 7,4). O pH alterado influencia na atividade enzimática e todo o maquinário metabólico, necessitando de um “tamponamento” para o lactato. Sistemas de tamponamento do lactato INTRACELULAR: - Proteínas celulares (adquirem o H+) - Sistema fosfato (converte ác. Forte em fraco) - Sitema Bicarbonato (reage com H+ → ác. Carbônico → água e gás carbônico. EXTRACELULAR (MCT4): - Bicarbonato com compensação respiratória. - Proteínas plasmáticas. - hemoglobina (mais lento, porém recebe mais H+) SISTEMAS DE RESSÍNTESE DE ATP: SISTEMA OXIDATIVO METABOLISMO OXIDATIVO OCORRE NA MITOCÔNDRIA; A SÍNTESE DE ATP POR ESTA VIA METABÓLICA É DEPENDENTE DA PRESENÇA DE OXIGÊNIO DENTRO DA CÉLULA. NO METABOLISMO OXIDATIVO OS MAQUINÁRIOS CENTRAIS SÃO O CICLO DE KREBS E A CADEIA RESPIRATÓRIA. CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OCORRE NA MITOCÔNDRIA; SUA PRINCIPAL FUNÇÃO É A FORMAÇÃO DE NADH E FADH; FORMA-SE UMA MOLÉCULA DE ATP NESTE CICLO. OXIDAÇÃO DE GORDURAS DINÂMICA DO METABOLISMO LIPÍDICO OS LIPÍDEOS QUE SERÃO UTILIZADOS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA METABÓLICA SÃO ARMAZENADOS NO CORPO HUMANO NOS ADIPÓCITOS (CÉLULAS GORDUROSAS) EM FORMA DE TRIGLICERÍDEOS (TAG). ESSES TAGs SÃO DEGRADADOS EM GLICEROL E 3 ÁCIDOS GRAXOS (AG) OS AGs UMA VEZ NO CITOPLASMA CELULAR ADENTRAM A MITOCÔNDRIA POR MEIO DA L- CARNITINA PARA QUE SE INICIE A BETA OXIDAÇÃO. BETA OXIDAÇÃO É O CICLO DE REAÇÕES METABÓLICAS ONDE SÃO FORMADOS NADH ATTRAVÉS DA OXIDAÇÃO DE MOLÉCULAS DE ÁCIDOS GRAXOS CONVERTIDOS A ACIL CoA. OXIDAÇÃO DE PROTEÍNAS DINÂMICA DO METABOLISMO PROTEICO PRINCIPAL: AA PARA VÁRIOS PROCESSOS ANABÓLICOS. OCASIONALMENTE: CATABOLISMO PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA (2% a 5% da demanda energética. 1) Proteína degradada em seus componentes aminoácidos; 2) Desaminação no fígado (perde o nitrogênio) e esse nitrogênio é excretado em forma de uréia; DINÂMICA DO METABOLISMO PROTEICO 3) O “esqueleto de carbono” restante pode seguir uma das três vias: Síntese de um novo AA; Transformado em carboidrato ou gordura; Catabolizado direto para energia. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA ● OCORRE NA MITOCÔNDRIA; ● OS NADH E FADH FORMADOS DURANTE TODO O PROCESSO DE CLICÓLISE ANAERÓBIA, NO CICLO DE KREBS E NA BETA OXIDAÇÃO DOAM SEUS ELÉTRONS PARA ESSE MAQUINÁRIO PROTEICO PARA FORMAÇÃO DE ATP. METABOLISMO OXIDATIVO PREDOMINÂNCIA EM ATIVIDADES FÍSICAS DE LONGA DURAÇÃO E INTENSIDADE MODERADA (CORRIDAS DE FUNDO, NATAÇÃO EM ÁGUAS ABERTAS, CAMINHADAS DE LONGA DISTÂNCIA, ATIVIDADES CÍCLICAS COM INTENSIDADE MODERADA). ESTRUTURAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E CONTRAÇÃO MUSCULAR ESTRUTURAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRUTURA MUSCULAR FINA A CÉLULA MUSCULAR (MIÓCITO) = Fibras musculares MIOFIBRILAS = Miofilamentos contráteis de actina e miosina Membranas: Epimísio, Perimísio, Endomísio e Sarcolema Estas membranas estão constituídas por tecido conectivo que facilitam o processo da contração muscular. MIOFILAMENTOS MIOSINA ACTINA PROTEÍNAS ENVOLVIDAS NA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1)Miosina – longa cadeia de peptídeos; 2)Actina – dupla cadeia helicoidal globular; 3)Troponina – tem função reguladora, estrutura globular e vai estar situada em partes específicas da actina; 4)Tropomiosina – tem função reguladora e possui caracteristica fibrosa; ACTINA E MIOSINA COMPLEXO TROPONINA TROPOMIOSINA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1)Sinapse na Junção Neuromuscular; 2)Neurotransmissores (Ach) estimulam seus receptores nicotínicos no sarcolema; 3)Gera-se um potencial de ação que percorre todo o sarcolema; 4)Os túbulos T levam o potencial de ação para o interior da fibra muscular estimulando o retículo sarcoplasmático a liberar Ca++; CONTRAÇÃO MUSCULAR 5) Os Ca++ se ligam à troponina fazendo o complexo troponina-tropomiosina “girar” expondo os sítios ativos da actina. *Uma molécula de ATP liga-se à cabeça da miosina (esta etapa ocorre parelela independente das anteriores). *Quebra de ATP em ADP + Pi estimulada pela ligação de Mg+ na cabeça da miosina fazendo-a acumular energia (esta etapa ocorre parelela independente das anteriores). CONTRAÇÃO MUSCULAR 6)A cabeça da miosina se liga ao sítio ativo da actina. A liberação do Pi faz com que a miosina exerça um movimento de “catraca” fazendo o filamento fino se deslizar longitudinalmente em relação ao filamento grosso. 7) A ligação de outra de molécula de ATP na cabeça da miosina desfaz a ligação miosina- actina. REPOUSO Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte MACRONUTRIENTE CARBOIDRATO NATUREZA DOS CARBOIDRATOS ● TODAS AS CÉLULAS VIVAS CONTÊM CARBOIDRATOS; ● AS PLANTAS REPRESENTAM A PRINCIPAL FONTE DE CARBOIDRATOS NA DIETA HUMANA (EXCETO LACTOSE E GLICOGÊNIO); NATUREZA DOS CARBOIDRATOS ● A PRINCIPAL FUNÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO CORPO HUMANO É A DE SERVIR COMO SUBSTRATO ENERGÉTICO. MONOSSACARÍDEOS ● A MOLÉCULA DE MONOSSACARÍDEO REPRESENTA A UNIDADE BÁSICA DOS CARBOIDRATOS. ● TRIOSES, TETROSES, PENTOSES, HEXOSES E HEPTOSES. ● MAIS IMPORTANTES NUTRICIONALMENTE: HEXOSES = GLICOSE; FRUTOSE; GALACTOSE. MONOSSACARÍDEOS ● GLICOSE = DEXTROSE OU AÇÚCAR DO SANGUE. ● A DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS MAIS COMPLEXOS PRODUZ GLICOSE. ● PRODUZIMOS GLICOSE PELA GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO (ESQUELETOS DE CARBONO, AMINOÁCIDOS ESPECÍFICOS, GLICEROL, PIRUVATO E LACTATO). ● GALACTOSE E FRUTOSE. MONOSSACARÍDEOS ● O INTESTINO DELGADO ABSORVE A GLICOSE A QUAL PODERÁ SER: 1) UTILIZADA DIRETAMENTE PELAS CÉLULAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA; 2) ARMAZENADA COMO GLICOGÊNIO NO MÚSCULO E NO FÍGADO PARA UTILIZAÇÃO SUBSEQUENTE; 3)TRANSFORMADA EM GORDURA E ARMAZENADA PARA UTILIZAÇÃO SUBSEQUENTE COMO ENERGIA. DISSACARÍDEOS ● A COMBINAÇÃO DE DUAS MOLÉCULAS DE MONOSSACARÍDEOS FORMA UM DISSACARÍDEO. ● CADA DISSACARÍDEO INCLUI A GLICOSE COMO COMPONENTE PRINCIPAL. OLIGOSSACARÍDEOS ● SÃO FORMADOS PELA COMBINAÇÃO DE 3 A 9 RESÍDUOS DE MONOSSACARÍDEOS. POLISSACARÍDEOS ● REFERE-SE À ASSOCIAÇÃO DE 10 A MILHARES DE RESÍDUOS DE MONOSSACARÍDEOS POR LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS. ● SÃO CLASSIFICADOS NAS CATEGORIAS ANIMAL E VEGETAL. ● AS CÉLULAS SINTETIZAM OS POLISSACARÍDEOS PARA A FUNÇÃO DE RESERVA ENERGÉTICA OU ESTRUTURAL. POLISSACARÍDEOS FIBRAS?? ● É UM POLISSACARÍDEO ESTRUTURAL, GERALMENTE CELULOSE. INGESTÃO RECOMENDADA DE CARBOIDRATOS ● PARA PESSOAS QUE PARTICIPAM DE UMA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR, OS CARBOIDRATOS DEVEM FORNECER CERCA DE 60% (400-600g) DAS CALORIAS DIÁRIAS TOTAIS. ● DURANTE UM TREINAMENTO INTENSO, A INGESTÃO DE CARBOIDRATOS DEVE AUMENTAR PARA 70% DAS CALORIAS TOTAIS CONSUMIDAS. ÍNDICE GLICÊMICO (IG) É UMA CLASSIFICAÇÃO DAS TROCAS DE CARBOIDRATO NOS ALIMENTOS DE ACORDO COM O IMPACTO IMEDIATO NOS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE. ● ALIMENTOS QUE CONTÊM CARBOIDRATOS QUE SÃO ABSORVIDOS RAPIDAMENTE APÓS SUA INGESTÃO TÊM O ÍNDICE GLICÊMICO MAIS ALTO. POR OUTRO LADO, ALIMENTOS QUE CONTÊM CARBOIDRATOS QUE SE DECOMPÕEM LENTAMENTE POSSUEM UM BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO. ÍNDICE GLICÊMICO (IG) ● PARA A MAIOR PARTE DAS PESSOAS QUE NECESSITAM PERDER GORDURA CORPORAL, OS ALIMENTOS COM BAIXO IG APRESENTAM VANTAGENS COM RELAÇÃO AOS DE ALTO IG. ● ALGUNS ATLETAS PODEM SE BENEFICIAR COM O USO DE ALIMENTOS DE ALTO IG, DURANTE E APÓS AS COMPETIÇÕES, PARA RECUPERAÇÃO ADEQUADA DE GLICOGÊNIO MUSCULAR. SUPLEMENTAÇÃO DE CARBOIDRATOS PRÉ-ATIVIDADE PODE SER FEITO DE 3 A 4 HORAS ANTES DO INÍCIO DA SESSÃO DE EXERCÍCIOS PARA AUMENTO DAS RESERVAS DE GLICOGÊNIO. EM CASOS QUE A REFEIÇÃO PRÉ-ATIVIDADE E O INÍCIO DO EXERCÍCIO TEM UM TEMPO MUITO CURTO (60 A 30 MIN), O USO DE SUPLEMENTOS PODE SER ÚTIL. RECOMENDA-SE A UTILIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS DE BAIXO IG QUANDO? MANIPULAÇÃO DO ÍNDICE GLICÊMICO. SUPLEMENTAÇÃO DE CARBOIDRATOS DURANTE A ATIVIDADE A ATIVIDADE FÍSICA PROLONGADA (COM 1H OU MAIS DE DURAÇÃO) OU EXECUTADA EM ALTA INTENSIDADE PROVOCAM REDUÇÃO ACENTUADA DO GLICOGÊNIO MUSCULAR. O CONSUMO DE CARBOIDRATOS DE ALTO IG DURANTE ESSAS ATIVIDADES PODE PROVOCAR A MELHORA DO DESEMPENHO, UMA VEZ QUE O AUMENTO DA GLICEMIA DÁ MAIS APORTE NUTRITIVO PARA O MÚSCULO EXERCITADO. SUPLEMENTAÇÃO DE CARBOIDRATOS APÓS A ATIVIDADE FACILITAR A SÍNTESE DE GLICOGÊNIO QUE FOI GASTO DURANTE A ATIVIDADE PROLONGADA DE INTENSIDADE MODERADA A ALTA. A MAIOR TAXA DE SÍNTESE DE GLICOGÊNIO MUSCULAR É REPORTADA QUANDO OCORRE O CONSUMO DE 1,0–1,85 g/kg DE CARBOIDRATOS LOGO APÓS O EXERCÍCIO EM INTERVALOS DE 15-60 MIN EM ATÉ 5H APÓS A ATIVIDADE. REGULAÇÃO DA GLICEMIA VIA HORMONAL E FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS CICLO DE CORI OBRIGADO!!! Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte MACRONUTRIENTE LIPÍDEO CARACTERÍSTICAS GERAIS PRINCIPAIS FUNÇÕES CLASSIFICAÇÃO LIPÍDEOS ● CERCA DE 98% DOS LIPÍDEOS DIETÉTICOS EXISTEM COMO TRIACILGLICERÓIS (TRIACILGLICERÍDEOS OU TRIGLICERÍDEOS). ● 90% DA GORDURA CORPORAL TOTAL RESIDE NOS DEPÓSITOS DE TECIDO ADIPOSO DOS TECIDOS SUBCUTÂNEOS (TRIGLICERÍDEOS DOS ADIPÓCITOS). TRIGLICERÍDEO ↔ AC. GRAXOS ÁCIDO GRAXO ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS: - CARNES; - GEMA DE OVO; - GORDURAS LÁCTEAS - ÓLEO DE COCO E DE PALMA; - GORDURA VEGETAL; - MARGARINA; - BOLOS, DOCES; INSATURADOS: - ÓLEO DE OLIVA, DE CANOLA, DE AMENDOIM, AMÊNDOAS; ABACATE MONOINSATURADO. - ÓLEO DE GIRASSOL, DE SOJA, DE MILHO (POLI- INSATURADOS). ÁCIDO GRAXO (CIS E TRANS) ● ÁCIDO GRAXO INSATURADO CIS = ↑ HDL; ● ÁCIDO GRAXO INSATURADO TRANS = ↑LDL ↓HDL (ÓLEOS DE ORIGEM VEGETAL AQUECIDOS, PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS); ● ÁCIDO GRAXO SATURADO = ↑ LDL ÁCIDO GRAXO (CIS E TRANS) ● ÁCIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS (3 CARBONOS COM DUPLA LIGAÇÃO CIS). ● CARNE DE PEIXE E MAMÍFEROS MARINHOS; FOLHAS COM COLORAÇÃO VERDE-ESCURA. ● FUNÇÃO CARDIOPROTETORA (AUMENTO DO HDL, AUMENTO DA COMPLACÊNCIA ARTERIAL, EFEITO ANTIARRÍTMICO SOBRE O TECIDO MIOCÁRDICO). FAMÍLIA ÔMEGA-3 TRIGLICERÍDEO TRIGLICERÍDEO ● SUA SÍNTESE SE AUMENTA APÓS AS REFEIÇÕES PELAS SEGUINTES RAZÕES: 1) MAIORES CONCENTRAÇÕES SANGUÍNEAS DE ÁCIDOS GRAXOS E DE GLICOSE EM VIRTUDE DA ABSORÇÃO DO ALIMENTO; 2) UMA ALTA INSULINEMIA, QUE ESTIMULA A SÍNTESE DE TRIGLICERÍDEO. COLESTEROL COLESTEROL A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolemia). LIPOPROTEÍNAS O HDL FAZ O TRANSPORTE REVERSO DO COLESTEROL (FÍGADO, BILE). INGESTÃO RECOMENDADA DE LIPÍDEOS A AMERICAN HEART ASSOCIATION NÃO DIFERENCIA A INGESTÃO RECOMENDADA DE PESSOAS FISICAMENTE ATIVAS E PESSOAS SEDENTÁRIAS; INGESTÃO DIÁRIA DE COLESTEROL NUNCA SUPERIOR A 300g, IDEAL 150g. A CANCER SOCIETY RECOMENDA QUE A DIETA DEVE CONTER APENAS 20% DE CALORIAS PROVENIENTES DE LIPÍDEOS. SUPLEMENTAÇÃO LIPÍDICA Os ácidos graxos são o principal substrato energético utilizado pelas fibras musculares durante a realização de um exercício de intensidade submáxima e longa duração. O gasto energético de uma prova de ultra- resistência pode variar de 5.000 a 18.000kcal por dia. SUPLEMENTAÇÃO LIPÍDICA A adoção da suplementação lipídicavisa maximizar a utilização deste tipo de substrato em detrimento aos estoques de carboidrato, promovendo assim, o efeito poupador de glicogênio (“sparing effect”). SUPLEMENTAÇÃO LIPÍDICA A suplementação lipídica para atividades de “endurance” pode ser classificada em duas principais estratégias: a) elevação aguda dos ácidos graxos no plasma. os TCM são rapidamente absorvidos e transportados pelo organismo. Além disso, os TCM possuem velocidade de oxidação comparável à dos CHO, mas, por serem lipídios, fornecem uma quantidade de energia maior quando são oxidados. SUPLEMENTAÇÃO LIPÍDICA b) administração de dietas hiperlipídicas. Existe, contudo, muita controvérsia em relação aos possíveis efeitos benéficos ou deletérios deste tipo de suplementação para atletas. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte MACRONUTRIENTE PROTEÍNA NATUREZA DAS PROTEÍNAS ● UM CORPO DE UM ADULTO DE TAMANHO MÉDIO CONTÉM ENTRE 10 E 12 Kg DE PROTEÍNA, LOCALIZADA PRINCIPALMENTE DENTRO DA MASSA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS. ● AS MOLÉCULAS DE PROTEÍNAS CONTÊM TAMBÉM CERCA DE 16% DE NITROGÊNIO E TAMBÉM ENXOFRE, OCASIONALMENTE FÓSFORO, COBALTO E FERRO. NATUREZA DAS PROTEÍNAS ● São polímeros de AMINO ÁCIDOS, unidos por ligações peptídicas. ● DOIS AAs UNIDOS PRODUZEM UM DIPEPTÍDIO, A UNIÃO DE 3 PRODUZ UM TRIPEPTÍDIO E ASSIM POR DIANTE. UMA CONFIGURAÇÃO LINEAR DE ATÉ 100 AAs PRODUZ UM POLIPEPTÍDIO E UMA COMBINAÇÃO DE MAIS DE 100 Aas FORMA UMA PROTEÍNA. PRINCIPAIS FUNÇÕES ENZIMAS ● São moléculas protéicas com propriedade de acelerar as reações químicas (síntese ou degradação). ● As sínteses enzimáticas apresentam alto rendimento gerando apenas os produtos desejados e úteis às células. ● São produzidas sob o controle do DNA. ● Centro – ativo: locais da enzima onde o substrato encaixa ENZIMAS ● Especificidade : é variável (pode atuar especificamente sobre um determinado substrato ou atuar sobre vários compostos com alguma característica comum) ● Nomenclatura : nome do substrato + sufixo ASE. Ex.: lípase, maltase, ribonuclease. ● Ao desnaturar-se (perdendo a conformação da molécula), a enzima perde sua função. Os Aas diferem-se entre si pela cadeia lateral (radical). TIPOS DE PROTEÍNAS ● A SÍNTESE DE UMA PROTEÍNA ESPECÍFICA DEPENDE DA DISPONIBILIDADE DE AAs APROPRIADOS. ● Proteínas Completas(alta qualidade): provêm de alimentos com todos os AAs essenciais na quantidade e relação correta que lhes possibilite manter o equilíbrio nitrogenado e permitir o crescimento e reparo dos tecidos. TIPOS DE PROTEÍNAS ● Proteínas Incompletas(baixa qualidade): carece de um ou mais AAs essenciais. VALOR BIOLÓGICO O VALOR BIOLÓGICO DE UM ALIMENTO REFERE-SE À SUA DIGESTIBILIDADE E PORCENTAGEM DE APROVEITAMENTO (ABSORÇÃO) PELO CORPO HUMANO. Classificação das proteínas quanto à composição ● SIMPLES : formadas exclusivamente por aminoácidos. Ex.: Albuminas, Globulinas, Histonas, Proteínas fibrosas. ● CONJUGADA : proteína simples combinada com alguma substância de natureza não-protéica. O grupo não protéico é chamado "grupo prostético". Ex: Nucleoproteínas, Glicoproteínas, Lipoproteínas, Fosfoproteínas, Hemeproteínas, Flavoproteínas, Metaloproteínas. QUANTIDADE DIETÉTICA RECOMENDADA (QDR) ● EM MÉDIA 0,83g DE PROTEÍNA POR Kg de MASSA CORPORAL DIARIAMENTE. ● EM GERAL, A QDR PARA PROTEÍNA (E A QUANTIDADE DE AAs ESSENCIAIS NECESSÁRIOS) DIMINUI COM O AVANÇAR DA IDADE. ● LACTENTES E CRIANÇAS EM CRESCIMENTO = 2,0g A 4,0g POR Kg DE MASSA CORPORAL. ● A GRAVIDEZ EXIGE QUE A INGESTÃO DE PROTEÍNAS SEJA AUMENTADA EM 20g. INGESTÃO DIETÉTICA RECOMENDADA INGESTÃO DIETÉTICA RECOMENDADA ● NENHUM BENEFÍCIO ADICIONAL SERÁ CONSEGUIDO AO INGERIR QUANTIDADES EXCESSIVAS DE PROTEÍNA ● PARA OS ATLETAS, A MASSA MUSCULAR NÃO AUMENTA SIMPLESMENTE POR INGERIR ALIMENTOS RICOS EM PROTEÍNAS OU MISTURAS ESPECIAIS DE AA. ● QUANDO A INGESTÃO DIETÉTICA DE PROTEÍNA ULTRAPASSA DE MANEIRA SIGNIFICATIVA OS VALORES RECOMENDADOS HÁ UMA SOBRECARGA NAS FUNÇÕES HEPÁTICAS E RENAIS. PESSOAS FISICAMENTE ATIVAS? ● É FATO QUE O CATABOLISMO PROTEICO ACIMA DO NÍVEL DE REPOUSO OCORRE EM DECORRÊNCIA DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS E RESISTIDOS. ● ESSE CATABOLISMO AUMENTA QUANDO SE EXERCITA COM BAIXAS RESERVAS DE CARBOIDRATOS E/OU BAIXAS INGESTAS ENERGÉTICAS. ● ATLETAS QUE TREINAM EXTENSAMENTE DEVERIAM CONSUMIR ENTRE 1,2g E 1,8g DE PROTEÍNA POR Kg DE MASSA CORPORAL DIARIAMENTE. DINÂMICA DO METABOLISMO PROTEICO ● PRINCIPAL: AA PARA VÁRIOS PROCESSOS ANABÓLICOS. ● OCASIONALMENTE: CATABOLISMO PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA (2% a 5% da demanda energética. 1) Proteína degradada em seus componentes aminoácidos; 2) Desaminação no fígado (perde o nitrogênio); DINÂMICA DO METABOLISMO PROTEICO ● PRINCIPAL: AA PARA VÁRIOS PROCESSOS ANABÓLICOS. ● OCASIONALMENTE: CATABOLISMO PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA (2% a 5% da demanda energética. 1) Proteína degradada em seus componentes aminoácidos; 2) Desaminação no fígado (perde o nitrogênio) e esse nitrogênio é excretado em forma de uréia; DINÂMICA DO METABOLISMO PROTEICO 3) O “esqueleto de carbono” restante pode seguir uma das três vias: ● Síntese de um novo AA; ● Transformado em carboidrato ou gordura; ● Catabolizado direto para energia. TRANSAMINAÇÃO EQUILÍBRIO NITROGENADO ● EXISTE EQUILÍBRIO NITROGENADO QUANDO A INGESTÃO DE NITROGÊNIO (PROTEÍNA) É IGUAL A EXCREÇÃO DE NITROGÊNIO (URÉIA). ● O CATABOLISMO PROTEICO EXCESSIVO PROMOVE PERDA DE LÍQUIDOS, POIS A URÉIA TERÁ QUE SER DISSOLVIDA EM ÁGUA PARA SER EXCRETADA. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte MICRONUTRIENTES: VITAMINAS VITAMINAS ● São moléculas orgânicas formadas por carbono, oxigênio e hidrogênio. ● As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânico. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular. Também não contribuem de maneira substancial para a massa corporal. ● O corpo humano necessita de quantidades mínimas de vitaminas. Esse grupo de moléculas tem um efeito protetor contra algumas patologias VITAMINAS ● Com exceção da Vitamina D, o corpo não consegue sintetizar vitaminas; assim sendo, elas terão que ser fornecidas através da dieta. ● Vitaminas lipossolúveis: A, D, E, K; BETA CAROTENO (PRECURSOR DA VITAMINA A). ● Vitaminas hidrossolúveis: C; COMPLEXO B (B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12). VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS ● AS VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS SE DISSOLVEM E SE ACUMULAM NOS TECIDOS ADIPOSOS DO CORPO SEM A NECESSIDADE DE SEREM CONSUMIDAS DIARIAMENTE. ● PODERÃO TRANSCORRER VÁRIOS ANOS ANTES DE SURGIREM OS SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA DE UMA VITAMINA LIPOSSOLÚVEL. ● ALGUMAS DOENÇAS TAMBÉM PODEM SURGIR POR EXCESSO DESSAS VITAMINAS. VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS ● Vitamina A (retinol, retinal, carotenos). ● Vitamina D (calciferóis). ● Vitamina E (tocoferóis, tocotrienóis) ● Vitamina K (filoquilina, menaquinonas) VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS ● AS VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS AGEM ESSENCIALMENTE COMO COENZIMAS – PEQUENAS MOLÉCULAS COMBINADAS COM UM COMPOSTO PROTEICO MAIOR (APOENZIMA) PARA FORMAR UMA ENZIMA ATIVA QUE ACELERA A INTERCONVERSÃO DOS COMPOSTOS QUÍMICOS. ● ELAS DISPERSAM-SE PRONTAMENTE NOS LÍQUIDOS CORPORAIS SEM SEREM ARMAZENADAS NOS TECIDOS EM QUALQUER GRAU APRECIÁVEL.VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS ● Vitamina C ● ANTIOXIDANTE ● Promove absorção de Ferro ● Utilizado na síntese de colágeno ● Presente em grandes quantidades nas células imunológicas. VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS ● COMPLEXO B ● É um conjunto de oito vitaminas hidrossolúveis com importante ação no metabolismo celular. ● Antigamente, pensava-se que as vitaminas do complexo B, como são conhecidas, eram uma só vitamina, chamada de vitamina B. Depois, pesquisas mostraram que elas eram vitaminas quimicamente distintas que coexistem em alguns alimentos. PAPEL DAS VITAMINAS PAPEL ANTIOXIDANTE ● SABE-SE QUE O METABOLISMO AERÓBICO CELULAR GERA UMA CERTA QUANTIDADE DE RADICAIS LIVRES (SUPERÓXIDO O2-; PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO H2O2; RADICAIS HIDROXILA OH-). ESSAS MOLÉCULAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO AUMENTO DO DANO CELULAR (ESTRESSE OXIDATIVO). ● AS VITAMINAS A, C, E e o BETA CAROTENO REAGEM COM ESSAS MOLÉCULAS SUPRIMINDO A REAÇÃO EM CADEIA PREJUDICIAL. INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA ● Vitamina A: 0,6 mg/d ● Vitamina D: 0,005mg/d ● Vitamina C: 45mg/d ● Vitamina E: 10mg/d ● Vitamina B1: 1,2 mg/d ● Vitamina B2: 1,3mg/d ● Vitamina B3: 16 mg/d ● Vitamina B6: 1,3 mg/d ● Vitamina B9: 0,4 mg/d ● Vitamina B12: 0,0024 mg/d ● Vitamina B7: 0,025 mg/d ● Vitamina B5: 5 mg/d ● Vitamina K: 0,065 mg/d INGESTÃO PARA PESSOAS FISICAMENTE ATIVAS AS VITAMINAS PARTICIPAM REPETIDAMENTE DE REAÇÕES METABÓLICAS; ASSIM SENDO, PROVAVELMENTE AS NECESSIDADES DIÁRIAS VITAMÍNICAS DAS PESSOAS FISICAMENTE ATIVAS NÃO ULTRAPASSAM AQUELAS DE SEUS CONGÊNERES SEDENTÁRIOS. INGESTÃO DE POLIVITAMÍNICOS?? UM INDIVÍDUO QUE TENHA UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA, COM COMPONENTES ALIMENTARES VARIADOS E ESTEJA ISENTO DE PATOLOGIAS RELACIONADAS AO DÉFICIT DE ABSORÇÃO, FUNCIONAMENTO E/OU SÍNTESE DE VITAMINAS, RARAMENTE PRECISARÁ SUPLEMENTAR VITAMINAS, JÁ QUE A MAIOR PARTE DELAS SÃO OBTIDAS PELA ALIMENTAÇÃO VARIADA. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte MICRONUTRIENTES: MINERAIS OS MINERAIS ● CERCA DE 4% DA MASSA CORPORAL É COMPOSTA POR UM GRUPO DE 21 ELEMENTOS PRINCIPALMENTE METÁLICOS, OS MINERAIS. OS MINERAIS ● 7 MINERAIS PRINCIPAIS: CÁLCIO, FÓSFORO, POTÁSIO, ENXOFRE, SÓDIO, CLORO E MAGNÉSIO. (necessários em quantidades > 100mg/dia). ● 14 MINERAIS SECUNDÁRIOS OU OLIGOMINERAIS: FERRO, FLÚOR, ZINCO, COBRE, SELÊNIO, IODO, CROMO, COBALTO, MANGANÊS, MOLIBDÊNIO, CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO. (necessários em quantidades < 100mg/dia). Representam 0,02 % da massa corporal. OS MINERAIS NO CORPO HUMANO ● FUNCIONAM COMO COMPONENTES DAS ENZIMAS, DOS HORMÔNIOS E DAS VITAMINAS. ● COMBINAM-SE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS (EX.: FOSFATO DE CÁLCIO NO OSSO, FERRO NO GRUPO HEME DA HEMOGLOBINA. ● PODEM EXISTIR ISOLADAMENTE (CÁLCIO LIVRE NOS LÍQUIDOS CORPORAIS). PAPEL DOS MINERAIS NO CORPO ● PROPORCIONAM ESTRUTURA PARA A FORMAÇÃO DOS OSSOS E DENTES; PAPEL DOS MINERAIS NO CORPO AJUDAM A MANTER O RITMO CARDÍACO NORMAL, A CONTRATILIDADE MUSCULAR, A CONDUTIVIDADE NEURAL E O EQUILÍBRIO ACIDO/BÁSICO; PAPEL DOS MINERAIS NO CORPO REGULAM O METABOLISMO POR SE TRANSFORMAREM EM COMPONENTES DAS ENZIMAS E DOS HORMÔNIOS QUE MODULAM A ATIVIDADE CELULAR. A FALTA DE MINERAIS ESSENCIAIS ROMPE O DELICADO EQUILIBRIO ENTRE CATABOLISMO E ANABOLISMO. INGESTÃO DEMASIADA? COMO ACONTECE COM O EXCESSO DE VITAMINAS, OS MINERAIS EM EXCESSO NÃO DESEMPENHAM FUNÇÕES FISIOLÓGICAS ÚTEIS E PODEM PRODUZIR EFEITOS TÓXICOS. SUPLEMENTAÇÃO? OS SUPLEMENTOS MINERAIS, COMO OS SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS, EM GERAL CONFEREM POUCO BENEFÍCIO, POIS OS MINERAIS NECESSÁRIOS OCORREM PRONTAMENTE NO ALIMENTO E NA ÁGUA. CONTUDO, SE EM CERTA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O APORTE DE ALGUM MINERAL É ESCASSO POR CONTA DA ÁGUA OU ALIMENTO, NECESSITA-SE SUPLEMENTÁ-LO DE ALGUMA FORMA, COMO OCORRE COM O IODO NO SAL → (T3 E T4) DISPONIBILIDADE DE MINERAIS O CORPO VARIA CONSIDERAVELMENTE EM SUA CAPACIDADE DE ABSORVER E UTILIZAR OS MINERAIS EXISTENTES NO ALIMENTO. POR EXEMPLO: ● O ESPINAFRE CONTÉM MUITO CÁLCIO, PORÉM APENAS CERCA DE 5% DESSE CÁLCIO É ABSORVIDO. ● O FERRO DIETÉTICO É ABSORVIDO PELO INTESTINO DELGADO COM UMA EFICIÊNCIA MÉDIA DE 5 a 10 %. FATORES QUE AFETAM A BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS 1) TIPO DE ALIMENTO: O INTESTINO DELGADO ABSORVE PRONTAMENTE OS MINERAIS EXISTENTES NOS PRODUTOS ANIMAIS, POIS NÃO EXISTEM FIXADORES DE VEGETAIS E FIBRAS DIETÉTICAS QUE DIFICULTAM A DIGESTÃO E A ABSORÇÃO. ALÉM DISSO, OS ALIMENTOS PROVENIENTES DO REINO ANIMAL EM GERAL CONTÊM ALTAS CONCENTRAÇÕES DE MINERAIS (COM EXCEÇÃO DO MAGNÉSIO, QUE ESTÁ EM MAIOR CONCENTRAÇÃO NOS VEGETAIS). FATORES QUE AFETAM A BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS 2) INTERAÇÃO MINERAL-MINERAL: MUITOS MINERAIS POSSUEM O MESMO PESO MOLECULAR E, PORTANTO, COMPETEM PELA ABSORÇÃO INTESTINAL. Outros necessitam ser absorvidos conjuntamente a outro mineral. 3) INTERAÇÃO VITAMINA-MINERAL: VÁRIAS VITAMINAS INTERAGEM COM OS MINERAIS DE MODO QUE AFETA A BIODISPONIBILIDADE DOS MINERAIS. DE UMA MANEIRA POSITIVA, A VITAMINA D FACILITA A ABSORÇÃO DE CÁLCIO E A VITAMINA C APRIMORA A ABSORÇÃO DE FERRO. FATORES QUE AFETAM A BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS 4) INTERAÇÃO FIBRA-MINERAL: UMA ALTA INGESTÃO DE FIBRAS REDUZ A ABSORÇÃO DE ALGUNS MINERAIS (CÁLCIO, FERRO, MAGNÉSIO E FÓSFORO) POR SE UNIREM A ELES PASSANDO PELO TRATO DIGESTIVO SEM SEREM ABSORVIDOS. CÁLCIO E OSTEOPOROSE ● OSTEOPENIA: ENFRAQUECIMENTO ÓSSEO, GERALMENTE NATURAL, QUE OCORRE COM O AVANÇAR DA IDADE IDOSA. ● OSTEOPOROSE: QUE SIGNIFICA “OSSOS POROSOS”, COM A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA MAIS DE 2,5 DESVIOS PADRÕES ABAIXO DO NORMAL PARA IDADE E SEXO (INFLUENCIADA PRINCIPALMENTE PELA DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO ÓSSEO). CÁLCIO E OSTEOPOROSE A OSTEOPOROSE É UMA PATOLOGIA MAIS COMUM EM MULHERES IDOSAS, POIS COM O ADVENTO DA MENOPAUSA A PRODUÇÃO DE ESTROGÊNIO FICA PREJUDICADA E O ESTROGÊNIO TÊM 3 IMPORTANTES PAPÉIS NA SAÚDE DOS OSSOS: ● AUMENTA A ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO. ● REDUZ A EXCREÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO. ● FACILITA A RETENÇÃO DE CÁLCIO PELO OSSO. CÁLCIO E EXERCÍCIO AS FORÇAS MUSCULARES INTERMITENTES QUE ATUAM SOBRE OS OSSOS DURANTE UMA ATIVIDADE FÍSICA MODIFICAM O METABOLISMO DOS OSSOS, FACILITANDO SUA CALCIFICAÇÃO. A DISPONIBILIDADE DE CÁLCIO COMBINADA COM A ATIVIDADE FÍSICA REGULAR AFETA A DINÂMICA DA REMODELAGEM ÓSSEA. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte ÁGUA (H2O) Dependendo da idade, sexo e composição corporal. ÁGUA (H2O) Morfologicamente assimétrica POLAR = positivo (2 hidrogênios) / negativo (oxigênio) Por sua natureza DIPOLAR = SOLVENTE (tendência a combinar com íons + ou -) Grau de afinidade pela água tem relevante papel nas propriedades biológicas das macromoléculas ÁGUA (H2O) ÁGUA (H2O) POLARES - tem afinidade (solúveis em água). Hidrofílicas : carboidratos, proteínas e ác. Nucléicos. APOLARES – não tem afinidade (insolúveis em água). Hidrofóbicas : lipídios, óleos e parafinas ÁGUA (H2O) ÁGUA (H2O) PROPRIEDADES : ● Solvente universal e meio de suspensão e de reações químicas do corpo; ● Participa de reações químicas no organismo; ● Manutenção da temperatura corporal (homeostase) - absorve e libera calor lentamente; ● Requer grande quantidade de calor para mudar de estado físico. Os compartimentos líquidosdo corpo humano A ÁGUA NO CORPO HUMANO ESTÁ DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA: 62% INTRACELULAR E 38% EXTRACELULAR. 2/3 INTRA 1/3 EXTRA EQUILÍBRIO HÍDRICO: ingestão versus excreção (DÉBITO) O conteúdo hídrico do corpo se mantém relativamente estável através do tempo. Apesar de ocorrer um gasto considerável de água nos indivíduos mais ativos, uma ingestão apropriada de líquido restaura habitualmente qualquer desequilíbrio no nível dos líquidos corporais. INGESTÃO DE ÁGUA Um adulto sedentário em um ambiente termoneutro necessita de aproximadamente 2,5 L de água por dia. Para uma pessoa ativa em um ambiente quente, a demanda de água aumenta com frequência para entre 5 a 10 L diários. Três fontes proporcionam essa água: (1) líquidos, (2) alimentos e (3) processos metabólicos. ÁGUA DOS LÍQUIDOS O indivíduo normal consome normalmente 1,2L de água por dia. O exercício e o estresse térmico conseguem aumentar a ingestão de líquidos em cinco ou seis vezes acima do normal. ÁGUA NOS ALIMENTOS Frutas e vegetais contêm uma quantidade considerável de água; em contrapartida, a manteiga, os ovos, as carnes secas e os chocolates, os biscoitos possuem um conteúdo hídrico relativamente baixo. ÁGUA METABÓLICA O dióxido de carbono e a água são formados quando as moléculas dos alimentos são catabolizadas para a obtenção de energia. Sendo denominada água metabólica, esse líquido proporciona cerca de 14% da demanda diária de água de uma pessoa sedentária. O fracionamento completo de 100g de carboidratos, proteínas e lipídeos produz 55, 100 e 107g de água metabólica, respectivamente. EXCREÇÃO (DÉBITO, GASTO) DE ÁGUA A perda de água pelo corpo se processa por uma de quatro maneiras: (1) na urina, (2) através da pele, (3) como vapor de água no ar expirado e (4) nas fezes. PERDA DE ÁGUA NA URINA Em condições normais, os rins reabsorvem cerca de 99% dos 140 a 160L de filtrado formado a cada dia; consequentemente, o volume de urina excretado diariamente pelos rins oscila entre 1L a 1,5L. Parte da água na urina torna- se obrigatória para livrar o corpo dos coprodutos metabólicos como a uréia. PERDA DE ÁGUA ATRAVÉS DA PELE Uma pequena quantidade de água, talvez de 350 ml, denominada transpiração insensível, vaza continuamente dos tecidos mais profundos através da pele até a superfície corporal. PERDA DE ÁGUA ATRAVÉS DA PELE Em condições normais a taxa de suor varia entre 500 ml a 700ml. A pessoa bem aclimatada pode produzir até 12L de suor durante um exercício prolongado. PERDA DE ÁGUA COMO VAPOR DE ÁGUA A perda insensível de água através de pequenas gotículas no ar expirado chega a perfazer 250 a 350 ml por dia. O umedecimento completo de todo o ar inspirado à medida que desce e passa pelas vias pulmonares é responsável por esse tipo de perda também. PERDA DE ÁGUA NAS FEZES A eliminação intestinal produz entre 100 ml e 200 ml de perda de água, pois a água constitui cerca de 70% da matéria fecal. Com diarreia ou vômitos, a perda de água sobe para entre 1,5L e 5L. ATIVIDADE FÍSICA E FATORES AMBIENTAIS A intensidade da atividade física (mesmo em ambiente aquático), a temperatura ambiente e a umidade determinam a quantidade de perda de água através da transpiração. ATIVIDADE FÍSICA E FATORES AMBIENTAIS A umidade relativa (conteúdo hídrico no ar ambiente) afeta a eficiência do mecanismo de transpiração na regulação da temperatura. O volume plasmático diminui quando a transpiração acarreta perda de líquido igual a 2 a 3% da massa corporal, o que afeta a função circulatória, a capacidade de realizar exercícios e a termorregulação. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte RECURSOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS (parte 1) RECURSOS ERGOGÊNICOS? Palavra ergo designa trabalho, gênese quer dizer começo ou inicio = a geração de trabalho. Todo recurso utilizado com o propósito de melhorar o rendimento físico (trabalho) pode ser considerado ergogênico. TIPOS ● NUTRICIONAIS (carboidratos, proteínas, dieta) ● MECÂNICOS (tênis, roupas, acessórios) ● PSICOLÓGICOS ● FARMACOLÓGICOS O QUE SÃO SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS? Suplementos Nutricionais são definidos como substâncias adicionadas à dieta principalmente: vitaminas, minerais, ervas e botânicos, aminoácidos, metabólicos, constituintes, extratos ou combinações de qualquer desses ingredientes; que podem estar faltando ou não podem ser consumidos em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa (Willians, 2004). SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS Recomenda-se que suplementos dietéticos não sejam considerados alimentos convencionais da dieta (Lollo e Tavares, 2004). SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS É consenso, na comunidade científica, que a dieta pode fornecer todos os nutrientes necessários a uma vida saudável. Sendo assim, a suplementação da dieta é recomendada apenas em situações específicas (Santos e Barros, 2002). SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS Muitas das vezes os suplementos dietéticos são comercializados como recursos ergogênicos. Eles são apresentados aos consumidores, como uma forma de se alcançar os resultados desejados, da atividade física, em menor tempo. Entretanto, a recomendação de suplementos para melhorar o desempenho físico é contraditória. AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (BCAAs) Dentre os suplementos utilizados, as proteínas e aminoácidos estão entre os mais populares, pois as proteínas fornecem a base estrutural de tecidos e órgãos. AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (bcaa) A suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (mais conhecida como BCAA), leucina, isoleucina e valina surgiram com a hipótese da fadiga central. Este tipo de fadiga seria causado por um declínio da concentração plasmática de BCAA permitindo então, um maior influxo de triptofano livre no cérebro, que por sua vez é precursor do neurotransmissor serotonina, relacionada ao estado de letargia, cansaço e sono. AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (bcaa) Dentre os BCAA, a leucina é de extrema importância para estimular a síntese proteica durante o período de recuperação muscular pós-exercício. AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (bcaa) A leucina também pode ser utilizada como fonte de energia durante o exercício físico. CREATINA A creatina monoidratada (Crm) é amplamente utilizada, sobretudo, por atletas e indivíduos fisicamente ativos, devido aos seus possíveis efeitos ergogênicos sobre a massa muscular e o desempenho físico anaeróbio. CREATINA A grande limitação dos estudos que concluíram que a suplementação de creatina não promove hipertrofia é que a maioria deles empregou protocolos de curto prazo e/ou sem treinamento de força. 1) testes de 1RM e de repetições máximas no leg press 45 (3 séries de RMs a 80% de 1RM) 2) período de suplementação ou placebo: 1º – 5 dias (20g/ dia) + 2º – 7 dias (3g/ dia). 3) 20min de corrida para a máxima distância seguidos dos re-testes. A creatina como recurso terapêutico Os consistentes dados presentes na literatura acerca do efeito ergogênico da creatina em atletas começaram, recentemente, a incentivar o uso terapêutico dessa substância em doenças caracterizadas por acometimentos musculares. A creatina como recurso terapêutico De fato, alguns trabalhos já têm demonstrado melhoras clínicas e fisiológicas decorrentes desse suplemento em pacientes com miopatias inflamatóriase distrofias musculares. L-CARNITINA A carnitina (3-hidroxi-4-N-trimetilamino- butirato) é uma amina quaternária com função fundamental na geração de energia pela célula, pois age nas reações transferidoras de ácidos graxos livres de cadeia longa do citosol para mitocôndrias, facilitando sua oxidação e geração de adenosina trifosfato (ATP). L-CARNITINA É sintetizada no organismo a partir de dois aminoácidos essenciais, lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, vitamina C, vitamina B3 e vitamina B6. L-CARNITINA (suplementação) O aumento do fluxo de substratos através do Ciclo de Krebs poderia resultar em produção e utilização mais efetivas do oxigênio, além da melhora na capacidade de realizar tarefas físicas. L-CARNITINA e Emagrecimento Por, comumente no organismo humano, se situar na membrana da mitocôndria a carnitina também tem sido frequentemente utilizada como coadjuvante no tratamento de dislipidemias, uma vez que atua como um importante co-fator na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, aumentando a utilização de triglicerídeos para o fornecimento de energia. L-CARNITINA e Emagrecimento Além disso, por ser uma substância produzida no organismo em condições normais e com boa tolerabilidade, a suplementação de L-carnitina tem sido estudada em função de possíveis efeitos antioxidantes, tanto em indivíduos saudáveis quanto naqueles com necessidades especiais. L-CARNITINA e benefício cardiovascular Pelo papel energético no mecanismo contrátil das células musculares cardíacas e regulador da concentração de ésteres de acil-CoA no miocárdio, a carnitina tem sido um importante coadjuvante no tratamento de afecções cardiovasculares. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte RECURSOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS (parte 2) GLUTAMINA ● É UM AMINOÁCIDO NÃO ESSENCIAL E É TAMBÉM, O AMINOÁCIDO MAIS ABUNDANTE NO PLASMA E NO MÚSCULO ESQUELÉTICO. ● REPRESENTA MAIS DE METADE DO RESERVATÓRIO DE AMINOÁCIDOS LIVRES NOS MÚSCULOS. GLUTAMINA ● A glutamina proporciona um efeito anticatabólico e acelera a síntese de proteínas. ● É utilizada como combustível metabólico pelas células do sistema imunológico. SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA ● Dados indicam que uma maior disponibilidade de glutamina proporcionada pela suplementação modula a homeostasia (o equilíbrio de utilização) da glicose durante e após o exercício, podendo facilitar a recuperação pós exercício. SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA ● Os possíveis efeitos anticatabólicos e estimulantes da síntese de glicogênio da glutamina exógena promoveram a especulação de que a suplementação de glutamina poderia beneficiar as respostas ao treinamento de força. ● Porém, Candow et al. (2001) verificaram que a suplementação de glutamina (0,9g por kg de massa tecidual magra) durante 6 semanas de TF em adultos jovens não afetou o desempenho muscular, nem a degradação de proteínas musculares. GLUTAMINA e SISTEMA IMUNE ● AS INFORMAÇÕES NA LITERATURA SOBRE UM POSSÍVEL EFEITO BENÉFICO NO SISTEMA IMUNOLÓGICO COM A SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA AINDA SÃO INCONSISTENTES. ● NENHUM ESTUDO DEMONSTRA ALGUM EFEITO SOBRE A ATIVIDADE DESSAS CÉLULAS IMUNOLÓGICAS COM O AUMENTO DA INGESTA DE GLUTAMINA. USO TERAPÊUTICO DE GLUTAMINA ● Em diversas doenças (câncer, alergias, inflamações) onde no tratamento são utilizados glicocorticóides, tem-se uma atrofia muscular como efeito do uso crônico de tal medicamento. ● A suplementação de glutamina nesses tipos de casos parece contrabalancear efetivamente o declínio da síntese proteica e o desgaste muscular promovido pelo uso repetido de glicocorticóides. CAFEÍNA ● A cafeína (1,3,7 - trimetilxantina) pertence a um grupo de compostos lipossolúveis denominados purinas. É encontrada naturalmente em 63 tipos de plantas, nas suas folhas, sementes ou frutas. CAFEÍNA ● A maior parte da ingestão de cafeína no Brasil é oriunda do café. ● Dependendo do tipo de preparo, uma xícara de café fermentado (100ml) contém 60 a 150mg de cafeína. CAFEÍNA ● O trato gastrointestinal absorve rapidamente a cafeína, com as concentrações plasmáticas máximas sendo alcançadas dentro de 1h. ● A cafeína é eliminada pelo corpo com bastante rapidez, sendo necessárias cerca de 3 a 6 horas para que as concentrações de cafeína sejam reduzidas pela metade. SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA ● A ingestão de 2,5 xícaras de café coado 1 hora antes de exercitar-se prolonga a resistência no exercício aeróbico vigoroso em condições de laboratório e de campo, o mesmo ocorrendo no esforço máximo de menor duração e nas sessões repetidas de exercícios típicas dos esportes de equipe de alta intensidade. SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA ● Gallagher et al. (2000) verificaram que fundistas de elite que consumiam 10mg de cafeína por kilo de peso corporal imediatamente antes de uma corrida na esteira rolante até a exaustão prolongavam o tempo de desempenho em 1,9%, em comparação com o placebo ou às condições controle. SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA ● Bell e McLellan (2003) analisaram que os efeitos ergogênicos durante o exercício executado a 80% do VO2máx que acompanha uma dose de cafeína de 5mg/kg são mantidos no transcorrer das 5 horas subsequentes durante o desafio representado pelo exercício. ARGININA ● Arginina (ácido 2-amino-5-guanidino- pentanoico) é um aminoácido básico. ● Principal carreadora de nitrogênio em humanos e animais, a arginina faz parte da síntese de moléculas importantes como agmatina, creatina, ornitina, óxido nítrico, poliaminas, prolina, dentre outras. ARGININA ● A Arginina é classificada como não essencial em seres humanos, pois pode ser sintetizada endogenamente numa quantidade suficiente para atender as necessidades, não sendo necessária na dieta de adultos saudáveis. Apresenta importância na manutenção da resposta imunológica e cicatrização de feridas. FONTES ALIMENTARES DE ARGININA ● Leite, iogurte, bacon, presunto, gelatina, frango, lagosta, atum, camarão, salmão, amendoim, noz, avelã, castanha, aveia, granola, gérmen de trigo, semente de girassol, entre outras. SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA ● Como a administração prolongada de arginina aumenta a produção de óxido nítrico, sua suplementação tem sido relacionada à melhora da função contráctil do músculo esquelético. SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA ● A administração oral de arginina tem sido relacionada com a melhora do desempenho físico por provável diminuição da fadiga muscular. Esse efeito seria associado à vasodilatação promovida pelo óxido nítrico, resultando no aumento da perfusão muscular. SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA ● A suplementação de arginina pode também estar associada à melhora da força contrátil através de uma maior síntese de proteínas musculares em períodos de administração mais prolongados quando realizada concomitantemente a um programa de exercícios resistidos. SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA ● A arginina é precursora da creatina, importante substrato do metabolismo energético. A arginina também está presente na síntese de ureia, auxiliando a remoção de amônia do organismo, e também pode desempenhar importante papel no crescimento e diferenciação celular através da síntese de ornitina. USO TERAPÊUTICO DE ARGININA ● A suplementação de Arginina estimula o timo e provoca a produção de linfócitos nessa glândula. ● Existem várias evidências de que a Arginina inibe o crescimentode variados tumores. ● Estimulando a secreção do hormônio do crescimento, a Arginina acelera o processo de cicatrização de ferimentos, e inibe a perda de massa muscular após cirurgias ou ferimentos. USO TERAPÊUTICO DE ARGININA ● A importância da Arginina na produção de espermatozóides está bem definida. Vários estudos mostram a relação entre a baixa contagem de espermatozóides e dietas deficientes em Arginina. ● Sendo um componente do colágeno, e ajudando a construção de novas células dos ossos e tendões, a L-Arginina pode apresentar resultados benéficos no tratamento da artrite e de desordens do tecido conjuntivo. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte RECURSOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS (parte 3) Ácido Linoleico Conjugado (CLA) ● É um termo que descreve um grupo de ácidos graxos com 18 átomos de carbono e a geometria dos isômeros consistem em ácido linoleico. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) ● Principais Fontes: Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Ácido Linoleico Conjugado (CLA) ● Existem muitas investigações para avaliar as influências de CLA no metabolismo energético, promovendo alterações significativas no metabolismo lipídico e na composição corporal. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) ● Como resultado, alguns efeitos podem ser citados como: redução da gordura corporal, resistência à insulina melhorada, efeitos antitrombogênicos e anticancerígenos, redução da aterosclerose, perfil lipídico melhorado, modulação do sistema imunológico, estimulação de mineralização óssea e também reduziu a glicemia. ● Estudos com modelo animal e humano, sem exercício físico. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) ● Nos últimos anos, a suplementação de CLA também foi usada em esportes, com o objetivo de reduzir a gordura corporal e possivelmente melhorar o desempenho. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Poucos estudos avaliaram mudanças na composição corporal com o uso de CLA sozinho ou em combinação com exercício físico em humanos. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Blankson et al. mostraram que CLA pode reduzir o percentual de gordura em humanos durante um período de 12 meses, além de aumentar a massa magra; e não apresenta qualquer efeito adicional em doses acima de 3,4 g de CLA por dia. No entanto, como o treinamento físico foi realizado ao mesmo tempo que o CLA foi usado, e os níveis de exercício eram diferentes entre os grupos, não foi possível avaliar se o efeito das alterações do corpo foi devido ao uso de CLA, exercício, ou a combinação de ambos. Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Em um estudo clínico randomizado duplo- cego foi administrado 1,7g de CLA por dia em 200ml de leite esterilizado a indivíduos obesos durante 12 semanas. Como resultado, foi descoberto que o grupo suplementado com CLA apresentou uma redução da obesidade e / ou excesso de peso além de outros benefícios, sem evidência de efeitos adversos (Chen et. al, 2012). Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Ácido Linoleico Conjugado (CLA) Ácido Linoleico Conjugado (CLA) β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) O HMB é um metabólito intracelular derivado da leucina produzido endogenamente e, que é indicado como possível agente anti- catabólico e estimulante do metabolismo proteico auxiliando assim a recuperação pós- exercício. β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) Se o HMB é um metabólito intracelular derivado da leucina, porque não suplementar leucina ao invés de HMB? β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) Aumento de força e diminuição da gordura corporal em indivíduos destreinados e idosos. β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) Mesmos efeitos em indivíduos treinados desde que estes estejam passando por um regime de treino intenso. A efetividade do HMB parece estar relacionada com períodos de proteólise aumentada. β-Hidroxi-β-Metilbutirato (HMB) É provável que o HMB funcionará idealmente se consumido em uma dosagem de 3g / dia por 2 semanas antes de uma sessão de treinamento de alta intensidade capaz de gerar dano muscular. Prof. Msc. Vitor Tajra Nutrição Aplicada ao Esporte Controle do Peso e Comportamentos com Distúrbios Alimentares ANOREXIA NERVOSA ● A anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do peso normal. Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros métodos para emagrecer. ANOREXIA NERVOSA ● A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes, sendo cerca de 90% do sexo feminino, e cerca de 40% dos casos entre adolescentes. Cerca de 1 em cada 300 habitantes de países desenvolvidos já foram diagnosticados com anorexia. ANOREXIA NERVOSA CAUSAS DA ANOREXIA NERVOSA ● A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em que não condizem com a realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente. CAUSAS DA ANOREXIA NERVOSA ● A causa exata da anorexia ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores biológicos, psicológicos e ambientais estejam envolvidas nas causas possíveis para a doença. ● Os genes e os hormônios podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Atitudes sociais que promovem tipos de corpos muito magros também podem estar envolvidas. SINTOMAS DA ANOREXIA NERVOSA ● Sentir medo enorme de engordar ou ficar acima do peso ideal, mesmo quando a pessoa está abaixo do peso normal ● Recusar-se a manter o peso que é considerado normal ou aceitável para sua idade e altura (geralmente, pessoas com anorexia estão no mínimo 15% abaixo do peso normal) SINTOMAS DA ANOREXIA NERVOSA ● Ter uma imagem corporal muito distorcida, ser muito focada no peso ou na forma corporal e se recusar a admitir a gravidade da perda de peso. ● Não menstruar por três ou mais ciclos (mulheres, óbvio). ● BULIMIA! SINTOMAS DA ANOREXIA NERVOSA ● Ir ao banheiro imediatamente após as refeições ● Recusar-se a comer perto de outras pessoas ● Usar comprimidos para urinar (diuréticos), evacuar (enemas e laxantes) ou reduzir o apetite (comprimidos para perda de peso). EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DA ANOREXIA NERVOSA ● Albumina ● Exame de densidade óssea para verificar se há ossos finos (osteoporose) ● Hemograma completo ● Eletrocardiograma (ECG) ● Eletrólitos ● Testes de funcionamento dos rins ● Testes da função hepática ● Proteína total ● Testes de funcionamento da tireoide ● Urinálise VIGOREXIA ● Vigorexia, bigorexia ou transtorno dismórfico muscular, ocorre quando há uma doença psicológica caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, que afeta principalmente os homens, levando-os à prática exaustiva de exercícios físicos. Pode estar associada a uma distorção da autoimagem e a um transtorno psicológico similar à anorexia. VIGOREXIA (divisão) Pode-se dividir a vigorexia em dois grupos de acordo com seus principais sintomas: ● Treinamento excessivo (Overtraining) e anabolizantes; ● Obsessão pela aparência e insatisfação persistente; Assim como outras atividades prazerosas, a musculação pode também se tornar uma adicção similar ao abuso de drogas,assim como é comum incluir o abuso de anabolizantes e drogas similares. VIGOREXIA (característica) Indivíduos acometidos desta síndrome são pessoas que, mesmo fortes fisicamente, ao visualizarem a sua imagem em espelhos, por exemplo, vêem-se como fracos, de maneira similar aos acometidos de anorexia que, ao se visualizarem, sempre se consideram gordos. VIGOREXIA (SINTOMAS) ● Insatisfeito persistente com sua própria imagem; ● Uso de diversos suplementos alimentares e inclusive esteroides e anabolizantes; ● Seguir uma dieta rica em proteínas por longo período; ● Ansiedade elevada; ● Sintomas depressivos; ● Irritabilidade; ● Cansaço e fadiga; ● Dor muscular em todo o corpo; ● Lesões musculares e articulares por excesso de exercício; ● Problemas de sono. VIGOREXIA (complicações) A prática exagerada de exercícios (sobrecarga de treino ou overtraining) podem causar: ● Dores musculares persistentes ● Fadiga persistente ● Ritmo cardíaco elevado, em estado de repouso ● Maior susceptibilidade a infecções ● Maior incidência de lesões ● Irritabilidade ● Depressão ● Perda de motivação ● Insônias ● Perda de apetite ● Perda de peso ● Menor desempenho sexual ANABOLIZANTES O consumo crescente de esteroides anabolizantes com fins puramente estéticos é associado a esta síndrome, o que levou países europeus a tratarem seu comércio com os mesmos critérios legais e penais do consumo de drogas psicotrópicas. Correlatamente, proprietários de academias e instrutores da área sem escrúpulos aproveitam-se de tal mercado possível e constroem estruturas de contrabando e tráfico deste tipo de medicamentos. ANABOLIZANTES Os sintomas psicológicos do abuso de anabolizantes incluem : ● Agressividade e raiva incontroláveis; ● Impulsividade; ● Ciúme patológico; ● Episódio maníaco; ● Delírios (geralmente de superioridade ou inferioridade); ● Confusão mental; ● Dificuldade de concentração; ● Problemas sexuais; OBSESSÃO POR DEFINIÇÃO MUSCULAR Determinados indivíduos, ao serem acometidos de vigorexia, podem desenvolver uma obsessão não apenas pelo volume muscular, mas também pela aparência deste, e seu volume de gordura subcutânea que os revela. A esta característica, chama-se definição muscular. Este fator é importante entre os fisiculturistas competidores, e até importante nos atletas de diversos desportos, no teor de gordura corporal, sem considerar diretamente fatores estéticos. MUITO OBRIGADO!! 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