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Organização e Estrutura Portuária

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE TERMINAIS PORTUÁRIOS
30 h
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
AULA DE REVISÃO PARA A AV1
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Temas:
 Organização dos Portos e Terminais;
 Legislação Portuária;
 Instalações Portuárias;
 Aspectos Econômicos dos Portos; e.
 Tarifas Portuárias.
AULA DE REVISÃO PARA A AV1
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Organização dos Portos e Terminais
AULA DE REVISÃO PARA A AV1
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Evolução da Estrutura Portuária
Pontos de Inflexão:
- A Abertura dos Portos às Nações Amigas;
- Exploração de Portos Organizados;
- Implantação de Terminais Especializados;
- Nova ordem econômica e política;
- “Enxugamento” Administrativo; e.
- “Lei de Modernização dos Portos”.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Conceito de Porto
É o lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa, dotado de instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as operações de carga, descarga e guarda de mercadorias, embarque e desembarque de passageiros.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Conceito de Terminal Portuário
É uma unidade de um porto, administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal, pela União, Estado ou Município.
Terminal Portuário de Santos.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Classificação dos Portos
Os portos, enquanto estruturas físicas e comerciais que promovem o transbordo de carga e, como tais, o desenvolvimento, podem ser classificados de acordo com a sua abrangência em:
- Porto Nacional;
- Porto Regional; e.
- Porto Local.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Classificação dos Portos
Os Portos também podem ser classificados em Marítimos, Fluviais e Lacustres, conforme a sua localização em mares, rios e lagos, respectivamente.
Conforme a sua administração, os portos podem ser classificados em Públicos ou Privados.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Portos Públicos
São denominados organizados por possuírem uma Administração Portuária, que é a Autoridade Portuária por força de Lei, uma área do porto definida por Decreto, um Conselho de Autoridade Portuária, um regulamento de Exploração da infraestrutura sob sua gestão e uma estrutura de tarifas definindo o pagamento pela prestação de serviços à carga e navegação, além do ressarcimento pela manutenção daquela infraestrutura sob sua gestão.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Portos Privados
É comum encontrar entidades privadas que possuam o domínio útil do terreno dentro dos portos organizados e que tenham nele construído suas próprias instalações portuárias. Mesmo nesse caso, há que se ter uma autorização para os serviços ali realizados. Essas instalações não são públicas e são denominadas Terminais de Uso Privativo (TUP), cabendo uma autorização do governo.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Sistema Portuário Brasileiro
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Localização Típica dos Portos
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Localização Típica dos Portos
A escolha do local e da concepção do “arranjo” de uma obra portuária depende de diversas características básicas, típicas de obras marítimas, tais como:
- Abrigo;
- Profundidade e acessibilidade;
- Áreas de influência (hinterland, vorland, e umland);
- Acessos a outros modais de transporte; e outros.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Localização de um Porto
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
“Um porto existe em razão, por um lado, de sua utilidade para a navegação e o tráfego em si mesmo e, por outro, dos serviços que presta à atividade econômica de uma região. Deve, portanto, localizar-se na vizinhança das correntes de intercâmbio marítimo, isto é, na proximidade das rotas marítimas; mas sua existência pode também depender das necessidades e riquezas do interior e compreende-se que sua posição esteja então sob esta influência.”
(Célérier, 1962)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Estudos para Implementação dos Portos
- Estudo dos Ventos;
- Estudo das Ondas (e das Marés);
- “Topografia de Fundo” (“Batimetrias”).
O sítio ideal para um porto é uma enseada abrigada, com acesso amplo e com profundidade de água suficiente para a aproximação das embarcações previstas, sem obras adicionais de abrigo, dragagens ou derrocagem.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Modelos de Gestão Portuária
Surgiram a partir da influência de vários fatores, tais como a estrutura socioeconômica, localização geográfica, a natureza das cargas operadas e as características históricas, entre outros fatores.
 
- Porto de Serviço (operating port);
- Porto de Instrumento ou Portos de Equipamento (tool port);
- Porto Proprietário ou Porto Locador (landlord port); e.
- Porto de Serviço Privado (fully privatized port).
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Legislação Portuária
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
1990
2001
1993
Breve Histórico
.....
1975
DNPVN
Portobrás
DNTA
Lei 8.630
ANTAQ
 Em 2007, através da Lei nº 11.518, foi criada a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR), para assessorar direta e imediatamente o Presidente da República.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Que Diz a Carta Magna?
Segundo o Art. 21 da Constituição Federal de 1988:
“.... Compete à União explorar diretamente ou mediante autorização, permissão ou concessão os Portos e os serviços de transporte aquaviário.”
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Lei de Modernização dos Portos
Em 1993, o Presidente da República sancionou a Lei nº 8.630 que, além de outras providências, dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias.
 
Art. 1°: Cabe à União explorar, diretamente ou mediante concessão, o Porto Organizado, aquele construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Definições Importantes
Operação Portuária: é a operação de movimentação de passageiros ou a de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operadores portuários.
Exercem suas funções no porto organizado, de forma integrada e harmônica, a Administração do Porto, denominada autoridade portuária, e as autoridades aduaneira, marítima, sanitária e de saúde, e de polícia marítima.
 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Autoridade Aduaneira
A entrada ou saída de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, somente poderá efetuar-se em portos ou terminais alfandegados e a administração aduaneira, nos portos organizados, será exercida nos termos de legislação específica.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Autoridade Marítima
A Autoridade Marítima é exercida pela Marinha do Brasil com o propósito de assegurar a segurança da navegação, no mar aberto e hidrovias interiores, a salvaguarda da vida humana, e a prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA
PORTUÁRIA
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Autoridade Sanitária
Cuidar da saúde humana e suas ameaças.
A Autoridade Sanitária e de saúde é exercida pela ANVISA.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Modalidades de Exploração Portuária
A exploração da instalação portuária far-se-á sob uma das seguintes modalidades:
 
I - uso público;
II - uso privativo:
a) exclusivo, para movimentação de carga própria;
b) misto, para movimentação de carga própria e de terceiros.
c) de turismo, para movimentação de passageiros.
d) Estação de Transbordo de Cargas.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Administração do Porto Organizado
Será instituído, em cada porto organizado ou no âmbito de cada concessão, um Conselho de Autoridade Portuária (CAP), a quem competirá, dentre outras:
 
- baixar o regulamento de exploração;
- homologar o horário de funcionamento do porto;
- promover a otimização do uso das instalações portuárias;
- desenvolver mecanismos para atração de cargas;
- homologar os valores das tarifas portuárias;
- aprovar o plano de desenvolvimento e zoneamento do porto.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Constituição do CAP
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Operador Portuário
O operador portuário é titular e responsável pela direção e coordenação das operações portuárias que efetuar.
 
Os operadores portuários, devem constituir, em cada porto organizado, um órgão de gestão de mão-de-obra do trabalho portuário.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Órgão de Gestão de Mão-de-Obra
Tem como finalidade, dentre outras:
 
- Administrar o fornecimento da mão-de-obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário-avulso;
- Manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso;
- Promover o treinamento e a habilitação profissional do trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;
- Selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;
- Expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário;
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Do Trabalho Portuário
O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por trabalhadores portuários com vínculo empregatício a prazo indeterminado e por trabalhadores portuários avulsos.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Capatazia
São as atividades de movimentação de mercadorias, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Estiva
Compreende a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Conferência de Carga
Compreende a contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto, e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Conserto de Carga
Compreende o reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Praticagem
Compreende o serviço exercido por pessoal técnico especializado, com grande conhecimento marítimo, náutico e da região, no porto em que atuam e nos canais de navegação. Orientam os comandantes de navios nas manobras de entrada e saída dos portos e passagens pelos canais de navegação.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Serviço de Rebocadores
Serviços prestados por pequenas embarcações dotadas de motores de grande potência, destinados ao auxílio às manobras em bacias de evolução e nos canais de acesso e na atracação e desatracação das embarcações.
Também rebocam navios e atuam em salvamentos.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Agentes Marítimos
Utilizando-se de tecnologia disponível e empregando pessoal altamente qualificado, as Agências de Navegação Marítima contribuem para o sucesso comercial de seus Armadores no Brasil.
O Agente é o elo indispensável na cadeia de comunicação entre o Armador e diversos personagens que interagem com o navio quando este chega a um porto nacional, tais como exportadores, importadores, empresas de transportes e armazenagem, despachantes aduaneiros, os terminais de contêineres e os operadores portuários, e outros.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Sindicatos de Trabalhadores
As movimentações de cargas nos navios são feitas por pessoas devidamente sindicalizadas e filiadas ao OGMO.
Ex: Sindicato dos Conferentes, Sindicato dos Estivadores, Sindicato dos Bloquistas, Sindicato dos Consertadores e Sindicato dos Vigias.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), integrante da Administração Federal indireta, autaquia especial, com independência administrativa, autonomia funcional e mandatos fixos, vinculada ao Ministério dos Transportes, foi criada para regular e fiscalizar as atividades portuárias no âmbito federal.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Secretaria de Portos (SEP)
À SEP compete a formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários marítimos; promover a execução e a avaliação de medidas, e da superestrutura dos portos e terminais portuários programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura marítimos, bem como dos outorgados às companhias Docas.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Instalações Portuárias
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As Ondas
As ondas são movimentos provocados pelo vento, que sopra sobre a superfície das águas oceânicas e que, quando se aproximam do litoral, se dobram e se quebram.
O tamanho e a força das ondas dependem de três fatores:
 
da intensidade do vento;
da distância viajada por sobre a superfície da água; e.
da duração do vento;
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
As Marés
As marés correspondem aos movimentos diários de avanço e recuo das águas, normalmente em períodos de 6 horas, provocados pelas forças gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra.
Por ocasião do avanço da águas, dá-se a maré alta ou preamar.
Quando do recuo das águas, tem-se a maré baixa ou baixa-mar.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Tábua de Maré
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
As Correntes Marítimas
As correntes marítimas são massas menores de água que se deslocam por distintas direções, mantendo suas características de cor, salinidade e temperatura.
Esses deslocamentos são provenientes da ação dos ventos e também do movimento de rotação da Terra. Por esses fatos, as correntes marítimas
deslocam-se diferentemente conforme os hemisférios em que se encontram. 
No hemisfério Norte as correntes seguem no sentido horário e no hemisfério Sul, no sentido anti-horário. Além disso, a existência de continentes e ilhas, também afeta as suas movimentações, influenciando na pesca, na vida marinha e no clima.
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AULA DE REVISÃO PARA A AV1
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os Ventos
“O vento é o ar em movimento”
É fruto do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. 
Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica, estando diretamente relacionadas à radiação solar e aos processos de aquecimento das massas de ar.
 
Os ventos formam-se a partir de influências naturais como continentalidade, maritimidade, latitude, altitude e amplitude térmica e, geralmente, são classificados com base em três fatores: a pressão, a temperatura e a velocidade da camada de ar.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Obras Portuárias de Abrigo
A função das obras de abrigo é a criação de área protegida contra as ondas de gravidade geradas:
Pelo vento: quebra-mares, molhes ou molhes guias-correntes; ou.
Pelas Correntes: espigões.
Finalidades:
Criação de uma bacia portuária. Os quebra-mares (isolados da costa) e molhes (enraizados na costa) abrigam a bacia portuária da agitação ondulatória, enquanto os espigões são obras corta-correntes. 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Proteção do canal de acesso de portos situados em embocaduras costeiras, quando se denominam de molhes guias-correntes, por se desenvolverem a partir da costa até atingirem profundidades compatíveis com as exigências de navegação.
Manutenção dos fundos por preservarem correntes de maré com competência para assegurar as profundidades, garantindo mínimas necessidades de dragagens;
Estabilidade da embocadura por interceptarem o transporte de sedimentos litorâneo da zona de arrebentação; e.
Defesa do litoral contra a erosão provocada pelas ondas (quebra-mares isolados e espigões de praia).
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Molhes
São estruturas, usualmente constituídas de blocos de pedra, em mar aberto para conter as vagas do mar, podendo dispor de berços para atracação de navios.
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Quebra-Mares
São estruturas rígidas de engenharia costeira que têm como finalidade principal proteger a entrada de um porto ou costa da ação das ondas do mar. Podem ser estruturas do tipo aderente (paredões), do tipo destacado (construídos a certa distância da costa), ou podem ter uma das extremidades ancorada em terra (adquirindo normalmente forma encurvada ou em L).
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Espigões
São estruturas rígidas de engenharia costeira que têm como função principal a proteção contra a erosão costeira.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Obras Portuárias de Acostagem
São estruturas físicas em porto de mar, rio, lagos, etc., onde atracam as embarcações, para embarque e desembarque de pessoal e carga.
Cais
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Píer
Píer se refere à parte do cais que avança sobre o mar em linha reta ou em “L.
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Dársena
A Dársena compreende a área onde são realizadas as diversas manobras de tráfego: entrada e saída, atracação e fundeio e onde se localizam as bóias/poitas.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Ponte de Atracação
São pontes destinadas à atracação de embarcações.
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Dolfins
São colunas de concreto cravadas no fundo do mar que afloram à sua superfície e servem para atracar ou para amarrar navios, dispensando o cais.
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Bóia de Amarração
Caixa oca e flutuante, presa ao fundo do mar, cujo interior geralmente é em compartimentos estanques, oferecendo ao conjunto a necessária rigidez e garantia de flutuabilidade, destinada à amarração de embarcações.
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Faróis
Sinal marítimo facilmente identificável, à luz do dia, por sua construção alta, em forma de torre, e, de noite, pela luz de longo alcance emitida na parte superior.
O farol é de elevada importância para a navegação, pois assinala acidentes da costa, entrada de portos ou canais, ilhas, baixios etc. 
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Bóias de Balizamento
Caixa oca e flutuante, presa ao fundo do mar, cujo interior geralmente é em compartimentos estanques, oferecendo ao conjunto a necessária rigidez e garantia de flutuabilidade, destinada a guiar os navegantes.
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Balizas
Qualquer sinal que sirva para guiar os navegantes podendo ser luminoso ou não.
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Canal de Acesso
Canal que liga o alto-mar com as instalações portuárias, podendo ser natural ou artificial e dotado de profundidade adequada além da devida sinalização, com o objetivo de dar acesso das embarcações ao porto.
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Bacia de Evolução
Bacia de evolução é uma área fronteiriça às instalações de acostagem, reservada para as evoluções necessárias às operações de atracação e desatracação dos navios no porto.
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Calado do Porto
O calado de um porto é o calado máximo que um navio pode ter para poder atracar no porto (distância da linha d’água ao fundo do casco).
Logo, quanto mais profundo o calado de um porto, maior será o navio que transitará nele, o que contribui para a redução do custo por tonelada transportada.
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Operações e Processos
As operações e processos utilizados na manutenção e melhoria de condições de acesso aos portos podem ser classificados em:
 
“Correntes de Varrer”;
(2) Dragagem;
(3) Derrocamento; e.
(4) Operações de salvamento e de remoção de destroços de navios e de obras.
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As “Correntes de Varrer”
As “correntes de varrer” foram durante muito tempo o único processo, com marés, para assegurar as profundidades necessárias à navegação, em que se construíam reservatórios em braços mortos de rios que nas enchentes se enchiam.
Estes reservatórios eram então abertos na baixamar, o que provocava correntes artificiais, suficientes para assegurar a manutenção dos canais pouco profundos.
Entretanto, hoje em dia, para assegurar nas entradas dos portos as profundidades demandadas pelos grandes navios, seria necessário movimentar enormes volumes de água, o que implicaria na construção de enormes reservatórios e comportas. 
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Dragagem
Dragagem é o serviço de escavação nos canais de acesso e áreas de atracação dos portos para manutenção ou aumento da profundidade.
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Derrocagem
Derrocagem consiste em um processo de retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a plena navegação.
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Equipamentos Mecânicos para Dragagem
Existem diversos tipos de dragas utilizadas
neste tipo de operação, as quais são classificadas em mecânica, hidráulica e mista (mecânica/hidráulica), sendo que cada uma destas possui diferentes tipos de mecanismo e operação.
As dragas mecânicas são utilizadas para a remoção de cascalho, areia e sedimentos muito coesivos, como argila, turfa, e silte altamente consolidado.
Estas dragas removem sedimentos de fundo através da aplicação direta de uma força mecânica para escavar o material, independente de sua densidade.
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Draga Mecânica Escavadeira
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Draga de Alcatruzes
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Equipamentos Hidráulicos para Dragagem
As dragas hidráulicas são mais adequadas para a remoção de areia e silte pouco consolidado, removendo e transportando o sedimento na forma líquida.
 
São em geral bombas centrífugas, acionadas por motores a diesel ou elétricos, montadas sobre barcas e que descarregam o material dragado através de tubulações mantidas sobre a água através de flutuadores.
 
As dragas podem proceder à remoção dos materiais submersos provocando o seu arrastamento por forte corrente de água ou por meios mecânicos. No primeiro caso, as dragas são chamadas de sucção e, no segundo, são designadas pelo tipo da colher ou do balde utilizado.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Draga Tipo “Sucção e Recalque”
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Draga Tipo “Hooper” (Autotransportada)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Draga Tipo “Clamshell”
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Draga Escavadeira
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Aspectos Econômicos dos Portos
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os portos da época dos grandes descobrimentos obviamente não podem ser comparados com os portos atuais pela sua simplicidade, apesar de num certo contexto, apresentarem certa semelhança com o complexo sistema portuário.
O porto foi impelido a desenvolver-se e repassar funções antigas, dando-lhes uma nova roupagem.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Função Industrial de um Porto
Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma intensificação do processo de industrialização das áreas portuárias com a instalação de novas indústrias na faixa costeira, que vieram se juntar às já existentes, em busca de matérias-primas, áreas a preços acessíveis e facilidades de manuseio de grandes volumes de cargas. Além disso, passaram a ficar mais próximas dos seus mercados consumidores.
 
 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Função Comercial de um Porto
O porto é um vendedor de serviços referente ao trânsito portuário, voltado para o entra e sai de cargas e pessoas, originárias de um modal terrestre para outro modal aquaviário e vice-versa.
Além desses, presta serviços à embarcação. Todos esses serviços realizados por agentes locais, dentro ou no seu entorno, do porto com suas especialidades e formas de funcionamento, criam o que convenciona chamar de atividade portuária.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Função Comercial de um Porto
Além disso, com o crescimento acentuado do transporte de carga por via marítima, com unidades de transporte carregando cada vez mais, o porto se viu obrigado a exercer a função de regulador de fluxo de mercadorias, ou seja, passou a promover a estocagem delas em volumes superiores ao transportado por uma embarcação de grande porte.
Essa função atende à necessidade de imediata liberação da embarcação.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Função Transporte de um Porto
Promover o transbordo da carga é a função do porto.
Há tempo o transporte de carga marítima passou a não mais ser visto somente no binômio porto-navio, uma vez que passou ao status de Leo na cadeia dos meios de transporte que inclui o marítimo, o rodoviário, o ferroviário, o hidroviário, o transporte por dutos e até mesmo o aeroviário.
A intermodalidade está plenamente inserida nos meios de transporte. Hoje, não se pensa em despacho de mercadoria que não considere as necessidades e possibilidades de uso de todos os modais combinados, da origem até o destino.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Política Portuária
O objetivo da política portuária é desenvolver o sistema dentro da sua rede ou conexões, usufruindo e promovendo todos os seus agentes de desenvolvimento, possibilitando, assim, criar as condições ideais para se atingir esse desenvolvimento na sua total potencialidade.
 
O planejamento da atividade portuária é função de Estado, para defender o interesse da sociedade como um todo, da universalidade dos serviços, cabendo estabelecer e fazer acontecer um sistema que funcione da melhor forma possível, o que significa fazê-lo a baixo custo social.
 
Tal sistema deve considerar a influência da atividade no desenvolvimento territorial, nacional, regional e local.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Política de Desenvolvimento Portuário
Além de cruciais para o equilíbrio da balança comercial do Brasil, as atividades portuárias são indutoras de desenvolvimento dos municípios, visto que geram emprego e renda, podem impulsionar o desenvolvimento da pesca, do ecoturismo e das atividades dos pequenos produtores rurais, desde que as ações sejam planejadas nesta perspectiva.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os Hub-Ports
São portos concentradores de cargas e de linhas de navegação.
A idéia é aumentar o tamanho dos navios, concentrar rotas e reduzir o número de escalas adotadas pelas principais companhias marítimas, ou seja, aumentando-se o tamanho dos navios, aumenta-se a quantidade de contêineres transportados, diminuindo-se o custo unitário através de um maior rateio dos custos fixos. 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os “Hub Ports” possuem três outras subdivisões:
“Hub” Mundial: presta serviço a nações que circundam os principais oceanos, ou portos de mais de um continente;
 “Hub” Regional: presta serviço ao comércio de uma linha costeira completa de um continente;
“Hub” Sub-regional: presta serviço a mercados de uma parte de um continente.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A eleição de um “Hub” não se dá por vontade política, mas pela favorável conjugação dos fatores geo-econômicos, pelos investimentos e, sobretudo, pela competência em fomentar negócios internacionais.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Requisitos de um Hub-Port
Localização fora de perímetros urbanos, de forma a não congestionar o fluxo urbano ou ser por ele prejudicado;
Águas profundas, com calado superior a 14,0 metros;
Grandes retroáreas para estocar as mercadorias destinadas a transbordo;
Bons acessos rodo-ferroviários, facilitando o transporte multimodal;
Alto grau de mecanização, para garantir eficiência e alta produtividade, reduzindo movimentos manuais.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Hinterland
Por hinterland, entende-se como o potencial gerador de cargas do porto ou sua área de influência terrestre, dependendo, basicamente, do potencial de desenvolvimento da região em que o porto está localizado e dos custos de transporte terrestre e feeder (serviço marítimo de alimentação do hub-port ou de distribuição das cargas nele concentradas).
 
Quanto menores os custos de transbordo, maior o hinterland portuário.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Vorland
O termo vorland, por sua vez, significa o maior ou menor afastamento de um porto em relação às principais rotas de navegação ou sua área de abrangência marítima e, igualmente, influencia a escolha do armador.
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Umland
Por umland, entende-se o ambiente físico portuário, ou seja, o porto em si, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta. 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Porto de Santos, mesmo apresentando eventualmente problemas de custos, baixa eficiência em algumas operações e conflitos laborais, possui um hinterland privilegiado, representado pelo Estado de São Paulo. No entanto, possui limitações de calado.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Porto de Rio Grande, embora localizado em uma área de menor desenvolvimento e mais distante dos grandes centros de produção e consumo, tem aspectos que o favorecem, principalmente em relação a seu umland, como por exemplo: a existência de grande retro-área; infra-estrutura e superestrutura adequadas.
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Tarifas
Portuárias
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Negócio Porto
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Tipos de Operação
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Exploração da Atividade Portuária
“A exploração do porto organizado será remunerada por meio de tarifas portuárias, que devem ser isonômicas para todos os usuários de um mesmo segmento, bem como por receitas patrimoniais ou decorrentes de atividades acessórias ou complementares.
Parágrafo único. As tarifas praticadas, inclusive dos serviços de natureza operacional e dos serviços denominados acessórios, deverão ser de conhecimento público e de fácil acesso.” (Decreto 6.620/2008)
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Custos na Atividade Portuária
Custos
Portuários
Operadores
Autoridade
Não Portuários
TUF
Praticagem
Rebocadores
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Preços dos Serviços aos Navios
Os preços dos serviços aos navios são compostos:
 da tarifa portuária;
 das despesas de entrada e saída; e.
 dos custos de manuseio.
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Tarifas Portuárias
A exploração dos serviços de infraestrutura portuária se dá mediante remuneração por tarifa, cujo valor deve ser referenciado pela modicidade e a composição dos custos que justificam seu valor, preferencialmente, regulado.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Homologação das Tarifas Portuárias
Art. 30. Será instituído, em cada porto organizado ou no âmbito de cada concessão, um Conselho de Autoridade Portuária.
§ 1° Compete ao Conselho de Autoridade Portuária: (.....)
VIII - homologar os valores das tarifas portuárias;
(LEI DOS PORTOS, 1993)
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Fixação das Tarifas Portuárias
Art. 33. A Administração do Porto é exercida diretamente pela União ou pela entidade concessionária do porto organizado.
§ 1° Compete à Administração do Porto, dentro dos limites da área do porto: (.....)
IV - fixar os valores e arrecadar a tarifa portuária;
(LEI DOS PORTOS, 1993)
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Seguros
Os seguros envolvem o segurado (Embarcador ou Consignatário), e a mercadoria objeto do seguro. A seguradora emite uma apólice, assumindo os riscos por possíveis avarias ou perdas da mercadoria durante o percurso da viagem em um determinado meio (ou meios) de transporte, nos diversos manuseios que sofrerá, ou ainda, durante os transbordos a serem feitos. Em troca, recebe uma importância denominada “prêmio”.
 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Portaria nº 118, de 17/05/2002, do Ministro de Estado da Fazenda, estabelece os critérios a serem observados para os reajustes e as revisões das tarifas dos serviços públicos regulados pela ANTAQ.
As propostas de reajuste tarifário serão elaboradas pelas Administrações Portuárias e encaminhadas para análise e aprovação da ANTAQ, observando periodicidade mínima anual.
 
Revisões e Reajustes das Tarifas Portuárias
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os serviços portuários de entrada e saída dos navios têm como cliente o armador do navio ou o operador da linha regular de transporte.
Serviços de Entrada e Saída dos Portos
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O embarque e desembarque de cargas nos serviços de linha regular, especialmente de contêineres, são executados pelos operadores portuários, podendo ser classificados em:
 Manuseio a Bordo – Composto da estiva das embarcações e da conferência de carga;
 Manuseio em Terra - Também chamado de manuseio no terminal (terminal handling) ou ainda de capatazia.
Serviços de Movimentação de Carga
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Preço dos Serviços
Os preços dos serviços autorizados são livres, reprimindo-se toda prática prejudicial à competição, bem como o abuso do poder econômico, devendo a ANTAQ, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar infração da ordem econômica, comunicar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça ou à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, conforme o caso. 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Competição Entre Portos
A diferenciação entre valores tarifários, associada às condições infraestruturais e de agilidade operacional, seja nas importações ou nas exportações de mercadorias, pode permitir ampliar o leque de opções de escolha do usuário, estimulando, assim, a competição no segmento econômico portuário, aliando-se nessa meta a capacidade que dispõem as Administrações Portuárias de negociarem contratos operacionais com seus usuários, praticando valores tarifários mais atraentes, em virtude dos volumes e características das operações portuárias realizadas dentro da área do porto organizado. 
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Competição Intra-Porto
A questão da competitividade no mercado de prestação de serviços públicos de infraestrutura portuária não se limita à disputa da clientela entre os portos; é importante observar que a possibilidade dos usuários buscarem melhores ofertas de preço e de serviços deve ser estimulada dentro dos portos organizados, ou seja, intra-porto.
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Competição Entre Portos
A fixação dos valores tarifários afigura-se como um importante instrumento regulatório para a garantia do funcionamento eficiente do mercado, especialmente, quando existirem barreiras à entrada de novos competidores.
Nesse sentido o acompanhamento dos valores praticados pelos portos nacionais pela ANTAQ é imprescindível para a manutenção de um ambiente competitivo, além, obviamente, da própria qualidade e eficiência dos serviços oferecidos, dentro de uma relação preço-desempenho, fundamental para a atração da clientela.

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