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AULA 7 - DROGAS DE ABUSO - BDZ - MACONHA - HAXIXE

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DROGAS DE ABUSO 
DROGAS DE ABUSO 
 
 
  CONCEITO 
 
  O PORQUÊ DAS DROGAS DE ABUSO 
 
  HISTÓRICO 
 
  BENZODIAZEPÍNICOS 
 
  MACONHA 
 
  HAXIXE 
CONCEITO 
 
 American Psychicatric Association (APA) 
 
 
 
DROGA DE ABUSO 
 
 
 
 Substância com um padrão mal-adaptativo de uso 
levando a prejuízo ou sofrimento clínico significativo, 
evidenciado pelo menos três características: 
 
 
CONCEITO 
  Tolerância 
 
  Abstinência 
 
  Redução ou abandono de atividades sociais, 
 recreativas e/ou ocupacionais em razão do uso 
 continuado de tal substância 
 
 “ABUSO” 
 
  Termo usado para caracterizar o uso impróprio de 
substâncias prescritas ou uso de substâncias não prescritas 
referidas na literatura internacional como “misuse drugs” 
O PORQUÊ DAS DROGAS DE ABUSO 
 
 BIOQUÍMICA DO PRAZER 
VIA DOPAMINÉRGICA 
 MESOLÍMBICA 
Mecanismo Neuronal de 
RECOMPENSA e PRAZER 
DOPAMINA 
TODAS as DROGAS DE ABUSO 
aumentam sua LIBERAÇÃO ou inibem sua 
RECAPTAÇÃO no núcleo ACCUMBENS 
O PORQUÊ DAS DROGAS DE ABUSO 
O PORQUÊ DAS DROGAS DE ABUSO 
 
 BIOQUÍMICA DO PRAZER 
P R A Z E R 
em 
INTENSIDADE 
INDESCRITÍVEL 
DROGAS DE ABUSO 
Provocam uma DISPONIBILIDADE MACIÇA de 
DOPAMINA no núcleo ACCUMBENS produzindo 
O PORQUÊ DAS DROGAS DE ABUSO 
 
 BIOQUÍMICA DO PRAZER 
D E P E N D Ê N C I A 
DROGAS DE ABUSO 
PRAZER e RECOMPENSA de INTENSIDADE 
IMPOSSÍVEL de se obter na ausência da droga 
GRANDE DIFICULDADE em 
retornar à VIDA NORMAL, sem o 
uso da DROGA 
H I S T Ó R I C O 
O uso de DROGAS com finalidade TERAPÊUTICA, RELIGIOSA 
RECREACIONAL e mesmo CULTURAL existe de os 
primórdios da HUMANIDADE 
H I S T Ó R I C O 
BELADONA 
 
Atropa belladona 
 
ATROPINA 
 
(+) Hioscina + (-) Hioscina 
  
 Escopolamina 
 
Largo uso terapêutico uso na Grécia e Roma 
antigas e Idade Média como analgésico e uso 
religioso e reacreativo como alucinógeno 
H I S T Ó R I C O 
Hioscina e Escopolamina 
 
Doses elevadas produzem 
delírios de levitação 
 
“Vôo das Bruxas” 
 
H I S T Ó R I C O 
MANDRÁGORA 
 
Hyosciamus niger 
 
Hioscina e Hiosciamina 
 
Uso Terapêutico, 
Religioso e Recreacional 
 
Egito – 1500 a.C 
Uso como 
analgésico 
Grécia Antiga – 
Sacerdotisas do 
Oráculo de Delfos 
usavam Mandrágora 
durante suas 
profecias 
Idade Média – 
Também fazia as 
“bruxas voarem” 
H I S T Ó R I C O 
TABACO 
 
Nicotiana tabacum 
 
NICOTINA 
 
Uso religioso entre os 
índios da América Central 
desde 1000 a.C. 
 
Exploradores espanhóis 
levam o tabaco para a 
Europa – Século XVI 
 
Século XX – Dependência 
endêmica à NICOTINA 
 
H I S T Ó R I C O 
H I S T Ó R I C O 
H I S T Ó R I C O 
H I S T Ó R I C O 
H I S T Ó R I C O 
H I S T Ó R I C O 
MORFINA 
 
Papaver sominferum 
 
ÓPIO 
 
Morfina + Codeína + Papaverina 
 
 Já era conhecido e usado na antiguidade: sumérios – 6000 a.C. 
 
Usado como analgésico e alucinógeno no oriente 
 
 Guerra do Ópio – Em 1839 a dependência do Ópio ameaçava tão 
seriamente a população chinesa, que o imperador chinês proibiu o tráfico 
de Ópio. Sentindo-se prejudicada pela perda desse lucrativo mercado, 
Inglaterra declarou guerra à China 
H I S T Ó R I C O 
1898 – HEROÍNA – Substituto da 
morfina que não causa 
dependência 
 
 
 
1912 – Descoberto que a 
HEROÍNA causa dependência 
mais rapidamente que a morfina e 
EUA proíbem seu uso terapêutico 
 
H I S T Ó R I C O 
MACONHA e HAXIXE 
 
Uso religioso e terapêutico desde 
3000 a.C. 
 
Comida preferida do Deus 
indiano Shiva 
 
Bolinhas de Shiva 
 
Bolinhas de Maconha 
 
Proibida nos EUA em 1937 
 
H I S T Ó R I C O 
LANÇA-PERFUME 
 
CLORETO DE ETILENO 
 
Produzido pela Bayer 
 a partir de 1922 
 
Proibido em 1961 
Teve largo uso recreativo em bailes de Carnaval no Brasil 
 
 Sua inalação produz desde pequenos zumbidos nos ouvidos 
até severas alucinações que pode durar de 30 segundos a 10 
minutos, dependendo da quantidade inalada 
H I S T Ó R I C O 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
  Lançados em 1961 – Clordiazepóxido - como alternativa 
“segura” aos barbitúricos 
 
  Ansiolíticos 
  Sedativos 
  Hipnóticos 
  Anti-Convulsivantes 
  Relaxantes musculares 
 
  Família com mais de 30 compostos diferentes 
 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
  Mecanismo de Ação 
 
  Atuam seletivamente sobre o subtipo A dos receptores do 
GABA, que é distinto do sítio ligante do GABA, aumentando a 
afinidade do GABA pelo receptor, o que resulta em aumento da 
frequência de abertura dos canais de cloreto 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
  Toxicidade 
 
  Tolerância e dependência após cerca de 6 meses em 
 uso terapêutico 
 
  Superdosagem – Sono prolongado sem depressão 
 respiratória ou cardiovascular 
 
  
 
 Tentativa de suicídio “segura” 
 
 
  Perigo - Associação com álcool e/ou outros depressores 
 do SNC pode causar depressão respiratória 
 grave e risco de morte 
 
  Vantagem – Flumazenil – Antagonista eficaz 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
Golpe do “Boa Noite Cinderela” 
 
 Golpe relativamente frequente em festas, boites, bares ou 
qualquer local propício, onde alguém lhe oferece uma bebida ou 
adiciona na sua bebida alguma substância que altera o seu 
nível de consciência permitindo o roubo e/ou abusos sexuais 
 
  Rape drugs 
  Flunitrazepan (Rohypnol®) é o mais comum 
 
  Incapacidade de reação 
  Amnésia anterógrada 
 
BENZOADIAZEPÍNICOS 
 
 
BENZOADIAZEPÍNICOS – ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
 
 
  Na bebida 
 
CCD 
 
 HPLC-MS 
Fonte: Clarck´s Analitycal Forensic Toxicology, 2008 
MACONHA e HAXIXE 
MACONHA e HAXIXE 
Cannabis sativa / Cannabis indica 
 
MACONHA, BASEADO, 
ERVA, MARIJUANA, GRASS 
SKANK 
HAXIXE 
Folhas e 
inflorescências 
secas com média 
de 8% de ativo 
Resina extraída 
da Cannabis 
Variedades 
híbridas de 
Cannabis com 
média de até 33% 
de ativo 
MACONHA e HAXIXE 
  Cannabis sativa / Cannabis indica 
 
  Inflorescência e Folhas 
  
 FITOCANABINÓIDES 
 
  Raízes e Sementes 
  
 Ausência de Fitocanabinóides 
 
  Fitocanabinóides 
 
  ∆-9 Tetrahidrocanabinol (THC) 
 
  Canabinol (CBN), Canabidiol (CBD) 
 
  Tetrahidrocaanbivarin (THCV) 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
MACONHA e HAXIXE 
  Uso 
 
  Romênia (3000 a.C) – 1ª evidência de uso 
 
  Índia (2700 a.C.) – Uso religioso 
 
  Marihuana Tax Act of 1937 (EUA) 
 
  Uso recreativo 
 
  Uso medicinal 
 
  Formas de Uso 
 
  Inalação da fumaça 
 
  IngestãoMACONHA e HAXIXE 
  Efeitos Comportamentais 
 
  Sensação de relaxamento 
 
  Alteração da percepção do tempo – “tudo mais lento” 
 
  Aumento da percepção sensorial 
 
  Aumento da autoconfiança e criatividade 
 
  Redução da coordenação motora 
 
  Redução da memória de curto prazo 
 
  Redução da capacidade cognitiva 
 
  Redução do desempenho nas atividades 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
 
 Efeitos Medicinais 
 
  Anti-emético 
 
  Anti-convulsivante 
 
  Analgésico 
 
  Orexígeno (Larica) 
 
 
  Efeitos de Longo Prazo 
 
  Redução da capacidade cognitiva a longo prazo 
 
  Exacerba sintomas da esquizofrenia 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Mecanismo de Ação 
 
  1990 – Descoberta de receptores endocanabinóides 
 (CB) no SNC e tecidos periféricos 
 
  Receptores CB1 e CB2 
 
  CB1 – SNC 
  CB2 – Tecidos Periféricos 
 
  Canabinóide endógeno – Anandamida 
 
  ∆-9 THC aumenta a atividade dopaminérgica da via 
mesolímbica, aumentando a liberação de dopamina no núcleo 
accumbens 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Tolerânica, Dependência e Abstinência 
 
  Tolerância – Desemvolvimento rápido para a maioria 
 dos efeitos dos canabinóides 
 
  Dependência – Relacionada ao aumento da liberação 
 de dopamina no núcleo accumbens 
 
  Abstinência 
 
  Poucas evidências – T1/2 muito longa 
 
  Aumento do fator de liberação de 
 Corticotropina – marcador de estresse 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Toxicologia 
 
  Absorção 
 
  Inalatória – 3 a 10 minutos 
  Via oral – 1 a 2 horas 
 
  Biodisponibilidade 
 
  Inalatória – 27% 
  Via oral – 2 a 14% 
 
 
  90% de conjugação com lipoproteínas 
 
  Acúmulo de THC nos tecidos adiposos 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Toxicologia 
 
  Absorção 
 
  Inalatória – 3 a 10 minutos 
  Via oral – 1 a 2 horas 
 
  Biodisponibilidade 
 
  Inalatória – 27% 
  Via oral – 2 a 14% 
 
  90% de conjugação com lipoproteínas 
 
  Distribuição 
 
  Volume: 1 a 3,4 L/Kg 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Distribuição 
 
  Acúmulo de THC conjugado a ácidos graxos, 
 podendo atingir 10.000x a concentração plasmática 
 
  Canabinóides atravessam a placenta e também 
 aparecem no leite materno podendo atingir 8,5x 
 a concentração plasmática 
 
  Biotransformação 
 
  Oxidação principalmente pelo CYP2C 
 
  Cerca de 100 metabólitos já identificados 
 
  Principal metabólito ativo 11-OH-THC 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Identificação 
 
  DROGA PURA 
 
  Triagem - Testes Colorimétricos 
 
 Testes baseados na reação com o grupamento fenólico dos 
canabinóides 
 
 Embora inespecíficos, são os testes mais usados para 
triagem de canabinóides 
 
 Outros compostos fenólicos eventualmente presentes na 
droga podem comportar-se de maneira análoga, funcionando 
como interferentes 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
Teste de Fast Blue B 
 
 Sal Fast Blue B → Cloreto de Di-O-Anisidina Tetrazolio 
 
  Solução de Sal Fast Blue B 0,25% em água destilada, 
 recém-preparada 
 
  Preparo da amostra → Extrair cerca de 100 mg de amostra 
 com 10 mL de éter de petróleo 
 
  Ensaio → Transferir 5 gotas (250 μL) do extrato etéreo para 
papel de filtro e deixar evaporar o solvente. Adicionar 5 gotas 
do Reativo de Fast Blue B 
 
  Cor VERMELHO-PÚRPURA → POSITIVO para 
 canabinóides 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Mecanismo de reação → O sal de Fast Blue B reage com o 
grupamento fenólico dos canabinóides formando um produto 
de coloração vermelho-púrura 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
Teste de Duquenois-Levine 
 
 Reagente de Duquenois-Levine → Vanilina 
 
  Solução etanólica de Vanilina 2% 
 
  Preparo da amostra → Extrair cerca de 100 mg de amostra 
 com 2 mL de solução etanólica de Vanilina 2% 
 
  Ensaio → Transferir o extrato etéreo para tubo de ensaio e 
deixar escorrer pela parede do tudo 2 mL de HCl concentrado 
 
  Anel AZUL-VIOLÁCEO → POSITIVO para 
 canabinóides 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Mecanismo de reação → Com ácido clorídrico concentrado o 
íon carbânion terciário e, mais tarde, o íon carbânion ciclo 
hexenil são formados pelo deslocamento do íon hidreto, 
ocorrendo em equilíbrio com p-dimetilamino benzaldeído na 
presença de ácido clorídrico concentrado. A mudança de cor 
deve-se à desprotonação do grupo dimetilamino 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Interferentes 
 
 
  O Teste de Fast Blue B parece apresentar maior 
seletividade para canabinóides do que o Teste de Duquenois-
Levine 
 
  O uso concomitante de ambos os testes melhora a 
qualidade do resultado 
MACONHA e HAXIXE 
  Identificação 
 
 
  MATRIZES BIOLÓGICAS 
 
  Urina 
 
  ∆-9 THC livre → Mais difícil 
 
  Metabólitos ácidos conjugados com 
 ácido glicurônico → THCCOOH 
 
  Fezes 
 
  ∆-9 THC livre oriundo da bile 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Extração da Matriz Biológica 
 
 
  MATRIZES BIOLÓGICAS 
 
  Urina 
 
  Hidrolisar os glicuronídeos com KOH e extrair 
 os canabinóides livres com solvente 
 orgânico: hexano 
 
 
  Fezes 
 
  Extrair os canabinóides livres com solvente 
 orgânico: hexano 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Métodos de Análise 
 
 
  Cromatoplaca 
 
  Aplicar a amostra do resíduo com auxílio de um 
 capilar e eluir em heptano:butano:ácido acético 
 glacial (90:9:1) 
 
 
  Controles: 
 
  Branco de urina 
 
  Urina contaminada com 25 ng/mL de THCCOOH 
 
  Distância percorrida pela fase móvel: 8,5 cm 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Revelação: 
 
  Deixar secar e nebulizar com dimetilamina e 
 após nova secagem, nebulizar com Reagente 
 de Fast Blue B 0,1% 
 
  O THCCOOH aparece como uma banda ROSA 
 a cerca de 3 cm do ponto de aplicação 
 
  Cuidados Analíticos 
 
  O THCCOOH é fotolábil e termolábil, motivopelo 
 qual o ensaio deve ser realizado imediatamente 
 após a extração 
 
  A degradação do metabólito acontece por 
 descarboxilação 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
MACONHA e HAXIXE 
  Considerações 
 
  Canabinóides são compostos típicos de Cannabis e 
assim, a presença de THCCOOH é marcador INEQUÍVOCO de 
exposição ao THC 
 
  A excreção de THCCOOH apresenta correlação 
com a excreção de creatinina. Resultados negativos com 
concentração de creatinina inferior a 20 mg/dL podem 
significar que a urina foi intencionalmente diluída para alterar 
o resultado da análise 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Considerações 
 
  A adição intencional de substâncias oxidantes ou 
redutoras na urina podem provocar a degradação do 
THCCOOH, alterando o resultado da análise 
 
  O período de detecção pode variar conforme a dose 
e o padrão de uso do indivíduo: 
 
  24 horas → Maior probabilidade de detecção 
  72 horas → Detecção ainda possível em alguns casos 
  30 dias → Detecção ainda possível em usuários “pesados” 
  60 dias → Negativo mesmo para usuários “pesados” 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
  Outros Métodos de Análise 
 
 
  Imunoensaio 
 
  Técnica simples e rápida utilizando anticorpos de 
 reconhecimento de THCCOOH com kits comerciais 
 disponíveis 
 
 
  Técnica apenas para triagem pois além de ser 
 apenas qualitativa, sofre influência de variações de 
 pH e força iônica 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA e HAXIXE 
MACONHA e HAXIXE 
  Outros Métodos de Análise 
 
 
  Cromatografia 
 
  CG-MS 
 
 
  LC-MS 
 
Métodos confirmativos e de quantificação 
 
  Até 25 ng/mL → Uso ocasional ou exposição ambiental 
 
  50-100 ng/mL → Uso habitual moderado 
 
  Acima de 100 ng/mL → Uso habitual pesado

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