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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO.
Autos do Processo nº ...
XPTO LTDA., já qualificada nos autos supramencionados, por meio do seu advogado que esta subscreve, inconformado com o r. acórdão prolatado pela 6ª Turma deste Egrégio TRF3, com fundamento na alínea “a”, do inciso III, do art. 102, da CF/88, e na forma do art. 1029 e seguintes do CPC/15, vem, respeitosamente, à presença de V. Exa. interporRECURSO EXTRAORDINÁRIO, e o faz com base nas razões anexas, que, após o seu regular processamento, requer a remessa ao Supremo Tribunal Federal para conhecimento e julgamento.
Outrossim, requer a juntada da guia porte, remessa e retorno dos autos (doc. anexo).
Por fim, requer que as futuras intimações sejam feitas em nome deste patrono, sob de nulidade.
Nestes termos,
p. deferimento!
São Paulo, 8 de novembro de 2017.
Advogado
OAB/SP nº ...
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Recorrente:	XPTO LTDA.
Recorrida:	UNIÃO FEDERAL
Origem:	6ª Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região
Autos do Processo: ...
Colenda Turma;
DD. Ministros;
		Ilustre Ministro Relator!
RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
I – EXPOSIÇÃO DOS FATOS E DO DIREITO
Trata-se de mandado de segurança com vista de ver reconhecido o direito líquido e certo de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS.
A sentença de primeira instância negou a segurança sob o argumento de que a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS decorre de previsão legal, nos termos do § 1º, do art. 13, da LC nº 87/96.
Interposto o recurso de apelação contra a decisão de primeira instância, a 6º Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceira Região manteve a decisão recorrida com base no mesmo fundamento.
Opostos embargos para fins de prequestionamento, estes foram rejeitados sob o argumento de que não há qualquer omissão a ser saneada.
Assim, não restou alternativa à recorrente senão interpor o presente recurso extraordinário, objetivando a reforma do r. acórdão, vez que a matéria se encontra pacificada no STF, por meio do RE nº 574.706, em sede de repercussão geral, cabendo a esta Corte apenas declarar o direito à compensação dos valores pagos indevidamente, atualizados pela taxa selic, com tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, nos moldesdo art. 74, da Lei nº 9.430/96.
II – DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE
A recorrente demonstrará a seguir que estão presentes os requisitos de admissibilidade, evitando, assim, a negativa de seguimento do presente recurso:
Tempestividade: a disponibilização da decisão dos embargos de prequestionamento ocorreu em ... Por isso, a publicação ocorreu no dia seguinte, em ... Considerando que o prazo para interposição de recursos é de 15 dias, o presente recurso é tempestivo;
Preparo: as custas de porte, remessa e retorno foram devidamente recolhidas e estão anexas ao presente recurso;
Prequestionamento: não há dúvidas quanto ao prequestionamento da matéria, vez que tanto a decisão de primeira instância quanto à decisão de segunda, inclusive os embargos de prequestionamento, analisaram os fundamentos e o pedido de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, bem como o direito à compensação dos valores recolhidos indevidamente, com atualização pela taxa selic, dos últimos 5 anos, com outros tributos federais, nos moldes do art. 74, da Lei nº 9.430/96.
Cabimento: o presente recurso tem seu fundamento na alínea “a”, do inciso III, do art. 102, da CF/88, uma vez que a decisão recorrida contraria a posição firmada pelo STF, no RE nº 574.706, com repercussão geral.
REPERCUSSÃO GERAL: a repercussão geral da matéria já foi decida no RE nº 574.706, por essa razão, este requisito também já foi cumprido.
III – RAZÕES DA REFORMA DO R. ACÓRDÃO RECORRIDO
O acórdão recorrido, sob o fundamento de que declaração do direito à compensação do PIS/COFINS incidente sobre o ICMS não pode ser admitida, vez que tal recolhimento decorre de previsão na LC nº 87/96, art. 13, § 1º, merece ser reformado, vez que não foi observada a posição atual do STF, no RE nº 574.706, com repercussão geral, sobre a inconstitucionalidade de tal cobrança.
Pois bem, o art. 74, da Lei nº 9.430/96, admite a compensação de tributos passíveis de restituição e de ressarcimento. Assim, considerando que o STF declarou a cobrança do PIS/COFINS sobre ICMS inconstitucional, os contribuintes, em geral, independentemente de qualquer procedimento judicial, passaram a ter o direito à restituição integral dos valores recolhidos indevidamente nos últimos 5 anos, com atualização pela taxa selic.
Não é demais lembrar que a decisões do STF, com repercussão geral, possuem efeitos vinculantes tanto para a administração pública quanto para o próprio poder judiciário.
Por essa razão, o acórdão recorrido merece ser reformado para reconhecimento do pedido inicial.
IV – PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA
Dessa forma, o r. acórdão deve ser reformado para reconhecer o direito à compensação do PIS/COFINS recolhido indevidamente sobre o ICMS, dos últimos 5 anos anteriores à distribuição da ação, bem como a suspensão dos recolhimentos futuros, com atualização pela taxa selic, como medida da mais lídima justiça. 
Nestes termos, 
p. deferimento!
São Paulo, 8 de novembro de 2017.
Advogado
OAB/SP nº ...

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