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Deriva continental
A Terra nem sempre possuiu a aparência que conhecemos hoje, com os continentes devidamente separados e contornados por seus respectivos Oceanos, desde que é possível datar nosso planeta vêm passando por vários processos evolutivos, tal qual a evolução humana. Um dos mais notáveis acontecimentos na historia da evolução da Terra foi a grandiosa separação de sua massa terrestre onde desde então se encontra configurada como na atualidade.. Há milhares de anos os continentes eram um só, e a este grande continente dá-se o nome de Pangeia.
Para que fosse possível entender o passo a passo de sua evolução foram necessários décadas de estudos e teorias que justificassem estes processos e um dos cientistas que mais contribuíram neste aspecto foi o meteorologista Alfred Wagner, que no século XX levantou uma das hipóteses, que apesar de fazer bastante sentido, foi vista como absurda e negada pela comunidade científica da época.
Wagner afirmava que há mais de 200 milhões de anos os continentes possuíam uma configuração diferente da que conhecemos atualmente, eles formavam uma única massa continental, a Pangeia (do grego Pan = todo, e Gea ou Geia = terra), tal continente era contornado por um único Oceano denominado Pantalassa. Sua teoria afirmava que as massas continentais se deslocavam horizontalmente, sentido Leste-Oeste, e que o deslocamento ocorria devido ao peso das mesmas que eram leves, formadas por silício e alumínio e se deslocavam lentamente sobre um subsolo oceânico de basalto.
Wagner afirmava que a primeira separação ocorreu quando a Pangeia se fragmentou originando dois mega continentes distintos, denominados Laurásia e Gondwana. E após milhares de anos ambos se desintegraram dando a origem à configuração atual dos continentes terrestres. Este processo é extremamente lento e imperceptível aos olhos humanos e, segundo alguns etudiosos, acontece até hoje.
Para fundamentar sua teoria, Wagner baseou-se primeiramente no contorno da costa da África e da América que mesmo a olho nu encaixam-se perfeitamente, mas sendo este um argumento insuficiente ele avançou grandemente ao comparar fósseis encontrados em territorio brasileiro e africano e constatando que seria impossível que tal espécie atravessasse o Oceano, indo parar ali somente porque viveram no mesmo ambiente há milhares e milhares de ano, antes da desintegração da Pangeia.
À princípio sua teoria foi ridicularizada e tida como impossível pelos cientistas, sendo confirmada apenas em 1960, 30 anos após a morte de Alfred Wagner e tornando-se a mais aceita dentre todas as levantadas sobre a questão.