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Prova 3 resumo

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Síntese Proteica – cap 7
A síntese proteica é o mecanismo de produção de proteínas determinado pelo DNA, que acontece em duas fases chamadas transcrição e tradução.
O processo acontece no citoplasma das células e envolve ainda RNA, ribossomos, enzimas específicas e aminoácidos que formarão a sequência da proteína a ser formada.
Expressão Gênica
As etapas do processo de síntese das proteínas é regulada pelos genes. Expressão gênica é o nome do processo pelo qual a informação contida nos genes (a sequência do DNA) gera produtos gênicos, que são as moléculas de RNA (na etapa de transcrição gênica) e as proteínas (na etapa de tradução gênica).
Transcrição Gênica
Nessa primeira fase a molécula de DNA se abre, e os códigos presentes no gene são transcritos para a molécula de RNA. A enzima polimerase do RNA se liga a uma das extremidades do gene, separando as fitas de DNA e os ribonucleotídeos livres se emparelham com a fita de DNA que serve de molde.
A sequência das bases nitrogenadas do RNA seguem exatamente a sequência de bases do DNA, segundo a seguinte regra: U com A (Uracila-RNA e Adenina-DNA), A com T (Adenina-RNA e Timina-DNA), C com G (Citosina-RNA e Guanina-DNA) e G com C (Guanina-RNA e Citosina-DNA).
O que determina o início e o fim do gene que será transcrito são sequências específicas de nucleotídios, o início é a região promotora do gene e o fim é a região terminal. A polimerase do RNA se encaixa na região promotora do gene e vai até a região terminal.
Maturação: especializa o RNA. Íntro é removido 
5’-3’ 
Íntron – Partes não codificantes do RNA.
Éxon – Partes codificantes 
Tipos de RNA:
RNA mensageiro (mRNA): Em eucariotos, cada mRNA tipicamente possui informação transcrita a partir de um único gene e codifica uma única proteína. Em bactérias, um conjunto de genes adjacentes é frequentemente transcrito em um único mRNA que, consequentemente, possui informação para a produção de diferentes proteínas. Codifica proteínas. Molde para proteína
 RNA ribossomal (rRNA): forma a região central dos ribossomos, na qual o mRNA é traduzido em proteínas. Catalisam a síntese proteica.
RNA transportador (tRNA): forma os adaptadores que selecionam os aminoácidos e os posicionam no local adequado do ribossomo para que eles sejam incorporados em uma proteína. Usados como adaptadores entre o mRNA e os aminoácidos durante a síntese proteica. Traz o anti códon (aminoácido) para formar proteína. 
microRNAs (miRNAs): atuam como importantes reguladores na expressão gênica em eucariotos. Usados no splicing do mRNA, na manutenção de telômeros e em diversos outros processos celulares.
Tradução Gênica
A cadeia polipeptídica é formada pela união de aminoácidos segundo a sequência de nucleotídeos do RNAm. Essa sequência do RNAm, denominada códon, é determinada pela sequência de bases da fita do DNA que serviu de molde. Desse modo, a síntese de proteínas é a tradução da informação contida no gene, por isso se chama tradução gênica.
Código Genético: Códons e Aminoácidos
Existe uma correspondência entre a sequência de bases nitrogenadas, que compõem o códon do RNAm, e os aminoácidos a ele associados que se denomina código genético. A combinação de trincas de bases formam 64 códons diferentes aos quais correspondem 20 tipos de aminoácidos que comporão as proteínas.
Diz-se do código genético que é "degenerado" porque muitos dos aminoácidos podem ser codificados pelo mesmo códon, como a serina (Ser) associada aos códons UCU,UCC,UCA e UCG. Há no entanto o aminoácido Metionina associado a apenas um códon AUG, que sinaliza o início da tradução, e 3 códons de parada(UAA, UAG e UGA) não associados a nenhum aminoácido, que sinalizam o fim da síntese proteica.
Formação da cadeia polipeptídica
A síntese da proteína começa com a associação entre um RNAt, um ribossomo e um RNAm. Cada RNAt transporta um aminoácido cuja sequência de bases, chamada anticódon, corresponde ao códon do RNAm.
O RNAt trazendo uma metionina, orientado pelo ribossomo, se liga ao RNAm onde se encontra o códon (AUG) correspondente dando início ao processo. Em seguida se desliga e outro RNAt se liga trazendo outro aminoácido.
Essa operação é repetida várias vezes formando a cadeia polipeptídica, cuja sequência de aminoácidos é determinada pelo RNAm. Quando enfim o ribossomo chega a região do RNAm onde há um códon de parada, é determinado o fim do processo.
Compartimentos Intracelulares e Transporte – cap 15
Núcleo: é em geral a mais proeminente das organelas nas células eucarióticas. Ele é circundado por uma dupla membrana conhecida por envelope nuclear e se comunica com o citosol pelos poros nucleares que perfuram o envelope. A membrana nuclear externa é contínua à membrana do retículo endoplasmático (RE – síntese proteica): o qual é um sistema contínuo de sacos e tubos de membrana interconectados e que frequentemente se estende pela maior parte da célula. O RE é o principal sítio de síntese de novas membranas na célula. Grandes áreas do RE possuem ribossomos ligados à superfície citosólica, sendo consequentemente chamado de retículo endoplasmático rugoso (RE rugoso). Os ribossomos estão ativamente engajados na síntese de proteínas que são liberadas no lúmen do RE ou na membrana do RE. O retículo endoplasmático liso (RE liso- síntese lipídica e desintoxicação ) não possui ribossomos. É relativamente escasso na maioria das células, porém é altamente desenvolvido em outras para realizar funções particulares: por exemplo, ele é o sítio de síntese dos hormônios esteroides em células da glândula adrenal e o sítio onde uma variedade de moléculas orgânicas, incluindo o álcool, é detoxificada em células hepáticas. Em muitas células eucarióticas, o RE liso também sequestra Ca+ do citosol; a liberação e a recaptura de Ca+ do RE liso estão envolvidas na rápida resposta a muitos sinais extracelulares. O aparelho de Golgi (armazena e direciona), situado normalmente próximo ao núcleo, recebe proteínas e lipídeos do RE, modifica-os e, então, despacha-os para outros destinos na célula. Pequenos sacos de enzimas digestórias denominados lisossomos degradam as organelas esgotadas, bem como macromoléculas e partículas captadas pela célula por endocitose. No seu caminho para os lisossomos, os materiais endocitados devem passar primeiro por uma série de compartimentos denominados endossomos, os quais distribuem algumas das moléculas ingeridas e as reciclam de volta para a membrana plasmática. Os peroxissomos são pequenas organelas envoltas por uma membrana simples. Eles contêm enzimas utilizadas em uma variedade de reações oxidativas que degradam lipídeos e destroem moléculas tóxicas. As mitocôndrias e os cloroplastos (nas células vegetais) são envoltos por uma dupla membrana e são os sítios de fosforilação oxidativa e fotossíntese, respectivamente ambos contêm membranas bastante especializadas para a produção de ATP.
Para as mitocôndrias, os cloroplastos e o interior do núcleo, as proteínas são entregues diretamente a partir do citosol. Para outras, incluindo o aparelho de Golgi, os lisossomos, os endossomos e as membranas nucleares, as proteínas e os lipídeos são entregues indiretamente pelo RE, o qual é, ele próprio, o sítio principal de síntese de proteínas e lipídeos. As proteínas entram no RE diretamente a partir do citosol: algumas são lá retidas, porém a maioria é transportada por vesículas ao aparelho de Golgi e então adiante para outras organelas ou para a membrana plasmática.
Mecanismos de transporte 
As proteínas que se movem do citosol para o núcleo são transportadas pelos poros nucleares que transpassam as membranas nucleares externa e interna. Esses poros funcionam como portões seletivos que transportam ativamente macromoléculas específicas, mas também permitem a difusão livre de moléculas menores.
2. As proteínas que se movem do citosol para o RE, mitocôndrias ou cloroplastos são transportadas pelas membranas das organelas por translocadores proteicos localizados nas membranas. Diferentemente do transporte por poros nucleares,a molécula proteica transportada normalmente deve desdobrar-se de forma a serpentear pela membrana. As bactérias possuem translocadores proteicos semelhantes nas suas membranas plasmáticas, que elas utilizam para exportar proteínas a partir do seu citosol. 
 As proteínas que se movem do RE adiante ou de um compartimento do sistema de endomembranas para outro são transportadas por um mecanismo fundamentalmente diferente dos dois anteriores. Essas proteínas são conduzidas por vesículas de transporte, as quais se tornam cheias de uma carga de proteínas do espaço interior, ou lúmen, de um compartimento, à medida que se desprendem das suas membranas. As vesículas subsequentemente descarregam a sua carga em um segundo compartimento ao fusionar-se com a membrana deste. No processo, lipídeos de membrana e proteínas de membrana são também entregues de um primeiro compartimento para um segundo.
O sinal de distribuição típico em proteínas é uma porção da sequência de aminoácidos, tipicamente com 15 a 60 aminoácidos de comprimento. Essa sequência-sinal é frequentemente (mas não sempre) removida da proteína acabada, uma vez que a decisão de distribuição tenha sido executada. As sequências-sinal são, por si só, necessárias e suficientes para direcionar uma proteína para uma determinada organela.
Do citosol para o núcleo 
Em todas as células eucarióticas, o envelope nuclear é perfurado por poros nucleares, os quais formam canais por onde todas as moléculas entram ou saem do núcleo. O tráfego ocorre pelos poros em ambas as direções. 
Cada poro contém canais cheios de água por meio dos quais pequenas moléculas solúveis em água podem passar livres e não seletivamente entre o núcleo e o citosol. Moléculas maiores (como RNAs e proteínas) e complexos macromoleculares devem carregar um sinal de distribuição apropriado para passar pelo poro nuclear. A sequência-sinal que direciona uma proteína do citosol para o núcleo, chamada de sinal de localização nuclear, consiste tipicamente em uma ou duas sequências curtas contendo várias lisinas ou argininas carregadas positivamente.
As proteínas citosólicas, chamadas de receptores de transporte nuclear, ligam-se ao sinal de localização nuclear nas proteínas recém-sintetizadas destinadas ao núcleo.
Durante o transporte, os receptores de transporte nuclear se prendem sobre sequências repetidas de aminoácidos dentro do emaranhado de proteínas do poro nuclear, puxando-se de uma para outra para transportar sua carga de proteína para dentro do núcleo. Uma vez que a proteína foi transportada, o receptor de transporte nuclear retorna ao citosol pelo poro nuclear para ser reutilizado. A energia é fornecida pela hidrólise de GTP, que direciona o transporte nuclear na direção apropriada.
Transporte para mitocôndria e cloroplasto 
Essas proteínas normalmente possuem uma sequência-sinal na região N-terminal que as permite entrar na sua organela específica. Proteínas destinadas a essas organelas são translocadas simultaneamente através de ambas as membranas, externa e interna, em sítios especializados onde as duas membranas estão em contato uma com a outra. Cada proteína é desenovelada à medida que é transportada, e sua sequência-sinal é removida após a translocação ser completada. 
As proteínas entram no retículo endoplasmático enquanto são sintetizadas
As moléculas serão carregadas de uma organela para outra por vesículas de transporte e, em alguns casos, de uma organela para a membrana plasmática ou para o exterior celular. 
Diferentemente das proteínas que entram no núcleo, nas mitocôndrias, nos cloroplastos e nos peroxissomos, a maior parte das proteínas que entram no RE iniciam a sua rota por meio da membrana do RE antes que a cadeia polipeptídica esteja completamente sintetizada. Isso exige que os ribossomos que estejam sintetizando as proteínas fiquem presos à membrana do RE. Esses ribossomos ligados à membrana do RE cobrem a superfície do RE, criando regiões chamadas de retículo endoplasmático rugoso. Há, entretanto, duas populações separadas de ribossomos no citosol. Os ribossomos ligados à membrana estão presos à face citosólica da membrana do RE (e da membrana nuclear externa) e estão produzindo proteínas que serão translocadas ao RE. Os ribossomos livres não estão presos a qualquer membrana e sintetizam todas as demais proteínas codificadas pelo DNA nuclear. Os ribossomos ligados a membranas e os ribossomos livres são estrutural e funcionalmente idênticos; eles diferem unicamente pelas proteínas que estão sintetizando em um determinado momento. Quando ocorre de um ribossomo estar sintetizando uma proteína com um sinal para RE, a sequência-sinal direciona o ribossomo à membrana do RE. À medida que uma molécula de mRNA é traduzida, muitos ribossomos se ligam a ela, formando um polirribossomo.
 
As proteínas solúveis são liberadas no lúmen do RE 
A sequência-sinal para RE é guiada para a membrana do RE por pelo menos dois componentes proteicos: (1) uma partícula de reconhecimento de sinal (SRP) que está presente no citosol e se liga à sequência-sinal de RE quando exposta pelo ribossomo, e (2) um receptor de SRP que está embebido na membrana do RE, que reconhece SRP. A ligação de uma SRP à sequência-sinal determina um atraso da síntese proteica pelo ribossomo, até que ele e a sua SRP se liguem ao receptor de SRP. Após ligar-se ao seu receptor, a SRP é liberada e a síntese proteica recomeça, com a cadeia polipeptídica sendo agora dirigida para o lúmen do RE por um canal de translocação da membrana do RE. Portanto, a SRP e o receptor da SRP funcionam como sítios moleculares de posicionamento, conectando os ribossomos que estão sintetizando proteínas que contêm uma sequência-sinal de RE para os canais de translocação do RE disponíveis. 
Além de direcionar as proteínas ao RE, a sequência-sinal, que em proteínas solúveis está quase sempre na região N-terminal da proteína, tem a função de abrir o canal de translocação. O peptídeo-sinal permanece ligado ao canal, ao passo que o restante da cadeia proteica é introduzido pela membrana como uma grande alça.
TRANSPORTE VESICULAR
Pode ocorrer por brotamento e pela fusão de vesículas de transporte. 
Via secretória principal, para fora, inicia com a síntese de proteínas sobre a membrana do RE e sua entrada no RE, e conduz pelo aparelho de Golgi até a superfície celular; no aparelho de Golgi, uma rota lateral conduz o transporte através dos endossomos até os lisossomos. Um via endocítica principal, para dentro, responsável pela ingestão e degradação de moléculas extracelulares, move materiais a partir da membrana plasmática, através dos endossomos, para os lisossomos.
Brotamento de vesículas: as vesículas que brotam das membranas possuem uma capa proteica distinta e são chamadas de vesículas revestidas. Depois de brotar de sua organela de origem, a vesícula perde o seu revestimento, permitindo que a membrana da vesícula interaja diretamente com a membrana na qual ela irá fusionar-se. A capa serve pelo menos para duas funções: ela dá a forma à membrana em um brotamento e ajuda a captar moléculas para o transporte a ser realizado. 	Vesículas revestidas de clatrina brotam do aparelho de Golgi, na via secretória (para fora), e da membrana plasmática, na via endocítica (para dentro). 
Adaptinas: seguram a capa de clatrina à membrana da vesícula e ajudam a selecionar as moléculas a serem carregadas no transporte. As moléculas para transporte na célula carregam sinais de transporte específicos, que são reconhecidos por receptores de carga localizados na membrana do compartimento. As adaptinas ajudam a capturar moléculas carga específicas pelo aprisionamento dos receptores de carga que se ligam a elas.
Ancoramento depende de aprisionamento e SNAREs: O transporte vesicular sugere que cada tipo de vesículas de transporte na célula exponha na sua superfície marcas moleculares que identificam a vesícula de acordo com a sua origem e conteúdo. Esses marcadores devem ser reconhecidos por receptores complementares localizadosna membrana-alvo, incluindo a membrana plasmática. Esse processo de identificação depende de uma família de proteínas denominada proteínas Rab. As proteínas Rab na superfície da vesícula são reconhecidas pelas proteínas de aprisionamento na superfície citosólica da membrana-alvo. Esse sistema codificador de Rab e proteínas de aprisionamento ajuda a assegurar que as vesículas de transporte se fusionem apenas com a membrana correta. Um reconhecimento adicional é fornecido por uma família de proteínas transmembrana relacionadas, chamadas de SNAREs. Uma vez que a proteína de aprisionamento tenha capturado a vesícula segurando firmemente sua proteína Rab, as SNAREs sobre a vesícula (chamadas de v-SNAREs) interagem com SNAREs complementares sobre a membrana-alvo (chamadas de t-SNARES), ancorando a vesícula no seu local.
VIAS SECRETORAS
Exocitose: processo ativo no qual o material intracelular é transportado, através de vesículas, para o meio extracelular.
Glicosilação: Processo em que as proteínas que entram no lúmen do RE ou na membrana do RE são convertidas em glicoproteínas no RE pela ligação covalente de cadeias laterais curtas de oligossacarídeos. 
Saída do RE é controlada
A saída do RE é bastante seletiva. As proteínas processadas incorretamente e proteínas diméricas ou multiméricas que tenham falhas de montagem são retidas ativamente no RE pela ligação a proteínas chaperonas que lá residem. A interação com as chaperonas retém as proteínas no RE até que ocorra o processamento apropriado; caso contrário, as proteínas são degradadas em última instância.
O programa UPR permite às células ajustar o tamanho do RE de acordo com a necessidade, de modo que o carregamento de proteínas que entram na via secretora seja enovelado com eficiência e de modo apropriado. Entretanto, em alguns casos, mesmo um RE expandido pode tornar-se sobrecarregado. Se um equilíbrio apropriado não puder ser restabelecido – e proteínas malenoveladas continuarem a acumular-se –, o programa UPR pode direcionar a célula a se autodestruir por apoptose. Tal situação pode surgir em diabete iniciado em adultos.
Golgi 
O aparelho de Golgi consiste em uma coleção de sacos achatados, sacos definidos por membranas (cisternas), que estão empilhados como pratos. Cada pilha contém de 3-20 cisternas. O número de pilhas de Golgi por célula varia grandemente, dependendo do tipo celular: algumas células contêm uma única pilha grande, e outras contêm centenas de pilhas muito pequenas. Cada pilha de Golgi possui duas faces distintas: uma face de entrada, ou cis, e uma face de saída, ou trans. A face cis é adjacente ao RE, e a face trans aponta em direção à membrana plasmática. A cisterna mais externa de cada face está conectada a uma rede de vesículas e tubos membranosos interconectados. As proteínas solúveis e membrana entram na rede cis de Golgi pelas vesículas de transporte derivadas do RE. As proteínas viajam pelas cisternas em sequência por meio de vesículas de transporte que brotam de uma cisterna e se fusionam com a próxima. As proteínas saem da rede trans de Golgi em vesículas de transporte destinadas para a superfície celular ou para outro compartimento. Acredita-se que tanto a rede cis como a rede trans de Golgi são importantes para a distribuição proteica.
Proteínas secretórias são liberadas por exocitose
A via constitutiva também carrega proteínas para a superfície celular para serem liberadas ao exterior, um processo chamado de secreção. 
Vias endocíticas 
Dois tipos: 
A pinocitose envolve a ingestão de líquido e de moléculas por pequenas vesículas. A fagocitose envolve a ingestão de partículas grandes, tais como microrganismos e fragmentos celulares, por meio de grandes vesículas chamadas de fagossomos.
As macromoléculas se ligam a receptores complementares na superfície celular e entram na célula como complexos de receptor-macromolécula em vesículas revestidas de clatrina. Esse processo, chamado de endocitose mediada por receptor, fornece um mecanismo de concentração seletiva que aumenta a eficiência de internalização de determinadas macromoléculas mais de 1.000 vezes comparado com o processo comum de pinocitose, de forma que até mesmo componentes menos abundantes do líquido extracelular podem ser absorvidos em quantidades sem arrebatar um grande volume correspondente de líquido extracelular.
Uma vez que o material extracelular capturado por pinocitose é rapidamente transferido aos endossomos.
Lisossomos são sacos membranosos de enzimas hidrolíticas que conduzem a digestão intracelular controlada de materiais extracelulares e organelas esgotadas. Eles contêm cerca de 40 tipos de enzimas hidrolíticas, incluindo aquelas que degradam proteínas, ácidos nucleicos, oligossacarídeos e fosfolipídeos. Todas essas enzimas são otimamente ativas nas condições ácidas (pH ~5) mantidas dentro dos lisossomos.
Divisão celular 
A divisão celular é um processo no qual uma célula, denominada célula-mãe, se divide e forma novas células. A reprodução pode ocorrer por meio da mitose ou da meiose e as células-filhas, assim como a célula-mãe, possuem as informações genéticas referentes à sua espécie. A divisão faz parte do ciclo celular.
Em organismos unicelulares, como bactérias e protozoários, a divisão é feita por meio da reprodução assexuada. Já nos organismos multicelulares, a divisão acontece com o objetivo de formar gametas que originarão um novo ser vivo, permitir o crescimento do indivíduo desde o zigoto até a idade adulta graças ao crescimento dos tecidos ou substituir as células desgastadas pelo processo de envelhecimento por novos organismos celulares.
Mitose
A mitose pode ser definida como um processo de reprodução celular no qual as duas células-filhas possuem o mesmo número de cromossomos da célula-mãe. Isto significa que as novas células geradas terão o mesmo conjunto de informações genéticas. A mitose é necessária para o crescimento e desenvolvimento do corpo, a substituição de organismos celulares velhos ou mortos por novas células e a regeneração de áreas do organismo que sofreram algum tipo de lesão.
O método de divisão celular é coordenado pelo núcleo da célula. Em um resumo da divisão celular, pode-se dizer que primeiro os cromossomos são duplicados no interior do núcleo, formando dois núcleos com 46 cromossomos cada um (no caso dos seres humanos). A divisão do núcleo é chamada de cariotomia ou cariocinese. A próxima etapa é a divisão do citoplasmada célula em duas partes, cada uma com um dos núcleos gerados na fase anterior, originando duas novas células. O processo de divisão do citoplasma é denominado citocinese ou citodierese.
A mitose pode ser dividida em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Antes do início da mitose, ocorre a interface, período no qual existe uma atividade metabólica para duplicar o conteúdo genético.
– Prófase: O material genético se transforma em cromossomos e os centríolos ficam posicionados em lados opostos da célula. No espaço entre eles surge um conjunto de fibras, chamado de fuso mitótico. Ocorre o desaparecimento do nucléolo e o rompimento da membrana do núcleo, denominada carioteca.
– Metáfase: Os cromossomos se posicionam no centro da célula e ficam presos ao fuso mitótico.
– Anáfase: Cada um dos dois filamentos de DNA, chamados de cromátides-irmãs, fica ligado a um polo da célula.
– Telófase: A divisão do núcleo e do citoplasma é finalizada. A carioteca se reorganiza e os nucléolos reaparecem. No final, as duas células-filhas, idênticas a célula-mãe, são formadas.
Meiose
A meiose é outro tipo de divisão celular, na qual são formados os espermatozoides e os óvulos. Na meiose são geradas quatro novas células, porém, estas células, também chamadas de gametas, terão apenas metade da quantidade de cromossomos da célula-mãe. No caso dos seres humanos, os gametas terão 23 cromossomos cada um.
Durante a reprodução sexual, o espermatozoide, com 23 cromossomos do homem, se une ao óvulo, que possui 23 cromossomos da mulher, para formar uma nova célula, com 46 cromossomos.Esta nova célula possui conteúdo genético com as características da mãe e do pai e dará origem a um novo ser vivo.
Assim como na mitose, os cromossomos de duplicam no núcleo da célula-mãe. Este núcleo vai se dividir duas vezes para poder formar quatro células filhas, com 23 cromossomos cada uma. Em um resumo da divisão celular da meiose, pode-se dizer que na primeira divisão do núcleo, são formados dois novos núcleos, com 46 cromossomos cada um. Estes núcleos, por sua vez, se dividem novamente e formam mais dois núcleos, totalizando quatro novos núcleos. Com 23 cromossomos cada. Estas novas células também são chamadas de haploides.
A meiose também é divida em quatro fases, que se repetem duas vezes cada uma para possibilitar a formação de quatro novas células.
– Prófase I: Condensação do material genético formados os cromossomos, os centríolos se dividem ficam em polos opostos e surge o fuso mitótico. O nucléolo desaparece e a carioteca se rompe. Formação do centrossomo. Ocorre crossing over ( troca de pedaços), fase do paquíteno. 
– Metáfase I: Os cromossomos se prendem as fibras do fuso mitótico e ficam posicionados no centro da célula, chamado de plano metafásico. Máximo grau de condensação. Pareamento dos cromossomos homólogos no centro da célula. 
– Anáfase I: Os cromossomos homólogos se movem para polos opostos da célula por causa da redução do tamanho das fibras do fuso mitótico. Separação dos cromossomos homólogos.
– Telófase I: A cariocinese e a citocinese terminam, a carioteca e o nucléolo voltam a aparecer. Centríolos são divididos. Citocinese ocorre aqui: fragmentação do citoplasma. Cromossomos são descondensados.
– Prófase II: As fases são iniciadas novamente. Os cromossomos se formam, os centríolos se posicionam em polos opostos e o fuso mitótico aparece. O nucléolo some e a carioteca é rompida. Cromossomos começam a se condensar. Não ocorre crossing over
– Metáfase II: Os cromossomos ficam presos ao fuso mitótico e se posicionam no centro da célula.
– Anáfase II: As cromátides-irmãs são separadas e se deslocam para os polos opostos.
– Telófase II: A cariocinese e a citocinese são finalizadas, a carioteca e o nucléolo surgem novamente. Termina a formação das quatro células-filhas, haploides, com 23 cromossomos cada uma.
Interfase : ( não ta dividindo )
g1 – Aumento de tamanho, síntese de proteína.
S – Chamado da divisão: síntese de DNA. Duplicação do DNA 
G2 – Intensa produção de atp, forma novas organelas.

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