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aula 7 a 16 pronto pra imprimir

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aula 7: juca cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de sinhozinho malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo em consequência,  o pedido autoral ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de r$80.000,00. iniciado por juca cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, sinhozinho malta oferece impugnação, na qual alega nulidade de sua citação na fase cognitiva. o juiz acata a impugnação de sinhozinho malta. qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
R) agravo de instrumento - art 1015, §único, ncpc
aula 8: repelidos embargos de devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o executado petição avulsa, intitulando-a como objeção de não executividade (conhecida também como execução de pré-executividade), denunciando a nulidade do título. deve tal pleito, inobstante a rejeição de embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo?
R) a objeção de não executividade tb chamada  de exceção de pré-executividade, embora não prevista no cpc é mecanismo de defesa aceito pela doutrina e jurisprudência, possibilitando discutir questões de ordem pública, portanto a objeção é entre nós aceita. 
quanto as regras de suspensão do processo são excepcionais e por esta razão deve ser interpretadas restritivamente, sendo assim o juiz não deve recolher o mandado de penhora, apenas em razão da peça se encontrar em exame pelo juiz.
AULA 9: determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em um título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos.  penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. no segundo leilão, o bem constrito recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto da arrematação, imediatamente o executado peticionou ao juízo, postulando a ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art 891 do ncpc, a arrematação teria sido perfeitamente válida. indaga-se: como deve decidir o magistrado?
R) a decisão do magistrado deve orientar-se pela invalidação, uma vez que não foi atingido o preço mínimo exigido no art 896 ncpc. quando se tratar de incapaz executado o lance mínimo deve alcançar pelo menos 80% do valor da avaliação, caso contrário  o juiz deve confiar a guarda e  a administração do depositário idôneo, aditando a alienação por prazo não superior a 1 ano.
AULA 10: Após a vigência do ncpc, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas objetivando o reconhecimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora.Diante desta situação o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de 1 ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação,os executados peticionaram ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e à pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer Sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
R) No caso em exame tendo sido ultrapassado o prazo prescricional poderia o juiz extinguir a execução em razão de ocorrência da referida prescrição intercorrente, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigo s 921 §4º combinado com artigo 924,V do NCPC. Trata-se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o artigo 487 ,II do NCPC.
Aula 11: Geisa, servidora pública Estadual, promove demanda em Face da Fazenda Pública que se encontrava vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro que ele foi indevidamente descontado em sua remuneração.A demanda se processa regularmente, tendo sido deferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Da etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10% prevista no artigo 523 parágrafo 1º do NCPC .Esse pleito deve ser deferido?
R) Não, esse pleito deve ser negado, pois o pagamento deve ser realizado por precatório ou rpv (requisição de pequeno valor), conforme prevê a CF/88,  de modo que a fazenda pública está impedida de tal exigência, Aliás o §2º do artigo 534 do NCPC, diz literalmente : " A multa prevista no § 1º do art 523, não se aplica à Fazenda Pública".
Ademais os bens públicos são impenhoráveis, logo as técnicas há de ser diferenciada para a atividade expropriatória.
Aula 13: O ncpc prever que na execução por título extrajudicial por dívida alimentar é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento o que coincide com o modelo do CPC de 73 contudo o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência artigo 92 parágrafo primeiro ocorre que a lei de alimentos já possue tipo penal específico para esta situação artigo 22 parágrafo único da lei o mesmo sido revogado pelo n CPC ao contrário de diversas outras normas artigo 1072 Qual tipo penal deve prevalecer?
R)  Prevalece a norma específica. No nosso entendimento deve prevalecer a figura prevista no artigo 22 da Lei 5478 /68 (crime contra administração da Justiça). Sem contar que a referida lei por ser específica na matéria há de prevalecer. E a lei de alimentos não foi revogada pelo artigo 1072 do NCPC. Ademais a tutela que se pretende no caso é civil e não penal
Caso Concreto (Aula 15) - Em determinado processo, o magistrado fixou astreinte diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreinte está próximo de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para a decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o NCPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema “astreintes”. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, § 1°), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, § 1°), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreinte poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo?
R: Considerando a finalidade da multa, no sentido de pressionar o devedor ao cumprimento da prestação, a sua eficácia imediata é manifestamente adequada. Seguindo entendimento já consolidado em nosso sistema processual o valor fixado na multa ou a sua periodicidade poderão ser alterados de ofício pelo juiz ou a requerimento da parte credora quando esta se mostrar insuficiente ou excessiva, ou ainda nos casos em que ocorrer o cumprimento parcial e proveitoso da obrigação ou justa causa para o seu descumprimento. O julgador poderá também vislumbrar a presença de outros motivos suficientes para justificar amodificação dos parâmetros fixados na multa, sempre levando em consideração a orientação jurisprudencial do STJ no sentido de evitar a proliferação da chamada indústria das astreintes. A quantia resultante da aplicação da multa cominada ao devedor reverterá em favor da outra parte.
Caso Concreto (Aula 16) - Mauricio promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o dispositivo ente o art. 815 e 821 do NCPC (Lei n° 13.105/15). Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão?
R: No NCPC foram pontuadas claramente duas possibilidades, de forma que o cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública seguirá o itinerário procedimental regulado nos artigos 534 e 535; já na execução fundada em título extrajudicial será observado o roteiro do artigo 910. No cumprimento de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública alguns aspectos procedimentais ganham destaque, voltados a corresponder às peculiaridades do executado. O procedimento terá início mediante requerimento formulado pelo interessado, com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, atendendo às exigências dos incisos do artigo 534. Nas demandas executivas em relação a entes públicos é muito comum a ocorrência de pluralidade de credores, sendo que cada um deles deverá apresentar o seu próprio demonstrativo. Portanto, não há error in procedendo.

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