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Esquistossomose

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PARASITOLOGIA
ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA
Professor: Dr. Eduardo Arruda
Introdução
 Classe: Trematoda;
 Família: Schistosomatidae;
 Subfamília: Schistosomatine;
 Espécies:
 S. haematobium;
 S. japonicum;
 S. intercalatum;
 S. mekong;
 S. mansoni (única no Brasil)
Introdução
 Bilhartz (1852): Distoma haematobium;
 Weiland: Schistosoma (schisto: fenda; soma: corpo);
 Sambon (1907): Schistosoma mansoni
 Brasil (Século XVI): Escravos da Costa da Guiné, 
Angola, Congo e Moçambique > Recife- PE;
 Pirajá da Silva (1919): Primeiro caso autóctone no 
Brasil;
Introdução
 Gênero Schistosoma: Parasitos dos plexos venosos da
parede intestinal ou da bexiga onde causam
inflamação e fibrose;
 A doença recebe os nomes de esquistossomíase,
esquistosomose ou bilharziose;
Morfologia
 Verme Adulto:
 Sexos separados e um acentuado dimorfismo sexual;
 O macho: 1 cm de comprimento e extremidade anterior
apresenta 2 ventosas: a oral e o acetábulo;
 O restante do corpo enrola-se ventralmente de modo a
formar um canal longitudinal - o canal ginecóforo - onde
a fêmea adulta está normalmente inserida.
Morfologia
 O tegumento do macho é inteiramente revestido de
espinhos e tubérculos;
 A fêmea é delgada e cilíndrica em toda sua extensão,
mais longa que o macho e tem o tegumento liso. Suas
ventosas são pequenas.
Morfologia
 Ovo:
 Mede 110 a 180 µm de comprimento e 
possui duplo envoltório;
 A casca externa mostra um espinho 
lateral característico;
 Em geral ele já contém o embrião 
formado, quando eliminado com as 
fezes;
 No meio externo, o ovo pode sobreviver 
2 a 5 dias, em fezes formadas, devendo 
logo ganhar o meio líquido;
 Não suporta a dessecação.
Morfologia
 Miracídio:
 Em contato com a água o ovo rompe-se e
libera o miracídio;
 Alongado e revestido por um epitélio
ciliado que lhe permite nadar rapidamente;
 Sua expectativa de vida é curta, devendo
penetrar em um molusco no mesmo dia da
eclosão;
 Apresenta acentuado fototropismo, pelo
que tende a nadar próximo da superfície
líquida.
Morfologia
 Cercária:
 Corpo piriforme e uma cauda bifurcada;
 O corpo possui duas ventosas (oral e
acetabular), um esboço de tubo digestivo,
um conjunto de glândulas de penetração;
 A eliminação de cercárias pelos moluscos
inicia-se por volta das 9 horas da manhã,
com pico em torno das 11 horas e declina
em seguida;
 Seu poder infectante dura cerca de 8
horas.
Vetores
 Schistosoma mansoni é transmitido por moluscos pulmonados
aquáticos da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria;
 Esses moluscos caracterizam-se pela concha enrolada em
espiral plana, sem opérculo, e por terem sangue vermelho,
com o que se distinguem dos demais moluscos encontrados em
águas doces.
Vetores
 No Brasil, as espécies envolvidas são essencialmente três:
 Biomphalaria glabrata B. straminea B. tenagophila
Conchas vazias das três espécies, vistas pelo lado direito e com a face esquerda 
voltada para cima, a fim de mostrar a depressão umbilical.
Vetores
 O B. glabrata é o mais importante hospedeiro 
intermediário nas Américas;
 Elimina cercárias durante toda a vida.
Ciclo Biológico
 Fezes > ovos maduros > água > miracídio > nada 
em círculos > molusco (Biomphalaria) > esporocisto I 
> esporocisto II > cercarias;
 Há grande mortandade no período pré- patente e 
muitos morrem no período patente (perda de 
hemolinfa);
 Ciclo: 25 – 35 dias;
 01 molusco: 4.500 cercárias / dia; 
Ciclo Biológico
 Cercárias > água > homem > esquistossômulos > 
circulação sanguínea e linfática > coração > 
pulmão > fígado > veias mesentéricas > adultos 
(28 – 48 dias) > ramos intra-hepáticos > cópula > 
ovo > luz intestinal (passagem 6 dias) > fezes;
 Fêmea: 400 ovos / dia;
 50% luz intestinal / 50% fígado, baço, intestinos, 
pulmões etc. (Granuloma);
 Ovos: 5 semanas após infecção / 20 anos.
Epidemiologia
 OMS (2004): 200 milhões de infectados;
 600 milhões em área de risco;
 75 países com transmissão;
 Brasil (2003): 6 milhões de infectados;
 25 milhões em área de risco;
 Pará – Paraná;
 1998 – 2007: 1059 internações e 491 óbitos;
Epidemiologia
Patogenia
 Fase inicial desapercebida 
(10% sintomáticos):
 Dermatite cercariana: prurido, 
micropápulas etc.;
 S. mansoni x Sistema Imune 
(Paradoxal):
 Mecanismos de escape do 
parasito;
Dermatite cercariana
Patogenia
 Fase Aguda:
 Assintomáticos (maioria);
 Febre súbita e elevada;
 Anorexia;
 Dor abdominal;
 Cefaleia;
 Eosinofilia;
Patogenia
 Fase Crônica:
 Ovos: granulomas no fígado, intestinos e outros órgãos;
 Hipertensão portal;
 Varizes no esôfago;
 Hiperesplenismo;
 Diminuição dos elementos sanguíneos;
 Hipertensão pulmonar;
 Aterosclerose;
 Glomerulonefrite etc.
Patogenia
 Crônica: Fase Toxêmica
 Rara (pessoas que não habitam a área endêmica);
 Febre elevada;
 Dor abdominal;
 Náuseas;
 Vômito;
 Diarreia;
 Hepatoesplenomegalia;
 Hipotensão arterial;
 Toxemia (choque séptico).
Patogenia
 Crônica: Forma Intestinal
 Mais frequente;
 Diarreia;
 Dor no cólon etc.;
 Crônica: Forma Pulmonar
 Hipotensão pulmonar;
 Dor torácica;
 Febre;
 Escarro hemópticos;
Patogenia
 Crônica: Forma Hepática (hepatoesplênica)
 Aumento do fígado e baço;
 Hipertensão porta;
 Ascite;
 Varizes de esôfago;
 Ascite;
 Hipopotassemia;
 Circulação colateral no abdome; 
A: Corte de fígado esquistossomótico mostrando zonas claras de fibrose nos
espaços porta (seta).
B: Superfície do fígado fibrosado, com retração nas áreas de fibrose.
Diagnóstico
 Métodos parasitológicos:
 Sedimentação Espontânea (qualitativo);
 Kato-Katz (quantitativo);
Diagnóstico
 Métodos histopatológicos:
 Biópsia (Reto e fígado);
Diagnóstico
 Métodos imunológicos (pesquisa de anticorpos):
 Imunofluorescência;
 ELISA;
 Radioimunoensaio;
 Métodos moleculares:
 Reação em cadeia da polimerase (PCR): DNA nas 
fezes.
Tratamento
 Específico:
 Oxamniquine: 15mg/Kg (adultos) e 20mg/Kg 
(crianças) em dose única;
 Praziquantel: 40 – 60mg/Kg em dose única;
 Inespecífico:
 Clínico: corrigir a anemia, dieta hipercalórica e 
hiperproteica, reposição de cálcio e vitaminas;
 Cirúrgico: Tratar e prevenir os sangramentos (varizes 
do estômago e esôfago).
Profilaxia
 Educação Sanitária;
 Saneamento Ambiental.
 A vacina anti-helmintico bivalente, cuja patente pertence à
Fiocruz, é a primeira tentativa no mundo em se combater com
eficácia o parasita Schistosoma mansoni. Desde 1972 a
pesquisadora Miriam Tendler trabalha no desenvolvimento de
uma vacina contra esquistossomose, desenvolvida pelo Instituto
Butantan, de São Paulo, em parceria com a Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, doença que afeta
10 milhões de brasileiros e 200 milhões de pessoas em todo o
mundo. Segundo estimativas da própria pesquisadora, o
projeto de vacina de esquistossomose consumiu durante todos
esses anos em torno de 4 milhões de dólares.
Vacina

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