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1. Princípios do Direito Adm

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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO.
 - Supremacia do interesse público sobre o privado;
- Indisponibilidade, pela Adm. dos interesses públicos.
*Maria Sylvia Zanella Di Pietro: REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO:
A expressão Regime jurídico da administração pública é utilizada para designar, em sentido amplo, os regimes de direito público e de direito privado a que se submete a Administração pública.
Regime Jurídico da Administração Pública não se confunde com Regime Jurídico Administrativo. O primeiro engloba o regime de direito público e de direito privado a que está sujeita a Adm. Pública. 
Regime Jurídico administrativo: reservada tão somente para abranger o conjunto de traços/conotações, que tipificam o direito administrativo, colocando a Adm. Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativo.
O direito administrativo nasceu sob a égide do Estado liberal, em cujo seio se desenvolveram os princípios do individualismo em todos os aspectos, inclusive o jurídico, paradoxalmente, o regime administrativo, traz em si traços de autoridade, de supremacia sobre o indivíduo, com vistas à consecução de fins de interesse geral. 
O Direito Administrativo nasceu e desenvolveu-se baseado em duas ideias opostas: de um lado, a proteção aos direitos individuais frente ao Estado, que serve de fundamento ao princípio da legalidade, um dos esteios do Estado de Direito; de outro lado, a de necessidade de satisfação dos interesses coletivos, que conduz à outorga de prerrogativas e privilégios para a Administração Pública, quer para limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do bem-estar coletivo (poder de polícia), quer para a prestação de serviços públicos. Daí a bipolaridade do Direito Administrativo: liberdade do indivíduo e autoridade da Administração; restrições e prerrogativas.
Para assegurar-se a liberdade, sujeita-se a administração pública à observância da lei e do direito (incluindo os princípios e valores explícitos ou implícitos na Constituição); é a aplicação do direito público, do princípio da legalidade. Para assegurar-se a autoridade da adm. pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe outorgados prerrogativas e privilégios que permitem assegurar a supremacia do interesse público sobre o particular. 
Isto significa que a Administração Pública possui prerrogativas ou privilégios, desconhecidos na esfera do direito privado, tais como a autoexecutoriedade, a autotutela, o poder de expropriar, o de requisitar bens e serviços, o de ocupar temporariamente o imóvel alheio, o de instituir servidão, o de aplicar sanções administrativas, o de alterar e rescindir unilateralmente os contratos, o de impor medidas de polícia. Goza, ainda, de determinados privilégios como a imunidade tributária, prazos dilatados em juízo, juízo privativo, processo especial de execução, presunção de veracidade de seus atos.
Ao mesmo tempo em que as prerrogativas colocam a adm. em posição de supremacia perante o particular, sempre com o objetivo de atingir o benefício da coletividade, as restrições a que está sujeita limitam a sua atividade a determinados fins e princípios que, se não observados, implicam desvio de poder e consequente nulidade dos atos da administração. 
O conjunto das prerrogativas e restrições constituem o regime jurídico administrativo. Sendo que, muitas delas são expressas na forma de princípios.
REGIME JURÍDICO ESPECIAL (REGIME JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO): em determinadas situações, a administração pública pode atuar em regime jurídico de direito privado. Quando for um caso assim, aplica-se
*caso da seleção dos professores emergenciais da Unesp: aplica-se o regime de direito privado para ser feito um concurso para que esse professor seja selecionado (pensando na relação Professor- Universidade- autarquia).
* Unesp E FINANCEIRA para o imóvel (regime de direito privado). A administração precisa comprovar que tem condições para pagamento, que aquele veículo responde aos interesses; que deve ser adequada para o atendimento das necessidades a adm. pública. (é a parte do direito público- regras principiológicas). 
- A opção por um regime ou por outro, deriva da Constituição ou da Lei.
- Ex. art. 173, parágrafo 1º da CF- Estatuto jurídico das estatais (regime de direito privado)
REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO
*ex. A receita federal quase sempre baixa instruções normativas (nessa situação estão contempladas a divisão dos lucros da empresa não está escrita na lei, mas é um entendimento da receita federal. Em alguns casos acaba extrapolando essa sua prerrogativa de instruir normativamente- quando passar por cima da lei para alcançar o contribuinte. Por isso, nós temos que entender as restrições- observar os limites estabelecidos pela própria lei). 
O desvio de finalidade ocorre quando o agente não se direciona ao interesse público, mas sim ao interesse privado. Não é aquela que a lei espera. 
O desvio de poder ocorre quando o agente ultrapassa os limites de seus poderes. (Autoridade é todo aquele que pode decidir no âmbito das suas atribuições. Ex. de autoridade: juiz, promotor, policial. Utilizam de sua autoridade para fazer valer o interesse público. Ocorre que, às vezes, atua de modo contrário às restrições, como no caso de desvio de finalidade...).
Aquela autoridade que age de maneira que não respeita os seus limites, age de maneira ilegal. 
*Estado a autoridade de férias- não pode exercer a sua atividade. Não está exercendo seu exercícios.
Direito Administrativo (duas ideias opostas)
Proteção dos diretos individuais
- Princípio da legalidade.
Satisfação dos interesses coletivos
- Prerrogativas: auto executoriedade, autotutela, poder de expropriar, de requisitar bens e serviços, de instituir servidão, aplicar sanções alterar e rescindir unilateralmente os contratos impor medidas de polícia. 
- Privilégios: imunidade tributária prazos dilatados em juízo, processo especial de execução, presunção de veracidade de seus atos (ex. um policial de multa porque você estacionou na guia rebaixada, esse policial tem presunção de veracidade. Presume-se que o que ele fala é verdadeiro, e é assegurado o seu direito de contestar). 
- Restrições/sujeições
Finalidade pública, princípios: oralidade, legalidade, publicidade.
Desvio de poder
Indisponibilidade do interesse público
Nulidade de seus atos
Responsabilidade
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
Ampliação das atividades assumidas pelo Estado para atender as necessidades coletivas
Poder de polícia
- ordem pública
- ordem econômica e social
- auto executoriedade (*)
 1- quando a lei expressamente preveja
 2- quando a providência for urgente (por não haver outra via de igual eficácia e existir sério risco de perecimento do interesse público).
- desapropriação (reforma agrária)
- requisição
Atendimento do interesse geral
- presunção de veracidade
- legitimidade dos atos administrativos
- prazos especiais
* interesse público: a soma dos interesses individuais sob uma dimensão pública. Quem é o encarregado de perceber o interesse público? Os representantes políticos. 
A vontade coletiva é transformada em lei e essa lei deve ser cumprida pela administração pública. 
Em determinadas situações, o poder público não poderá atender a interesses particulares em detrimento do interesse público (Código Florestal – o que a coletividade deseja. Não poderá a administração pública agir de modo diferente do que está determinado nesse código). 
A administração, em qualquer situação, deve atuar a favor da coletividade, não a favor de determinados interesses. É isso que dá o próprio fundamento à Constituição Federal. 
INDISPONIBILIDADE PÚBLICA
 Indisponibilidade pública, porque não podem deixar de agir em prol dos interesse públicos, para atuar em prol de apenas determinados interesses. 
*O caso de Jales do Prefeito que indicou um imóvel público com segundos interesses: pois o imóvel escolhido era vizinho a um imóvelque já estava sob a sua propriedade. Ou seja, não agiu de acordo com o interesse público. 
Celso Antonio Bandeira de Mello (2004:69), "significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade - internos ao setor público - não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los - o que é também um dever -na estrita conformidade do que dispuser a intentio legis". Mais além, diz que "as pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização. Esta disponibilidade está permanentemente retida nas mãos do Estado (e de outras pessoas políticas, cada qual na própria esfera) em sua manifestação legislativa. Por isso, a Administração e a pessoa administrativa, autarquia, têm caráter instrumental".
A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros. Por essa razão é que os bens públicos só podem ser alienados na forma em que a lei dispuser. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso para a Administração. O princípio parte, afinal, da premissa de que todos os cuidados exigidos para os bens e interesses públicos trazem benefícios para a própria coletividade. (CARVALHO, p. 86).
PRINCÍPIOS: 
A Constituição de 1988 inovou ao fazer expressa menção a alguns princípios a que se submete a Administração Pública Direta e Indireta, a saber, os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade administrativa, da publicidade e eficiência (art. 37, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-98), aos quais a Constituição Estadual acrescentou os da razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público (art. 111)
- Art. 37 CF: explícitos
Devem ser utilizados tais princípios como instrumento para o alcance do interesse público. 
LIMPE: 1. Legalidade; 2. Impessoalidade; 3. Moralidade; 4. Publicidade; 5. Eficiência.
 LEGALIDADE
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei: Ao particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe
, 
Na Adm. Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza: lembrar que não basta que a adm. pública realize o que está determinado em lei.
Em decorrência disso, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.
Também se fala em autotutela para designar o poder que tem a Administração Pública de zelar pelos bens que integram o seu patrimônio, sem necessitar de título fornecido pelo Poder Judiciário. Ela pode, por meio de medidas de polícia administrativa, impedir quaisquer atos que ponham em risco a conservação desses bens.
Decretos, regulamentos, para fiel execução da lei. 
* O decreto não pode restringir ou ampliar o que está determinado na norma. O decreto não tem o poder de alterar a lei. Mas em algumas situações, ocorre algo estranho: ex. caso de ribeirão preto, cujo prefeito estabeleceu que não seria mais aplicado determinado art. da lei X. O prefeito invalidou um art. de lei por decreto. Isso pode? Não, isso é ilegal. 
*o DECRETO deve apenas orientar como será cumprida determinada lei (regulamentação de determinada lei). Quando falamos em legalidade é fundamental analisar todos esses contornos. 
Juridicidade: cumprimento da lei, do direito, princípios gerais implícitos e explícitos
- lei 9784/99-proc. Administrativo
- art. 2º: A administração pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa contraditório, segurança jurídica, interesse público...
CORREÇÃO DE ILEGALIDADE
A Constituição prevê remédios específicos contra a ilegalidade administrativa, como a ação popular, o habeas corpus, o habeas data, o mandado de segurança e o mandado de injunção; tudo isto sem falar no controle pelo Legislativo, diretamente ou com auxílio do Tribunal de Contas, e no controle pela própria Administração. 
-AÇÃO POPULAR: considera-se nulos os atos lesivos ao patrimônio público quando eivados de ilegalidade, violação da lei ou outro ato normativo
*requisito para ajuizar ação popular: tem que ser eleitor.
 IMPESSOALIDADE
 A adm. deve olhar para todas as pessoas com o mesmo olhar. A máxima “todos são iguais perante a lei”. Essa regra comporta algumas “exceções”: ex. AS COTAS: no ingresso para a universidade as pessoas que entram pelas cotas, tem um diferencial: “ganham” uma pontuação inicial maior do que os demais. Por que isso ocorre? Pq é necessário, em certos casos, promover uma desigualdade em prol de se alcançar uma igualdade material. A legislação faz com que exista uma igualdade naquela competição. 
Sem discriminação, favoritismo, perseguições
O adm. fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros.
Todos são iguais perante a lei. 
Concurso, licitação
Proibição de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos (art. 37 paragraf. 1º A)
Art. 2º- lei da ação popular: são nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidade mencionadas no art. anterior nos casos de: incompetência, vicio de forma ilegalidade do objeto, inexistência...
LEI N. 9784/99:
* O princípio da impessoalidade está implícito: "objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades".
É oportuno lembrar, ainda, que a Lei nº 9. 784/99, nos artigos 18 a 21, contém normas sobre impedimento e suspeição, que se inserem também como aplicação do princípio da impessoalidade e do princípio da moralidade. Do mesmo modo que nas ações judiciais existem hipóteses de impedimento e suspeição do Juiz, também no processo administrativo essas hipóteses criam presunção de parcialidade da autoridade que decidir sem declarar a existência das causas de impedimento ou suspeição.
Lei 4.717/65: Ação Popular
Art. 2° São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no art. anterior, nos casos de:
a) incompetência;
b) vício de forma;
c) ilegalidade do objeto;
d) inexistência dos motivos;
e) desvio de finalidade. 
 MORALIDADE
Moralidade púbica a atuação com base na probidade ou moralidade pressupõe um adm. que consegue separar o certo do errado, o justo do injusto. O adm. consegue reconhecer essas imoralidades, e age de forma que visa a se distanciar dessas moralidades.
Implica saber distinguir não só o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto; há uma moral institucional, contida na lei, imposta pelo Poder Legislativo, e há a moral administrativa, que "é imposta de dentro e vigora no próprio ambiente institucional e condiciona a utilização de qualquer poder jurídico, mesmo o discricionário". Conforme assinalado, a imoralidade administrativa surgiu e se desenvolveu ligada à ideia de desvio de poder, pois se entendia que em ambas as hipóteses a Administração Pública se utiliza de meios lícitos para atingir finalidades metajurídicas irregulares. 
A imoralidade estaria na intenção do agente. Essa a razão pela qual muitos autores entendem que a imoralidade se reduz a uma das hipóteses de ilegalidade que pode atingir os atos administrativos, ou seja, a ilegalidade quanto aos fins (desvio de poder).
Em resumo, sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofendea moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa.
Princípios éticos: bom/mal; legal/ilegal; honesto/desonesto
Lisura nas práticas adm.
Honesto, conveniente ao interesse público
Lealdade, boa-fé
Malícia; astúcia
Confundir, dificultar ou minimizar o exercício de direitos por parte do cidadão. 
CF, ART. 37, prg. 4º: Os atos de improbidade adm. importarão...
- suspensão de direitos políticos
-perda da função pública
- indisponibilidade dos bens
- ressarcimento ao erário
- sem prejuízo da ação penal
-ação popular
- ato lesivo ao patrimônio Público
- à moralidade administrativa
Art. 37, parágrafo 4º: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Nepotismo art. 104, b, rg. 4º, II, CF
- prg. 4º compete ao conselho NJ.
- II- zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de oficio ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do poder judiciário, podendo desconstitui-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providencias necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União. 
CF, ART. 85- são crimes de responsabilidade
V a (im)probidade administrativa
Art. 5, CF, LXXIII- qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular visando 
-anular ato lesivo ao patrimônio público
-entidade que o Estado participe
-moralidade administrativa
- meio ambiente, patrimônio histórico e cultural
- comprovada má-fé (custas judiciais e sucumbência.
AÇÃO POPULAR L. 4717/1965
Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
 Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
        a) incompetência;
        b) vício de forma;
        c) ilegalidade do objeto;
        d) inexistência dos motivos;
        e) desvio de finalidade.
        Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
        a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;
        b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
        c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
        d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
        e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: art. 9, 10, 11 da lei 8.429-92, que trata do enriquecimento ilícito.
! ATENÇÃO ao art. 11- em que resta evidenciada a importância dos princípios- em alguns casos, haverá a ofensa de mais de um princípio, nesses casos aplica-se a relevância naquele contexto. 
 Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
        I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
        II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
        III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
        IV - negar publicidade aos atos oficiais;
        V - frustrar a licitude de concurso público;
        VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
        VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
        VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 
 PUBLICIDADE
 TODAS AS decisões da adm. pública devem ser publicadas. (ex. publicação de um contrato, 5 itens de exigência).
Quando falamos em publicidade, nós verificamos que é a publicidade que permite avaliar a legalidade da atuação da adm. pública. A própria adm. estabelece que a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. 
Lei do processo adm. art. 2º, V: divulgação oficial dos atos. Adm., ressalvadas as hipóteses...
Lei n. 12. 527: regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II, do prg. 3º do art. 36 e no prgf. 2º do art. 216 da CF. 
A TRANSPARÊNCIA é uma exigência cobrada do adm. Ocorre que na prática muitas das atitudes tomadas pelo adm. não são publicadas, permanecem na obscuridade o que é prejudicial para os questionamentos da sociedade e para possíveis mudanças. 
Nem todos os atos da administração pública serão obrigatoriamente publicados. Pois a própria constituição prevê restrições ao princípio da publicidade: 
O inciso LX, art. 5º determina que a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; como a Administração Pública tutela interesses públicos, não se justifica o sigilo de seus atos processuais, a não ser que o próprio interesse público assim determine, como, por exemplo, se estiver em jogo a segurança pública; ou que o assunto, se divulgado, possa ofender a intimidade de determinada pessoa, sem qualquer benefício para o interesse público.
Pode ocorrer conflito entre o direito individual ao sigilo, que protege a intimidade, e outro direito individual (como a liberdade de opinião e de imprensa) ou conflito entre o direito à intimidade e um interesse público (como o dever de fiscalização por parte do Estado. Para resolver esse conflito, invoca-se o princípio da proporcionalidade (em sentido amplo), que exige observância das regras da necessidade, adequação e proporcionalidade (em sentido estrito). Por outras palavras, a medida deve trazer o mínimo de restrição ao titular do direito, devendo preferir os meios menos onerosos (regra da necessidade); deve ser apropriada para a realização do interesse público (regra da adequação); e deve ser proporcional em relação ao fim a atingir (regra da proporcionalidade em sentido estrito).
O inciso XXXIII estabelece que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; essa norma deve ser combinada coma do inciso LX, que garante o sigilo dos atos processuais quando necessário à defesa da intimidade e proteção do interesse social. Tais dispositivos estão disciplinados pela Lei n2 12.527, de 18-11-11.
Na Lei nº 9. 784/99, o artigo 2º, parágrafo único, inciso V, exige "divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição".
EFICIÊNCIA
- Serviços públicos/ serviços administrativos
CDC - Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste Código.
- Produtividade
- Economicidade
Eficiência
- presteza, perfeição, rendimento funcional
- padrão de qualidade
- busca de melhores resultados
- assiduidade, iniciativa, aptidão 
- organização racional dos seus quadros
- redução de custos
CRÍTICA: “Nenhum órgão público se tornará eficiente por ter sido a eficiência qualificada como princípio na Constituição. O que precisa mudar, isto sim, é a mentalidade dos governantes; o que precisa haver é a busca dos reais interesses da coletividade e o afastamento dos interesses pessoais dos administradores públicos. Somente assim se poderá falar em eficiência”. (CARVALHO FILHO, 2013, p. 81).
O núcleo do princípio é a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.
Ex. Unesp que gasta cerca de R$ 35.000,00 para levar alguns professores a uma reunião em São Paulo para decidir sobre determinado assunto.
R$ 400.000,00 em pintura do prédio da faculdade. 
"O princípio da eficiência apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao modo racional de se organizar, estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público." PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo.
É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros".
Não há dúvida de que a eficácia é um princípio que não se deve subestimar na Administração de um Estado de Direito, pois o que importa aos cidadãos é que os serviços públicos sejam prestados adequadamente. Daí o fato de a Constituição o situar no topo dos princípios que devem conduzir a função administrativa dos interesses gerais. Entretanto, a eficácia que a Constituição exige da administração não deve se confundir com a eficiência das organizações privadas nem é, tampouco, um valor absoluto diante dos demais. Agora, o princípio da legalidade deve ficar resguardado, porque a eficácia que a Constituição propõe é sempre suscetível de ser alcançada conforme o ordenamento jurídico, e em nenhum caso ludibriando este último, que haverá de ser modificado quando sua inadequação às necessidades presentes constitua um obstáculo para a gestão eficaz dos interesses gerais, porém nunca poderá se justificar a atuação administrativa contrária ao direito, por mais que possa ser elogiado em termos de pura eficiência.
É imperioso não esquecer que a eficiência também guarda relação com outros princípios básicos da Administração, como é o caso dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da razoabilidade
* OS ATOS IRREGULARES NÃO SE CONVALIDAM COM A PUBLICAÇÃO.
- IMPLÍCITOS: extremamente importante porque auxiliam a adm. pública a responder ao interesse público de forma eficiente. José Carlos não entende como princípios, mas a maior parte dos doutrinadores sim. 
RAZOABILIDADE: padrões de aceitabilidade. Se uma determinada atuação da adm. pública ultrapassar aquilo que nós entendemos como aceito, ultrapassou o princípio da legalidade.
No direito adm. não basta o cumprimento da lei, a adm. pública deve atuar de acordo com os princípios. 
- Padrões normais de aceitabilidade.
- Legalidade- congruência logica entre situações (motivo) e decisões (conteúdo) administrativas.
*Aceitável do ponto de vista racional, de pessoas equilibradas e respeitadoras das finalidades que presidem a outorga da competência exercida.
*Mérito do ato adm. (conveniência/oportunidade).
- A razoabilidade (padrões normais de aceitabilidade) vai se atrelar à congruência lógica entre as situações postas e as decisões administrativas. A falta da referida congruência lógica entre a situação de fato e a norma) ofende o princípio da legalidade e por sua vez o princípio da finalidade. Portando, a decisão que ofende o princípio da razoabilidade é, em princípio, ilegal. 
EX. Os fiscais de ICMS levaram para a fiscalização o vendedor de doces (não estava acompanhada por documentos de permissão para vende-los) e também apreenderam a KOMBI, meio pelo qual se utilizava o vendedor para carregar, de loja em loja, as mercadorias. Nesse caso, como ele não tinha apenas o documento de permissão para vender os doces, deveriam os fiscais ter apenas apreendido a mercadoria, não a Kombi. Seria mais razoável.
A Constituição do Estado de São Paulo, no artigo 111, inclui entre os princípios a que se sujeita a Administração Pública o da razoabilidade. Trata-se de princípio aplicado ao Direito Administrativo como mais uma das tentativas de impor-se limitações à discricionariedade administrativa, ampliando-se o âmbito de apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário (Di Pietro, 2001b:174-208).
Dissentimos, por conseguinte, de doutrina que advoga a eliminação do poder discricionário da Administração diante da aplicação do princípio da razoabilidade. Se é verdade que este abranda o excesso de poder administrativo, não é menos verdadeiro que o administrador continua detendo o poder jurídico de valorar condutas e decisões, pois que essa é a sua atribuição. Não concordamos, pois, com as posições segundo as quais ao Judiciário seria conferida a função de praticamente substituir o juízo de valoração levado a cabo pelo administrador. Trata-se de radicalismo que mais complica que elucida a aplicação do direito. (CARVALHO, p. 43)
PROPORCIONALIDADE: (instrumento de controle dos atos de adm.).
- O fundamento do princípio da proporcionalidade é o excesso de poder, e o fim a que se destina é exatamente o de conter atos, decisões e condutas de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados.
*ex. Operação carne fraca: o modo como a PF divulgou as informações, a forma como foi dita causou muito mais prejuízo à economia do que o que de fato aconteceu. Já que as empresas burlam as regras de saúde pública diariamente (desaprovações da vigilância sanitária são diárias). 
- é muito importante para os atos da adm. pública sejam equilibrados. 
Embora a Lei nº 9.784/99 faça referência aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, separadamente, na realidade, o segundo constitui um dos aspectos contidos no primeiro. Isto porque o princípio da razoabilidade, entre outras coisas, exige proporcionalidade entre os meios de que se utiliza a Administração e os fins que ela tem que alcançar. E essa proporcionalidade deve ser medida não pelos critérios pessoais do administrador, mas segundo padrões comuns na sociedade em que vive; e não pode ser medida diante dos termos frios da lei, mas diante do caso concreto. Com efeito, embora a norma legal deixe um espaço livre para decisão administrativa, segundo critérios de oportunidade e conveniência,essa liberdade às vezes se reduz no caso concreto, onde os fatos podem apontar para o administrador a melhor solução (cf. Celso Antônio Bandeira de Mello, in RDP 65/27). Se a decisão é manifestamente inadequada para alcançar a finalidade legal, a Administração terá exorbitado dos limites da discricionariedade e o Poder Judiciário poderá corrigir a ilegalidade (Capítulo 7, item 7.8.5).
- PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PÚBLICO (OUTROS)
Autoridade pública: sempre em vista do interesse público, lembrar dos casos de “carteirada” (desvios de finalidade). Ex. o caso do desembargador comprando os cds piratas; um juiz tentando entrar em local sem pagar; a mulher do juiz que queria fazer mestrado na UNESP apenas por conta de ser “a mulher do doutor tal”.
- Lei/senteça/ato adm.
- Poder de anular e revogar seus atos
-Modificar e extinguir unilateralmente os contratos.
-Desapropriar bens privados.
- Aplicar sanções.
- Monopólio do uso da coação: um juiz de Franca estava estacionando perto de uma guia rebaixada, foi advertido por uma policial militar feminina, alegou “ser juiz”. No caso, a profissional foi penalizada. 
- Autorização
- Reconhecimento do direito de propriedade.
Submissão do Estado à ordem jurídica: relacionado ao princípio da legalidade.
Função: quando um servidor público é investido dos poderes do Estado, ELE não pode ultrapassar os limites de suas funções. 
Igualdade dos particulares perante o Estado: como o poder público tem supremacia, também tem que respeitar o direito para que nos possamos em nível de igualdade com o estado. A adm. publica não pode exigir nada senão em virtude da lei.
Devido processo: na adm. pública também é obrigatório a ampla defesa e o contraditório. Na lei de processo adm. diz que sempre que um cidadão for obrigado a fazer alguma coisa, tem o direito de ser ouvido e recorrer.
Ex. JURISPRUDENCIA: O TRIBUNAL DE CONTAS analisa depois da aposentadoria, se det. Pessoa detém todos os requisitos para o recebimento da aposentadoria. E, por ter encontrado um vício no contrato de previdência, a aposentadoria foi revogada, sem direito ao contraditório. “A prescrição faz redondo o quadrado e branco o preto”.
Publicidade: traduz a transparência.
Responsabilidade objetiva: diferente da responsabilidade civilista (dolo, culpa no sentido estrita- responsabilidade subjetiva). Na adm. pública, basta o nexo de causalidade. 
* Retomando o caso da operação da PF: No final, se a afirmação da polícia federal não seja julgada procedente judicialmente, as empresas serão ressarcidas. A queda sofrida nas ações dessas empresas acusadas (carnes estragadas... problema de saúde pública), um dia, serão pagas pela União (o prejuízo).
*Minhocão em SP: as pessoas que moram nos prédios próximos ao viaduto. Veja, a união pode, licitamente, realizar esse tipo de obra. Contudo, será responsável por indenizar essas pessoas lesadas. 
Igualdade das pessoas jurídicas
Motivação: sempre que a adm. pública for fazer alguma coisa, tem que haver motivação. 
Autotutela: liberdade para atuar em muitas situação sem a anuência do judiciário e sem a necessária anuência do administrado.
 AUTOTUTELA
“A Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, o que não é nem um pouco estranhável em vista das múltiplas tarefas a seu cargo. Defrontando-se com esses erros, no entanto, pode ela mesma revê-los para restaurar a situação de regularidade. Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada. Na verdade, só restaurando a situação de regularidade é que a Administração observa o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários”. (CARVALHO, 2013, p. 85).
Não precisa, portanto, a Administração ser provocada para o fim de rever seus atos. Pode fazê-lo de ofício.
Não deve apenas sanar as irregularidades, também deve preveni-las. 
Enquanto pela tutela a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída, pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
É uma decorrência do princípio da legalidade; se a Administração Pública está sujeita à lei, cabe-lhe, evidentemente, o controle da legalidade.
Dois aspectos importantes do princípio da autotutela
1. aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; 
2. aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento.
 MOTIVAÇÃO
 O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. Ele está consagrado pela doutrina e pela jurisprudência, não havendo mais espaço para as velhas doutrinas que discutiam se a sua obrigatoriedade alcançava só os atos vinculados ou só os atos discricionários, ou se estava presente em ambas as categorias. A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle de legalidade dos atos administrativos.
Frequentemente, a motivação consta de pareceres, informações, laudos, relatórios, feitos por outros órgãos, sendo apenas indicados como fundamento da decisão. Nesse caso, eles constituem a motivação do ato, dele sendo parte integrante.
 ESPECIALIDADE
O princípio da Especialidade, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro decorrente dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público, cuja ideia é de descentralização administrativa e, normalmente, às demais pessoas de Direito Público.
Não obstante ser esse princípio referido às autarquias (adm. pública indireta), é aplicado também às demais pessoas jurídicas, como às sociedades de economia mista, cujo fundamento encontra-se no art. 237 da Lei 6.404/76, que dispõe acerca da exploração de empreendimento ou o exercício de atividades previstas em lei autorizadora. Objetivos institucionais ligados a interesse público indisponível.
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA (Proteção à Confiança)
Esse princípio comporta dois vetores
- Perspectiva de certeza (do lado do cidadão) que indica o conhecimento seguro das normas e atividades jurídicas, e, de outro, a perspectiva de estabilidade, mediante a qual se difunde a ideia de consolidação das ações administrativas – direito adquirido, ato jurídico perfeito.
Lei 9.784/99
Art. 54 “o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
É preciso evitar que situações jurídicas permaneçam por todo o tempo em nível de instabilidade, o que, evidentemente, provoca incertezas e receios entre os indivíduos. A prescrição e a decadência são fatos jurídicos através dos quais a ordem jurídica confere destaque ao princípio da estabilidade das relações jurídicas, ou, como se tem denominado atualmente, ao princípio da segurança jurídica.
Os princípios da segurança jurídica e da proteção à confiança passaram a constar de forma expressa no art. 54, da Lei nº 9.784, de 29.1.1999, nos seguintes termos: "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé". A norma, como se pode observar, conjuga os aspectos de tempo e boa-fé, mas se dirige essencialmente a estabilizar relações jurídicas pela convalidação de atos administrativos inquinados de vício de legalidade.
Em diversos outros aspectos se tem desenvolvido o princípio da segurança jurídica e de seu corolário - o princípio da proteção à confiança. No campo da responsabilidade civil do Estado,por exemplo, decidiu-se que o governo federal deveria indenizar os prejuízos causados a empresários do setor sucroalcooleiro em virtude de sua intervenção no domínio econômico, fixando preços inferiores aos propostos por autarquia vinculada ao próprio governo. Reconheceu-se que, embora lícita a intervenção, a hipótese estaria a configurar a responsabilidade objetiva do Poder Público - tudo por afronta à confiança depositada pelos prejudicados em pessoa da mesma administração federal.
O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior. Essa possibilidade de mudança de orientação é inevitável, porém gera insegurança jurídica, pois os interessados nunca sabem quando a sua situação será passível de contestação pela própria Administração Pública.
O que não é possível é fazê-la retroagir a casos já decididos com base em interpretação anterior, considerada válida diante das circunstâncias do momento em que foi adotada.
a) na manutenção de atos administrativos inválidos 
Essa possibilidade tem sido reconhecida pela doutrina e pela jurisprudência e ocorre quando o prejuízo resultante da anulação for maior do que o decorrente da manutenção do ato ilegal; nesse caso, é o interesse público que norteará a decisão.
b) na manutenção de atos praticados por funcionário de fato 
Nesse caso, o servidor está em situação irregular, ou porque não preenche os requisitos para o exercício do cargo, ou porque ultrapassou a idade limite para continuar no cargo, ou porque está em situação de acumulação irregular, enfim porque existe algum tipo de irregularidade em sua investidura. A rigor, os atos por ele praticados seriam ilegais, porque, estando irregularmente no exercício do cargo, emprego ou função, ele não teria competência para a prática de atos administrativos. No entanto, mantêm-se os atos por ele praticados, uma vez que, tendo aparência de legalidade, geraram nos destinatários a crença na validade do ato.
c) na fixação de prazo para anulação O artigo 54 da Lei nº 9. 784/99 agasalhou uma hipótese em que é possível a aplicação dos três princípios, quando estabelece que "o direito da Administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé". Trata-se de mais uma hipótese em que o legislador, em detrimento do princípio da legalidade, prestigiou outros valores, como o da segurança jurídica, nos aspectos objetivo e subjetivo; também prestigiou o princípio da boa-fé quando, na parte final do dispositivo, ressalvou a hipótese de ocorrência de má-fé. 
d) na regulação dos efeitos já produzidos pelo ato ilegal 
Neste caso, não se mantém o ato ilegal; ele é anulado, porém sem aplicação dos efeitos retroativos à data em que foi praticado. Como exemplo, podem ser citadas as hipóteses previstas no artigo 27 da Lei nº 9.868, de 10-11-99, e no artigo 11 da Lei nº 9.882, de 3-12-99, que possibilitam, respectivamente, em caso de declaração de lei ou ato normativo em ação de declaração de inconstitucionalidade e em processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental, que o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 2/3 de seus membros, restrinja os efeitos da declaração ou decida que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. Os dois dispositivos indicam como justificativa para a adoção de tal medida "razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social". 
e) na regulação dos efeitos da súmula vinculante 
Esta hipótese está prevista no artigo 4º da Lei nº 11.417, de 19-12-06, que regulamenta o artigo 103-A da Constituição Federal; de acordo com esse dispositivo, a súmula vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal pode, por decisão de 2/3 dos seus membros, restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica.
Se o administrado teve reconhecido determinado direito com base em interpretação adotada em caráter uniforme para toda a Administração, é evidente que a sua boa-fé deve ser respeitada.
- Informativo STF 416
- Informativo STF 412
- Lei 9.868/99 – Processo ADI
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
- Lei 9.882/99 – ADPF – argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental
Art. 11. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Inconstitucionalidade de Lei e Segurança Jurídica
A Turma manteve acórdão do TRF da 2ª Região que, julgando improcedente ação rescisória ajuizada pela União, reconhecera a servidor público o direito à transposição à carreira de Orçamento, na forma do art. 2º do Decreto-lei 2.347/87, porquanto o direito ao mencionado provimento fora adquirido sob a égide da Constituição anterior, consolidando-se, assim, em situação perfeita e acabada. No caso concreto, o recorrido optara pela transposição do cargo e, considerado habilitado antes da promulgação da CF/88, tivera o procedimento homologado em 1989. Alegava-se, na espécie, ofensa aos artigos 5º, LIV e LV e 37, II, ambos da CF/88. Tendo em conta o princípio da segurança jurídica - elevado a subprincípio do Estado de Direito pelo STF e consagrado pela Lei 9.784/99, tanto no seu art. 2º quanto no seu art. 54 -, bem como o fato de a Administração pretender anular ato praticado há mais de 14 anos, entendeu-se que o ato administrativo que homologara a transposição deveria ser mantido. Ressaltou-se que, a despeito de a ordem jurídica brasileira não possuir preceitos semelhantes aos da alemã, no sentido da intangibilidade dos atos não mais suscetíveis de impugnação, não se deveria supor que a declaração de nulidade afetasse todos os atos praticados com fundamento em lei inconstitucional. Nesse sentido, haver-se-ia de conceder proteção ao ato singular, em homenagem ao princípio da segurança jurídica, procedendo-se à diferenciação entre o efeito da decisão no plano normativo e no plano das fórmulas de preclusão. Concluiu-se, dessa forma, que os atos praticados com base na lei inconstitucional, que não mais se afigurem passíveis de revisão, não são atingidos pela declaração de inconstitucionalidade. Precedentes citados: RMS 17976/SP (DJU de 24.9.69); MS 24268/MG (DJU de 17.9.2004); MS 22357/DF (DJU de 5.11.2004), RE 442683/RS (acórdão pendente de publicação).
RE 466546/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 14.2.2006. (RE-466546)
Intervenção do Estado no Domínio Econômico e Responsabilidade Civil - 2
Em conclusão de julgamento, a Turma, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário interposto por destilaria contra acórdão do STJ que, em recurso especial, reformara decisão que condenara a União a indenizar os prejuízos advindos da intervenção do Poder Público no domínio econômico, a qual resultara na fixação de preços, no setor sucro-alcooleiro, abaixo dos valores apurados e propostos pelo Instituto Nacional do Açúcar e do Álcool. A recorrente alegava ofensa ao art. 37, § 6º, da CF, sustentando que, não obstante o referido ato tivesse decorrido de legítima atividade estatal, deveriaser indenizada pelo dano patrimonial por ela sofrido - v. Informativo 390. Entendeu-se que a intervenção estatal na economia possui limites no princípio constitucional da liberdade de iniciativa e a responsabilidade objetiva do Estado é decorrente da existência de dano atribuível à atuação deste. Nesse sentido, afirmou-se que a fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados pela recorrente em valores abaixo da realidade e em desconformidade com a legislação aplicável ao setor constitui-se em óbice ao livre exercício da atividade econômica, em desconsideração ao princípio da liberdade de iniciativa. Assim, não é possível ao Estado intervir no domínio econômico, com base na discricionariedade quanto à adequação das necessidades públicas ao seu contexto econômico, de modo a desrespeitar liberdades públicas e causar prejuízos aos particulares. Vencido, em parte, o Min. Joaquim Barbosa que dava parcial provimento ao recurso, para que a condenação somente recaísse sobre o período compreendido entre março de 1985 e maio de 1987. RE 422941/DF, rel. Min. Carlos Velloso, 6.12.2005. (RE-422941).
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter normal continuidade. Ainda que fundamentalmente ligado aos serviços públicos, o princípio alcança toda e qualquer atividade administrativa, já que o interesse público não guarda adequação com descontinuidades e paralisações na Administração.
- Aplicação do princípio: Casos de greve, contrato, licitações, supremacia do interesse público.
Dispôs a Constituição Federal que a greve dentro da Administração seria regulada por lei específica (art. 37, VII), ou seja, lei ordinária que trate especificamente da matéria (antes da EC nº 19/1998, o dispositivo previa lei complementar). Mesmo no setor privado, o Constituinte, embora tenha reconhecido o direito de greve para os trabalhadores, ressalvou no art. 9º, § 1 º: lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade." Tudo isso mostra a preocupação de não ocasionar solução de continuidade nos serviços públicos.
A continuidade dos serviços públicos está intimamente ligada ao princípio da eficiência, hoje expressamente mencionado no art. 37, caput, da CF, por força de alteração introduzida pela EC nº 19/1998, relativa à reforma do Estado. Logicamente, um dos aspectos da qualidade dos serviços é que não sofram solução de continuidade, prejudicando os usuários.
Um exemplo sempre referido entre os autores, é o dos contratos administrativos. Para evitar a paralisação das obras e serviços, é vedado ao particular contratado, dentro de certos limites, opor em face da Administração a exceção de contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus). Na verdade, o princípio em foco guarda estreita pertinência com o princípio da supremacia do interesse público. Em ambos se pretende que a coletividade não sofra prejuízos em razão de eventual realce a interesses particulares.
* Os autores assinalam que as pessoas privadas que firmam contratos com o Estado não podem recusar-se a cumprir as obrigações assumidas a pretexto de que o Estado deixou de cumprir alguma cláusula do ajuste. Em outros termos, tais pessoas privadas não têm a exceção da inexecução, pois, em direito administrativo, não há lugar para a teoria da execução ponto por ponto.
EXERCÍCIOS:
Um profissional foi irregularmente empossado no cargo público de advogado da Prefeitura de Cajazeiras, tendo praticado diversos atos em nome da administração e no interesse público. Após a constatação da irregularidade, por processo administrativo regular, a Prefeitura Municipal afastou o servidor, mas reconheceu como válido todos os atos praticados por ele, tendo aplicado como justificativa para tal, o princípio da
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a celeridade.
b eficiência.
c presunção da veracidade dos atos.
d moralidade administrativa.
e impessoalidadeParte inferior do formulário
Um servidor público utiliza sua verba de representação ou cartão corporativo em negócios não previstos à sua condição de pessoa pública ou do exercício profissional. Com base nestas informações, os princípios de Administração Pública atingidos são:  
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a Legalidade e publicidade.  
b Moralidade e impessoalidade 
c Impessoalidade e publicidade.  
d Moralidade e legalidade 
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado pretende ordenar a contratação de serviços de manutenção de ar condicionado. No que tange à principiologia aplicável a tal contratação, há de se conhecer que ela se sujeita
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a ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o Poder Legislativo deve criar as próprias regras de contratação de serviços, independentemente do que disponham as normas gerais de licitação e contratação públicas. 
b aos princípios do processo legislativo, por tratar-se de atividade de Administração pública desempenhada pelo Poder Legislativo. 
c aos princípios do processo judicial, por ser o Poder Judiciário o órgão responsável pela revisão de contratações realizadas no âmbito dos demais Poderes do Estado. 
d ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o regramento aplicável às contratações a cargo do Poder Legislativo deve ser distinto do aplicável às contratações a cargo do Poder Executivo.
e aos princípios da Administração pública, por tratar-se de atividade da Administração pública, ainda que desempenhada pelo Poder Legislativo. 
Um problema subjacente ao denominado orçamento baseado em desempenho envolve o desafio da clareza. O termo é um dos muitos descritores diferentes (e o mais comum) utilizados para descrever a conexão entre informações sobre desempenho, por um lado, e recursos governamentais, por outro. Em alguns círculos, entretanto, esse termo passou a conotar a substituição da alocação ‘política’ de recursos por algum algoritmo mágico que aloca recursos com base nos dados sobre desempenho. (Hilton, RM e Joyce, PG. Informações sobre desempenho orçamentário em perspectiva histórica e comparativa. In: Administração Pública: coletânea. ENAP, Brasília: 2010, 382).
O uso da palavra "desempenho" no trecho acima remete o leitor ao princípio constitucional da Administração pública da:
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a Presunção de Legitimidade. 
b Supremacia do Interesse Público.
c Impessoalidade.
d Legalidade.
e Eficiência.
Considere a seguinte situação: Paulo da Silva, servidor federal, foi surpreendido com a notícia de que a Administração Federal, com vista ao princípio da publicidade, pretende divulgar em seu site na internet o valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias dos seus servidores. Nesse contexto e diante dos princípios que regem a Administração Pública, é correto afirmar:  
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a a publicação será legítima apenas se, em vez dos nomes dos servidores, constar somente a matrícula e a lotação. 
b a publicação será legítima apenas se a remuneração dos servidores estiver desacompanhada dos respectivos nomes.  
c a divulgação pela Administração de nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias é legítima. 
d embora a divulgação seja legítima, a Administração Pública tem o dever de suprimir totalmente as informações de qualquer servidor que se sinta prejudicado.  
e a situação revela conflito entre intimidade e publicidade, de modo que a Administração não pode publicar os nomes dos seus servidores e o valor dos correspondentes vencimentos.  
Quanto aos princípios básicos do Direito Administrativo, é correto afirmar que o princípio da
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a razoabilidade foi acrescentado ao texto constitucional a partir da reforma gerencial do Estado.
b legalidade possui status de norma supranacional, por isso prevalece sobre o princípio da moralidade.
c publicidade determina a transparência e a divulgação de todos os atos administrativosno Diário Oficial.
d moralidade liga-se aos costumes, por isso, é extraído da disciplina interna da própria Administração Pública
Sobre os princípios administrativos expressos na Constituição Federal de 1988, bem como os princípios reconhecidos pelos publicitas, analise as afirmativas a seguir.
I. As atividades administrativas devem ser desenvolvidas pelo Estado para benefício da coletividade. Mesmo agindo para atender a algum interesse imediato, o fim último de sua atuação deve ser voltado para o interesse público.
II. Um dos objetivos deste princípio é reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.
III. Um dos objetivos deste princípio é estabelecer igualdade no tratamento dispensado pela Administração Pública aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica.
Tais afirmações estão relacionadas, respectivamente, aos princípios da: 
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a autotutela, impessoalidade e isonomia.
b legalidade, impessoalidade e moralidade.
c supremacia do interesse público, eficiência e impessoalidade.
d moralidade, eficiência e autotutela.
e publicidade, supremacia do interesse público e eficiência. 
Um dos princípios do Direito Administrativo denomina-se especialidade. Referido princípio 
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a decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e concerne à ideia de descentralização administrativa. 
b tem aplicabilidade no âmbito dos órgãos públicos, haja vista a relação de coordenação e subordinação que existe dentro dos referidos órgãos. 
c aplica-se somente no âmbito da Administração direta. 
d decorre do princípio da razoabilidade e está intimamente ligado ao conceito de desconcentração administrativa. 
e relaciona-se ao princípio da continuidade do serviço público e destina-se tão somente aos entes da Administração pública direta. 
Em relação aos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 - Razoabilidade
2 - Segurança jurídica
3 - Impessoalidade
4 - Finalidade
( ) O princípio em causa é uma faceta da isonomia e sua aplicação concreta está presente em situações diversas previstas no regime jurídico administrativo, a exemplo da exigência de concurso público para provimento de cargos públicos.
( ) Segundo este princípio, a Administração, ao atuar no exercício de discrição, deve adotar a medida que, em cada situação, seja mais prudente e sensata nos limites admitidos pela lei.
( ) Por força deste princípio, as orientações firmadas pela Administração Pública não podem, sem prévia publicidade, ser modificadas em casos concretos para agravar a situação dos administrados ou negar-lhes direitos.
( ) A raiz constitucional deste princípio é encontrada no próprio princípio da legalidade, pois corresponde à aplicação da lei sem desvirtuamentos.  
Marque a sequência correta.  
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a 2, 4, 1, 3  
b 4, 1, 2, 3
c 3, 1, 2, 4
d 3, 2, 1, 4 
e 1, 4, 3, 2 
Um prefeito, no curso de seu mandato e atendendo a promessa de campanha, realizou e finalizou a construção de uma ponte sobre o rio que corta a cidade, inaugurando-a na metade de seu mandato.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
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 a) Em consonância com o princípio constitucional da eficiência, o contrato administrativo deveria ser anulado caso fosse ultrapassado o lapso temporal estipulado no instrumento contratual para a execução do objeto.
 b) Em atenção ao princípio da impessoalidade, o prefeito não poderá apresentar propaganda em que conste vinculação direta de seu nome à realização da obra, mas nada obsta que sua imagem seja veiculada no outdoor da publicidade da conclusão da ponte.
 c) O princípio da autotutela autorizaria o prefeito a anular ou revogar a licitação de ofício caso fosse constatada ilegalidade no procedimento.
 d) Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio da supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela administração pública.
 e) A decretação, pelo prefeito, do sigilo dos atos referentes à contratação e à execução do contrato, com a finalidade de evitar a pressão de grandes empreiteiras e de prestigiar pequena empresa sediada no município, contratada diretamente para execução da obra, não configura desrespeito ao princípio constitucional da publicidade.
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