Buscar

A TRISTEZA DE PAULO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

(Paulo começa o capítulo 9 de Romanos, demonstrando sua preocupação com seus compatriotas judeus. Paulo demonstrou não só se preocupar com eles, mas sentir tristeza e dor em seu coração, por ver que Israel rejeitava à Deus. E, de uma maneira radical, Paulo disse que desejaria ser maldito de Deus, por amor aos seus compatriotas israelitas, lembrando que Paulo descendia da tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). A atitude de Paulo para com os judeus (9:1-5)
Preocupação com a salvação de Israel - (Romanos 9:1-3) - Paulo era um israelita (Romanos 11:1; Filipenses 3:5). Ele amava o seu povo - Israel. Ele também carregava uma pesada carga emocional e espiritual pela nação. Ele compartilhou esta preocupação, conforme Romanos 9:2-3: “Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne”.
Antes de colocar sua confiança em Jesus Cristo, Paulo imaginava estar numa verdadeira relação com Deus, embora estivesse enganado. Mas, pela graça de Deus, ele foi convencido da sua incredulidade e experimentou a conversão espiritual. Ele sabia que a grande maioria do povo judeu era igual a ele, antes do seu genuíno nascimento na família de Deus. Ele sabia que o povo judeu estava tentando satisfazer a justiça de Deus, através dos seus próprios esforços de justificação. O povo judeu era zeloso, porém sem entendimento (Romanos 10:2-3). Desse modo, Paulo orava para que Israel fosse salvo. (Romanos 10:1). Ele até afirmou que desejaria passar a eternidade no inferno, se a perda de sua salvação pudesse resultar na salvação de Israel. Seu desejo era sincero, embora hipotético. Nenhum crente pode perder a sua justificação diante de Deus. E nenhum crente, bem como nenhuma nação, pode receber a condenação em lugar de outra pessoa ou de uma nação inteira. Contudo, com esta revelação, Paulo comprovou o grande amor pelo seu povo.
Romanos capítulo 9___
Os Judeus Incrédulos (1-5)
A condição espiritual de alguns parentes de Paulo causou-lhe dor constante. Se fosse possível, ele até daria a sua própria alma para salvá-los (1-3). Mas não podemos tomar decisões por outros, nem obrigar alguém a ser salvo. Os parentes e compatriotas dele eram israelitas. Receberam todas as vantagens dadas por Deus aos judeus. Mesmo assim, não aceitaram a salvação em Cristo (4-5). 
Estratégia missionária no ministério do apóstolo Paulo
 
Para muitos, equivocadamente, pode até parecer contraditório tentar conciliar método e estratégia com uma atitude de dependência e fé quando nos referimos à tarefa missionária. Não é o que percebemos, entretanto, no ministério do apóstolo Paulo. A questão que levantamos nesta breve reflexão é: tinha Paulo um método, uma estratégia de missão definida?
A própria ideia de missões, com base na Grande Comissão do Senhor Jesus, em Mateus 28: 19- 20, pressupõe uma ação estratégica, com um objetivo definido! Esse objetivo final da ação missionária é glorificar a Deus mediante a formação de discípulos (adoradores) de todas as nações.
Independentemente de ter uma estratégia formal definida, é certo que Paulo tinha um propósito claro para seu ministério pessoal e que esse propósito se posicionava dentro do propósito maior de Deus: alcançar tanto judeus quanto gentios com a mensagem do Evangelho. Toda a ação missionária de Paulo, por- tanto, segue esse propósito e desenvolve-se como um desdobramento natural da Grande Comissão.
Olhemos, brevemente, para alguns dos aspectos da visão estratégica no ministério do apóstolo Paulo.
Primeiramente, no que diz respeito ao aspecto geográfico de sua ação missionária, vemos que Paulo trabalhava na perspectiva de Atos 1:8. Nesse texto, Jesus define a abrangência geográfica da ação missionária da Igreja, indicando uma estratégia de alcance que começa em Jerusalém, mas tem como fim a pregação do Evangelho a todas as nações.
Ao apresentar sua defesa, no capítulo 22 de Atos, Paulo deixa clara a visão de Deus para seu ministério no que diz respeito à sua abrangência geográfica: “Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios.” (vs. 21). Novamente, quando se defende perante o Rei Agripa, no capítulo 26 de Atos, Paulo afirma: “Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” (vs. 19-20).
Uma análise das viagens missionárias de Paulo mostra que ele avançava e depois retornava.
Havia a preocupação de Paulo em fortalecer as igrejas que haviam sido plantadas (Atos 15:36), mas é evidente que Paulo tinha também a preocupação de ir mais longe. Um exemplo claro disso está em Romanos 15:24 e 28 onde vemos a intenção de seguir até a Espanha. Paulo parece compactuar com a visão de que a igreja tem um chamado apostólico, uma missão apostólica para proclamar o Evangelho às nações.
Olhando para aquele que seria o método de Paulo para a expansão do Reino, podemos destacar o discipulado e a plantação de igrejas. Assim como no ministério do Senhor Jesus, o discipulado para Paulo foi o meio divinamente orientado para o fortalecimento dos converti- dos e para a plantação de igrejas maduras. A formação de discípulos de Cristo era, portanto, não somente o objetivo final do ministério de Paulo, mas também o principal recurso para enfrentar as principais forças que agiam contra a fé cristã.
Paulo mostrava grande preocupação em fortalecer as igrejas que iam sendo plantadas. Havia muitas forças agindo no sentido de barrar seu ministério e o crescimento da Igreja. Essas forças consistiam tanto na idolatria que dominava muitas das cidades onde o Evangelho havia sido pregado, como também na resistência dos judeus incrédulos. Em Beréia (Atos 17:10-15), por exemplo, logo após os ensinamentos de Paulo e Silas, e da boa aceitação do Evangelho por parte daquelas pessoas, vemos a resistência dos judeus que “...foram lá excitar e perturbar o povo” (vs. 13).
Essas “forças perturbadoras” do povo não foram exclusividade do ministério dos apóstolos. O Senhor Jesus também havia enfrentado essa oposição, daí a ênfase de seu ministério no discipulado de alguns homens, preparando-os para ensinar e conduzir aqueles que eram salvos.
O discipulado continua sendo ação básica, elementar, e uma ferramenta fundamental dentro de nossa estratégia missionária atual. Qualquer estratégia de plantação e crescimento de igreja que negligencie o discipulado pode ser considerada, no mínimo, equivocada. A plantação de novas igrejas é o resultado natural do discipulado e é também uma maneira de permitir que o fruto permaneça. Em resumo, a estratégia de missão do Novo Testamento enfatiza o evangelismo, ganhando converti- dos, e multiplicando igrejas.
Outra característica da mensagem de Paulo, no que diz respeito ao seu conteúdo, era a ênfase na doutrina da reconciliação. Segundo ele, quando a igreja per- de o contato com a verdade dessa doutrina, ela foge da essência de sua missão em comunicar a mensagem de reconciliação do homem com Deus.
É triste vermos como muitas igrejas hoje têm sido tenta- das a trocar a mensagem simples do Evangelho e a doutrina da re-conciliação do homem com Deus por algo novo ou mais “sofistica- do”. É certo que devemos procurar apresentar o Evangelho de forma contemporânea e relevante para os ouvintes de hoje, mas os princípios que nortearam a ação estratégica de Paulo ainda são válidos para nossa estratégia missionária hoje.
Certamente, temos muito a aprender com o modelo estratégico de Paulo, que se desenvolve em plena sintonia com a Grande Comissão do Senhor Jesus, sempre movido e orientado pelo Espírito. O que temos visto atualmente, porém, é uma tentativa de lançar mão de estratégias e métodos complexos, mas sem uma genuína perspectiva missionária fundamentada nas Escrituras. Algumas igrejas simplesmente perderam o foco, fugiram de seu propósito como Igrejade Cristo, se afastaram da Missão de Deus.
Paulo incorporava o modelo natural estratégico da Grande Comissão que começava com o alcance de indivíduos com vistas ao alcance do mundo.
Não é possível chegarmos a outra conclusão após uma reflexão sobre estratégia de missão a partir do exemplo de Paulo senão que, segundo as palavras de Robert Coleman (O plano mestre de evangelismo, pg. 129): “Não há necessidade de melhores métodos, e, sim, de melhores homens (e mulheres!)... que queiram tão somente que Cristo produza a Sua vida neles e através deles, de acordo com a Sua boa vontade.” Homens e mulheres que, antes de lançar mãos de métodos, se lançam nas mãos de Deus. Homens e mulheres com atitude estratégica, mas movidos pelo Espírito.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 A Junta de Missões Nacionais dedica-se à plantação de igrejas multiplicadoras em todos os estados do Brasil. Também são plantadas igrejas entre os indígenas, ribeirinhos, povos étnicos e surdos em todo o território nacional.
 
O que é plantar igreja?
Podemos entender o termo “igreja” como uma comunidade de discípulos em que os mesmos devem ser agregados e levados ao aperfeiçoamento cristão, fazendo novos discípulos.
O ato de evangelizar alcança uma pessoa, mas o processo de plantar igrejas faz com que o Evangelho permaneça para as futuras gerações.
 
 
 
 
A Grande Comissão nos ordena a fazer discípulos, e o seu pleno cumprimento em cidades ou bairros onde não há igrejas ou há poucas, ou entre povos sem igreja, implica a plantação de novas igrejas. Se o nosso alvo é ganhar a população de uma cidade ou bairro, isto é, se queremos que o Evangelho esteja permanentemente enraizado naquela cidade ou bairro, precisamos não só de alguns poucos discípulos ali, mas de uma igreja local capaz de se multiplicar. Essa foi a estratégia da igreja primitiva para cumprir a grande comissão e o plantio de igrejas (Atos 14. 21-23).
 
Para o apóstolo Paulo fazer discípulos não significava apenas a pregação inicial ou mesmo a colheita de alguns frutos, mas o amadurecimento e fortalecimento dos novos convertidos com o intuito de agregá-los e estabelecê-los em igrejas locais.
Precisamos resgatar em nossa geração este sentimento de urgência quanto ao cumprimento da missão, encorajando-a e capacitando-a para a plantação de novas igrejas. É nosso desafio e desejo incendiar os corações dos líderes, pastores e igrejas para um grande movimento de plantação de igrejas no Brasil.
 
O alvo dos batistas brasileiros é 1 igreja para cada 10.000 habitantes e 4,2 milhões de membros em 2020.
Acesse o site www.visaobrasil2020.com.br e conheça mais sobre os locais com maior necessidade.
 
A estratégia dos missionários de Missões Nacionais para plantação e crescimento de igrejas é a visão de Igreja Multiplicadora, baseada nos cinco princípios do livro de atos: 
 
• Oração; 
• Evangelização discipuladora; 
• Formação de líderes;
• Compaixão e graça;
• Plantação de novas igrejas.
 
Sua igreja também pode ser multiplicadora! Saiba mais nos livros e no site www.igrejamultiplicadora.org 
 
Se você quiser ser um voluntário por dois anos entre os ribeirinhos na Amazônia, acesse o site www.radicalbrasil.org .
 
Se sua igreja deseja conhecer um de nossos projetos envie um email para viagens@missoesnacionais.org.br
​
​

Outros materiais