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Trabalho de ICB - Virus Ebola

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Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Biomedicina
Introdução à Ciência Biomédica
Discente: Alessandra Rozendo de Souza
Sem vacina, nem cura: 
O Ebolavírus
Recife, 25 de maio de 2014.
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Biomedicina
Introdução à Ciência Biomédica
Sem vacina, nem cura: o Ebolavírus. 
 
	Este trabalho representa a avaliação didática 
da matéria curricular: Introdução à Ciência 
Biomédica ministrada pelo Prof. Armando Marsden do curso de Biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco, Discente: Alessandra Rozendo de Souza.
Recife, 25 de maio de 2014
Sumário
Introdução.................................................................................. 4 
Vírus Ebola................................................................................. 5 
Pesquisas e resultados ............................................................. 6 
Ebola no Brasil........................................................................... 8 
Surtos Recentes ........................................................................ 8 
Conclusão .................................................................................. 9 
Bibliografia.................................................................................. 10 
Introdução
A família Filoviridae vem assustando a humanidade desde a baixa idade média com a Peste Negra, e várias outras epidemias. No século IX uma nova epidemia matou inúmeras pessoas no continente Africano, o Ebola. O vírus encontrado próximo ao rio Ébola em Zaire, África, aterrorizou muitos pesquisadores e moradores locais. Podendo ser infectado através do contato direto com pessoas infectadas, e por conta da cultura de alguns povos, falta de saneamento e higiene, o vírus ainda preocupa muitas pessoas ao redor do mundo. Apesar de anos de pesquisa, a cura não foi encontrada ainda, porém alguns pesquisadores já encontraram alguns métodos efetivos contra o vírus. Nas páginas a seguir, estão descrita a história, causas, efeitos sobre o ebolavírus. 
Recife, 24 de maio de 2014.
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Vírus Ebola
O ebola, como todos os outros tipos de vírus, adere a célula do hospedeiro ou apenas injeta seu genoma. Sendo assim, o ebola usa a estrutura da célula para reproduzir e cada nova cópia do genoma e obriga a célula a fazer um involucro proteico. Após esse processo, os novos vírus saem da célula podendo infectar as outras células. 
A Febre Hemorrágica Ebola é uma doença epidêmica quase fatal causada pelo Vírus Ebola. Até certo tempo, os médicos eram aconselhados a usarem equipamentos de proteção e o uso de tendas para a proteção dos mesmos, no entanto hoje foi descoberto que seu nível de contaminação é baixo, porem os médicos são aconselhados a usarem luvas de látex e mascaras. Foi descoberto pela primeira vez em 1976 pela equipe do pesquisador Guido van Der Groen, chefe do departamento de Micologia da Universidade do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica. Foi encontrado perto do rio Ébola no antigo Zaire, nova republica Democrática do Congo. O primeiro caso aparentemente parecido com esse tipo de vírus aconteceu em 1967 na Uganda onde foram encontrados vírus a partir das células de rins de macacos. Desde então, diferentes tipos do vírus Ebola causaram epidemias com até 90% de mortalidade em países como Sudão, Republica Democrática do Congo, Uganda e Gabão. 
Sua segunda epidemia, em 1979, deu como resultado o óbito de aproximadamente 82% das pessoas. Casos como esses foram surgindo em vários locais do país como na cidade de Mesengo, em 1995 onde cem pessoas morreram atingidas pelo vírus, assim como no Congo e no Sudão. O ebolavírus é da família filoviridae e seu genoma é complementar à fila codificante, ou seja, é negativo. Seu genoma é protegido por um capsídeo, é envelopado e codifica sete proteínas. É conhecido três tipos de vírus, o Ebola-Zaire (ou EBO-Z que atingiu 83% tendo esse como resultado de óbito), o Ebola-Sudão ( ou EBO-S que teve seu numero de morte em 54%), já o Ebola-Reston foi descoberto em 1989 em macacos da família Macaca Fascicularis levados ao Estados Unidos das Filipinas, onde alguns dos tratadores desses macacos foram infectados por vias respiratórias. Sua contaminação pode ser através de vias respiratórias – para os animais como os porcos e macacos - ou contato com fluídos corporais de uma pessoa infectada. Para os humanos, o contato direto é o de mais chances de contaminações, e as populações africanas mais afetadas tendem a ser devido a sua cultura onde a família lavam o corpo do morto manualmente antes do enterro. 
O período de incubação do ebolavírus dura entre cinco a sete dias se a transmissão for por vias não digestivas e de 6 a 12 dias se foi transmissão de pessoa por pessoa. No início os sintomas aparecem com febre alta de quase 40 graus, calafrios, dores de cabeça, anorexia, náuseas, dores abdominais fraqueza intensa, e prostração profunda. Em alguns casos entre o quinto dia da doença e o sétimo, aparecem erupções cutâneas anunciando manifestações hemorrágicas tanto internas como externas. Segundo observações, nas epidemias todos os casos que possuíram hemorragias evoluíram para morte. 
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Pesquisas e resultados
Apesar do grande avanço tecnológico que ajuda em pesquisas, algumas pesquisas para doenças epidêmicas como o Vírus da Imunoficiencia Humana e o Ebola, ainda não possuem muitos resultados positivos. Atualmente não existem nenhuma vacina ou remédio capaz de erradicar o vírus. Porém existem pesquisas para o controle do vírus, segundo o site da revista Veja, em 2010 um grupo de cientistas financiados pelos Estados Unidos criam uma droga capaz de interromper a reprodução do vírus Ebola. A pesquisa foi divulgada pela Nature Medicine e diz que a droga reportou a cura de 60% dos macacos infectados com o ébola e 100% dos infectados com o Marburg. Uma das drogas usadas chegou a 90% de cura do ebola. As drogas, desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas Médicas sobre Doenças Infecciosas do Exército dos Estados Unidos, em colaboração a AVI BioPharma, uma empresa de biotecnologia de Washington, impedem os vírus de se reproduzirem. 
A Divisão de Virologia do Instituto de Doenças Infecciosas do Exército dos Estados Unidos (USAMRIID) está trabalhando em um coquetel de anticorpos que barra o vírus ebola produzidos a partir da nicotina. A mistura mostrou-se eficaz na cura de macacos infectados curando 43% dos animais infectados. Nomeado de MB-003, é feita por anticorpos monoclonais, onde cada uma 
oferece proteção contra o vírus. Quando são combinados conseguem inibir os efeitos da infecção. O doutor Larry Zeitlin, Ph.D. em biotecnologia e um dos autores da pesquisa explica que o coquetel age de forma terapêutica mesmo depois da instalação do vírus e que só foi testado após a infecção do mesmo. O estudo foi divulgado pela revista científica Science Translational Medicine em 2013. A pesquisa esta em andamento ainda com os macacos para saber sobre a sua eficiência e em seguida entrará em andamento com os humanos. A estimativa é que o coquetel já esteja pronto para uso clinico em 2018. 
Na universidade do Arizona nos Estados Unidos, está em processo a criação de uma vacina contra o ebolavírus. O grupo também usou a nicotina para a produção da cura, porém nesse caso, o DNA do do vírus foi inseridona folha do tabaco, fazendo com que ela produzisse uma proteína eficaz contra o micro- organismo causador da doença. De acordo com Charles Arntzen, que participa do estudo, a vacina desenvolvida é mais barata, e o composto produzido, altamente estável, o que torna possível armazená-lo em temperatura ambiente por períodos prolongados. 
No Canadá junto com alguns pesquisadores americanos, conseguiram eliminar o vírus de Macacus rhesus através da união de anticorpos de macacos que sobreviveram ao vírus à um microrganismo criado no laboratório, um adenovírus, que aumentou a quantidade de células de defesa dos animais. Sobre tal pesquisa, Mary Kobinger, um dos autores da pesquisa da Universidade de Manitoba, Canadá, disse : “Esse experimento mostrou que os primatas não humanos que se salvaram da exposição ao
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vírus mortal do ebola ao serem vacinados tinham altos níveis de anticorpos específicos, 
mas os não sobreviventes apresentavam níveis baixos, quase indetectáveis, dessa substância”, detalha. “Pensamos que seria possível usar esses anticorpos em uma terapia. Nós fizemos e deu certo.” . 
 
Ebola no Brasil
Segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteira (MSF), o novo aparecimento do Ebola nas manchetes mundiais trata-se de uma ‘’epidemia sem precedentes. O vírus tem afetado a África Ocidental e já foram registrados 91 casos de morte, 84 em Guiné e 7 na Líberia sem contar a quantidade excessiva de suspeitas de infecções em outros países. 
Nunca houve nenhum caso de epidemia do ebolavírus fora do continente Africano, porém com a chegada da Copa do Mundo, a migração do vírus é possível embora seja de uma probabilidade muito pequena, porém não é impossível segundo o Celso Granato, diretor clínico do Fleury Medicina e Saúde e o infectologista José Ribamar Branco da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. 
Para ambos, o problema seria a pessoa vir do Continente Africano com o vírus incubado, pois é fácil confundir os sintomas da doença com a Malária, leptospirose e dengue. Também é capaz de que a equipe medica acabe sendo infectada por não saber a real patologia. Porém o vírus sobreviveria em alguns locais do país pois ainda existe a falta de higiene e falta de saneamento básico, o que ajudaria na proliferação do vírus. 
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Surtos Recentes
1979 – Zaire - 85% dos infectados mortos
1976 – 1980 – 90% dos infectados mortos em países do continente Africano. 
1995 – Messengo, Zaire – 100 pessoas mortas. 
2013/2014 – Guiné – 84 mortos. 
2014 – Líberia – 7 mortos. 
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Conclusão
Apesar de ser em alguns casos fatal, o vírus Ebola ainda não possui uma cura definitiva, somente alguns agentes que por enquanto são capazes de inibir a manifestação do vírus em animais, a cura para humanos ainda não esta completa. Não se encontram muitos dados de base cientifica ou dados muito reais. Tudo o que se sabe é que o vírus pode chegar no Brasil podendo ou não causar epidemias, e que nunca saiu do continente africano para outros continentes. 
 
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Bibliografia
Libéria investiga suspeita de contaminação por Ebola: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,liberia-investiga-suspeita-de- contaminacao-por-ebola,1148921,0.htm 
Coquetel de anticorpos barra o vírus ebola: 
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/08/28/noticia_saudeplena, 145153/coquetel-de-anticorpos-barra-o-virus-ebola.shtml 
Ébola
 http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89bola 
Vírus ebola pode chegar ao Brasil durante a Copa? Especialistas respondem: 
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/04/05/virus-ebola-pode- chegar-ao-brasil-durante-a-copa-especialistas-respondem.htm 
Combinação de terapias pode ser a cura para o ebola, segundo cientistas 
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e- saude/2013/10/17/interna_ciencia_saude,393817/combinacao-de-terapias- pode-ser-a-cura-para-o-ebola-segundo-cientistas.shtml 
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