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NH3+ NH3+ COOH COOH Val Ser Aminoácido pk alfa-COOH pk alfa-NH2 pkR Glutamato (Glu) 2,19 9,67 4,25 Valina (Val) 2,32 9,62 ---- Lisina (Lis) 2,18 8,95 10,53 Serina (Ser) 2,21 9,15 ---- Glicina (Gly) 2,34 9,60 ---- Glu-Val-Lis-Ser-Gly pI = 4,25 + 9,67 = 6,96 2 Cálculo do ponto isoelétrico: NH3+ NH3+ COOH COO- NH3+ NH3+ COO- COO- pH = 4,25 CL = +0,5 COO- NH3+ NH3+ COO- NH3+ COO - NH2 COO- pH = 9,67 CL = -0,5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMCA E BIOLOGIA MOLECULAR Introdução a Proteínas DNA RNAm Proteína Processamento Pós-Tradução Proteína Biologicamente Ativa Proteínas: produto do fluxo da informação genética > 3.000 ptns > 25.000 genes As proteínas possuem diferentes funções Transportadoras Estruturais Contráteis Defesa Reguladoras Catálise Enzimática Transporte F U N Ç Õ E S Muitas moléculas e íons pequenos são transportados por proteínas específicas Ex.: Hemoglobina Hemoglobina Contração Actina e miosina F U N Ç Õ E S Catálise Enzimática A grande maioria das moléculas com atividade catalítica são proteínas (enzimas) Ex.: DNA polimerase I F U N Ç Õ E S Sustentação Mecânica Estruturais Queratina – fio de cabelo Colágeno - pele F U N Ç Õ E S Características de algumas proteínas: Massa molecular Número de resíduos Número de cadeias Citocromo c (humano) Ribonuclease A (pâncreas bovino) Lisozima (clara do ovo) Mioglobina (coração de cavalo) Quimotripsina (pâncreas bovino) Quimotripsinogênio (boi) Hemoglobina (humano) Albumina do soro (humano) Hexoquinase (fungo) RNA polimerase (E. Coli) Glutamina sintetase (E. coli) Composição de aminoácidos de duas proteínas Número de Resíduos por molécula de proteína Aminoácidos Citocromo c bovino Quimotripsinogênio bovino Classificação Quanto à composição Proteínas simples Classe Grupo (s) prostético (s) Exemplo Lipoproteínas Lipídeos Β1-lipoproteína do sangue Glicoproteínas Carboidratos Imunoglobulina G Fosfoproteínas Grupos fosfatos Caseína do leite Hemoproteínas Heme (ferro porfirina) Hemoglobina Flavoproteínas Nucleotídeos de flavina Succinato desidrogenase Metaloproteínas Ferro Ferritina Zinco Álcool desidrogenase Cálcio Calmodulina Molibdênio Dinitrogenase Cobre Plastocianina C L A S S I F I C A Ç Ã O Proteínas conjugadas – grupo prostético – classificadas de acordo com a natureza química de seus grupos: Quanto ao número de cadeias polipeptídicas: Monoméricas: Formadas por apenas uma cadeia polipeptídica N-terminal Mioglobina C-terminal C-terminal N-terminal Hemoglobina C L A S S I F I C A Ç Ã O Oligoméricas: Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica São proteínas de estrutura e função mais complexas Quanto à forma Proteínas Fibrosas Colágeno Queratina • São insolúveis em solventes aquosos e possuem massas moleculares muito elevadas • São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra C L A S S I F I C A Ç Ã O Proteínas Globulares Estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas, geralmente solúveis em solventes aquosos e suas massas moleculares são bem variadas Hemoglobina Tripsina Quanto à forma C L A S S I F I C A Ç Ã O Estrutura das Proteínas Conformação: arranjo espacial dos átomos de uma proteína A conformação existente sob um determinado conjunto de condições, sendo termodinamicamente mais estável a que apresenta menor energia livre de Gibbs (G) – proteínas nativas E S T R T U R A Organização Estrutural das Proteínas Estrutura secundária: alfa-hélice e folha β-pregueada Estrutura primária Estrutura terciária Estrutura Primária N Í V E I S E S T R U T U R A I S Cadeia Principal Cadeia Lateral Estrutura primária: sequência de aminoácidos ligados covalentemente por meio de LIGAÇÕES PEPTÍDICAS e INTERAÇÕES DISSULFETO Estrutura Secundária N Í V E I S E S T R U T U R A I S Interações no esqueleto da cadeia polipeptídica Ocorre em função dos ângulos formados pelas ligações peptídicas que ligam os aminoácidos e de outras interações entre esses resíduos São os padrões locais de dobramento da estrutura protéica, sendo os mais comuns a alfa-hélice e a folha- beta Estrutura Secundária α- Hélice Folha-β N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária α-Hélice Estabilizada por ligações de H entre aminoácidos próximos: N Í V E I S E S T R U T U R A I S Aminoterminal Carboxiterminal Passo: 3,6 resíduos por volta Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Grupo R (3,6 resíduos) 5,4 Ǻ Estrutura Secundária α-hélice N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária α -hélice Grupo R Grupos R projetados para o exterior N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária: α -hélice A sequência de aa afeta a estabilidade da α-hélice: Interações entre cadeias laterais de aa podem estabilizar ou desestabilizar a estrutura 1. Repulsão/atração eletrostática dos grupos R Grupo R 2. Volume dos grupos R adjacentes 3. Interações entre as cadeias laterais de aa espaçados entre si por três ou quatro resíduos 4. Ocorrência dos resíduos Gly ou Pro N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária: α -hélice N Í V E I S E S T R U T U R A I S Uma sequência de poli-lisinas pode formar uma -hélice?? + + + + + Repulsão Portanto, a sequência de aminoácidos de uma proteína determina sua estrutura tridimencional! N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária α -hélice Subunidade β - Hemoglobina N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária: Folha – β Distância entre os carbonos alfa é de 3,5Ǻ N Í V E I S E S T R U T U R A I S Conformação mais estendida das cadeias polipeptídicas O esqueleto da cadeia encontra-se em forma de ziguezague Arranjos paralelos ou antiparalelos Estrutura Secundária Cadeias adjacentes: Folha β antiparalela N Í V E I S E S T R U T U R A I SEstrutura Secundária Cadeias adjacentes: Folha β paralela N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária Folha β paralela x antiparalela N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Secundária Voltas ou Loops N Í V E I S E S T R U T U R A I S Conectam os segmentos de Hélices Alfa e Folhas beta Mudam a direção da cadeia Estabilizadas por ligações de H entre aminoácidos próximos Torção β ou Curva β Estrutura Secundária Probabilidade relativa de um determinado resíduo de aa ocorrer nos três tipos mais comuns de estrutura secundária α-Hélice Folha-β Curva-β N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Supersecundária (ou motivos) Combinações entre diferentes arranjos de estrutura secundária N Í V E I S E S T R U T U R A I S Formam domínios característicos de famílias de proteínas √ Combinações de estruturas secundárias: -hélice e folhas- Padrões de dobramentos N Í V E I S E S T R U T U R A I S √ Padrões de enovelamento estáveis e conservados: - Motivos: arranjos de estruturas secundárias e suas conexões - Empilhamento para isolamento Hidrofóbico Estrutura Terciária É a conformação espacial da proteína, como um todo Ferritina: armazenamento de ferro N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estabilizada por interações não-covalentes entre as cadeias laterais e ligações dissufeto Relação: Estrutura x Função: Ausência de estrutura nativa pode levar a ausência de função Estrutura Terciária Interações que estabilizam a estrutura terciária N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Terciária Interações que estabilizam a estrutura terciária N Í V E I S E S T R U T U R A I S Classificação das proteínas • Proteínas fibrosas – cadeias em arranjo de folhas ou feixes, consistem principalmente de um único tipo de estrutura secundária, fornecem suporte, forma e proteção externa aos vertebrados N Í V E I S E S T R U T U R A I S • Proteínas globulares – possuem cadeias enoveladas em formas esféricas ou globulares, costuma conter diversos tipos de estruturas secundárias, funções de enzimas e proteínas regulatórias Proteínas Fibrosas Duas cadeias espiraladas α-hélice Células Filamento intermediário Protofibrila Protofilamento Seção transversal de um fio de cabelo (Alfa-queratina) α- Queratina √ Insolúveis em água: resíduos hidrofóbicos no interior e superfície N Í V E I S E S T R U T U R A I S √ Várias camadas de sobreposição √ Cabelo, unha, casco e pele Proteínas Fibrosas Redução Oxidação Ondulação permanente é uma Engenharia Bioquímica Ondulação N Í V E I S E S T R U T U R A I S Proteínas Fibrosas Fibroína da Seda Cadeia lateral de Ala Cadeia lateral de Gly √ Proteínas da seda: insetos e aranhas N Í V E I S E S T R U T U R A I S √ Conformação : Ala (CH3) e Gly (H) √ Flexível: interações fracas (não S-S) √ Cadeia lateral pequena Proteínas Fibrosas A Estrutura do Colágeno N Í V E I S E S T R U T U R A I S Proteínas Fibrosas A Estrutura das Fibras do Colágeno Seção de uma molécula de colágeno Estriações cruzadas Cabeças das moléculas de Colágeno Gly – X – Y Gly – Pro – 4-Hyp √ Distinta da -hélice: mão-esquerda; fribas (3 cadeias) para a direita N Í V E I S E S T R U T U R A I S √ Gly: pequeno volume ocupado √ Pro e 4-Hyp: torção brusca √ Ligações covalentes cruzadas: deidroidroxilisinonorleucina Vitamina C – essencial! Proteínas Globulares Estrutura Terciária da Mioglobina e o Grupo HEME N Í V E I S E S T R U T U R A I S Proteínas Globulares Citocromo c Lisozima Ribonuclease 100 aa (40% -hélice) 129 aa (40% e 12%) 24 aa (26% e 35% ) N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Quaternária Certas proteínas, tal como a hemoglobina, são compostas por mais de uma unidade polipeptídica, a conformação espacial destas cadeias, juntas, é que determina a estrutura quaternária Chaperona N Í V E I S E S T R U T U R A I S Estrutura Quaternária Hemoglobina N Í V E I S E S T R U T U R A I S Complexos Supramoleculares Protéicos Subunidade Protéica Capsídeo Viral N Í V E I S E S T R U T U R A I S Desnaturação de Proteínas Grupos hidrofóbicos (apolares) Moléculas de água Proteínas são moléculas muito lábeis que estão sujeitas a perda de sua estrutura tridimensional Isso pode ocorrer sob as menores mudanças nas condições do meio intracelular N Í V E I S E S T R U T U R A I S Desnaturação de Proteínas: Perda da estrutura tridimensional Alguns agentes desnaturantes: Temperatura N Í V E I S E S T R U T U R A I S pH Redutores/oxidantes Sais Agitação Acompanhando a desnaturação de uma proteína Cinética do “tudo ou nada”: Sugere que as forças que estabilizam a estrutura protéica atuam de forma cooperativa. (agente desnaturante) N Í V E I S E S T R U T U R A I S Desnaturação e Renaturação da Ribonuclease Estado nativo; cataliticamente ativo. As interligações de dissulfeto dos quatro resíduos de cisteína foram reformados adequadamente Adição de uréia e mercaptoetanol Remoção da uréia e do mercaptoetanol Ligações S-S: 105 possibilidades! N Í V E I S E S T R U T U R A I S
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