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II Bimestre Direito penal Atual

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II Bimestre
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
Conceito – Substituem as penas restritivas de liberdade desde que apresentem alguns requisitos. OBS: terão a mesma duração das restritivas de liberdade impostas pelo juiz.
Aplicada pena não superior a quatro anos de prisão ou se o delito for culposo, estando alguns requisitos que serão examinados a seguir, será possível, teoricamente, aplicar uma pena restritiva de direitos, que apesar de ser uma sanção autônoma, é substitutiva. 
Requisitos ou Pressupostos para à substituição: 
 IMPORTANTE – As penas restritivas de direitos, como referimos ao abordarmos a suspensão de condicional da pena, não podem ser suspensas. 
1º Requisitos Objetivos: 
Quantidade de pena aplicada – NÃO SUPERIOR A QUATRO ANOS – Reclusão ou detenção (doloso ou culposo).
Natureza do Crime cometido – privilegiam-se os de natureza culposa
Obs: quando a condenação não for superior a um ano de prisão, está poderá ser substituída por pena de multa.
Modalidade de execução – sem violência ou grave ameaça
2º Requisitos Subjetivos: 
Réu não reincidente em crime doloso – as penas restritivas de direitos são em tese inaplicáveis, em caso de reincidência. 
Prognose de suficiência da substituição – Culpabilidade/ antecedentes, Conduta Social e personalidade do condenado. 
Novos Pressupostos: 
Substituição em Crime Culposo 
Nas penas de 6 meses para baixo não podem ser substituídas por prestação de serviços a comunidade. 
ESPECIES DE PENAS RESTRITIVAS 
Prestação Pecuniária – Pagamento em dinheiro a vitima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com distinção social. 
 OBS: limites no mínimo um salario mínimo e no máximo a 360 salários mínimos. Se houver aceitação do beneficiário, pode consistir em prestação de outra natureza. A vítima e seus dependentes tem prioridade.
Perda de bens e valores 
Dar-se-á em favor ao fundo penitenciário nacional 
Seu valor terá como teto o valor do prejuízo causado ou do provento criminoso obtido pelo agente ou por terceiro (Art.45,§3° do CP)
Móvel ou imóvel 
Interdição temporária de direitos 
Proibição de exercício de cargo, função ou atividade publica bem como de mandato eletivo.
Proibição do exercício de profissão 
Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo 
Proibição de frequentar determinados lugares 
Proibição de frequentar determinados lugares 
Proibição de se escrever em concursos ou em avaliações ou exame publica 
Limitação de fim de semana (art.48 do CP)
Obrigação de permanecer sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado, podendo ser ministrados cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas nesses períodos. 
3º Conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade: 
Descumprimento injustificado da restrição (Art.44,§ 4° do CP)
Superveniência de condenação por outro crime (art.44, §5° do CP)
PENA DE MULTA
Conceito – (Isolada, alternativa ou cumulativa com a pena privativa de liberdade) ou Substituição da prisão, consiste na obrigação imposta ao sentenciado de pagar ao fundo penitenciário determinado valor em dinheiro. 
APLICAÇÃO DA PENA DE MULTA (Sistema dias multa art.49 §1º do CP)
PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (art.50, CP)
Deverá ser pago dentro de 10 dias depois do transito em Julgado da sentença, mas porem a Lei de execução Penal prever que o prazo para o pagamento da multa será após a citação do condenado, ou seja prevalecendo a Lei que mais beneficia o condenado. 
Há três possibilidades de pagamento da Sanção patrimonial: 
Integral 
Parcelado 
Depende do requerimento do condenado e será concedido conforme as circunstancias no caso concreto.
Mediante desconto no vencimento ou salario
O legislador alerta que o desconto, no entanto, não deve incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
NÃO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (Art.51, CP)
O Estado entrara com uma ação de execução, para cobrar o valor, não mais se aplica a convenção em pena privativa de liberdade, o não pagamento implicara em divida de valor, aplicando a legislação sobre dividas ativas na Fazenda Publica. 
LEGITIMIDADE PARA A EXECUÇÃO DA PENA DE MULTA: PROCURADORIA DA FAZENDA OU MP?
Na corrente majoritária será a procuradoria da fazenda nacional ou estadual, dependendo da competência. 
Na minoritária será ao MP executar a pena de multa na vara de execuções penais. 
MEDIDA DE SEGURANÇA
Conceito 
Instrumento utilizado pelo Estado na resposta à violação da norma penal incriminadora, impostas ao não imputável. 
Espécies (art.96 e 97 do CP)
 Poderá ser de duas espécies, detentivas ou restritivas: 
Detentiva: Intervenção no HCT – Hospital de Custodia e Tratamento nota-se que o mandamento legal leva em consideração apenas a gravidade da infração e não a periculosidade do agente.
Restritiva: Tratamento ambulatorial, em regra caberá a crimes punidos com detenção, salvo se o grau de periculosidade do agente indicar necessidade de internação. 
Pressupostos da Medida de Segurança 
Prática de fato prevista como crime (fato típico não alcançado por causa excludente da ilicitude)
Periculosidade do Agente 
APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 
Duração da medida de Segurança 
Prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos, diretamente proporcional a gravidade da anomalia mental do sentenciado. (art.97, §1°, CP). Percebe-se que o legislador não estipula tempo máximo, pensando no fim da sanção até a cessão da periculosidade do agente ou a cura da doença. Mas esse pensamento tem discordâncias na Jurisprudência em quem doutrinadores acreditam que o tempo máximo são 30 anos e há entre outros pensamentos. 
CP: TEMPO INDETERMINADO 
STF: NÃO PODE ULTRAPASSAR 30 ANOS 
STJ: NÃO PODE ULTRAPASSAR A PENA MÁXIMA ABSTRATAMENTE COMINADA AO DELITO
OBS: INTERNAÇÃO CIVIL (ART.1769 DO CC)
Perícia medica (art.97, §2º, CP)
Desinternarão ou Liberação Condicional ( art.97, §3º)
Depois de averiguar a cessação da periculosidade do paciente, dispõe-se para o paciente a desinternação, será concedida por um período de um ano. Durante esse prazo poderá ser revogada a qualquer tempo caso o condenado pratique algo que indique periculosidade.
STJ: admite a desinternação progressiva. EX: A medida deve perdurar enquanto não haja cessado a periculosidade do agente, limitada, contudo, ao período máximo de trinta anos. A melhora do quadro psiquiátrico do paciente autoriza o juízo de execução a determinar procedimento de desiternação progressiva em regime de semi-internação. 
Reinternação do Agente (art.97, §4º, CP)
Em qualquer fase do tratamento ambulatorial o juiz pode determinar a internação do individuo, não como regressão da pena, mas como uma medida eficaz para a cura do paciente. 
Conversão da pena em Medida de Segurança (art.183 da LEP)
Em caso do agente capaz na data da conduta, mas que desenvolve anomalia psíquica no curso da execução da pena. Analisando o caso concreto se for uma doença passageira o agente deverá ser internado para a cura da doença definitiva e depois terminará de cumprir o resto na prisão, mas se caso for uma anomalia não passageira, converte-se a pena para medida de segurança. 
 Medida de Segurança Provisória (art.319, VII, CPP)
Prisão preventiva para o inimputável é cabível quando o crime tiver sido cometido com violência ou grave ameaça e houver pericia confirmando a inimputabilidade ou semi- inimputabilidade. 
CONCURSO DE CRIMES
Conceito – EM SINTESE CONCURSO DE CRIMES, E A PRATICA DE VÁRIOS CRIMES. Em outras palavras é quando o agente, com uma ou várias condutas (ação ou omissão), realiza pluralidade de crimes. 
Espécies: 
Concurso Material 
Concurso Formal 
PROPRIO 
IMPROPRIO
Crime Continuado 
CONCURSO MATERIAL (art.69, CP)
Conceito – pratica de dois ou mais crimes simples idênticos ou não, aplicando em então a soma das penas privativas de liberdadeem que foi ocorrido. 
Requisitos Para Concurso Material 
Pluralidade de Condutas 
Pluralidade de Crimes (Resultados)
Doutrina Classifica essa forma de concurso em:
Homogêneo: quando a pluralidade de condutas resulta da mesma espécie (ex: dois furtos). 
Heterogêneo: quando há crimes de espécies distintas (ex: estrupo e roubo).
OBS: EM CASO DE EXISTIR CONDENAÇÃO AS PENAS DE RECLUSÃO E DETENÇÃO, EX: 1 ANO DE RECLUSÃO E 2 ANOS DE DETENÇÃO, O ART.69 DO CP REVELA QUE DEVE SER CUMPRIDA PRIMEIRO A PENA DE RECLUSÃO E DEPOIS A PENA DETENÇÃO. Na hipótese de substituição da pena para restritivas de direitos, se uma das penas não houver substituição então às outras também não terão essa possibilidade. Também é possível de cumprir simultaneamente duas penas restritivas de direitos se elas forem compatíveis caso não só poderá cumprir sucessivamente.
 CONCURSO FORMAL (ART.70, CP)
Conceito- Sujeito em uma única ação ou omissão pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica uma sou dosimetria da pena.
Requisitos para o Concurso Formal: 
Unicidade da Conduta
Pluralidade de Crimes 
Aplicação da Pena em Concurso Formal Próprio: Incide o Sistema da exasperação, o juiz aplica uma só pena, se idênticas, ou a maior, se diferentes, aumentada de um sexto até a metade.
 
Aplicação da Pena em Concurso Formal Improprio: Nesse caso o agente pratica uma única conduta, mas o objetivo dele era provocar dois ou mais crimes, então nesse caso as penas deverão ser somadas, aplicando a regra do concurso material. DESIGNOS AUTONOMOS 
CRIME CONTINUADO (ART.71, CP)
Conceito- É crime praticado de maneira continuada, ou seja, é quando um sujeito, mediante a pluralidade de condutas, realiza uma série de crimes de mesma espécie, guardando em si um elo de continuidade. 
CRIME CONTINUADO GENÉRICO OU COMUM 
Quando o agente mediante uma ação ou omissão pratica dois ou mais crimes de mesma espécie e pelas circunstancias no caso concreto suponha que o segundo crime foi continuação do outro ou seja a um elo de continuação. 
Requisitos: 
Pluralidade de Condutas 
Pluralidade de Crimes da mesma espécie – são aqueles previstos no mesmo tipo penal
Ex: JOÃO, funcionário público, subtrai durante cinco sextas-feiras, valores da repartição pública na qual exerce função. Trata-se de crime de peculato (art.312, caput, CP) praticado em continuidade delitiva simples ou genérica. 
Elo de continuidade
Das mesmas condições de tempo: alertando a Jurisprudência de que não deve suplantar 30 (trinta) dias.
Mesmas condições de Lugar 
Mesma maneira de execução 
CRIME CONTINUADO ESPECÍFICO 
Conceito- A principal característica e diferença para o crime continuado comum é que os crimes praticados tem que ser dolosos, com vitimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça a pessoa. A pena nesse caso deve ser aplicada na terceira fase da dosimetria um aumento de até o triplo da pena partindo de 1/6. 
SUMULA 711 DO STF 
Qual lei deve ser aplicada se, no decorrer da prática de um crime continuado, sobrevém a lei mais grave? R: A sumula n° 711 do STF, equiparando crime continuado e permanente, anuncia: “a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente, se a sua vigência é anterior a cessação da continuidade ou da permanência”.
AÇÃO PENAL 
 Ação Penal Pública 
Aquela em que o ministério público atua no polo ativo, como autor da ação, é iniciado por meio de uma denúncia. 
 Espécies: 
Ação Pública incondicionada: São de crimes previstos na Parte Especial do Código Penal, quer dizer que o MP não precisa de autorização da vítima, isso ocorre sempre que o código penal for omisso a regras. 
 Princípios: 
OFICIALIDADE: É totalmente oficial, pois é totalmente gerida pelo ministério público.
OBRIGATORIEDADE: O MP é obrigado a oferecer a denúncia se haver justa causa (Justa causa é indicio suficiente de autoria e prova de materialidade delitiva).
INDISPONIBILIDADE: Uma vez seguida a denúncia o MP não pode mais abandonar o processo, não significa que não pode pedir absolvição ou arquivamento, apenas não pode desistir.
Ação Penal Condicionada: A condicionada possui os mesmos princípios que a incondicionada a uma diferença bem simples, é que nesse tipo de ação penal precisa da prévia autorização da vítima ou do Ministério da Justiça, não podendo então o MP agir de ofício de acordo com o que está prescrito no art.24 do CPP e art. 100 do CP. A única exigência no que concerne na forma de representação, é que seja escrita, sem necessidade de observar outras formalidades. 
É aquela quais a vítima e seus representantes (advogado) funcionam como substitutos processuais do MP. 
Princípios: 
OPORTUNIDADE - Só se oferece a queixa crime que é a petição inicial para da entrada no processo se ele quiser. 
DISPONIBILIDADE- Ele pode desistir, dispor do que foi questionado e processado do crime, se disponhe por renuncia ou perdão judicial. 
INDISPONIBILIDADE- NÃO PODERÁ SOLUCIONAR OS RÉUS. 
Espécies: 
Propriamente dita- Aquela que pode ser proposta pela vítima e seus representantes
Personalíssima - Só pode ser requerida pela vítima e se extingue com ela. 
 Subsidiaria- Aquela que a queixa crime é apresentada em lugar na denuncia 
PUNIBILIDADE 
Conceito - É o direito que o Estado tem em aplicar uma sanção penal impostar pela norma incriminadora, contra o indivíduo que praticou a sanção penal, sendo assim a punibilidade o efeito jurídico do crime, sendo extinta o crime não some o que desaparece é a consequência jurídica.
1.0 EXTINÇÕES DE PUNIBILIDADE 
O rol exemplificativo de causas de extinção da punibilidade se encontra no art.107 do CP e na súmula 554 do STF onde se encontra uma causa supralegal cujo a interpretação contrário sensu diz que o pagamento de cheque sem fundo antes do recebimento da denúncia é causa que se extingue a punibilidade.
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE(PRESENTE) ≠ EXCLUSÃO DE PUNIBILIDADE (NEM EXISTE ART.181 DO CP) ≠ CONDIÇÕES OBJETIVAS DA PUNIBILIDADE (FUTURO INCERTO)
Morte do Agente (mors omnia solvit) – Declara-se extinta a punibilidade do agente pela morte dele, em decorrência do principio da morte tudo apagar e do principio constitucional de que a sanção criminal não passará da pessoa do condenado. A prova da extinção deste só se dará pela certidão original do assento do óbito art.62 do CPP.
Anistia, graça e indulto art.107, inc. II – 
Anistia – perdão pro meio de lei penal discutida no Congresso Nacional e sancionada pelo poder executivo federal. Apagando somente os efeitos penais e não extrapenais podendo ser mantidos e indo até pra área cível. 
Graça – concedida por decreto presidencial, mas para uma pessoa seleta com destinatário certo.
Indulto – Também concedida pelo decreto presidencial, mas é um meio coletivo onde muitas pessoais são atingidas. 
OBS: O inciso I do art.2° da Lei 8.072/90 determina que os crimes hediondos e equiparados são insuscetíveis de anistia, graça e indulto. Mas admite-se o indulto humanitário, aquele concedido por razões graves de deficiência física. 
“Abolitio Criminis” – Ninguém pode ser punido por fato de lei posterior deixar de considerar crime. PRINCIPIO DA RETROATIVIDADE. 
Decadência art.107, iv, do CP – Perda do Direito de queixa ou de representação. Prazo de 6 meses contando do conhecimento da autoria. 
Perempção – Incide somente em ações penais privativas, aparentemente se refere ao desinteresse que gera extinção de punibilidade na ação penal privada. 
Ausência injustificada a qualquer ato judicial
Ausência de pedido de condenação em alegações finais 
Deixar de Cumprir prazos 
Vítima morre, sem deixar os sucessores ou quando não aparecem no prazo de 60 dias. Art. 60 do CPP 
	
PRESCRIÇÃO
Conceito – Perda da pretensão do direito de o Estado Punir, em termos mais didáticos é a causa de extinção da punibilidade em que inviabiliza a sentença do condenado. 
Tabela do art. 109 do CP
	TEMPO DA PENA (ANOS)
	PRAZO DAPRESCRIÇÃO (ANOS)
	P > 12
	20 
	8<P≤12 
	16 
	4<P≤8
	12
	2<P≤4
	8
	1≤P≤2
	4
	P<1
	3
Espécies de Prescrição: 
Prescrição da pretensão punitiva – Ocorre antes do transito em julgado da sentença condenatória, impedindo-o de acionar o Poder Judiciário na busca de aplicação penal ao fato cometido pelo agente.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA PROPRIAMENTE DITA OU PRESCRIÇÃO EM ABSTRATO (PPPA) – Aquela na qual acompanha todo o processo em todas as suas fases.
Base de Cálculo - é a pena máxima do delito pois ainda não se tem uma pena concreta para o sujeito.
Redução do Prazo – Se o réu for menor que 21 anos e maior que 70 anos reduz o prazo pela metade. Art.117 do CP.
Caso de Concurso de Crimes – A pena incidirá nos crimes individualmente não em conjunto (art.119, CP).
Termo inicial – em termos gerais, começa no dia em que o crime se consumou, mas possui algumas exceções. São elas: Crimes de tentativa é no dia em que se verificou o último ato configurado, Crimes permanentes é no dia que se cessou o último ato a permanência, crimes de bigamia e falsificação ou alteração do registro civil, a prescrição começa na data do conhecimento do fato, em casos de abuso sexual contra crianças a prescrição começa a correr na data quando a vítima completar 18 anos. 
PRESCRIÇÃO DE PRETENSÃO PUNITIVA RETROATIVA (PPPR) -Tem por base a pena concreta, vai da sentença a data da denúncia ou queixa, com efeito retroativo. 
Base de Cálculo - É a pena definitiva aplicada na sentença condenatória
Termo inicial – A sentença chega até a denúncia de forma retroativa. 
 Sentença - profere uma condenação e dentro da sentença condenatória se tem a retroatividade.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA VIRTUAL (PPPV): Segue o principio e o sentido da prescrição propriamente dita, mas com base dos cálculos iguais a da retroativa. Trata-se então da antecipação da prescrição retroativa. 
PRESCRIÇÃO SUPERVINIENTE/ SUBSEQUENTE/ INTERCOMENTE – Sentença até o transito em julgado em decorrência da demora no julgamento de recursos. 
 Base de Cálculos - Pena definitiva indicada na sentença condenatória recorrida, só acontece em grau de recurso. 
Termo inicial – Publicação da sentença condenatória 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA (PPE) – Ocorre após o transito em julgado da sentença condenatória, impede a execução da condenação. 
Base de Cálculos – Pena definitiva 
Prazos – São os mesmo estabelecidos nos art. 109 do CP, sendo aumentados de 1/3 se o criminoso for reincidente.
Termo Inicial – I – dia que transita em julgado a sentença para acusação. II- No dia em que foi revogada a sursis ou livramento de condicional. III- o dia em que se interrompe a execução. 
PRESCRIÇÃO EM PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS 
PRESCRIÇÃO DA PENA DE MULTA (art.114, CP)
Em (2 dois) anos quando a multa for a única pena aplicada 
No mesmo prazo estabelecido pela prescrição das penas privativas de liberdade se ela for cumulativa com a PPL.
Substituída quando a pena tiver menos ou igual a 6 meses, prescreve em 3 anos. 
MOMENTO DE RECONHECIMENTO – a prescrição pode ser reconhecida a qualquer momento e inclusive em oficio. 
RENUNCIA AO DIREITO DE AGIR – Só se entende como ato unilateral do ofendido, ou seja somente a vítima tem um direito de renunciar o direito de promover uma ação penal, muito comum em ações privadas e nas públicas em crimes de menos poder ofensivo. 
Renuncia Expressa: Constará uma declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador de poderes especiais. 
Renuncia Tácita: pratica de ato incompatível com a vontade de exercer o direito de queixa.
PERDÃO DO OFENDIDO (ART.107, V, CP) – Trata-se portanto, de ato pelo qual o ofendido ou seu representante legal desiste de prosseguir com o andamento de processo já em curso, desculpando o ofensor pela prática do crime. É um ato bilateral não produzindo efeitos se o acusado não quiser. 
RETRATAÇÃO DO AGRESSOR – ATO DE VOLTAR ATRÁS NO QUE FOI DITO, dispensando a concordância com o ofendido. No Estado só é aceito dois casos expressamente, são eles:
Calunia e difamação art.143 do CP
Falso testemunho e falsa perícia art.342 do CP
PERDÃO JUDICIAL (art.107,X,CP)
CAUSAS SUSPENSIVAS – Aquelas que paralisam o prazo e retorna onde parou. 
Questões prejudiciais 
Réu Reveu 366 do CPP
Carta Rogatória 
Causas Interruptivas – Param e voltam ao inicio do zero 
Data do recebimento da denuncia ou queixa 
Decisão de pronuncia art.117 
Confirmação da pronuncia 
Publicação da sentença condenatória 
Inicio ou continuação do cumprimento da pena
Reincidência 
EFEITO DA CONDENAÇÃO 
Conceitos – Consequência decorrente de uma sentença penal condenatória.
Espécies: 
Primarias: é a aplicação de uma pena ou de uma medida de segurança. 
Secundaria: efeitos acessórios juntos de uma ideia de condenação. 
Inclusão no rol de culpados 
Revogação do livramento de condicional 
Possibilidade de reincidência 
Impossibilidade de suspenção condicional do processo 
Perda de benefícios da LEP 
Extrapenais: automáticos (art.91)
Genéricos: 
Forma certa a obrigação de reparar o dano. 
Perda dos instrumentos do crime de origem ilícita, ressalvado o direito do terceiro de boa-fé e do lesado.
Perda do produto do crime e do proveito decorrente dele, ressalvados o direito do terceiro de boa-fé. 
Exceção – proveito decorrente do crime. 
Específicos: não são automáticos e precisa de fundamentação art.92 do CP.
Perda do cargo eletivo ou função publica. Crimes no cargo – Condenado a 1 ano. Crimes fora do cargo – condenado a 4 anos. 
Incapacidade para o exercício de pátrio poder, tutela ou curatela. Crime doloso ou de grave ameaça. 
Inabilitação para dirigir veiculo automotor quando este for utilizado para a pratica de crime. Crime Culposo.

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