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Professora Lidiane Meyre lidianesilvafisio@gmail.com Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física e ao esporte Aula 6: CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA PELVE Quadril A Pelve Vista Anterior A Pelve Vista Posterior Promontório Vértebra Coccígea Forame Pélvico do Sacro Face Pélvica Face Auricular Funções cinesiológicas da cintura Pélvica Local de origem para 21 músculos motores do quadril. Movimentos Pélvicos A pelve se movimenta usando os músculos motores do quadril, da coluna e os abdominais. Movimentos da articulação Sacroilíaca Nutação: ›A base: báscula anterior e inferiormente; ›O ápice: báscula superior e posteriormente; ›Ílio fecha-se; ›Ísquio abre-se; Movimentos da articulação Sacroilíaca Contranutação ›A base: bascula posterior e superiormente; ›O ápice: bascula anterior e inferiormente; ›Ílio abre-se; ›Ísquio fecha-se Ligamentos da Sacroilíaca Sacroespinhal Sacrotuberal Sacroilíacos posteriores Como se Comportam os ligamentos da pelve? Na Nutação Na Contranutação Profa Lidiane Meyre Movimentos Pélvicos Movimentos Pélvicos Inclinação Anterior ›EIAS: anteriormente e inferiormente ›Pelve: roda para frente ›Quadril: flexão ›Coluna Lombar: hiperextensão ›Músculos: Flexores do quadril e extensores da coluna ›Estabilidade: Músculos Abdominais e extensores do quadril. Inclinação Anterior Movimentos Pélvicos Inclinação Posterior ›EIPS: posteriormente e inferiormente ›Pelve: roda para trás ›Quadril: extensão ›Coluna Lombar: flexão ›Músculos: Extensores do quadril e flexores do tronco ›Estabilidade: Flexores do quadril e extensores da coluna. Inclinação Posterior Movimentos Pélvicos Deslocamento Pélvico ›Há deslocamento anterior ›Extensão do quadril e extensão dos segmentos lombares inferiores ›Pouca ação muscular ›Postura mantida por ligamentos iliofemorais, ligamento longitudinal anterior na lombar baixa e ligamentos posteriores da lombar alta e torácica. Movimentos Pélvicos Ritmo lombo-pélvico ›Movimentos coordenados da lombar e pelve durante flexão do tronco SEQUÊNCIA DOS EVENTOS BIOMECÂNICOS PRIMEIRA ETAPA - inclinação anterior A cabeça e a porção superior do tronco iniciam a flexão anterior; A pelve desloca posteriormente para manter o CG equilibrado sobre a base de suporte; O tronco continua a inclinar para frente, controlado excentricamente pelos músculos extensores da coluna, até aproximadamente 45º; Os ligamentos posteriores da coluna ficam tensionados: Ligamento Longitudinal Posterior e os ligamentos acessórios; Os corpos vertebrais se aproximam; Os músculos extensores vertebrais relaxam; SEQUÊNCIA DOS EVENTOS BIOMECÂNICOS PRIMEIRA ETAPA - inclinação anterior Os segmentos vertebrais chegam ao final da ADM; A pelve começa a rodar para a frente, controlada excentricamente pelos músculos glúteo máximo (GM) e isquiotibiais (SQTs); O movimento de anteroversão da pelve continua até que os músculos GM e SQTs entrem em insuficiência passiva; -A ADM final da inclinação para frente depende da flexibilidade dos mm. extensores da coluna e do quadril e das fáscias. PRIMEIRA ETAPA – inclinação anterior SEGUNDA ETAPA – retorno à posição ereta Os extensores do quadril rodam a pelve posteriormente através de reversão de ação muscular; Os extensores vertebrais tracionam a coluna para cima através de ação concêntrica. SEQUÊNCIA DOS EVENTOS BIOMECÂNICOS SEGUNDA ETAPA – retorno à posição ereta Movimentos Pélvicos Inclinação Pélvica Lateral ›Lado da elevação Adução do quadril, flexão da coluna lombar (concavidade para o lado da elevação) Ação Muscular: Quadrado lombar Estabilidade: Ligamento iliofemoral e trato iliotibial Movimentos Pélvicos Inclinação Pélvica Lateral ›Lado da depressão Abdução do quadril, flexão da coluna lombar (convexidade para o lado da depressão) Ação Muscular: Glúteo médio Movimentos Pélvicos Rotação Pélvica: ›Movimento ao redor de um membro inferior fixado no solo. ›O tronco roda para o lado oposto e o fêmur estabilizado roda internamente. MMII x Pelve Flexores de Quadril Extensores de Quadril Abdominais Extensores de tronco Flexores de tronco Professora Lidiane Meyre lidianesilvafisio@gmail.com Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física e ao esporte Aula 6: CINESIOLOGIA DO QUADRIL Características • Coxo-femural/ Fêmuro-acetabular; • Articulação ESFERÓIDE; • TRIAXIAL; • Movimentos em três planos; • Cartilagem articular que cobre toda a cabeça do fêmur. ORIENTAÇÃO DA CABEÇA FEMURAL E DO ACETÁBULO Ângulo de inclinação: 125º. Ângulo de anteversão:10 a 30º. Eixo do colo femoral não se prolonga com o eixo do acetábulo. LINHAS MECÂNICAS DE FORÇA CONTATO COM AS SUPERFÍCIES ARTICULARES Em pé a região anterior está descoberta pelo acetábulo. Alinhamento ou extensão: os ligamentos são tensionados, coaptação eficaz. As superfícies articulares têm o máximo de contato na combinação da flexão, abdução e rotação externa. CONTATO COM AS SUPERFÍCIES ARTICULARES Flexão: ligamentos são afrouxados, cabeça não é pressionada fortemente no acetábulo. Flexão: posição de instabilidade. Flexão mais adução: choque no sentido do eixo do fêmur =luxação posterior do quadril. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIGAMENTOS ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIGAMENTOS ANTERIORES ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIGAMENTOS POSTERIORES CAPSULA ARTICULAR Comportamento dos ligamentos ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Alta Estabilidade: • Forma dos ossos; • Tensão e estrutura dos ligamentos, músculos e da cápsula; • Gravidade; • Pressão negativa. COAPTAÇÃO • Peso do corpo na posição ereta: força descendente e ascendente. • Lábio acetabular: encaixe casado. • Ligamentos e músculos: balanceamento entre a região anterior e posterior. REGIÃO ANTERIOR EXISTEM POUCOS MÚSCULOS PORÉM OS LIGAMENTOS SÃO FORTES. NA REGIÃO POSTERIOR OCORRE O CONTRÁRIO. Aumenta a ação de luxação pelos adutores e diminui o componente de luxação com o movimento de abdução. MOVIMENTOS Articulação do QUADRIL - Movimentos FLEXÃO retroversão pélvica, retificação da lordose lombar. Psoas-Ilíaco Músculo atuante na fase de BALANÇO ou OSCILAÇÃO da marcha bípede. Ilíaco Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro Inserção Inferior: Trocânter menor Inervação: Nervo Femural (L2 – L3) Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° – 90°) Psoas Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares Inserção Inferior: Trocânter menor Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 – L3) Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° – 90°) e inclinação homolateral Reto Femural Inserção Superior: Espinha ilíaca ântero-inferior Inserção Inferior: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: flexão do quadril, extensão do joelho Flexor-adutor: Pectíneo Inserção Proximal: Eminência ílo- pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis InserçãoDistal: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Flexão do quadril e adução da coxa Flexor-abdutor-rot.externo: SARTÓRIO 1.flexão 2.abdução 3.rot.externa 4.inclinação anterior A maior fibra muscular em comprimento do corpo humano Flexor-abdutor-rotador interno: TFL Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS Inserção Distal: Trato íleo- tibial Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho O Músculo que faz o quadril participar do chute no futebol. Flexor-abdutor-rotador interno: TFL Articulação do QUADRIL - Movimentos • EXTENSÃO • HIPEREXTENSÃO Aumentada pela aumento da anteversão do ilíaco, hiperlordose lombar. Extensores do quadril: grupo ísquio-tibial Inserção Medial: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2) Ação: Extensão e rotação lateral do quadril Extensor-rotador externo – GLÚTEO MÁXIMO O Gl.Máximo atinge seu pico de ação quando faz extensão com o quadril já fletido a 45º ou mais. Articulação do QUADRIL - Movimentos • ABDUÇÃO • Abdução ativa de um quadril acompanha a abdução passiva do quadril oposto. A partir de 30- 45 graus. Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior Inserção Inferior: Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Abdução e rotação medial da coxa GLÚTEO MÉDIO: principal abdutor • ADUÇÃO Adução passiva de quadril provocada por báscula da pelve Articulação do QUADRIL – Movimentos Articulação do QUADRIL – Movimentos HIPERADUÇÃO Grupo ADUTOR O grande volume muscular do Adutor Magno se explica por suas ações acessórias: as fibras superiores são acessórias da Flexão e as inferiores da Extensão do quadril. São músculos bastante ativos na locomoção Articulação do QUADRIL - Movimentos Rotadores externos Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) Inserção Inferior: Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril Abdutor / Rot. Interno: Glúteo mínimo Músculos Motores Primários Músculos Motores Primários Referências Bibliográfica Burke, R. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Ed. G.Koogan Rasch,P. Cinesiologia e anatomia Aplicada. Ed.Guanabara Brunstrom,S. Cinesiologia Clínica. Ed.Manole Hall,S. Biomecânica básica. Ed.Guanabara McGinnis,P. Biomecânica. Ed. Arimed. Graça,Winston. Cinesiologia Básica. Unifor Knutzen,K.;Hamill,J. Bases Biomecânicas do movimento humano. Ed.Manole
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