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INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.1/51 6 - RELAÇÕES DE ORDENAMENTO 6.1) Conjuntos parcialmente ordenados (posets) 6.2) Extremos de posets 6.3) Reticulados 6.4) Álgebras Booleanas Finitas Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.2/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Vamos restringir nossa atenção aos reticulados do tipo (P (S),⊆), onde S é um conjunto finito. Muitas propriedades que não valem para reticulados em geral. Por isto, são mais fáceis de trabalhar Têm papel importante em muitas aplicações na Ciência da Computação: construção de representações lógicas para os circuitos do computador estudo de cifradores simétricos, na Criptografia Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.3/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Teorema: Sejam S1 = {x1, x2..., xn} e S2 = {y1, y2..., yn} dois conjuntos finitos quaisquer com n elementos. Então os reticulados (P (S1),⊆) e (P (S2),⊆) são isomórficos ou seja, seus diagramas de Hasse são idênticos Prova: arranjar os conjuntos e definir a seguinte f : subconj. A S1: x1 x2 . . . xn S1: x1 ︷ ︸︸ ︷ x2 x3 x4 . . . xn l l l S2: y1 y2 . . . yn S2: y1 y2 y3 y4︸ ︷︷ ︸ . . . yn subconj. f(A) Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.4/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Prova (cont.): f(A): elementos de S2 que correspondem aos elementos de A f : bijeção de subconjuntos de S1 para subconjuntos de S2 além disto, se A e B são subconjuntos quaisquer de S1: A ⊆ B ⇔ f(A) ⊆ f(B) Logo, os reticulados (P (S1),⊆) e (P (S2),⊆) são isomórficos. � Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.5/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Logo: a condição de poset do reticulado (P (S),⊆) é determinada pelo número |S| e não depende da natureza dos elementos de S. Exemplo: Sejam os posets: (P (S),⊆) , S = {a, b, c}: (P (T ),⊆) , T = {2, 3, 5}: Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.6/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Note que os 2 reticulados são isomórficos, sendo um possível isomorfismo f : P (S)→ P (T ) dado por: f({a}) = {2} f({b}) = {3} f({c}) = {5} f({a, b}) = {2, 3} f({b, c}) = {3, 5} f({a, c}) = {2, 5} f({a, b, c}) = {2, 3, 5} Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.7/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Conclusão: para cada n = 0, 1, 2, . . ., há apenas um tipo de reticulado com a forma (P (S),⊆) o qual depende apenas de n (e não de S) e tem 2n elementos (= nro de possíveis subconjuntos de S). Pode-se, portanto, tomar um diagrama de Hasse genérico para (P (S),⊆) e rotulá-lo assim: Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.8/51 RETICULADOS (P (S),⊆) Rotulando desta forma, este diagrama serve para descrever os 2 reticulados anteriores. Melhor: para descrever um reticulado (P (S),⊆) originado de qualquer conjunto S com 3 elementos. Se o diagrama de Hasse do reticulado correspondente a um conjunto com n elementos é rotulado desta forma (seqüências de 0s e 1s de comprimento n), o reticulado resultante é chamado de Bn. Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.9/51 PROPRIEDADES DO ORDENAMENTO PARCIAL EM Bn Sejam 2 elementos de Bn: x = a1a2 . . . an e y = b1b2 . . . bn. Então: x ≤ y se e somente se ak ≤ bk para k = 1, 2, . . . , n x ∧ y = c1c2 . . . cn , onde ck = min{ak, bk} x ∨ y = d1d2 . . . dn , onde dk = max{ak, bk} o complemento de x é dado por x′ = z1z2 . . . zn , onde: zk = 1 se xk = 0 zk = 0 se xk = 1 Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.10/51 PROPRIEDADES DO ORDENAMENTO PARCIAL EM Bn Estas afirmações podem ser confirmadas pela observação de que (Bn,≤) é isomórfico a (P (S),⊆): x, y ∈ Bn correspondem a subconjuntos A e B de S então: x ≤ y corresponde a A ⊆ B x ∧ y corresponde a A ∩B x ∨ y corresponde a A ∪B x′ corresponde a A Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.11/51 RETICULADOS Bn Diagramas de Hasse dos reticulados B0, B1, B2 e B3: n=0: • n=1: n=2: n=3: Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.12/51 RETICULADOS Bn Todo reticulado (P (S),⊆) é isomórfico com Bn, onde n =| S |. Outros reticulados também podem ser isomórficos com algum Bn. Possuindo todas as propriedades especiais que o Bn possui. Exemplo: D6 (divisores de 6, ordem parcial de divisibilidade). Isomorfismo f : D6 → B2 dado por: f(1) = 00 f(2) = 10 f(3) = 01 f(6) = 11 Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.13/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS Em geral: um reticulado finito é chamado de Álgebra Booleana se ele for isomórfico com algum Bn. Portanto: todo Bn é uma Álgebra Booleana assim como todo reticulado (P (S),⊆). Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.14/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS Exemplo: reticulados D20 e D30 (divisores de 20 e 30, ordem parcial de divisibilidade): Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.15/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS Exemplo (cont.): D20 tem 6 elementos: 6 6= 2n D20 não é uma Álgebra Booleana Já o poset D30 tem 8 elementos: 8 = 23 ⇒ chance de ser Álgebra Booleana note que D30 é isómórfico com B3 · com isomorfismo f : D30 → B3 dado por: f(1) = 000 f(2) = 100 f(3) = 010 f(5) = 001 f(6) = 110 f(10) = 101 f(15) = 011 f(30) = 111 portanto, D30 é uma Álgebra Booleana. � Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.16/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS CONCLUSÃO: Se um reticulado L não contém 2n elementos, sabemos que L não pode ser uma Álgebra Booleana. Se | L |= 2n, então L pode ou não ser uma Álgebra Booleana. Se L for pequeno, pode-se tentar comparar o seu diagrama de Hasse com o de Bn no entanto, esta técnica pode não ser prática se L for grande · aí tenta-se construir diretamente um isomorfismo com Bn ou com (P (S),⊆) Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.17/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS GRANDES Para ver se um dado reticulado Dn (n grande) é Álgebra Booleana: Teorema: Seja n = p1p2 . . . pk onde os pi são primos distintos. Então Dn é uma Álgebra booleana. Prova: Seja S = {p1, p2, . . . , pk}. Todo divisor de n deve ser da forma aT , onde: aT é o produto dos primos em algum subconjunto T de S (nota: a∅ = 1) Aí, se V e T são subconjuntos de S: V ⊆ T se e somente se aV | aT aV ∩T = aV ∧ aT (=MDC(aV , aT )) aV ∪T = aV ∨ aT (=MMC(aV , aT )) Logo, f : P (S)→ Dn, dada por f(T ) = aT , é um isomorfismo de P (S) para Dn Então, como (P (S),⊆) é uma Álgebra Booleana, Dn também o é. � Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.18/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS GRANDES Exemplo: 210 = 2.3.5.7 ⇒ D210 é Álgebra Booleana 66 = 2.3.11 ⇒ D66 é Álgebra Booleana 646 = 2.17.19 ⇒ D646 é Álgebra Booleana Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.19/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS GRANDES Outros casos de reticulados L grandes: tentar mostrar que L não é uma Álgebra Booleana mostrando que o ordenamento parcial de L não apresenta as propriedades necessárias. Exemplo: uma Álg. Booleana é sempre isomórfica com algum Bn e, portanto, com algum reticulado (P (S),⊆). Logo, se o reticulado L for uma Álgebra Booleana: ele deverá ser limitado (deverá possuir LUB e GLB) cada um dos seus elementos deverá possuir um complemento Ou seja, para que L seja reticulado: L deverá ter um maior elemento I (⇔ S) e um menor elemento O (⇔ ∅) todo elemento x de L deverá ter um complemento x′ Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.20/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS O Princípio da Correspondência entre posets ajuda a estabelecer propriedades das Álgebras Booleanas. Teorema (REGRA DA SUBSTITUIÇÃO): Toda fórmula que envolve ∪ e ∩, ou que vale para subconjuntos arbitrários de um conjunto S, continuará a valer para elementos arbitrários de uma Álgebra Booleana L se: ∩ for substituído por ∧ ∪ for substituído por ∨Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.21/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS Exemplo: Se x, y e z são elementos de uma Álgebra Booleana qualquer L, valem: (a) (x′)′ = x −→ involução (b) (x ∧ y)′ = x′ ∨ y′ −→ 1a. lei de De Morgan (c) (x ∨ y)′ = x′ ∧ y′ −→ 2a. lei de De Morgan Isto vale para Álgebras booleanas, pois sabemos que as fórmulas: (a’) (A) = A (b’) (A ∩B) = A ∪B (c’) (A ∪B) = A ∩B valem para subconjuntos arbitrários A e B de um conjunto S. Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.22/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) De maneira similar, podemos listar outras propriedades que devem valer em qualquer Álgebra Booleana em conseqüência da regra de substituição. Na tabela a seguir: x, y e z são elementos arbitrários em L A, B e C são subconjuntos arbitrários de S I e O denotam o maior e o menor elemento de L, respectivamente. Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.23/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) (1/2) Algumas propriedades básicas Propriedade correspondente para de uma Álgebra Booleana (L,≤) subconjuntos de um conjunto S 1) x ≤ y se e somente se x ∨ y = y 1’) A ⊆ B se e somente se A ∪B = B 2) x ≤ y se e somente se x ∧ y = x 2’) A ⊆ B se e somente se A ∩B = A 3) (a) x ∨ x = x 3’) (a) A ∪A = A (b) x ∧ x = x (b) A ∩A = A 4) (a) x ∨ y = y ∨ x 4’) (a) A ∪B = B ∪A (b) x ∧ y = y ∧ x (b) A ∩B = B ∩A 5) (a) x ∨ (y ∨ z) = (x ∨ y) ∨ z 5’) (a) A ∪ (B ∪ C) = (A ∪B) ∪ C (b) x ∧ (y ∧ z) = (x ∧ y) ∧ z (b) A ∩ (B ∩ C) = (A ∩B) ∩ C 6) (a) x ∨ (x ∧ y) = x 6’) (a) A ∪ (A ∩B) = A (b) x ∧ (x ∨ y) = x (b) A ∩ (A ∪B) = A 7) O ≤ x ≤ I, ∀x ∈ L 7’) ∅ ⊆ A ⊆ S, ∀A ∈ P (S) 8) (a) x ∨ O = x 8’) (a) A ∪ ∅ = A (b) x ∧ O = O (b) A ∩ ∅ = ∅ Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.24/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) (2/2) Algumas propriedades básicas Propriedade correspondente para de uma Álgebra Booleana (L,≤) subconjuntos de um conjunto S 9) (a) x ∨ I = I 9’) (a) A ∪ S = S (b) x ∧ I = x (b) A ∩ S = A 10) (a) x ∧ (y ∨ z) = (x ∧ y) ∨ (x ∧ z) 10’) (a) A ∩ (B ∪ C) = (A ∩B) ∪ (A ∩ C) (b) x ∨ (y ∧ z) = (x ∨ y) ∧ (x ∨ z) (b) A ∪ (B ∩ C) = (A ∪B) ∩ (A ∪ C) 11) Todo elemento x tem um único 11’) Todo elemento A tem um único (a) x ∨ x′ = I (a) A ∪A = S (b) x ∧ x′ = O (b) A ∩A = ∅ 12) (a) O′ = I 12’) (a) ∅ = S (b) I′ = O (b) S = ∅ 13) (x′)′ = x 13’) A = A 14) (a) (x ∧ y)′ = x′ ∨ y′ 14’) (a) A ∩B = A ∪B (b) (x ∨ y)′ = x′ ∧ y′ (b) A ∪B = A ∩B Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.25/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) Talvez seja possível mostrar que um reticulado L não é Álgebra Booleana mostrando que ele não possui alguma propriedade básica. Exemplo: Mostre que o reticulado abaixo não é Álgebra Booleana: Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.26/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) Exemplo (cont.): Os elementos a e g são ambos complementos de c ou seja, ambos satisfazem as propriedades 11(a) e 11(b) com respeito ao elemento c. Mas a propriedade estabelece que tal elemento deve ser único em qualquer Álgebra booleana. Logo, o reticulado dado não é uma Álgebra booleana. � Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.27/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) Exemplo: Mostre que se p2 | n, onde p é um primo, então Dn não é uma Álgebra Booleana. suponha que p2 | n então n = p2.q mas p também é divisor de n, de modo que p ∈ Dn se Dn é uma Álg. Booleana, p deve ter um complemento p′ de modo que MDC(p, p′) = 1 e MMC(p, p′) = n daí temos que p.p′ = n de modo que p′ = n/p = p.q mas isto significa que MDC(p, p.q) teria que ser 1 (!!) Logo, Dn não pode ser uma Álg. Booleana. � Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.28/51 PROPRIEDADES DAS ÁLGEBRAS BOOLEANAS (L,≤) Na verdade, de acordo com um teorema já visto, “Seja n = p1p2 . . . pk onde os pi são primos distintos. Então Dn é uma Álgebra booleana”. concluímos que: Dn é uma Álgebra Booleana se e somente se nenhum primo divide n mais do que uma vez. Exemplo: 40 = 23.5 e 125 = 3.52 Então: nem D40 nem D125 podem ser Álgebras Booleanas. Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.29/51 ÁLGEBRAS BOOLEANAS Final deste item. Dica: fazer exercícios sobre Álgebras Booleanas... Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2008 – p.30/51 large nullextsc {6 - Relações de ordenamento} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} large nullextsc {Reticulados $(P(S),subseteqnull)$} nullormalsize nullextsc {Propriedades do ordenamento parcial em $B_n$} nullormalsize nullextsc {Propriedades do ordenamento parcial em $B_n$} large nullextsc {Reticulados $B_n$} large nullextsc {Reticulados $B_n$} large nullextsc {Álgebras Booleanas} large nullextsc {Álgebras Booleanas} large nullextsc {Álgebras Booleanas} large nullextsc {Álgebras Booleanas} large nullextsc {Álgebras Booleanas grandes} large nullextsc {Álgebras Booleanas grandes} large nullextsc {Álgebras Booleanas grandes} large nullextsc {Álgebras Booleanas} large nullextsc {Álgebras Booleanas} nullormalsize nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$} small nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$null(1/2)} small nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$null(2/2)} nullormalsize nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$} nullormalsize nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$} nullormalsize nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$} nullormalsize nullextsc {Propriedades das Álgebras Booleanas $(L,leq )$} nullextsc {Álgebras Booleanas}
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