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O eu social: conhecendo a nós mesmos ALBERTO MESAQUE Como nós conhecemos a nós mesmos? Como formamos o nosso autoconceito? Eu construído nos processos de interação social Autoconceito É a partir da percepção de nós mesmos e da percepção de como nos relacionamos e nos comparamos com os outros que nosso autoconceito se forma. Autoconceito Formamos uma imagem de nós mesmos basicamente da mesma maneira que formamos uma imprsseão acerca das outras pessoas. Quem sou eu? Autoconceito Refere-se à ideia que temos de nosso complexo e multifacetado eu. Acumulamos uma série de crenças – corretas ou não – sobre quem somos nós, crenças estas fortemente influenciadas por vários fatores, mas, em especial, pelos resultantes do processo de interação social. Autoconceito Autoesquema São estruturas de conhecimentos que temos sobre nós mesmos, baseadas em experiências passadas, e que que nos ajudam a entender, explicar e prever nossas próprias ações (DEAUX, 1993) Autoesquema São estruturas de conhecimentos que temos sobre nós mesmos, baseadas em experiências passadas, e que que nos ajudam a entender, explicar e prever nossas próprias ações (DEAUX, 1993). Autoesquema Introspeção Processo de “olhar-se para dentro” e tentar conhecer nossos pensamentos, emoções e motivações. Percepção de nosso comportamento A maneira como nos comportamos constitui uma importante fonte de informação acerca de como somos. Percepção de nosso comportamento Motivação Intrínseca Percepção de nosso comportamento Motivação Extrínseca Processos de comparação social Tendemos a nos avaliar constantemente quanto às nossas opiniões e capacidades (Festinger, 1954). Processos de comparação social Comparação para cima: usada para estipularmos um padrão de excelência a ser alcançado. Processos de comparação social Comparação para baixo: diante de uma fraqueza pessoal, comparamo-nos com pessoas inferiores a nós. Processos de comparação social Comparação com pessoas diferentes de nós pode nos ajudar a validar a correção de nossas opiniões. Processos de comparação social Se elas discordam, podemos atribuir ao fato dela não possuir os mesmos valores do que nós ou para analisar o nosso comportamento. Influência social Efeito de contraste Quando nos avaliamos como mais inteligentes, ou mais bem apessoados quando o ambiente em que estamos é constituído por pessoas limitadas intelectualmente ou que não correspondem aos padrões de beleza. Influência social Efeito de assimilação Quando nos sentimos mais intimamente ligados a uma pessoa ou quando pensamos que, com esforço, poderemos nos igualar à pessoa superior a nós, existe uma tendência no sentido de nos autoavaliarmos de forma mais semelhante a essa pessoa. Autoconceito e cultura A cultura a que pertencemos exerce certa influência na maneira pela qual respondemos à pergunta “Quem sou eu?” Autoconceito e cultura Autoconceito e cultura Pessoas pertencentes a uma cultura mais individualista respondem à pergunta (quem sou eu?) concentrando em traços individuais (personalidade, preferências). Pessoas que fazem parte a uma cultura coletivista salientam mais aspectos grupais (posição na família, profissão, grupo, etc) Autoconceito e cultura Autoconceito e cultura Pessoas de culturas individualistas tendem a buscar ser diferentes, enquanto os de culturas coletivistas preferem identificar-se com semelhantes aos membros de seu grupo. Autoestima Resultado da autoavaliação do nosso conceito. Diferença entre o nosso eu real e o nosso eu ideal. Tendência autoservidora Tendência que temos a manter uma imagem positiva de nós mesmos. Ilusões positivas Ao analisarmos a realidade “ao invés de encontrarmos um cientista em genuína procura procura da verdade, nós nos deparamos com a constrangedora figura de um charlatão procurando fazer com que os dados apareçam da forma mais vantajosa possível para a confirmação de suas teorias” (Fiske e Taylor, 1991) Ilusões Positivas Manejo de Impressão O desejo que temos de que os outros nos vejam da maneira que gostaríamos de ser vistos. Manejo de Impressão Otimismo irrealista Tendência a acreditar que adversidades de toda sorte ocorrem mais frequentemente com os outros do que conosco. Otimismo irrealista Tendência a esperar que eventos positivos ocorram mais frequentemente conosco do que com outras pessoas. Otimismo irrealista Pessimismo defensivo Temos uma tendência a pensar sobre o que poderia dar errado no futuro e se planejar em relação a isso. Desengajamento moral Frente a situações onde agimos contra as regras, tendemos a negar nossa responsabilidade pessoal, a responsabilizar a vítima e transferir a responsabilidade a outro sujeito. Desengajamento moral Desengajamento moral Colocando-nos em desvantagem A tendência de uma pessoa se colocar em desvantagem como justificação para seus possíveis fracassos. Atribuição de causalidade Tendenciosidade autosservidora. Atribuímos nossos fracassos a causas externas e nossos sucessos a causas internas.
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