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29/11/2017 Estácio http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701038722&p2=3821802&p3=CEL0467&p4=103132&p5=AV&p6=17/11/2017&p… 1/4 Fechar Avaliação: CEL0467_AV_201701038722 » CULTURA BRASILEIRA Tipo de Avaliação: AV Aluno: 201701038722 - ALINE MATOS DE SOUZA ASSIS Professor: CARLOS ROMA VIEIRA DA FONSECA Turma: 9004/AB Nota da Prova: 6,5 Nota de Partic.: 1 Av. Parcial 2 Data: 17/11/2017 17:26:10 1a Questão (Ref.: 201701089366) Pontos: 0,5 / 1,0 Raça e cultura: Lévi-Strauss diz que não se pode falar em contribuições das raças à civilização, quando se pretende lutar contra os preconceitos raciais. E explica que fazer isto seria caracterizar as raças biológicas por propriedades psicológicas particulares, o que nos afastaria da verdade científica, mesmo que estivéssemos definindo-as positivamente, O "pecado original da antropologia", para o autor, consiste na confusão entre noção puramente biológica e produções sociológicas e psicológicas das culturas humanas. Mas dizer que as contribuições culturais não têm nenhuma relação com a constituição anatômica e fisiológica não elimina a diversidade de sociedades e civilizações. Tal diversidade, diz Lévi-Strauss, é paralela às relações que ocorrem no plano biológico, mas se passa noutro campo. E se diferencia destas relações por estar numa outra ordem de grandeza ( muito mais culturas que raças) e por colocar a seguinte questão: tal diversidade é uma vantagem ou desvantagem para a humanidade? Strauss defende que negar que existam "aptidões raciais inatas" também não resolve o problema levantado pela civilização do homem branco, que alcançou progresso notável enquanto outras raças permaneceram e permanecem atrasadas: e necessário, então, ir além da negativa e nos "debruçarmos" sobre um outro aspecto, o da desigualdade ou diversidade das culturas humanas. (Vargas Groff, na Universidade Regional Integrada ¿ URI, Campus de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul) De acordo com o texto acima, Lévy-Strauss afirmou que devemos nos debruçar no termo diversidade e não superioridade das raças. Explique. Resposta: A ideia de raça superior , já se encontra ultrapassada ,determinar o atraso de uma civilização pela herança biológica , não faz mais sentido . Dizer que existe uma raça pura , num mundo onde se está instalado a globalização ,é bem dizer impossível . A diversidade é algo muito comum nos dias de hoje . Gabarito: Levy- Strauss desenvolve no texto que não existe superioridade biológico de uma raça para outra,ou seja, os avanços do branco não bastam para rotulá-lo superior.Ele " defende que negar que existam "aptidões raciais inatas" também não resolve o problema levantado pela civilização do homem branco, que alcançou progresso notável enquanto outras raças permaneceram e permanecem atrasadas: e necessário, então, ir além da negativa e nos "debruçarmos" sobre um outro aspecto, o da desigualdade ¿ ou diversidade das culturas humanas." 2a Questão (Ref.: 201701088328) Pontos: 1,0 / 1,0 Aquarela do Brasil 29/11/2017 Estácio http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701038722&p2=3821802&p3=CEL0467&p4=103132&p5=AV&p6=17/11/2017&p… 2/4 Ary Barroso Brasil! Meu Brasil Brasileiro Mulato inzoneiro Vou cantar-te nos meus versos Brasil, samba que dá Bamboleio, que faz gingar O Brasil do meu amor Terra de Nosso Senhor... Abre a cortina do passado Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei congo no congado Canta de novo o trovador A merencória à luz da lua Toda canção do seu amor Quero ver essa dona caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado... Esse coqueiro que dá coco Oi! Onde amarro minha rede Nas noites claras de luar Por essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede Onde a lua vem brincar Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil Brasileiro Terra de samba e pandeiro... Brasil! .................. De que forma o Brasil é retratado nesse fragmento da Música Aquarela do Brasil? Resposta: Ary Barroso retrata o Brasil , "de uma forma apaixonante " resaltando suas belezas , um lugar rico em seus recursos naturais e em cultura ; um país alegre , com seu samba onde o "mulato " mostra toda sua ginga . Que no passado , pode trás das cortinas , ficavam os negros escravizados , servindo as "donas, com seus vestidos rendados ". Gabarito: A letra musical faz uma exaltação às belezas naturais do Brasil.É um texto ufanista, oficial da época de Getúlio Vargas e só revela o lado positivo do país:Esse coqueiro que dá coco\Oi! Onde amarro minha rede\Nas noites claras de luar\Por essas fontes murmurantes\Onde eu mato a minha sede\ Onde a lua vem brincar\Esse Brasil lindo e trigueiro\É o meu Brasil Brasileiro\Terra de samba e pandeiro... Brasil! 3a Questão (Ref.: 201701132547) Pontos: 1,0 / 1,0 A "Cultura Brasileira", como já pudemos perceber ela tece uma rede complexa de conhecimentos, atrav és da sociologia, da história, da política e da literatura, assim, é uma disciplina que por suas próprias características envolve nossa formação profissional Qual seria a razão? Através de processos educativos estaremos formando cidadãos críticos Conhecemos o passado e assim somos mais cultos. Ela tem um retorno imediato em termos financeiros. Sabemos porque fazemos projeções para nossas atuações profissionais. Entendemos melhor o mercado financeiro Mundial 29/11/2017 Estácio http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701038722&p2=3821802&p3=CEL0467&p4=103132&p5=AV&p6=17/11/2017&p… 3/4 4a Questão (Ref.: 201701174456) Pontos: 1,0 / 1,0 Sobre o conceito de cultura, pode-se afirma, exceto: Pode ser identificada como a posse de conhecimento É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade. Empregamos a palavra "cultura" em sen�dos muito diferentes. Cultura é algo que pertence a certas camadas sociais socialmente privilegiadas. É tudo o que os seres humanos constroem e que, ao mesmo tempo, afeta-os. 5a Questão (Ref.: 201701797184) Pontos: 0,0 / 1,0 Filósofo que considera o intelectual universal aquele cuja função passa por denunciar a produção da verdade, que se faz pelo eixo poder-saber, e examiná-la enquanto resultado de um jogo de forças : Marx Sartre Gramsci Voltaire Foucault 6a Questão (Ref.: 201701665831) Pontos: 1,0 / 1,0 A opção que não corresponde à definição de Ideologia, é: Conjunto de ideias de certos grupos, imposta como verdade. Desistência de uma sociedade livre, igualitária e harmônica Em suas origens o termo ideologia é o estudo das ideias. Filosoficamente, é a ideia que explica a realidade. Ciência que estuda a origem das ideias humanas. 7a Questão (Ref.: 201701133009) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia o fragmento de texto a seguir e marque a alternativa mais coerente com o pensamento de Darcy Ribeiro: "Muito sabido esse D. João VI. Descrevem-no como um bestão que andava numa carroça, comendo frango com as mãos e jogando os ossos para o lado... Ele é descrito popularmente como uma besta, mas não tem nada de besta. Enquanto os reis de Espanha ficavam querendo pedir perdão a Napoleão para continuar mandando, ele viu que o bom era o Brasil, não era Portugal. Ele largou aquela velharia e veio para cá, abriu os portos e começou a organizar o país. Trouxe 18 mil pessoas. Essa trasladação trouxe pra cá toda uma classe dominante já feita, muitos deles com cursos universitários em Coimbra. É essa gente que organiza o país." (RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro) Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro ironiza a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão. Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro desmistifica a imagemhistórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão. Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro concorda com a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão. Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão. Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro constrói a imagem histórica do monarca D. João VI. 29/11/2017 Estácio http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701038722&p2=3821802&p3=CEL0467&p4=103132&p5=AV&p6=17/11/2017&p… 4/4 8a Questão (Ref.: 201701051048) Pontos: 0,0 / 1,0 Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA: Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico. A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais. No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem" A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿. A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido 9a Questão (Ref.: 201701734008) Pontos: 0,5 / 0,5 A globalização, através principalmente da compressão de distâncias e escalas temporais, tem contribuído para a contestação da centralidade das identidades nacionais. Há, no entanto, um movimento de reforço destas e das identidades locais. Neste contexto de negociação surgem identidades culturais em transição, resultantes do diálogo entre diferentes tradições culturais e misturas do mundo globalizado. Essas são as novas identidades: Unificadas. Modernas. Estáveis. Urbanas. Híbridas. 10a Questão (Ref.: 201701051682) Pontos: 0,5 / 0,5 Para responder à questão que se segue, leia com atenção o fragmento de texto abaixo: ¿No carnaval de 1977, vi pessoas dormindo, urinando e fazendo amor nos bancos dos pequenos jardins do centro da cidade. Também vi pessoas com suas famílias acampadas em pleno centro. Olhavam despreocupadas a passagens dos foliões e blocos carnavalescos, sentadas em cadeiras de alumínio. Por perto, tinham seu automóvel aberto, onde as crianças dormitavam. Ao lado, como num piquenique invertido, no meio do asfalto selvagem e devorador naquele momento transformado e domesticado, tinham geladeiras de onde tiravam garrafas de água e cerveja invejavelmente geladas. Era como se a Avenida Rio Branco, ponto central do mundo bancário, lojista e comercial do Rio de Janeiro, uma espécie de Wall Street nativa se tivesse transformado num conjunto de ¿casas¿, com seu característico espírito familiar, como vemos nas vilas do interior. Era a cidade repartida em mil aldeias¿(DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p. 114-115) O aspecto assumido pelo centro do Rio num dia de Carnaval é totalmente diferente do que este mesmo lugar ostenta durante o restante do ano. Isto se deve: À falta de vigilância das autoridades num momento tão importante como o Carnaval. Ao despreparo do observador para compreender a pouca educação do povo. À inversão de valores e papéis sociais, característica do Carnaval. À impossibilidade de a polícia controlar os abusos cometidos durante o Carnaval. À falta de respeito da população, que se acentua durante o Carnaval.
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