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CASO CLÍNICO concluido

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CASO CLÍNICO: TAB (Transtorno Afetivo Bipolar)
Carla Isadora¹; Géssica Almeida²; Raiane Mendes³; Grazzielle Bonfim 
¹Discente do curso de bacharelado em psicologia da Faculdade Irecê.
²Discente do curso de bacharelado em psicologia da Faculdade Irecê.
³Discente do curso de bacharelado em psicologia da Faculdade Irecê.
⁴ Psicóloga, docente do curso de psicologia da Faculdade Irecê
Resumo
Com base na referência teórica da análise do comportamento este trabalho tem o objetivo de relatar um caso clínico, usando a avaliação funcional como ferramenta pela qual o clínico analítico- comportamental interpreta a dinâmica do funcionamento do cliente que o levou a procurar por terapia. 
Palavras-chave: Transtorno Afetivo Bipolar; Caso clínico; Análise do comportamento.
Metodologia
Adotou se a leitura de livros, artigos acadêmicos e científicos, como busca relevante para o tema. O grupo se reuniu algumas vezes para discussão do tema pesquisado e posterior a elaboração desse trabalho seguiu a trilha da pesquisa bibliográfica, selecionando alguns casos clínicos, e por fim a escolha de um, seguindo assim a realização do presente trabalho .Contamos também com a orientação da professora e discussões do grupo para melhor discutir e desenvolver a pesquisa.
Introdução
Aprofundando na perspectiva analítica comportamental, o trabalho se subdivide em algumas etapas: 	Identificação do comportamento alvo e informações gerais da vida do cliente,	 determinar a intervenção apropriada com levantamentos de hipóteses, 	organizações das informações coletadas na primeira etapa, a partir das leis do comportamento,	Planejamento de uma ou mais intervenções com o objetivo de modificar as relações comportamentais, 	atuação clínica com o objetivo de modificar as relações comportamentais responsáveis pela queixa do cliente e por fim a análise dos resultados que as intervenções produziram o que inclui investigar se as novas relações comportamentais se manterão no cotidiano do cliente.
Sendo assim, uma breve análise de um caso clínico de um individuo com Transtorno Afetivo Bipolar, relacionando as relações entre o cliente e seu ambiente, e como elas de constituíram e se mantém.
IDENTIFICAÇÃO
AP tem 21 anos de idade, sexo feminino, com alteração de humor há 15 dias, agitada, eufórica e logorreica.
QUEIXA E DADOS DA ENTREVISTA
A paciente apresentou um quadro de apatia, com desanimo e perda de interesse pela escola, e isolamento social quando tinha 17 anos, chegando a perder o ultimo ano do colégio por faltas. Após esse episodio, teve uma mudança repentina de comportamento, tornou-se muito comunicativa e com alguns gestos excêntricos para seus padrões de conduta e comportamento. Entrou em uma escola de teatro e dança de ventre, abandonando –a após um curto período de tempo (quase dois meses), voltando ao seu estado normal de comportamento.
Seus pais a descrevem com uma moça educada e disciplinada, ate recatada em comparação as suas primas e a Irmã mais velha.
Recentemente, apresentou uma crise de agitação psicomotora intensa, ficando muito irritada e falante, com um discurso rápido, tentando expressar muitas ideias ao mesmo tempo, tornando sua fala quase incompreensível. Refere ideias de grandeza e importância sentindo-se muito poderosa, com dons de cura e poder para mudar as coisas erradas do mundo.
DIÁLOGO MÉDICO-PACIENTE 
Estão presentes na sala a paciente (Lisa), trajando roupas rosa, muito decotadas, muita maquiagem e bijouterias, mascando chicletes, e seus pais.
Médico (M): Como você esta se sentindo AP?
Paciente (AP): Eu estou OTIMA, alias, não sei o que estou fazendo aqui( paciente inquieta, sem concentração, mexendo em vários objetos)
M: Como você explica esse sentimento de estar ótima?
P: De diversas formas: sou bonita, rica, tenho poderes ( olhando para os pais desaprovando seus gestos de preocupação). È isso ai, tenho mesmo muitos poderes, eles não acreditam em mim, doutor, como é seu nome mesmo, ah, já sei, o senhor sabia que posso mudar todo o seu consultório do jeito que eu ou que o senhor ou você quiser, por exemplo, pintar esta parede de vermelho e abobora, ia ficar chocante, eu tenho uma bicicleta vermelha e vou comprar um carro vermelho, daquela cor ali...
M: Você já se sentiu assim antes, tão poderosa?
P: Já, mais era boba, todo mundo mandava em mim, to de saco cheio de tudo isso, agora resolvi fazer o que eu quero, ninguém mais vai mandar em mim, vou cuidar da minha vida, quem manda na minha vida sou eu, sou eu, sou eu(cantarolando).
M: Você já fez algum tipo de tratamento antes?
P: Tomei vacinas quando estava deprê: ah, não quero falar disso não e também não vou tomar NADA para me dopar, eles (apontando para os pais) querem tirar meu poder, querem me internar, acham que eu sou louca, sou muito esperta, deixei de ser trouxa ( em um tom irritadiço).
M: Quando você estava deprê(depressiva) tomou vacinas e melhorou, não foi? Então você poderá tomar medicamentos para controlar melhor suas emoções, sentindo-se bem, porem sem precisar ficar tão irritada, o que você acha?
P: Pode ser, vou pensar, eles são culpados de me deixarem nervosa, preciso mesmo de algo para controlar minhas emoções, mas não quero ficar dopada, não mesmo (choramingando).
LEVANTAMENTOS DE HIPÓTESES E FORMULAÇÃO COMPORTAMENTAL
• Cognitivo: sentimentos de grandeza, riqueza, desconfiança. 
• Cognições e sentimentos positivos sobre sua imagem e pretensiosa, “sou bonita, rica, tenho poderes”.
Cognições negativas em relação aos pais:
“querem tirar meu poder, querem me internar, acham que eu sou louca, sou muito esperta, deixei de ser trouxa” 
• Motor: sorri a todo tempo, irritabilidade quando refere ao remédio dado pelos pais e choraminga quando percebe seu problema (culpa os pais).
•Autonômico: os sintomas podem incluir uma exagerada autoestima e confusao de ideias, diminuída necessidade de sono, conversar excessivamente e tendência para comportamentos impulsivos e destemidos.
• Consequência do Problema: Transtorno do humor bipolar I
FORMULAÇÃO COMPORTAMENTO
O transtorno afeta o humor e as funções vegetativas, como sono, cognição, psicomotricidade e nível de energia, inicialmente a cliente relata ter vivenciado um período em que faltou muito as aulas e que em outros dias preferiu ficar quieta como se houvesse um baixo nível de energia, consequentemente sonolência.
 O humor de Lisa é expansivo ou eufórico, como é visível na conversa, pois ela demonstra muita disposição, alegria e conversa a todo tempo, não demonstra tristeza e sim muita euforia e convicção.
Diminui a necessidade de sono, ocorre aumento da energia, de atividades dirigidas a objetivos (por exemplo, o paciente inicia vários projetos ao mesmo tempo), acontecendo quando a paciente deu inicio as aulas no teatro e de dança, onde momentaneamente aumenta sua energia e mudou totalmente seu comportamento, passou a se comunicar mais e procurou interagir com as pessoas.
 Foi notável uma inquietação ao chegar na consulta, onde se sente a vontade, questiona e responde rapidamente e uma agitação psicomotora, onde relaciona varias ideias ao mesmo tempo, mudando o foco do assunto, o pensamento torna-se mais rápido, podendo evoluir para a fuga de ideias, incapacidade de manter o fluxo do discurso e as associações do pensamento dirigidas para um objetivo, e centradas no que é essencial, demonstra no momento que opina pela mudança de cor do consultório.
As ideias que Liza demonstrou foram de grandeza e às vezes delirantes. Neste caso a crítica está prejudicada e os ajuizamentos emitidos se afastam da realidade da paciente, onde dês do inicio ela já relata ser e mudanças futuras incomuns e às vezes fantasistas.
Somente no final da conversa Lisa transmite tristeza e preocupação com seu comportamento da a entender que quer ajuda, porem a ajuda com remédios, pois esclarece que não se deu bem e não quer fazer mais o uso, culpa os pais por ter lhe orientado a usar e transparece que precisa de algo para controlar suas emoções e não se dopar.
TERAPIA
Planejamentoe pela execução do tratamento a longo prazo, que requer o estabelecimento e a manutenção de uma aliança terapêutica por meio de um bom relacionamento médico–paciente–família–cuidador, auxiliarr este paciente a identificar qual comportamento e consequência da doença, pois ele pode confundir e considerar que está melhorando, principalmente quando está saindo de um momento depressivo e entrando na euforia
CASO CLÍNICO n°1 IDENTIFICAÇÃO
AP, 21 anos de idade, sexo feminino, mora com os pais.
QUEIXA: 
Mãe e pai desesperados com as oscilações de humor da filha, perplexos com o grau de delírios “ tenho poderes”.
Desanimo e perda de interesse pela escola, e isolamento social, mudança repentina de comportamento, tornou-se muito comunicativa e com alguns gestos excêntricos para seus padrões de conduta e comportamento, pois para os pais AP, é recatada, educada e disciplinada.
RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA
Aparentemente, em estado de mania que a encontra, o relacionamento com os pais não são dos melhores, culpa os pais por ser o motivo do seu nervosismo, queixa que os pais querem lhe internar por achar que ela é louca, demonstrando revolta e agressividade em relação aos pais.
DADOS DA ENTREVISTA
Adolescência marcada por conflitos psicológicos, tais como isolamento social perca de um ano no colégio, deprimida, recatada, educada e disciplinada. Posteriormente quadro totalmente oposto, eufórica, comunicativa e disposta , entrando em um academia de dança, manias de grandeza e dona de poderes para mudar o mundo.
Diz que não é louca, que é esperta, que ninguém mais manda nela, deixou de ser trouxa, agora ela quem cuida da sua própria vida.
Mostra-se arredia ao falar da sua “deprê” (depressão), quadro este apresentado anteriormente o de agora ( mania), muda de assunto, não quer falar sobre, e diz que não quer ser dopada.
REFERÊNCIAS:
Borges, N.B & Cassas, F.A Clinico analítico comportamental 2012. Editora Sênior – Ciências Humanas.
Cristiano Nabuco de Abreu. January 1, Síndromes Psiquiátricas: Diagnóstico e entrevista para profissionais de saúde mental. 5, 2009. Editora Artmed. 
Moreno, R.A.; Moreno, D.H.; Ratzke, R. Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar, 2005.

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