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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Física Experimental-II Professor: Tiago frança Alunos: Mauricio N de Macedo Filho Leandro Rebouças Paloma Vaz Victor França PÊNDULO DE TORÇÃO Salvador 2016 INTRODUÇÃO Nesse experimento iremos tratar sobre o pêndulo de torçâo. O pêndulo de torção é um sistema físico no qual um corpo com uma distribuição qualquer de massa é suspenso por um fio, de modo que uma leve torção neste fio desloca o corpo de sua posição de equilíbrio, o qual inicia oscilações harmônicas em torno dessa posição inicial. Esse fenômeno ocorre devido ao surgimento do torque restaurador que será proporcional ao ângulo de torção e ao módulo de torção, este dependente das características do fio, que no caso do nosso experimento será uma haste usada para medir o óleo do motor de automóveis. MOMENTO DE INÉRCIA A fórmula para o cálculo do momento de inércia foi dado pelo professor, para as barras cilíndricas presas pelo centro usaremos: I = (m/12). (L² + 3R²) , onde m será a massa da barra , L o comprimento e R o raio . Na segunda etapa na qual usaremos uma barra com furos e iremos fixar pesos a ela, então a fórmula será: I = mL²/12 + 2Md², em que M será a massa do peso fixado, e d a distância do peso ao centro da barra. MATERIAL O material empregado na realização do experimento, o qual se encontrava no laboratório, foram: - Barra de alumínio com furos - Pesos - Cronômetro - 5 Barras cilíndricas - Vareta de óleo de carro (haste metálica) - transferidor - régua - balança - bases, garras PROCEDIMENTOS Após explicação do professor sobre o tema do experimento, iniciamos os processos pedidos no roteiro. Na bancada foi encontrado já montado o sistema de bases e garras com a vareta. Na mesa tinham disponível régua, as 5 barras cilíndricas, a barra com furos, transferidor, pesos e cronômetro. Na primeira parte do experimento fixamos o comprimento da vareta em 43,8 cm e medimos o período de 10 oscilações, para diminuir os erros, com um ângulo médio de 15 graus, auxiliado pelo transferidor, para cada uma das 5 barras cilíndricas usando o cronômetro. Durante esse processo, usamos a balança do laboratório para pesar cada barra e a régua para medir o raio. Anotamos na tabela o período, frequência, o raio, o comprimento, a massa, e o momento de inércia usando a formula dada, para cada uma das 5 barras cilíndricas. Na segunda etapa, abandonamos as barras cilíndricas e passamos a utilizar a barra com furos. Medimos o comprimento e a massa dessa barra, medimos também a distância de cada furo da barra ao centro e fixamos o comprimento da vareta em 40 cm. Os 2 pesos disponíveis tinham massas iguais de 142,5 g. Nessa parte tínhamos que variar o furo ao qual prenderíamos os 2 pesos, porém sempre de forma que eles estivessem em posições relativas iguais em relação ao centro. Fizemos o mesmo processo da etapa anterior de contar 10 oscilações com um ângulo médio de 15 graus para cada posição do peso e anotamos o período, frequência, a distância que os pesos estavam do centro, e o momento de inércia através da fórmula dada que era diferente da primeira. Por fim, aproveitamos as medidas que já tínhamos feito anteriormente e para a última parte do roteiro fixamos os pesos em um furo distante 14,5 cm do centro, e passamos a variar 6 vezes o comprimento da vareta. Utilizamos novamente o mesmo processo de medição, oscilando 10 vezes com um ângulo médio de 15 graus e então anotamos o período novamente, a frequência e o respectivo comprimento da vareta. TRATAMENTO DE DADOS Tabela de T^2 x I Tabela de d^2 x T^2 Tabela de T^2/I(4pi^2) x C GRÁFICOS Nos gráficos acima podemos observar as relações entre R x T, m x T, I x T e L x T, os quais achamos as curvas estranhas, pois pode ter havido algum erro na medição dos dados experimentais. No gráfico acima podemos observar a relação entre o quadrado das distâncias e o quadrado dos períodos que são representados por uma reta. No gráfico acima podemos observar a curva linearizada. CONCLUSÃO O pêndulo de torção é outro sistema que promove as oscilações harmônicas quando retirado da sua posição de equilíbrio. Este movimento harmônico angular simples é caracterizado pela ação de um torque restaurador que permite que aja um movimento oscilatório em torno da posição de equilíbrio do objeto que está oscilando. Neste experimento nós pudemos relacionas as frequências de oscilação de um pêndulo de torção com a geometria da distribuição de massa ao longo da barra e do fio que o caracteriza. Para podermos construir os gráficos, foi determinada a barra de erros. Infelizmente não conseguimos atingir os objetivos com sucesso, observamos que alguns gráficos deram umas curvas muito estranhas, atribuímos isso ao material que estava inadequado, como por exemplo a barra que fixamos e fomos alterando os pesos nos furos equidistantes não ficava fixa, pois o parafuso estava luído, mediamos um comprimento tal e o mesmo não podia ser fixado. Também a barra não estava oscilando bem. Por tanto houveram muitas interferências que não nos permitiram esboçar um gráfico coerente. QUESTIONÁRIO 1 – Seria possível realizar este experimento em um trem com movimento retilíneo uniforme? Pela primeira Lei de Newton podemos dizer que um corpo em repouso permanece em repouso se nenhuma força externa resultante diferente de zero atue sobre ele e que um corpo com movimento uniforme mantêm sua velocidade constante até que sobre ele atue uma força externa resultante diferente de zero, os sistemas de referência nos quais essa condição ocorre são chamados de referenciais inerciais. Assim, se o sistema montado está em equilíbrio o mesmo permanecerá em equilíbrio mesmo com referencial dentro do trem, mas em movimentoretilíneo e uniforme de acordo com o referencial fora do mesmo. Assim, o torque aplicado no sistema, não é influenciado pelo movimento do trem. 2 – Se o experimento fosse feito na Lua, o período do pêndulo seria diferente do medido aqui na Terra? Como você compara este resultado com o pêndulo simples realizado na Terra e na Lua? Não, pois a gravidade não vai interferir no período do pêndulo de torção. Mas no simples vai interferir porque o período neste experimento muda quando se altera a gravidade. 3 – E se este experimento fosse feito em uma nave espacial, em um local com gravidade nula, que resultado você esperaria para o período? Se observarmos a forma como o corpo é rotacionado em torno de seu eixo vertical e não deslocado da sua posição de equilíbrio, podemos ver que a rotação deforma o fio e faz com que o mesmo volte sob a influência do torque restaurador exercido pelo fio (evidenciando que a força restauradora não é devido a gravidade, mas sim ao anulamento exercido pelo torque restaurador). Assim, com a gravidade nula podemos dizer que os períodos serão os mesmos. Podemos concluir que os sistemas dependem somente do momento de inércia e do módulo de torção, não dependendo da aceleração da gravidade. 4 – Explique porque a dependência do período de oscilação com relação ao comprimento do fio lembra uma associação de molas em paralelo. O sistema do pêndulo de torção é similar a um sistema massa mola com associação em paralelo, pois quando o pêndulo é perturbado, este volta ao equilíbrio. O mesmo ocorre com o sistema massa mola. k (módulo de torção) é uma característica física do fio. Assim podemos dizer que quanto maior for o k maior será o torque restaurador e por conseguinte diminui-se o período de oscilação. Portantoa força restauradora da mola depende da constante elástica. Já no pêndulo, a força restauradora depende do módulo k do fio. 5 – Dado um certo pêndulo de torção, explique como deveremos acoplar a ele outro fio de iguais propriedades (material, comprimento, secção reta), de maneira que a dependência do período na nova disposição seja similar àquele observado na associação de molas em paralelo. R= Para construirmos um sistema massa mola juntamente com um sistema de torção, podemos criar outro torque colocando outro fio na haste, aumentando a força sobre o sistema, da mesma forma que ocorreria em um sistema massa mola que está em paralelo. 6 – Você já ouviu falar na experiência de Cavendish? Ela foi concebida para medir a constante G da lei da gravitação universal. Em quais aspectos ela está relacionada com um pêndulo de torção? R= Não, A medida de Cavendish para o G foi utilizados em muitos outros experimentos. Em um deles, a balança de torção é usada como um pêndulo de torção e o período de oscilações deste pêndulo, o qual depende das massas questão em nas suas proximidades, é a grandeza que medimos. 7 – Cite alguns aparelhos que utilizam o princípio do pêndulo de torção para o seu funcionamento. R= O volante de um relógio, sendo o torque restaurador neste como fornecido por uma espiral (“cabelo”). A balança de torção utilizada na experiência de Cavendish. REFERÊNCIAS Alguns relatórios disponíveis na internet; A apostila disponibilizada no site de física; O slide da aula do dia do experimento; http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/ladynewtonrelatoriofinal.pdf;
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