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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR NO ACORDÃO Nº XXXXXXX DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE XXXXX Recurso em sentido estrito Nº XXXXX Antônio já qualificado nos autos do Recurso em Sentido Estrito acima mencionado por seu advogado, abaixo assinado, não se conformando com o venerando acordão, que por decisão não unanime, manteve a acusação por homicídio doloso, vem, respeitosamente, perante vossa excelência, dentro do prazo legal opor. EMBARGOS INFRINGENTES Com base no artigo 609 PÚ CPP. Requer ainda que os presentes embargos sejam recebidos e processados com as inclusas razões de embargos. Nos termos em que aguarda deferimento Local e data Ass. Adv RAZÕES DO EMBARGO Embargante: Embargado: Recurso em sentido estrito Nº XXXXXXX Egrégio tribunal Colenda câmara: Douto procurador: ANTÔNIO (nacionalidade), (estado civil), engenheiro, CPF Nº (XXXXXXXX), RG Nº(XXXXXXXXX), residente e domiciliado na rua (XXXXX) Nº (XXX) no bairro (XXXXXXX) na cidade (XXXXXXX) UF (XX), e-mail (XXXXXXXXXXXXXXXXX), vem respeitosamente perante vossas excelências inconformado com o venerando acordão dele embargar conforme razões a seguir expostas. DOS FATOS Eminentes julgadores, o embargante foi denunciado pela pratica do crime de homicídio doloso na forma do artigo 121 do código penal. Pois no dia __/__/____ as __:__ conduzia seu veiculo quando parou para abastecer sendo abordado e ofendido por dois adolescentes, o acusado pegou no porta luvas de seu carro seu revolver devidamente registrado, com a concessão do porte inclusive, deu um tiro para cima com a intenção de assustar os adolescentes. Porém, o projetil chocando-se com o poste ricocheteou e veio a atingir um dos menores, matando-o. O Juiz de primeiro grau proferiu sentença desclassificatória, decidindo que o homicídio ocorreu na forma culposa. Contudo o Ministério Publico recorreu em sentido estrito e a primeira câmara do tribunal competente reformou a decisão por maioria dos votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denuncia. DO DIREITO Analisando os fatos e as provas colhidas no presente processo é claro o entendimento de que o crime praticado pelo embargante pelo menos em tese é o homicídio culposo como muito bem entendeu o juízo de primeira instancia. Inconformado com a decisão singular, entendeu a primeira câmara por reformar a decisão de forma não unanime entendendo que o crime praticado é de homicídio doloso. Eminentes julgadores, com todo respeito ao acordão proferido por esta digna câmara, não assiste razão ao parquet, uma vez que, para configuração do crime de homicídio doloso é necessário que o agente tenha vontade livre e consciente de cometer o crime a uma pessoa determinada ou grupo de pessoas, o que não foi o caso. O embargante ao ver-se ameaçado moralmente e preocupado com a sua segurança pois temia ser agredido, foi ate o porta luvas de seu carro e pegou sua arma devidamente registrada e com porte, e com intuito claro de afastar a ameaça atirou para o alto. Porém, infelizmente o projetil atingiu um poste e ricocheteou e veio a atingir a um dos menores levando-o a óbito. Diante da dinâmica da conduta do embargante verifica-se que não havia a menor intenção de matar qualquer pessoa, ficando claro que a atitude esta no campo, pelo menos em tese de homicídio culposo. DO PEDIDO Ante ao exposto requer que sejam conhecidos e providos os embargos, acolhendo o voto vencido, a fim de manter-se a desclassificação do crime de homicídio doloso para o crime de supostamente homicídio culposo. Nos termos em que aguarda deferimento Local e data Ass. Adv
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