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Rotação Estudar o girar (rotação) de um corpo rígido em torno de um eixo fixo de rotação Corpo rígido Corpo que gira com todas as suas partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Eixo fixo Eixo que não muda de posição. Em uma rotação pura (movimento angular), todos as partes do corpo se movem ao longo de circunferências cujo centro está sobre o eixo de rotação e todas as partes descrevem o mesmo ângulo no mesmo intervalo de tempo. mesma velocidade angular. Variáveis da Rotação Equivalentes angulares das grandezas lineares posição, deslocamento, velocidade e aceleração. Posição Angular Posição angular θ é medida em relação ao semieixo x positivo θ = � � (ângulo em radianos) (rad) (10.1) 1 rev = 360� � � � � 2� rad 1 rad = 57,3° = 0,159 rev � � 2� rad → linha de referência completa 1 rev � � 4� rad → linha de referência completa 2 rev (10.2) (10.3) Deslocamento Angular ∆� � � � �� (10.4)(rad) no intervalo ∆� � � � �� Deslocamento Angular : Positivo no sentido anti-horário Negativo no sentido horário Velocidade Angular Velocidade Angular média Velocidade Angular (instantânea) Positiva no sentido anti-horário Negativa no sentido horário ��é� � � � �� � � �� � Δ� Δ� (rad/s) � � lim ∆�→� Δ� Δ� � �� �� (rad/s) (10.5) (10.6) Aceleração Angular Aceleração Angular média Aceleração Angular (instantânea) ��é� � � � �� � � �� � Δ� Δ� � � lim ∆�→� ∆� ∆� � �� �� ( !"� # ) (10.7) (10.8) ( !"� # ) Positiva no sentido anti-horário Negativa no sentido horário Exemplo 1. Um pião gira com aceleração angular � � 5�& � 4�, onde t está em segundos e � em rad/ # . No instante t=0, a velocidade angular do pião é 5 rad/s e uma reta de referência traçada no pião está na posição angular � = 2 !"�. (a) Obtenha uma expressão para a velocidade angular do pião, ω(t); (b) Obtenha uma expressão para a posição angular do pião, θ(t). (a) � = �:�� �� = � �� ; �� = ; � �� � � < <= ⇒ � − �> = ; 5�& − 4� �� � � � − �> = 54 �? − 4 2 � onde �� = 5 !"�/# ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ � = 54 �? − 2� + 5 !"�/# (b) � = ���� �� = � �� ; �� = ; � �� � � A AB � − �� = ; 54 �? − 2� + 5 �� � � � − �� = 14 �D − 2 3 �& + 5� onde ��= 2 !"� � = 14 �D − 2 3 �& + 5� + 2 !"� ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ (1) Subst. (1) As Grandezas Angulares são Vetores? Posição, velocidade e aceleração lineares de uma partícula são vetores. Quando a partícula se move em linha reta, ela pode mover-se apenas em dois sentidos; que indicamos com os sinais negativo e positivo. Na rotação, a representação de grandezas angulares por meio de vetores não é tão fácil de compreender quando comparadas com as grandezas lineares. na rotação, um vetor define é um eixo de rotação Velocidade e Aceleração Angulares Módulo Orientação (regra da mão direita) Deslocamento Angular Não pode ser tratado como vetor. Não obedece a regra da soma vetorial. Regra da soma vetorial : A ordem na qual os vetores são somados é irrelevante (1) (2) (1) Rotação 90°FG H Rotação 90°FG I Rotação 90°FG I Rotação 90°FG H(2) Resultados diferentes O deslocamento angular não passa neste teste. Rotação com Aceleração Angular Constante Nas translações puras, os movimentos com aceleração linear constante constituem um caso especial importante. (Ex: movimento de um corpo em queda livre). Nas rotações puras, o caso da aceleração angular constante também é importante. Conjunto análogo de equações. Exemplo 2. Uma pedra de amolar gira com aceleração angular constante � � 0,35 �J��K . No instante � � 0, a pedra tem uma velocidade angular �� � �4,6 !"�/# e uma reta de referência traçada na pedra está na horizontal, na posição angular �� � 0. (a) Em que instante após � � 0 a reta de referência está na posição angular � � 5,0 !FL ? (b) Descreva a rotação da pedra de amolar entre � � 0 e � � 32 # . (c) Em que instante a pedra de amolar para momentaneamente? (a) � � �� � ��� @ 12�� De 10.13 � � 5 !FL � 10� !"�e ⇒ 10� !"� � �4,6 !"�# � @ 1 2 0,35 !"� # $� 20� � �9,2� @ 0,35� 0,35� � 9,2� � 62,8 � 0 t� N NO, $P NO, $KN? �,&D$ NQ ,R$ �,&D$ � � 9,2 P 172,56 0,7 � � 9,2 P 13,140,7 � � 31,9 # ≅ 32 # ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ (b) A pedra está girando inicialmente no sentido horário com velocidade angular �� � �4,6 !"�/#. Sua aceleração angular � � 0,35 !"�/# é positiva. Disco sofre redução da velocidade de rotação no sentido negativo, pára e depois inverte o sentido de rotação para o sentido positivo. Depois de a linha de refência passar de volta pela sua orientação inicial de � � 0, o disco gira mais 5 voltas até chegar no instante � � 32 #. (c) Em que instante a pedra de amolar para momentaneamente? (De 10.12) � � �� @ �� � � �� � �� � � � � ��� � � 0 � �4,6 !"� # $ 0,35 !"�# $ � 13 # ⇒ ⇒ ⇒ Exemplo 3. Você está operando um Rotor (um brinquedo de parque de diversões com um cilindro giratório vertical), percebe que um ocupante está ficando tonto e reduz a velocidade angular do cilindro de 3,4 rad/s para 2,00 rad/s em 20,0 rev, com aceleração angular constante. (a) Qual é a aceleração angular constante durante esta redução da velocidade angular? (b) Em quanto tempo ocorre a redução de velocidade? (a) � � �� � 20 !FL = 20 × 2� = 40� = 125,7 !"� �� = 3,4 !"�/# � = 2,0 !"�/# (De 10.12) � = �� + �� � − �� = �� � = � − �� � ⇒ ⇒ � − �� = ��� + 1 2 �� (De 10.13) (1) ⇒ 2 � − �� = 2��� + �� (2) ⇒(1) em (2) 2 � − �� = 2�� (� − ��) � + � (� − ��) � ⇒ 2 � − �� � = 2��� − 2�� +� − 2��� + �� ⇒ 2 � − �� � = � − �� ⇒ � = � − �� 2(� − ��) = ( 2!"� # ) −( 3,4!"� # ) 2(125,7!"�) = −0,0301!"�/# (b) Em quanto tempo ocorre a redução de velocidade? De (1) = 2 !"� # − 3,4 !"�/# −0,031!"�/# = 46,5 #� = � − �� � Relacionando Variáveis Lineares e Angulares Corpo rígido Todas as partículas do corpo rígido perfazem uma volta completa na mesma quantidade de tempo. Todas as partículas do corpo possuem a mesma velocidade angular �. A velocidade linear L de cada partícula do corpo rígido aumenta quanto mais afastada do eixo de rotação estiver a partícula. Posição � � #! # � �!⇒ (ângulo em radianos) (m) (10.17) Velocidade Derivando a eq. 10.17 em relação ao tempo e mantendo ! constante, temos: �# �� � �� �� ! mas L � �#/�� � � ��/�� L � �! (ângulo em radianos) (m/s) (10.18) A velocidade linear L de todo e qualquer ponto é tangente ao círculo. Cada ponto dentro do corpo está sujeito a um movimento circular uniforme. Período de revolução V V � 2�!L (10.19) mas L � �! V � 2�!�! � 2� � (ângulo em radianos)⇒ (10.20) Aceleração Derivando a eq. (10.18) em relação ao tempo, com ! mantido constante, temos: L � �! ⇒ �L�� � �� �� ! mas �L �� � "� �� �� � � "� � �! (ângulo em radianos) (m/# ) e ⇒ (10.22) Componente tangencial da aceleração A aceleração sempre possui uma componente radial (centrípeta) "� � L ! � � ! ! � � ! "� � � ! (10.23) Exemplo 4. Uma centrífuga é usada para habituar astronautas em treinamento às grandes acelerações. O raio r do círculo percorrido por um astronauta é igual a 15 m. (a) A que velocidade angular constante a centrífuga deve girar para que o astronauta tenha uma aceleração de 11g ? (b) Qual a aceleração tangencial do astronauta que partindo do repouso, alcança a velocidade angular do item (a) em 120 s? (a) Como a velocidade angular é constante, temos que: "� � �! � ���� ! � 0 "� = � ! ⇒ � = "�! ⇒ � = "� ! ⇒ � = (11)(9,8G# ) (15 G) = 2,68 !"�/# mas 1!"� = 57,3> = 0,159!FL � �2,68 !"� # × 0,159 !FL � 0,426 !FL # = 25,6 !FL GWX (b) "� = �! � − �� = �� � = � − �� �⇒ "� = � − ��� ! = 2,68 !"�# − 0 120 # × 15 G = 0,34 G # = 0,034 Y Exemplo 5. Vamos projetar uma montanha-russa de indução (que pode ser acelerada por forças magnéticas mesmo em um trilho horizontal). Para provocar uma emoção inicial, queremos que os passageiros deixem o ponto de embarque com uma aceleração Y ao longo da pista horizontal. Para aumentara emoção, queremos também que a primeira parte dos trilhos forme um arco de circunferência (ver Fig.), de modo que os passageiros também experimentem uma aceleração centrípeta. Quando os passageiros aceleram ao longo do arco, o módulo da aceleração centrípeta aumenta de forma assustadora. Quando o módulo " da aceleração resultante atinge 4Y em um ponto Z de ângulo �[ ao longo do arco, queremos que o passageiro passe a se mover em linha reta, ao longo de uma tangente ao arco. (a) Que ângulo �[ o arco deve subtender para que " seja igual a 4Y no ponto Z? (b) Qual é o módulo " da aceleração experimentada pelo passageiro no ponto Z e depois de passar pelo ponto Z? " � "� @ "� "� � � ! "� � �! "� , ! , � são constantes. Procuro �[ (a) (Eq.10.14) � � �� @ 2�(� − ��) (Eq.10.22) "� = �! � = "�! ⇒ ⇒ (1) (2) (2) em (1) ⇒ � = �� + 2"�! (� − ��) � = 2"�� !mas �� = 0 e �� = 0 "� = � ! "� = 2"��! ! "� = 2"�� (3) " = "� + 4"� � " = "� + "� " = "� + 4"� � " − "� = 4"� � � = " − "� 4"� � = 1 2 " "� − 1 Como � = �[, " � 4Y e "� � Y �[ � 12 16Y Y − 1 = 1,94 !"� ≅ 111> ⇒ ⇒ (4) (5) (4) em (5) ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ (b) No ponto Z ⇒ " = 4Y e depois de Z ⇒ " = Y. Energia Cinética de Rotação ] = 12GL^_ Translação NÃO é aplicável pois L^_ = `F!a na rotação pura! Vamos tratar como uma coleção de partículas com diferentes velocidades ] = 12G�L� + 12G L + 12G&L& +⋯ =e12GfLf (10.31) Problema Lf não é a mesma para todas as partículas! Mas L = �! e : é a mesma para todas as partículas! ] = e12Gf(�!f) = 12 eGf!f � (10.32) Informação como a massa do corpo em rotação está distribuída ao redor do seu eixo de rotação g =eGf!f (10.33)(momento de inércia) ] = 12 g� (ângulo em radianos) (10.34) Exemplo 6. A figura abaixo mostra três pequenas esferas que giram em torno de um eixo vertical. A distância perpendicular entre o eixo e o centro de cada esfera é dada. Ordene as três esferas de acordo com o momento de inércia em torno do eixo, começando pelo maior. g � G! ⇒ ⇒36hY 1G$ 36hYG ⇒ ⇒9hY 2G$ 36hYG ⇒ ⇒4hY 3G$ 36hYG É mais fácil girar uma barra comprida em torno (a) do eixo central (longitudinal) do que (b) de um eixo passando pelo centro e perpendicular à maior dimensão da barra. A razão é que a distribuição de massa está mais próxima do eixo de rotação em (a) do que em (b). Cálculo do Momento de Inércia g �eGf!f g � ;! �Gpara partículas para corpo rígido (10.35) Tabela com alguns Momentos de Inércia para formas geométricas mais usuais Anel fino em torno de um eixo central Cilindro oco (ou anel grosso) em torno de um eixo central Cilindro (ou disco) maciço em torno do eixo central Cilindro (ou disco) maciço em torno do de um diâmetro central Barra fina em torno do eixo central perpendicular à maior dimensão Esfera maciça em torno de um diâmetro Casca esférica fina em torno de um diâmetro Anel fino em torno de um diâmetro Placa fina em torno de um eixo perpendicular passando pelo centro Teorema dos Eixos Paralelos Problema fica mais fácil se conhecemos o momento de inércia g^ _ do corpo em relação a um eixo paralelo ao eixo desejado. g � g^ _ @jk (teorema dos eixos paralelos) (10.36) Prova: g � ; H � "$ @ I � l$ �Gg � ; ! �G g � ; H @ I �G � 2";H�G � 2l;I�G @; " @ l $�G mas H @ I � m e ;m �G � g^ _ g � g^ _ @jk g � ; H @ I �G @ ; " @ l �G O momento de inércia do corpo em relação ao eixo que passa por P é: ⇒ ⇒ ⇒ (10.37) ⇒ Exemplo 7. Momento de inércia de um sistema de duas partículas. A Fig. 1(a) mostra um corpo rígido composto por duas partículas de massa m ligadas por uma barra de comprimento L e massa desprezível. (a) Qual é o momento de inércia em relação a um eixo passando pelo centro de massa e perpendicular à barra? (b) Qual é o momento de inércia g do corpo em relação a um eixo passando pela extremidade esquerda da barra e paralelo ao primeiro eixo (Fig. 1(b))? (a) g �eGf!f � G 12n @ G 12n � 12Gn De 10.33 (b) Como já conhecemos g^ _ , podemos usar o teorema dos eixos paralelos : g � g^ _ @jk g � 12Gn @ 2G$ 1 2 n � 12Gn @ 1 2Gn � Gn Outro jeito: g �eGf!f � G 0$ @Gn � Gn Exemplo 8. Momento de inércia de uma barra homogênea. A Fig. abaixo apresenta uma barra fina, homogênea, de massa M e comprimento L, e um eixo x ao longo da barra cuja origem coincide com o centro da barra.(a) Qual é o momento de inércia da barra em relação a um eixo perpendicular à barra passando pelo centro?(b) Qual é o MI da barra em relação a um novo eixo perpendicular à barra passando pela extremidade esquerda? (a) g � ;! �G Como a barra é homogênea: elemento de massa �G elemento de distância �H � massa da barra j comprimento da barra n �G �H � j n �G � j n �H g � ; H jn �H r/ Nr/ � j3n � j 3n n 2 & � �n2 & g � 112jn ⇒ ⇒ ⇒ (b) g � g^ _ @jk � 112jn @j 1 2 n � 112jn @ 1 4jn � 1 3jn /23 /2 L L x − Exemplo 9. Energia cinética de rotação. Em 1985, a empresa Test Devices, Inc. estava testando um rotor de aço maciço, em forma de disco, com uma massaM = 272 kg e um raio R = 38,0 cm. Quando a peça atingiu uma velocidade angular� de 14.000 rpm, os engenheiros que realizavam o ensaio ouviram um ruído seco na câmara, que ficava um andar abaixo e a uma sala de distância. Na investigação, descobriram que tijolos de chumbo haviam sido lançados no corredor que levava à sala de testes, uma das portas da sala havia sido arremessada no estacionamento do lado de fora do prédio, as vigas estruturais do edifício do teste tinham sido danificadas, o chão de concreto abaixo da câmara de ensaios havia afundado cerca de 0,5 cm e a tampa de 900 kg tinha sido lançada para cima, atravessara o teto e caíra de volta, destruindo o equipamento de ensaio (Foto abaixo). Qual foi a energia liberada na explosão do rotor? Temos que: ] � 12 g� g � 1 2jm ⇒ ⇒ g � 12 272 hY$ 0,38G$ � 19,64 hYG � � 14000 !a� GWX⁄ $ 2� !"� !a�$ 1GWX 60#$⁄⁄ � � 1,466 H 10& !"� #⁄ ] � 12 g� � � 19,64 hYG ) 1,466H10& !"� #$⁄ ] � 2,1H10yz Esta energia equivale a jogarmos a tampa de 900 kg a cerca de 2,38 Km de altura ! Exemplo 10. Energia cinética de rotação e energia potencial. O prof. Marcus Baeta estava trabalhando com colegas no laboratório de MBE da EPFL – Lausanne – Suíça em 1989, quando a bomba turbo-molecular travou de repente. A bomba turbo-molecular é simplificadamente um rotor na forma de disco que gira a 27000 rpm. Suponhamos que ela pese 1 kg, tenha raio R de 5 cm e que estava dentro de um gabinete de 500 kg. (a) Qual é a energia armazenada na bomba quando ela travou? (b) Qual a altura que o gabinete subiu do chão? (a) ] � 12 g� g = 1 2jm e m�{�|> = 0,05 G j�{�|> = 1 hY ��{�|> = 27000 !}G = 2800 !"� #⁄ j~J| = 500 hY ] = 12 1 2j�{�|>m�{�|> ��{�|> = 1 2 1 2 (1hY)(0,05 G) (2800 !"� #)⁄ ] = 4900 z (b) ] = = jYk e j = j�{�|> +j~J| k = jY = (4900 z) (501 hY)(9,8 G # )⁄ = 0,998 G ≈ 1 G = 1 hY + 500 hY = 501 hY Reação ao fato : Voamos para fora do lab. Torque Torque é uma ação de giro ou de torção sobre um corpo em torno de um eixo de rotaçãodevido a uma força F. � !$ sin ∅$. (10.39) Duas formas equivalentes de calcular o torque são: � ! sin∅ � !� � ! sin∅$ $� !� (10.40) (10.41) Quando vários torques atuam sobre um corpo, o torque resultante é a soma dos torques individuais Segunda Lei de Newton para a Rotação �� � G" �� � g� g � Momento de Inércia � � aceleração angular (10.42) � em radianos hYG # $⁄ Prova da Equação A partícula pode se mover apenas ao longo da trajetória circular Temos que: � � G"� e � �! � G"�! mas "� � �! � G �! ! � G! $� mas G! � g � g� Se a partícula está submetida a várias forças, podemos generalizar: �� � g� (10.45) Exemplo 11. Segunda lei de newton, rotação, torque, disco. A Fig. mostra um disco homogêneo, de massa M = 2,5 kg e raio R = 20 cm, montado em um eixo horizontal fixo. Um bloco de massa m = 1,2 kg está pendurado por uma corda de massa desprezível enrolada na borda do disco. Determine a aceleração do bloco em queda, a aceleração angular do disco e a tensão da corda. A corda não escorrega e não existe atrito no eixo. Das forças mostradas no diagrama de corpo livre do bloco temos: 2J Lei de Newton$ V � ~ � G" ⇒ ⇒ V �GY � G" (10.46) Do diagrama de corpo livre para o disco: � g� 2JLei de Newton para a rotação$ (10.42) De (10.40), temos que � !� e ! � m , � � V ⇒ � �mV o torque gira o disco no sentido horário Momento de Inércia do disco é g � � jm �mV � 12jm � V � � 1 2jm� (10.47) Como a corda não escorrega, a aceleração linear " do bloco e a aceleração tangencial "� da borda do disco são iguais. De (10.22) ⇒ "� � �! ⇒ � � "�! � " m Substituindo este resultado em (10.47), temos que: V � �12jm " m⁄ � � 1 2j" (10.48) Combinando (10.48) e (10.46) V �GY � G" �12j" �GY � G" ⇒ �j" � 2GY � 2G" ⇒ �2GY � 2G @j " ⇒ " � �Y 2Gj @ 2G � �9,8G # ) 2 1,2 hY$ 2,5 hY + (2$ 1,2 hY$ � �4,8G # ⁄ Usando a (10.48) para T: V = − 12j" � � 1 2 2,5 hY)(−4,8G # )⁄ = 6,0 De (10.22): � = "m = −4,8G # ⁄ 0,20 G = −24 !"� # ⁄ Exemplo 12. Para derrubar um oponente de 80 kg com um golpe básico de judô, uma derrubada pelos quadris, você deve puxar o quimono dele com uma força F tendo um braço de alavanca �� � 0,30 m medido a partir de um ponto de giro (eixo de rotação) no lado direito do seu quadril (ver Fig.). Sua intenção é girá-lo em torno do ponto de giro com uma aceleração angular �� � 6,0 !"� # ⁄ , ou seja, com uma aceleração angular no sentido horário da figura. Suponha que a inércia à rotação I do seu oponente, relativa ao ponto de giro, seja igual a 15 hY G . (a) Qual deve ser a intensidade de F se, antes de derrubá-lo, você dobrar seu oponente para a frente, trazendo o centro de massa dele para o seu quadril (fig.(a))?(b) Qual deve ser a intensidade de F se o seu oponente permanecer de pé antes de você derrubá-lo, de modo que ~ tenha um braço de alavanca � � 0,12 G medido a partir do ponto de giro (fig.(b))? (a) Pés do oponente saem do chão, três forças atuam sobre ele: o puxão F, uma força N e a força gravitacional ~. De (10.41) � !� Temos: � ��� � 0 � 0 Da 2JLei de Newton �� � g� ��� � g� � � g��� � � 15hYG �6,0 !"� # $⁄ 0,30 G � 300 ⇒ (b) �� � g� � ��� � � GY ��� @ � GY � g� � � g��� @ � GY �� � 300 @ 0,12 G$ 80 hY$ 9,8G # $⁄ 0,30 G � 613,6 610 ⇒ ⇒ ⇒ Trabalho e Energia Cinética de Rotação Translação: ∆] � ] � ]f � 12GL − 1 2GLf = (10.49) (Teorema do trabalho e energia cinética) � ; �H (10.50) (Trabalho, movimento unidimensional) � � quando é constante e o deslocamento é �. Z � ��� � L (10.51) (Potência, movimento unidimensional) Rotação: ∆] � ] � ]f � 12 g� − 1 2 g�f = (10.52) � ; �� A A (10.53) (Trabalho, rotação em torno de um eixo fixo) � � � �f$ (10.54) (Trabalho, torque constante) Z � ��� � � (Potência, rotação em torno de um eixo fixo)(10.55) Algumas correspondências entre os Movimentos de Translação e Rotação ⇒ Prova das Equações da Rotação: 1) ∆] = ] − ]f = (10.56) ] = 12GL e de (10.18) L � �! ∆] = 12G! � � 1 2G! �f � (10.57) De (10.33) g � G! � 12 g� � 1 2 g�f � ∆] (10.52) 2) � = ��# e �# = !�� ⇒ � = �!�� (10.58) Sabe-se que = �! ⇒ � = �� (10.59) O trabalho realizado durante um deslocamento angular finito de �f a � = ; �� A A ⇒ Para torque constante = (� − �f) 3) Z = ��� De (10.59) ⇒ Z = � �� = �� �� = � (10.55) ⇒ Exemplo 13. Trabalho, energia cinética de rotação. Suponha que o disco (m=0,20 m) da Fig. abaixo parte do repouso no instante � � 0, que a tensão da corda de massa desprezível é de 6,0 e que a aceleração angular do disco é �24 !"� # ⁄ . Qual é a energia cinética de rotação ] no instante � � 2,5 # ? Temos que: � � �24 !"� # ⁄ � � 2,5 # �� � 0 ] � 12 g� g � 1 2jm De (10.12) � � �� @ �� � 0 @ �� � �� (1) (2) (3) (2) e (3) em (1) ] � 12 1 2jm ��$ � 1 4j m��$ � 14 2,5 hY$ 0,20 G$ �24 !"� # 2,5 #$⁄ � 90 z]⇒ Exemplo 14. Uma escultura rígida consiste em um aro fino (de massa G e raio m � 0,15 G) e uma haste fina radial (de massa G e comprimento n � 2,0m) dispostas como mostrado na Figura. A escultura pode girar em torno de um eixo horizontal no plano do aro, passando pelo seu centro. (a) Em termos de G e m, qual é o momento de inércia g da escultura em torno do eixo de rotação? (b) Partindo do repouso, a escultura gira em torno do eixo de rotação a partir da orientação inicial para cima na Figura. Qual é a velocidade angular � da escultura em torno do eixo de rotação quando ela está invertida? (a) Encontrar separadamente os momentos de inércia do aro e da haste gJ�> � 12jm gJ�� � g^ _ @j k^_$ mas g^ _ � 112jn ⇒ gJ�� � G4m 12 @ G m @ 2m 2 ; k^_ � m @ n2 e n � 2m � 13Gm @ 4Gm � 4,33 Gm g� � gJ�> @ gJ��� 12Gm @ 4,33Gm � 4,83Gm 4,8Gm ⇒(b) 3 idéias: - Relacionar � com ] ] � 12 g� - Relacionar ] com (energia potencial gravitacional) - Na energia potencial gravitacional, tratar a escultura como uma partícula no centro de massa com massa 2G. ∆] @ ∆ � 0 (conservação da energia mecânica) ∆] � ] � ]f � 12 g� � 0 � 1 2 g� ⇒ sai do repouso até a posição invertida, quando a velocidade é � Energia potencial gravitacional é GYk ∆ � 2G Y∆I^_ Falta encontrar ∆I^_! O aro (massa G) está centrado em I � 0. A haste (massa G) está centrada em I � m @ n 2⁄ I^_ � G 0 @G m @ n 2$⁄2G � 0 @ G m @ 2m 2$⁄ 2G � m� 2Gm 2G O deslocamento ∆I^_ � �2m (posição inicial até a posição invertida) Assim: ∆] @ ∆ � 0 (conservação da energia mecânica) 1 2 g� @ 2G∆I^_ � 0 ⇒ ⇒ � � �4GY∆I^_g � � 4GY �2m$ 4,83Gm � 8Y 4,83m � � 8 9,8G # )⁄4,83 0,15G$ � 10 !"� #⁄ mas g � 4,83m e ∆I^_ � �2m
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