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Agregados
NAYARA	S.	KLEIN
Curitiba	– PR,	21	de	fevereiro	de	2017.
Disciplina:
TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
nayaraklein@gmail.com
Adaptado	das	aulas	do	Prof.	José	Freitas	Jr.	
Definições
INTRODUÇÃO
Agregados
Agregado:Material		granular,	de	dimensões	
adequadas	para	o	uso	em	engenharia.
Usos	na	engenharia:
• Argamassas	e	concretos;
• Base	para	pavimentação;
• Drenos;
• Lastros	de	ferrovias;
• Gabiões.
Definições
INTRODUÇÃO
Agregados
Agregados	para	concreto:
Devem	ser	compostos	por	grãos	de	minerais	duros,	
compactos,	estáveis,	duráveis	e	limpos,	e	não	devem	
conter	substâncias	de	natureza	e	em	quantidade	que	
possam	afetar	a	hidratação	e	o	endurecimento	do	
cimento,	a	proteção	da	armadura	contra	a	corrosão,	a	
durabilidade	ou,	quando	for	requerido,	o	aspecto	
visual	externo	do	concreto.
ABNT	NBR	7211	(2009)
Agregados	para	concreto	- Especificação
Finalidade
INTRODUÇÃO
Agregados
Agregados	para	concreto	– Finalidade	do	uso:
Econômica:	redução	de	custos.
Cimento ≈ R$ 150,00/m3
Agregados ≈ R$ 65,00/m3
Valores (2017)
Técnicas: Minimização	da	retração;
Minimização	do	calor	de	hidratação;
Aumento	da	resistência	química.
Finalidade
INTRODUÇÃO
Agregados
Agregados	para	concreto	– Finalidade	do	uso:
Representam	de	60	a	80%	do	volume	de	concretos	convencionais.
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Classificação	dos	agregados	quanto	à	origem:
• Naturais:	
Areia naturalSeixo rolado
• Artificiais:	
Britas e areias de britagem Argila expandida Granalha de aço
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	naturais:
• Extração	a	céu	aberto	em	cavas,	rios	ou	minas.	
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	naturais:
• Extração	a	céu	aberto	em	cavas,	rios	ou	minas.	
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	naturais:
• Extração	a	céu	aberto	em	cavas,	rios	ou	minas.	
Aspecto	geral Remoção	da	terra	e	MO
Peneiramento	e	lavagem Problemas	ambientais
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	naturais:
• Areia	de	origem	marinha.	
• Aplica-se	processo	de	lavagem	para	remover	o	sal	(NaCl).
• Não	se	utiliza	em	concreto	armadodevido	ao	ataque	às	
armaduras.	
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Extração	em	pedreiras.	
Perfuração	para	
colocação	de	explosivos. Desmonte	de	
rochas.
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Extração	em	pedreiras.	
Retirada	do	material	
desmontado.
Transporte	em	caminhões	
com	caçamba	basculante.
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Fotografia Produto Imagem do 
uso
Faixa 
granulométrica
Rachão Primário
Base de 
pavimentações e 
gabiões
Diâmetro:
100 à 150 mm
Pedra Britada nº 3
Concreto para 
fundações, lastros e 
pavimentações
Diâmetro:
25 à 50 mm
Pedra Britada nº 2
Concreto Estrutural e 
não Estrutural
Diâmetro: 
19 à 25 mm
Pedra Britada nº 1
Concreto Estrutural e 
não Estrutural
Diâmetro:
12,5 à 19 mm
Pedrisco Limpo
Blocos de concreto e 
pré-moldados, massa 
asfáltica
Diâmetro:
4,8 à 9,5 mm
Pó de Pedra
Blocos de concreto e 
pré-moldados, massa 
asfáltica
Diâmetro: 
0,5 à 4,8 mm
CLASSIFICAÇÃO
Produtos de 
britagem:
Classificação 
Comercial quanto 
ao tamanho.
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Britador	primário	– Britador	de	mandíbulas:
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Britador	secundários	e	terciários	- Girosférico	cônico:
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Britador	secundários	e	terciários	- Girosférico	cônico:
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Britador	quaternário	- Impactores	VSI	(eixo	vertical):
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Peneiramento	em	peneiras	vibratórias:
Origem
INTRODUÇÃO
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Lavagem	da	areia	para	retirada	do	material	pulverulento:
TELA
Agregados
Origem
INTRODUÇÃO
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Lavagem	da	areia	para	retirada	do	material	pulverulento:
Agregados
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Agregado	miúdo	proveniente	da	britagem	de	rochas:
Britador primário 
de mandíbulas Britadores secundário e terciário (cônico)
Peneiras
Brita
Areia de pedra Lavagem Britador quaternário 
impactador centrífugo
Peneiras
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Agregado	miúdo	proveniente	da	britagem	de	rochas:
• Grãos	mais	lamelares	e	pontiagudos;
• Maior	quantidade	de	material	pulverulento	e	finos	em	geral	
(a	lavagem	minimiza);
• Prejudica	a	trabalhabilidade;
• Exige	mais	água	e	cimento,	aumentando	o	custo	do	concreto.
Origem
INTRODUÇÃO
Agregados
Obtenção	dos	agregados	artificiais	- Britagem:
• Produção	e	classificação	em	centrais	de	britagem.	
Agregado	miúdo	proveniente	da	britagem	de	rochas:
Principalmente	devido	ao	impacto	ambiental	da	extração	de	
areia	natural,	cada	vez	mais	os	areais	se	afastam	dos	centros	
consumidores	e	o	transporte,	em	muitos	casos,	tem	um	custo	
maior	que	o	próprio	material.
Nas	regiões	metropolitanas	do	Rio	de	Janeiro	e	São	Paulo	a	
distância	média	já	supera	os	100	km.	
Para	otimização	de	custo	e	do	traço	da	dosagem,	as	principais	
usinas	de	concreto	da	região	de	Curitiba	já	utilizam	½	de	areia	
natural	e	½	de	areia	artificial	nos	seus	concretos.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
• Material	pulverulento:material	passante	na	peneira	(#)	
nº200	(0,075	mm)
• Agregado	miúdo:material	passante	na	#	nº	4	(4,75	mm)
• Agregado	graúdo:material	retido	na	#	nº	4	(4,75	mm)
Pedra britada
Areia Natural
Seixos rolados
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Material	passante:
Até	15%	da	massa	pode	ficar	retida	na	peneira	
especificada.	No	mínimo	85%	deve	passar.
Material	retido:
Até	15%	da	massa	pode	passar	na	peneira	especificada.	
No	mínimo	85%	deve	ficar	retido.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Influência nas propriedades de concretos e argamassas:
B) Descontínua
C) Uniforme
Aumenta consumo de cimento
Pode favorecer a resistência
A) Contínua, 
bem graduada
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Influência nas propriedades de concretos e argamassas:
Maior	quantidade	de	
vazios	exige	um	maior	
consumo	de	pasta	de	
cimento
Aumenta custo
Aumenta retração
Aumenta calor ...
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Influência nas propriedades de concretos e argamassas:
Conjunto de grãos menores em substituição a grãos maiores 
implicaem uma maior quantidade de vazios, uma maior superfície 
específica e portanto, um maior consumo de pasta de cimento.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Influência nas propriedades de concretos e argamassas:
Efeito na superfície específica sobre o consumo de água
Diâmetros
(mm)
Superfície
Específica
(m2/m3)
Superfície
Específica
(m2/kg)
Água de
molhagem
(l/m3)
Cimento 915.000 300 -
0,15 a 0,30 26.670 18,4 300
2,4 a 4,8 1.680 1,16 56
9,5 a 19 420 0,290 40
38 a 76 105 0,072 10A
gr
eg
ad
os
Superfície	Específica	(SE)	=	áreas	dos	grãos	/	MU
Área	dos	grãos: soma	áreas	todos	os	grãos	contidos	na	MU
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia
NBR NM 248 (2003)
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia
NBR 7211 (2009)
Porcentagem,	em	peso,	
retida	acumulada	nas	
peneiras
Peneira
ABNT
Zona utilizável Zona ótima
mínimo máximo mínimo máximo
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 7 0 0
4,8mm 0 10 0 5
2,4 mm 0 25 10 20
1,2 mm 5 50 20 30
0,6 mm 15 70 35 55
0,3 mm 50 95 65 85
0,15 mm 85 100 90 95
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia
#
(mm)
% retida 
acumulada
4,8 2,3
2,4 9,1
1,2 28,4
0,6 65,9
0,3 86,8
0,15 95,3
fundo ---
MF = 2,88
AMOSTRA
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia
#
(mm)
% retida 
acumulada
4,8 2,3
2,4 9,1
1,2 28,4
0,6 65,9
0,3 86,8
0,15 95,3
fundo ---
MF = 2,88
AMOSTRA
Módulo de Finura (MF) Classificação
1,55 < M.F. < 2,20 Zona utilizável inferior
2,20 < M.F. < 2,90 Zona ótima
2,90 < M.F. < 3,50 Zona utilizável superior
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Módulo	de	Finura	- MF
O	MF	serve	para	classificar	os	agregados	e	também
como	informação	em	alguns	métodos	de	dosagem.
A	DMC	serve	para	verificar	se	um	agregado	 tem	tamanho	adequado	
para	ser	utilizado	em	concreto	de	elementos	estruturais	de	
determinadas	dimensões.
Dimensão	Máxima	Característica- DMC
A	DMC	de	um	agregado	é	a	abertura	da	malha	da	peneira	na	qual	
o	agregado	apresenta	uma	porcentagem	retida	acumulada	igual	ou	
imediatamente	inferior	a	5%	em	massa.	
MF = 
100 
∑(% acumuladas) 
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
DMC	do	agregado	a	ser	usado:
Determinada	pelo	projeto	estrutural	(Adotar	o	menor	destes	valores):
• DMC	≤ 1/3 da	espessura	da	laje;
• DMC	≤ ¼	da	distância	entre	faces	das	formas;
• DMC	≤ 0,8	do	espaçamento	entre	armaduras	horizontais;
• DMC	≤ 1,2	do	espaçamento	entre	armaduras	verticais;
• DMC	≤ ¼		do	Ø	da	tubulação	de	bombeamento	(no	caso);
• DMC	≤ 1,2	do	cobrimento	nominal.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
DMC	do	agregado	a	ser	usado:
Determinada	pelo	projeto	estrutural	(Adotar	o	menor	destes	valores):
• DMC	≤ 1/3 da	espessura	da	laje;
• DMC	≤ ¼	da	distância	entre	faces	das	formas;
• DMC	≤ 0,8	do	espaçamento	entre	armaduras	horizontais;
• DMC	≤ 1,2	do	espaçamento	entre	armaduras;
• DMC	≤ ¼		do	Ø	da	tubulação	de	bombeamento	(no	caso);
• DMC	≤ 1,2	do	cobrimento	nominal.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
NBR NM 248 (2003) SÉRIE NORMAL SÉRIE 
INTERMEDIÁRIA
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
3” 75
2 ½” 63
2” 50
1 ½” 37,5
1 ¼” 31,5
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
no4 4,75
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009)
Abertura das 
peneiras (mm)
mínimo 
%
máximo 
%
25 0 0
19 0 0
12,5 0 5
9,5 2 15
6,3 40 65
4,75 80 100
2,36 95 100
d/D = 4,75/12,5
Abertura das 
peneiras (mm)
mínimo 
%
máximo 
%
31,5 0 0
25 0 5
19 2 15
12,5 40 65
9,5 80 100
6,3 92 100
4,75 95 100
2,36 100 100
d/D = 9,5/25
(Brita 0) (Brita 1)
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009)
(Brita 2) (Brita 3)
Abertura das 
peneiras (mm)
mínimo 
%
máximo 
%
31,5 0 5
25 5 25
19 65 95
12,5 92 100
9,5 95 100
6,3 100 100
d/D = 19/31,5
Abertura das 
peneiras (mm)
mínimo 
%
máximo 
%
50 0 5
37,5 5 30
31,5 75 100
25 87 100
19 95 100
d/D = 25/50
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009)
(Brita 4)
Abertura das 
peneiras (mm)
mínimo 
%
máximo 
%
75 0 5
63 5 30
50 75 100
37,5 90 100
31,5 95 100
d/D = 37,5/75
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009)
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita
MF: usa as % acumuladas das 
peneiras da série normal.
DMC: usa as % acumuladas das 
peneiras da série normal e da 
série intermediária.
SÉRIE NORMAL SÉRIE 
INTERMEDIÁRIA
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
3” 75
2 ½” 63
2” 50
1 ½” 37,5
1 ¼” 31,5
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
no4 4,75
∑(% acumuladas) 
100 
MF = 
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Distribuição	granulométrica	dos	agregados:
Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm)
MF = (16 + 95+ 100 x 6) / 100 = 7,11 MF = (17 + 94 + 97 + 97 + 100 x 3) / 100 = 6,05
<5%
=5%
DMC = 25 mm DMC = 12,5 mm
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Granulometria	a	laser:
Medição de partículas de 0,1 à 1.000 μm, 
possibilita análise rápida e de alta qualidade.
Granulometria
ENSAIOS
Agregados
Determinação	do	material	pulverulento:
• Lavar uma amostra do agregado usando água ou 
empregando também agente umectante dissolvido na 
água;
• A água de lavagem decantada, contendo material 
suspenso e dissolvido, deve ser passada através da 
peneira nº 200, de malha 0,075 mm;
• A perda em massa resultante do tratamento com água é 
calculada em porcentagem da massa da amostra original 
e registrado como % de material pulverulento.
NBR NM 46 (2003)
Índice	de	forma
ENSAIOS
Agregados
Índice	de	forma	do	agregado	graúdo:
Forma dos grãos influencia:
• Trabalhabilidade;
• Índice de vazios;
• Consumo de cimento e todas as 
consequências econômicas e 
técnicas associadas.
NBR 7809 (2005)
Índice	de	forma
ENSAIOS
Agregados
Índice	de	forma	do	agregado	graúdo:
NBR 7809 (2005)
LamelarAlongado
Grãos alongados ou lamelares:
• Prejudicam a trabalhabilidade;
• Geram mais vazios entre os grãos e exigem maior 
consumo de cimento no concreto.
Índice	de	forma
ENSAIOS
Agregados
Índice	de	forma	do	agregado	graúdo:
Grãos arredondados:
• Favorecem a trabalhabilidade;
• Geram menos vazios entre os grãos e possibilitam a 
produção de concreto com menos cimento.
NBR 7809 (2005)
Índice	de	forma
ENSAIOS
Agregados
Índice	de	forma	do	agregado	graúdo:
NBR 7809 (2005): considera material retido na # 9,5 mm
IF = c/e ≤ 3,0
IF = índice de forma
c = comprimentoe = espessura 
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Massa	específica	ou	massa	unitária?
Massa Específica (ME) = massa / volume REAL (sólidos) 
Massa Unitária (MU) = massa / volume TOTAL
Valores habituais:
Areia natural: ME ≈ 2,6 g/cm3
MU ≈ 1,4 g/cm3
Brita comum: ME ≈ 2,7 g/cm3
MU ≈ 1,5 g/cm3
(sólidos 
+ vazios)
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Determinação	da	massa	unitária:
NBR NM 45 (2006): areia e brita.
Determinação MU 
compactada de britas.
Mistura compactada 
sofrendo rasamento.
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Determinação	da	massa	específica	- Areia:
NBR NM 52 (2009)
Balança pesando o 
material (SSS)
Picnômetro
com material
sendo pesado
O picnômetro
permite 
rigoroso 
controle de 
volume
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Determinação	da	massa	específica	- Brita:
NBR NM 53 (2003)
W
W - H
ME =
Amostra imersa 
em água
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Absorção de água ≤ valor da porosidade
Estado	dos	grãos:
Seco	em	estufa: sem	umidade	alguma,	110	°C	por	6	horas;
Seco	ao	ar: sem	umidade	superficial,	apenas	umidade	interna;
Saturado	superfície	seca	(SSS): interior	saturado,	sem	umidade	
superficial;
Saturado: com	água	livre	na	superfície.
Grau	de	Umidade,	h	(%)
h% = 
Ph - Ps
Ps
x 100 
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Seco	em	estufa:	
O	material	fica	sem	umidade	alguma,	
após	a	permanência	em	estufa	a	
110	°C	por	6	horas.
Balança	para	pesagem	do	agregado	
úmido	e	seco
Estufa
Medição	do	grau	de	umidade:	NBR	9939	(2011)
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Medição	do	grau	de	umidade:	alternativas	à	norma
(menor	precisão)
Sensor	por	microondas	para	
determinação	de	umidade	
em	agregados.
Determinação	de	
umidade	em	
agregados	por	
método	expedito	
rápido	(20	minutos)
Frigideira	e	fogão	para	
secagem	rápida
Balança	para	pesagem	
úmido	e	seco
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Porque	é	importante	controlar	o	grau	de	umidade	dos	
agregados?
Maior	a/c	→	Menor	resistência	(fc)
A	água	transportada	pelos	
agregados	através	do	seu	teor	
de	umidade	deve	ser	
considerada	no	valor	da	
relação	água/cimento	(a/c)	
para	não	afetar	a	resistência	
do	concreto.
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Porque	é	importante	controlar	o	grau	de	umidade	dos	
agregados?
O	inchamento	da	areia
altera	o	volume	de	
agregado	a	ser	usado	
quando	a	produção	de	
concreto	é	feita	em	volume.
Inchamento	de	até	35%
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Absorção	de	água	e	umidade:
Medição	em	volume	no	carrinho	
Medição	em	volume:	
- Caixa	ou	padiola;
- Carrinho,	etc.
Concreto	produzido	na	
obra,	em	volume:
Agregados	dosados	em	volume	
e	o	cimento	em	massa	
(quantidade	de	sacos).
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
QUALIDADE	!
Controle	dos	volumes	
dos	agregados	!
Controle	do	
Volume	de	água	!
Controle	de	impurezas	!
• Controle	dos	volumes	dos	agregados?
• Umidade	dos	agregados?
• Controle	do	volume	de	água?
fck obtido	????
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Inchamento	do	agregado	miúdo:
NBR 6467 (2006)
• Ensaio	de	massa	unitária;
• Valores	de	umidade:	0%,	0,5%,	1%,	2%,	3%,	4%,	5%,	7%,	9%	e	12%;
• Para	cada	teor	de	umidade,	registra-se:
ü Massa	unitária	do	material	à Vh/Vo;
ü Umidade	do	material	(medida,	não	estimada)	à h%
• Traça-se	então	um	gráfico;
• Faz-se	um	tratamento	para	obtenção	de:
ü Umidade	crítica	(hcrítica);
ü Coeficiente	de	inchamento	médio	(c.i.	médio)
Vh =	 γs	 .	 (100	+	h)
V0						γh									100								
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Inchamento	do	agregado	miúdo: NBR 6467 (2006)
CURVA DE INCHAMENTO
1,000
1,050
1,100
1,150
1,200
1,250
1,300
1,350
1,400
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0
PORCENTAGENS DE UMIDADES
RE
LA
ÇÃ
O 
 D
OS
 C
OE
FI
CI
EN
TE
S 
 (
VH
 / 
VS
)
),(.. BAmédiaic médio =
hcrítica
A
B
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Classificação	dos	agregados	quanto	à	densidade:
Leves: MU < 1.000 kg/m3
Vermiculita
Argila	
expandida
Pérolas	de	isopor
CONCRETO	LEVE:
Pedra	pome,	Vermiculita,	
Argila	expandida.
Fragmentos	de	
EVA
Pedra	pome
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Classificação	dos	agregados	quanto	à	densidade:
Convencionais: 1.000 < MU < 2.000 kg/m3
Britas	comuns Seixo	rolado
Areia	Natural
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Classificação	dos	agregados	quanto	à	densidade:
Pesados: MU > 2.000 kg/m3
Granalha	de	aço
CONCRETO	PESADO:
Barita,	Magnetita,	Limonita.	Brita	de	magnetita
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Classificação	dos	agregados	quanto	à	densidade:
Nayara	S.	Klein	(2012)
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Abrasão	“LOS	ANGELES”:
NBR NM 51 (2001)
Excesso	de	friabilidade	aumenta	em	
demasia	a	quantidade	de	finos	do	concreto	
dentro	da	betoneira.
Friabilidade:	tendência	do	agregado	desagregar
ME	x	MU
ENSAIOS
Agregados
Abrasão	“LOS	ANGELES”:
NBR NM 51 (2001): Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Resistência
ENSAIOS
Agregados
Resistência	à	compressão:
(A
nd
ra
de
, W
. P
.; 
19
97
)
Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um 
concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão (no 
caso de concretos convencionais).
AGREGADO Resistência à compressão da rocha
Basalto 105 a 235 MPa
Granito 85 a 275 MPa
Calcário 90 a 270 MPa
Cascalho 165 a 265 MPa
Deformação
ENSAIOS
Agregados
Módulo	de	elasticidade:
Como os agregados representam a maior parte do volume de um 
concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu 
Módulo de Elasticidade.
AGREGADO Módulo de elasticidade da rocha
Anfibolito (Itumbiara) 105 a 235 MPa
Quartzito (Serra da Mesa) 85 a 275 MPa
Basalto (Maribondo) 90 a 270 MPa
Arenito (Capanda) 165 a 265 MPa
Definição
CARACTERÍSTICAS	DELETÉRIAS
Agregados
Características	deletérias	dos	agregados:
Características	Físicas:
Ø Extrínsecas:
• Incrustações
• Superfície	lisa
• Formas	indesejáveis
• Excesso	de	finos
Ø Intrínsecas:
• Estrutura	porosa	indesejável
• Variação	volumétrica	no	umedecimento	e	secagem
• Laminação	e	clivagem
• Partículas	moles,	fracas,	leves
• Dilatação	térmica	desfavorável
Definição
CARACTERÍSTICAS	DELETÉRIAS
Agregados
Características	deletérias	dos	agregados:
Características	Químicas:
Ø Reação	com	o	cimento:
• Álcali-agregado	(NaOH,	KOH)
• Contaminação	por	Pirita
• Impurezas	orgânicas
• Impurezas	salinas
• Trocas	iônicas
Ø Independentes	do	cimento:
• Oxidação
• Sulfetos	de	Ferro
• Carbonatação
• Solubilização
Limites
CARACTERÍSTICAS	DELETÉRIAS
Agregados
Características	deletérias	dos	agregados:
Limites	máximos	de	substâncias	nocivas:
Substância Método de ensaio Porcentagem máxima
Agregado miúdo Agregado graúdo
Torrões de argila e 
materiais friáveis
NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0
Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0
Outros concretos 3,0 3,0
Materiais carbonosos 1) ASTM C 
123
Concreto aparente 0,5 0,5
Concreto não aparente 1,0 1,0
Material fino que passa 
na peneira 75μm
NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 2) 3)
Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 2) 3)
Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve ser 
mais clara que a padrão
-
1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do 
ensaio de quantificação dos materiais carbonosos.
2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os 
grãos não interferem nas propriedades do concreto.
3)Para agregadosproduzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%.
4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os 
resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%.
Limites
CARACTERÍSTICAS	DELETÉRIAS
Agregados
Características	deletérias	dos	agregados:
Matéria	orgânica: causa	decomposição	da	pasta,	eflorescências		e	manchamento	
no	concreto.	Pode	interferir	na	hidratação	do	cimento	(podendo	até	inibir	a	
hidratação).	Ocorre	frequentemente	em	areias	naturais.
Limites
CARACTERÍSTICAS	DELETÉRIAS
Agregados
Características	deletérias	dos	agregados:
Limites	máximos	para	expansão	devida	a	RAA,	teor	de	cloretos	e	sulfatos	
presentes	nos	agregados:
Determinação Método de ensaio Limites
Reatividade
álcali-agregado
ASTM C 1260 Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de cura 
agressiva
NBR 9773 1) Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses
Teor de Cloretos 2)
NBR 9917
NBR 14832 3)
Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses
0,2% concreto simples
0,1% concreto armado
0,01% concreto protendido
Teor de sulfatos 4) NBR 9917 0,1%
1)Ensaio Facultativo.
2)Agregados que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os 
componentes, verificado pela NBR 14382 ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15% 
para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros 
tipos de construção em concreto armado.
3)Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados.
4)Agregados que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais 
componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme 
NBR 5737.
Definição
AREIA	NORMAL	DO	IPT
Agregados
Areia	Normal	- IPT:
NBR	7214	(1982)
IPT		- é	o	único	responsável	pela	produção
Serve	como	padrão	de	referência	laboratorial	destinado	a	
caracterização	de	cimentos	Portland	(NBR	7215/1996)
Material	retido	entre	as	peneiras	#	(mm) Denominação
2,40	e	1,20 Grossa
1,20	e	0,60 Média	grossa
0,60	e	0,30 Média	Fina
0,30	e	0,15 Fina
Frações	granulométricas	da	areia	normal:
Limites
AREIA	NORMAL	DO	IPT
Agregados
Areia	Normal	- IPT:
NBR	7214	(1982)
IPT		- é	o	único	responsável	pela	produção
Serve	como	padrão	de	referência	laboratorial	destinado	a	
caracterização	de	cimentos	Portland	(NBR	7215/1996)
Determinação Limites	NBR	7214/82
Material	fino	passante	na	peneira	0,075	– NBR	NM	43/03 ≤	1%
Umidade		NBR	7214/82 ≤	0,2%
Conglomerados	 argilosos	NBR	7214/82 ≤	1%
Teor	de	feldspato	entre	peneiras	2,4	e	1,2	mm	– NBR	7214/82 ≤	15%
Teor	de	mica	entre	peneiras	0,3	e	0,15	mm	– NBR	7214/82 ≤	2,0%
Impurezas	orgânicas	– NBR	NM	49/01 ≤	100	ppm
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
Agregados
NAYARA	S.	KLEIN
nayaraklein@gmail.com

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