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Agregados NAYARA S. KLEIN Curitiba – PR, 21 de fevereiro de 2017. Disciplina: TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II nayaraklein@gmail.com Adaptado das aulas do Prof. José Freitas Jr. Definições INTRODUÇÃO Agregados Agregado:Material granular, de dimensões adequadas para o uso em engenharia. Usos na engenharia: • Argamassas e concretos; • Base para pavimentação; • Drenos; • Lastros de ferrovias; • Gabiões. Definições INTRODUÇÃO Agregados Agregados para concreto: Devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, e não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual externo do concreto. ABNT NBR 7211 (2009) Agregados para concreto - Especificação Finalidade INTRODUÇÃO Agregados Agregados para concreto – Finalidade do uso: Econômica: redução de custos. Cimento ≈ R$ 150,00/m3 Agregados ≈ R$ 65,00/m3 Valores (2017) Técnicas: Minimização da retração; Minimização do calor de hidratação; Aumento da resistência química. Finalidade INTRODUÇÃO Agregados Agregados para concreto – Finalidade do uso: Representam de 60 a 80% do volume de concretos convencionais. Origem INTRODUÇÃO Agregados Classificação dos agregados quanto à origem: • Naturais: Areia naturalSeixo rolado • Artificiais: Britas e areias de britagem Argila expandida Granalha de aço Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados naturais: • Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados naturais: • Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados naturais: • Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas. Aspecto geral Remoção da terra e MO Peneiramento e lavagem Problemas ambientais Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados naturais: • Areia de origem marinha. • Aplica-se processo de lavagem para remover o sal (NaCl). • Não se utiliza em concreto armadodevido ao ataque às armaduras. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Extração em pedreiras. Perfuração para colocação de explosivos. Desmonte de rochas. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Extração em pedreiras. Retirada do material desmontado. Transporte em caminhões com caçamba basculante. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Origem INTRODUÇÃO Agregados Fotografia Produto Imagem do uso Faixa granulométrica Rachão Primário Base de pavimentações e gabiões Diâmetro: 100 à 150 mm Pedra Britada nº 3 Concreto para fundações, lastros e pavimentações Diâmetro: 25 à 50 mm Pedra Britada nº 2 Concreto Estrutural e não Estrutural Diâmetro: 19 à 25 mm Pedra Britada nº 1 Concreto Estrutural e não Estrutural Diâmetro: 12,5 à 19 mm Pedrisco Limpo Blocos de concreto e pré-moldados, massa asfáltica Diâmetro: 4,8 à 9,5 mm Pó de Pedra Blocos de concreto e pré-moldados, massa asfáltica Diâmetro: 0,5 à 4,8 mm CLASSIFICAÇÃO Produtos de britagem: Classificação Comercial quanto ao tamanho. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Britador primário – Britador de mandíbulas: Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Britador secundários e terciários - Girosférico cônico: Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Britador secundários e terciários - Girosférico cônico: Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Britador quaternário - Impactores VSI (eixo vertical): Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Peneiramento em peneiras vibratórias: Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Lavagem da areia para retirada do material pulverulento: TELA Agregados Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Lavagem da areia para retirada do material pulverulento: Agregados Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: Britador primário de mandíbulas Britadores secundário e terciário (cônico) Peneiras Brita Areia de pedra Lavagem Britador quaternário impactador centrífugo Peneiras Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: • Grãos mais lamelares e pontiagudos; • Maior quantidade de material pulverulento e finos em geral (a lavagem minimiza); • Prejudica a trabalhabilidade; • Exige mais água e cimento, aumentando o custo do concreto. Origem INTRODUÇÃO Agregados Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: • Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: Principalmente devido ao impacto ambiental da extração de areia natural, cada vez mais os areais se afastam dos centros consumidores e o transporte, em muitos casos, tem um custo maior que o próprio material. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo a distância média já supera os 100 km. Para otimização de custo e do traço da dosagem, as principais usinas de concreto da região de Curitiba já utilizam ½ de areia natural e ½ de areia artificial nos seus concretos. Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: • Material pulverulento:material passante na peneira (#) nº200 (0,075 mm) • Agregado miúdo:material passante na # nº 4 (4,75 mm) • Agregado graúdo:material retido na # nº 4 (4,75 mm) Pedra britada Areia Natural Seixos rolados Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Material passante: Até 15% da massa pode ficar retida na peneira especificada. No mínimo 85% deve passar. Material retido: Até 15% da massa pode passar na peneira especificada. No mínimo 85% deve ficar retido. Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: B) Descontínua C) Uniforme Aumenta consumo de cimento Pode favorecer a resistência A) Contínua, bem graduada Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Maior quantidade de vazios exige um maior consumo de pasta de cimento Aumenta custo Aumenta retração Aumenta calor ... Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Conjunto de grãos menores em substituição a grãos maiores implicaem uma maior quantidade de vazios, uma maior superfície específica e portanto, um maior consumo de pasta de cimento. Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Efeito na superfície específica sobre o consumo de água Diâmetros (mm) Superfície Específica (m2/m3) Superfície Específica (m2/kg) Água de molhagem (l/m3) Cimento 915.000 300 - 0,15 a 0,30 26.670 18,4 300 2,4 a 4,8 1.680 1,16 56 9,5 a 19 420 0,290 40 38 a 76 105 0,072 10A gr eg ad os Superfície Específica (SE) = áreas dos grãos / MU Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia NBR NM 248 (2003) Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia NBR 7211 (2009) Porcentagem, em peso, retida acumulada nas peneiras Peneira ABNT Zona utilizável Zona ótima mínimo máximo mínimo máximo 9,5 mm 0 0 0 0 6,3 mm 0 7 0 0 4,8mm 0 10 0 5 2,4 mm 0 25 10 20 1,2 mm 5 50 20 30 0,6 mm 15 70 35 55 0,3 mm 50 95 65 85 0,15 mm 85 100 90 95 Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia # (mm) % retida acumulada 4,8 2,3 2,4 9,1 1,2 28,4 0,6 65,9 0,3 86,8 0,15 95,3 fundo --- MF = 2,88 AMOSTRA Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia # (mm) % retida acumulada 4,8 2,3 2,4 9,1 1,2 28,4 0,6 65,9 0,3 86,8 0,15 95,3 fundo --- MF = 2,88 AMOSTRA Módulo de Finura (MF) Classificação 1,55 < M.F. < 2,20 Zona utilizável inferior 2,20 < M.F. < 2,90 Zona ótima 2,90 < M.F. < 3,50 Zona utilizável superior Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Módulo de Finura - MF O MF serve para classificar os agregados e também como informação em alguns métodos de dosagem. A DMC serve para verificar se um agregado tem tamanho adequado para ser utilizado em concreto de elementos estruturais de determinadas dimensões. Dimensão Máxima Característica- DMC A DMC de um agregado é a abertura da malha da peneira na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. MF = 100 ∑(% acumuladas) Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: DMC do agregado a ser usado: Determinada pelo projeto estrutural (Adotar o menor destes valores): • DMC ≤ 1/3 da espessura da laje; • DMC ≤ ¼ da distância entre faces das formas; • DMC ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais; • DMC ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais; • DMC ≤ ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso); • DMC ≤ 1,2 do cobrimento nominal. Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: DMC do agregado a ser usado: Determinada pelo projeto estrutural (Adotar o menor destes valores): • DMC ≤ 1/3 da espessura da laje; • DMC ≤ ¼ da distância entre faces das formas; • DMC ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais; • DMC ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras; • DMC ≤ ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso); • DMC ≤ 1,2 do cobrimento nominal. Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita NBR NM 248 (2003) SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA N° Abertura (mm) N° Abertura (mm) 3” 75 2 ½” 63 2” 50 1 ½” 37,5 1 ¼” 31,5 1” 25 ¾” 19 ½” 12,5 3/8” 9,5 ¼” 6,3 no4 4,75 Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % 25 0 0 19 0 0 12,5 0 5 9,5 2 15 6,3 40 65 4,75 80 100 2,36 95 100 d/D = 4,75/12,5 Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % 31,5 0 0 25 0 5 19 2 15 12,5 40 65 9,5 80 100 6,3 92 100 4,75 95 100 2,36 100 100 d/D = 9,5/25 (Brita 0) (Brita 1) Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) (Brita 2) (Brita 3) Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % 31,5 0 5 25 5 25 19 65 95 12,5 92 100 9,5 95 100 6,3 100 100 d/D = 19/31,5 Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % 50 0 5 37,5 5 30 31,5 75 100 25 87 100 19 95 100 d/D = 25/50 Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) (Brita 4) Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % 75 0 5 63 5 30 50 75 100 37,5 90 100 31,5 95 100 d/D = 37,5/75 Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita MF: usa as % acumuladas das peneiras da série normal. DMC: usa as % acumuladas das peneiras da série normal e da série intermediária. SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA N° Abertura (mm) N° Abertura (mm) 3” 75 2 ½” 63 2” 50 1 ½” 37,5 1 ¼” 31,5 1” 25 ¾” 19 ½” 12,5 3/8” 9,5 ¼” 6,3 no4 4,75 ∑(% acumuladas) 100 MF = Granulometria ENSAIOS Agregados Distribuição granulométrica dos agregados: Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm) MF = (16 + 95+ 100 x 6) / 100 = 7,11 MF = (17 + 94 + 97 + 97 + 100 x 3) / 100 = 6,05 <5% =5% DMC = 25 mm DMC = 12,5 mm Granulometria ENSAIOS Agregados Granulometria a laser: Medição de partículas de 0,1 à 1.000 μm, possibilita análise rápida e de alta qualidade. Granulometria ENSAIOS Agregados Determinação do material pulverulento: • Lavar uma amostra do agregado usando água ou empregando também agente umectante dissolvido na água; • A água de lavagem decantada, contendo material suspenso e dissolvido, deve ser passada através da peneira nº 200, de malha 0,075 mm; • A perda em massa resultante do tratamento com água é calculada em porcentagem da massa da amostra original e registrado como % de material pulverulento. NBR NM 46 (2003) Índice de forma ENSAIOS Agregados Índice de forma do agregado graúdo: Forma dos grãos influencia: • Trabalhabilidade; • Índice de vazios; • Consumo de cimento e todas as consequências econômicas e técnicas associadas. NBR 7809 (2005) Índice de forma ENSAIOS Agregados Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005) LamelarAlongado Grãos alongados ou lamelares: • Prejudicam a trabalhabilidade; • Geram mais vazios entre os grãos e exigem maior consumo de cimento no concreto. Índice de forma ENSAIOS Agregados Índice de forma do agregado graúdo: Grãos arredondados: • Favorecem a trabalhabilidade; • Geram menos vazios entre os grãos e possibilitam a produção de concreto com menos cimento. NBR 7809 (2005) Índice de forma ENSAIOS Agregados Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005): considera material retido na # 9,5 mm IF = c/e ≤ 3,0 IF = índice de forma c = comprimentoe = espessura ME x MU ENSAIOS Agregados Massa específica ou massa unitária? Massa Específica (ME) = massa / volume REAL (sólidos) Massa Unitária (MU) = massa / volume TOTAL Valores habituais: Areia natural: ME ≈ 2,6 g/cm3 MU ≈ 1,4 g/cm3 Brita comum: ME ≈ 2,7 g/cm3 MU ≈ 1,5 g/cm3 (sólidos + vazios) ME x MU ENSAIOS Agregados Determinação da massa unitária: NBR NM 45 (2006): areia e brita. Determinação MU compactada de britas. Mistura compactada sofrendo rasamento. ME x MU ENSAIOS Agregados Determinação da massa específica - Areia: NBR NM 52 (2009) Balança pesando o material (SSS) Picnômetro com material sendo pesado O picnômetro permite rigoroso controle de volume ME x MU ENSAIOS Agregados Determinação da massa específica - Brita: NBR NM 53 (2003) W W - H ME = Amostra imersa em água ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Absorção de água ≤ valor da porosidade Estado dos grãos: Seco em estufa: sem umidade alguma, 110 °C por 6 horas; Seco ao ar: sem umidade superficial, apenas umidade interna; Saturado superfície seca (SSS): interior saturado, sem umidade superficial; Saturado: com água livre na superfície. Grau de Umidade, h (%) h% = Ph - Ps Ps x 100 ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Seco em estufa: O material fica sem umidade alguma, após a permanência em estufa a 110 °C por 6 horas. Balança para pesagem do agregado úmido e seco Estufa Medição do grau de umidade: NBR 9939 (2011) ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Medição do grau de umidade: alternativas à norma (menor precisão) Sensor por microondas para determinação de umidade em agregados. Determinação de umidade em agregados por método expedito rápido (20 minutos) Frigideira e fogão para secagem rápida Balança para pesagem úmido e seco ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Porque é importante controlar o grau de umidade dos agregados? Maior a/c → Menor resistência (fc) A água transportada pelos agregados através do seu teor de umidade deve ser considerada no valor da relação água/cimento (a/c) para não afetar a resistência do concreto. ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Porque é importante controlar o grau de umidade dos agregados? O inchamento da areia altera o volume de agregado a ser usado quando a produção de concreto é feita em volume. Inchamento de até 35% ME x MU ENSAIOS Agregados Absorção de água e umidade: Medição em volume no carrinho Medição em volume: - Caixa ou padiola; - Carrinho, etc. Concreto produzido na obra, em volume: Agregados dosados em volume e o cimento em massa (quantidade de sacos). ME x MU ENSAIOS Agregados QUALIDADE ! Controle dos volumes dos agregados ! Controle do Volume de água ! Controle de impurezas ! • Controle dos volumes dos agregados? • Umidade dos agregados? • Controle do volume de água? fck obtido ???? ME x MU ENSAIOS Agregados Inchamento do agregado miúdo: NBR 6467 (2006) • Ensaio de massa unitária; • Valores de umidade: 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%; • Para cada teor de umidade, registra-se: ü Massa unitária do material à Vh/Vo; ü Umidade do material (medida, não estimada) à h% • Traça-se então um gráfico; • Faz-se um tratamento para obtenção de: ü Umidade crítica (hcrítica); ü Coeficiente de inchamento médio (c.i. médio) Vh = γs . (100 + h) V0 γh 100 ME x MU ENSAIOS Agregados Inchamento do agregado miúdo: NBR 6467 (2006) CURVA DE INCHAMENTO 1,000 1,050 1,100 1,150 1,200 1,250 1,300 1,350 1,400 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 PORCENTAGENS DE UMIDADES RE LA ÇÃ O D OS C OE FI CI EN TE S ( VH / VS ) ),(.. BAmédiaic médio = hcrítica A B ME x MU ENSAIOS Agregados Classificação dos agregados quanto à densidade: Leves: MU < 1.000 kg/m3 Vermiculita Argila expandida Pérolas de isopor CONCRETO LEVE: Pedra pome, Vermiculita, Argila expandida. Fragmentos de EVA Pedra pome ME x MU ENSAIOS Agregados Classificação dos agregados quanto à densidade: Convencionais: 1.000 < MU < 2.000 kg/m3 Britas comuns Seixo rolado Areia Natural ME x MU ENSAIOS Agregados Classificação dos agregados quanto à densidade: Pesados: MU > 2.000 kg/m3 Granalha de aço CONCRETO PESADO: Barita, Magnetita, Limonita. Brita de magnetita ME x MU ENSAIOS Agregados Classificação dos agregados quanto à densidade: Nayara S. Klein (2012) ME x MU ENSAIOS Agregados Abrasão “LOS ANGELES”: NBR NM 51 (2001) Excesso de friabilidade aumenta em demasia a quantidade de finos do concreto dentro da betoneira. Friabilidade: tendência do agregado desagregar ME x MU ENSAIOS Agregados Abrasão “LOS ANGELES”: NBR NM 51 (2001): Material retido na # nº4 (4,8 mm) Resistência ENSAIOS Agregados Resistência à compressão: (A nd ra de , W . P .; 19 97 ) Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão (no caso de concretos convencionais). AGREGADO Resistência à compressão da rocha Basalto 105 a 235 MPa Granito 85 a 275 MPa Calcário 90 a 270 MPa Cascalho 165 a 265 MPa Deformação ENSAIOS Agregados Módulo de elasticidade: Como os agregados representam a maior parte do volume de um concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu Módulo de Elasticidade. AGREGADO Módulo de elasticidade da rocha Anfibolito (Itumbiara) 105 a 235 MPa Quartzito (Serra da Mesa) 85 a 275 MPa Basalto (Maribondo) 90 a 270 MPa Arenito (Capanda) 165 a 265 MPa Definição CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Agregados Características deletérias dos agregados: Características Físicas: Ø Extrínsecas: • Incrustações • Superfície lisa • Formas indesejáveis • Excesso de finos Ø Intrínsecas: • Estrutura porosa indesejável • Variação volumétrica no umedecimento e secagem • Laminação e clivagem • Partículas moles, fracas, leves • Dilatação térmica desfavorável Definição CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Agregados Características deletérias dos agregados: Características Químicas: Ø Reação com o cimento: • Álcali-agregado (NaOH, KOH) • Contaminação por Pirita • Impurezas orgânicas • Impurezas salinas • Trocas iônicas Ø Independentes do cimento: • Oxidação • Sulfetos de Ferro • Carbonatação • Solubilização Limites CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Agregados Características deletérias dos agregados: Limites máximos de substâncias nocivas: Substância Método de ensaio Porcentagem máxima Agregado miúdo Agregado graúdo Torrões de argila e materiais friáveis NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0 Outros concretos 3,0 3,0 Materiais carbonosos 1) ASTM C 123 Concreto aparente 0,5 0,5 Concreto não aparente 1,0 1,0 Material fino que passa na peneira 75μm NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 2) 3) Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 2) 3) Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve ser mais clara que a padrão - 1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos. 2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os grãos não interferem nas propriedades do concreto. 3)Para agregadosproduzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%. 4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%. Limites CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Agregados Características deletérias dos agregados: Matéria orgânica: causa decomposição da pasta, eflorescências e manchamento no concreto. Pode interferir na hidratação do cimento (podendo até inibir a hidratação). Ocorre frequentemente em areias naturais. Limites CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Agregados Características deletérias dos agregados: Limites máximos para expansão devida a RAA, teor de cloretos e sulfatos presentes nos agregados: Determinação Método de ensaio Limites Reatividade álcali-agregado ASTM C 1260 Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de cura agressiva NBR 9773 1) Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses Teor de Cloretos 2) NBR 9917 NBR 14832 3) Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses 0,2% concreto simples 0,1% concreto armado 0,01% concreto protendido Teor de sulfatos 4) NBR 9917 0,1% 1)Ensaio Facultativo. 2)Agregados que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os componentes, verificado pela NBR 14382 ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15% para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros tipos de construção em concreto armado. 3)Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados. 4)Agregados que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme NBR 5737. Definição AREIA NORMAL DO IPT Agregados Areia Normal - IPT: NBR 7214 (1982) IPT - é o único responsável pela produção Serve como padrão de referência laboratorial destinado a caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996) Material retido entre as peneiras # (mm) Denominação 2,40 e 1,20 Grossa 1,20 e 0,60 Média grossa 0,60 e 0,30 Média Fina 0,30 e 0,15 Fina Frações granulométricas da areia normal: Limites AREIA NORMAL DO IPT Agregados Areia Normal - IPT: NBR 7214 (1982) IPT - é o único responsável pela produção Serve como padrão de referência laboratorial destinado a caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996) Determinação Limites NBR 7214/82 Material fino passante na peneira 0,075 – NBR NM 43/03 ≤ 1% Umidade NBR 7214/82 ≤ 0,2% Conglomerados argilosos NBR 7214/82 ≤ 1% Teor de feldspato entre peneiras 2,4 e 1,2 mm – NBR 7214/82 ≤ 15% Teor de mica entre peneiras 0,3 e 0,15 mm – NBR 7214/82 ≤ 2,0% Impurezas orgânicas – NBR NM 49/01 ≤ 100 ppm OBRIGADA PELA ATENÇÃO! TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Agregados NAYARA S. KLEIN nayaraklein@gmail.com
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