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Obras irregulares

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LEANDRO BRAZZO
LEONARDO BARBOSA
MAURICIO DE BRIDA
MARCOS FAROSTESKI
VAGNER DE SOUZA
ANÁLISE DE EDIFICAÇÕES EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
PATO BRANCO
JUNHO/2014
 Resumo
Na atual realidade em que vivemos, observando com atenção tem muitos edifícios irregulares e com desacordo conforme o código de obras, código de posturas, plano diretor e legislação municipal. Tivemos como objetivos basicamente analisar por uma visão investigativa as edificações que estão com alguma irregularidade frente à legislação, assim sugerir alterações na edificação para que fique de acordo com as leis exigidas, onde deve ter a criatividade para o desenvolvimento do projeto. 
Acessibilidade – segurança – legislação. 
  Introdução 
 	Com esse trabalho queremos promover a fiscalização das obras civis e as posturas municipais assegurando o bem estar público, a fim de prevenir os danos sociais que essa atividade possa resultar. Muitas soluções são pensadas podendo até interditar as edificações que apresentem riscos de segurança e prescrever multas que podem ser aplicadas as edificações que apresenta irregularidades, aqui iremos tentar sempre a solução com o menor custo beneficio.
Desde a elaboração do projeto até a conclusão da obra, a construção fica sujeita à fiscalização da autoridade competente, o início da edificação, expede o alvará de construção, e para o início do uso da obra concluída expede o alvará de ocupação, ou auto de vistoria, iremos relatar as seguintes irregularidades tais como a construção irregular de marquises e o uso inadequado com avanços que são usadas marquises como sacadas. Apresentaremos soluções para o escoamento de águas pluviais para dentro dos limites do lote, os perigos que uma edificação irregular pode trazer não só para você, mas também para outras pessoas. Outro fator importante e a acessibilidade para pessoas com necessidades especiais que é pouco fiscalizado e cobrado pelas entidades responsáveis de cada município, que são vistas como calçadas bem sinalizadas, rampas, grades e etc.
A regularização das edificações irregulares tem como objetivo legalizar construções erguidas sem aprovação de projetos, ou à revelia do Código de Obras, do Código e Edificações Municipais. Muitos projetos aprovados totalmente legais perante aos Códigos são modificados, por falta de acompanhamento da fiscalização municipal, falta de acompanhamento profissional efetivo e precisam ser novamente aprovados, a maioria desses erros são afastamentos (menor distancia entre duas edificações), alinhamentos (linha que limita o lote com a via publica), marquises irregulares (proteção da calçada), balanços, janelas construídas nas divisas de terrenos, áreas mínimas não sendo conferida, taxa de ocupação do lote não sendo respeitada, altura interna diminuída (pé direito), índice de aproveitamento (área máxima de construção) incoerente, número de pavimentos e altura da edificação ilegal, excesso de porte, enfim, erros grotescos de edificações que ficam a mercê de profissionais da área tecnológica, sem consciência cívica ou ética, e outras vezes por vontade própria do proprietário que muda o projeto original, sem o acompanhamento de um profissional, muitas vezes o profissional nem fica sabendo, embora seja totalmente sua a responsabilidade pela construção irregular.
Através de uma pesquisa e observação da edificação, pudemos identificar as seguintes irregularidades, segundo o código de edificações da cidade de São Lourenço do Oeste artigo 63: A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá às seguintes condições: IV: Permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente, para dentro dos limites do lote e através de condutores.( Lei 1.155 - Código de Edificações) ou seja não é permitido o acumulo de água em cima das marquise e muito menos que ela seja escoada para fora das divisas do lote, como podemos observar na edificação, condutores de águas estão sendo escoado sobre a calçada e assim podendo cair em cima de pedestres que estão circulando no passeio publico.
Para solucionar o problema, sugerimos a instalação de ralos encanados para o escoamento de águas pluviais para dentro das extremidades do lote. 
 	Também no código de obras da cidade de São Lourenço do Oeste já no artigo 64 diz o seguinte: Será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada em qualquer edificação a ser construída nos logradouros de uso predominantemente comercial, quando construída no alinhamento do lote.
Foi verificado que a marquise não está construída em toda a fachada do edifício, ao lado sul frente para Avenida Brasil não possui marquise em toda a lateral, podendo ocorrer acidentes, pois temos uma janela no local onde não temos a marquise de segurança e o edifício está construído nas extremidades do lote, oque seria necessário a construção e termino da marquise.( Lei 1.155 - Código de Edificações).
Outra questão é o uso inadequado das marquises, o que podemos analisar que acontece na maioria das edificações. As marquises irregulares é uma questão sensível e deve ser trabalhada, discutida e tratada com bom senso. Efetivamente as marquises irregulares não surgem por acaso, em muitos casos surge por que as pessoas necessitam de um espaço adicional e acabam a usa-la, mas a usarem acabam cometendo uma irregularidade. Para a utilização desse espaço adicional teria de ser feita a construção do edifício para dentro das extremidades do lote respeitando a metragem exigida pela legislação urbanística da cidade, também tem que ser feita de forma integrada que não choque a estética frontal do edifício. 
Na obra observamos as seguintes irregularidades, em sua marquise frontal foi construída uma estrutura de ferro para cobrir e ser usada como sacada pelos moradores, assim ficando irregular pois a marquise é somente para a proteção da calçada e dos pedestres que ali circulam, na parte superior deverá ficar livre, sendo também que as marquises não foram projetadas para sustentar tanto peso adicional, o que pode resultar em trincas , rachaduras e principalmente em acidentes graves.
Para a regularização deste processo é necessário apresentar um projeto de alteração de fachadas, a solução seria a retirada da parte metálica, e a proteção de vidro, que ali é usada deixando-a devidamente adequada as normas de segurança e proteção, 
Código de obras da cidade de São Lourenço do Oeste artigo 66 nas fachadas construídas no alinhamento da via pública não serão permitidos balanços avançando sobre o passeio público. Quando afastados em consequência de recuo para jardim, só poderão ser feitos balanços, ou formando saliências, (Lei nº 1.409/2003) 
 	
Ao lado sul frente para a Avenida Brasil, também constatamos que o edifício possui um balanço avançando sobre a marquise de proteção, na qual atinge para fora das extremidades do lote, sobre a calçada. 
 
A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptarum projeto, engenheiros e arquitetos não podem deixar de considerar, por exemplo, condições específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.
Art.161: Além das demais disposições deste artigo que lhes forem aplicáveis, os edifícios públicos deverão obedecer ainda as seguintes condições:
 I: Rampas de acesso ao prédio de material incombustível, não superior a 15% (quinze por cento), possuir piso antiderrapante e corrimão na altura de 0,85m (oitenta e cinco centímetros) e largura mínima de 1,50m (um metro e meio).
IV: Os elevadores deverão atingir todos os pavimentos, inclusive garagens e sub- solos; -A altura máxima dos interruptores, campainhas e painéis de elevadores será de 0,80 m (oitenta centímetros).
V: A edificação deverá prever a adoção e execução de obras que evitem ou removam os óbices às pessoas portadoras de deficiências, permitindo o seu acesso ao edifício.
 	As salas comerciais da obra citada não possuem acesso a portadores de deficiência de acordo com a exigência do artigo acima citado, assim dificultando a locomoção e acesso de pessoas com necessidades especiais. Para a regularização desse problema a solução seria fazer uma rampa antiderrapante com inclinação de até 15%(quinze por cento) para ter acesso a mesma.
 Art. 1 Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Art. 2 Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:
I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em:
a) barreiras arquitetônicas urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público.
d) barreiras nas comunicações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa. 
	
Foi encontrada a seguinte irregularidade na calçada: 
A sinalização para portadores de deficiência visual esta de maneira incorreta podendo ocorrer acidentes, pois a sinalização esta bem no canto do meio fio e tem um obstáculo na direção da sinalização, tem também um murro que atravessa a largura da calçada impossibilitando a locomoção de cadeirantes.
A solução para estes empasses seria a retirada das lajotas que estão de modo irregular e colocar pavers com a sinalização correta, e a retirada do murro que esta de esta construído em cima da calçada. 
Considerações finais
Pela observação dos aspectos analisados podemos perceber que fiscalização das obras civis é muito importante e só traz vantagens para a segurança dos moradores e da população em geral. Existem muitas soluções para resolver os problemas citados nesta obra, mas vale lembrar que sempre tentamos buscar a com menor custo beneficio a seus moradores. Citamos diversos artigos que estão em descumprimento com as suas respectivas normas e como solucionados
Referencias
Prefeitura municipal de São Lourenço do Oeste
Acessibilidade Disponível em <http://www.creadigital.com.br/portal?idNtc=3777393531>. Acesso em: 21 de maio 2014.
Prefeitura municipal de São Lourenço do Oeste
Acessibilidade Disponível em <http://www.saolourenco.sc.gov.br/leisurbanisticas>. Acesso em: 21 de maio 2014. 
(Prefeitura municipal de São Lourenço do Oeste 
Acessibilidade Disponível em <http://planodiretor.saolourenco.sc.gov.br/ >. Acesso em: 21 de maio 2014.
Acessibilidade Disponível em < www.crfaster.com.br/acess.htm >. Acesso em: 21 de maio 2014.

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