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Texto 4 - Introdução à ciência da sociedade - Maria Cristina Castilho Costa

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Introdução à ciência da sociedade
- Para se tornar humano, o homem tem que aprender com seus semelhantes uma série de atitudes que lhe seriam impossíveis de desenvolver no isolamento.
- Um homem criado longe de outros seres de sua espécie é incapaz de se humanizar, desenvolvendo apenas características instintivas e animais.
- As capacidades características dos animais se desenvolvem de maneira predominantemente instintiva e se transmitem aos descendentes pela carga genética. O homem, por sua vez, deve transmitir por uma série ordenada de símbolos suas experiências e interpretações da realidade.
- Ao pensar, ao ser capaz de ordenar, de prever, de aprender, o homem começou a travar com o mundo ao seu redor uma relação dotada de significado, de avaliação. Nisso se baseou seu conhecimento do mundo, que se transformou em cultura humana.
- Essa reelaboração sob forma simbólica da experiência fez com que os homens recriassem o mundo segundo suas necessidades e pontos de vista, transformando-o em conhecimento ou em abstração.
- Cada grupo, compartilhando experiências comuns adaptadas ao seu modo próprio de vida, criou formas próprias de cultura.
- Ritual é uma ação revivida em grupo.
- Toda a ação humana é resultado de uma atribuição de significados, relações de caráter abstrato estabelecidas entre os grupos humanos e as coisas que veem, vivem e sentem. Essas abstrações, a que chamamos conhecimento, criaram soluções para necessidades concretas de vida e sobrevivência, e se mantiveram sempre operantes enquanto foram percebidas como adequadas a tais necessidades.
- As culturas humanas apresentam a possibilidade de mudança e adaptação, podendo ser concebidas como processos.
- A capacidade simbólica e os padrões de todas as culturas humanas são igualmente abstratos, significativos e dão respostas úteis aos problemas de compreensão do mundo.
- Foram os gregos que elaboraram a ideia do saber como atividade destinada a descobertas, desligadas de uma finalidade prática imediata. O conhecimento como uma necessidade em si mesmo, o que veio a se chamar de ciência. Ligado a isso, deram à ideia sobre o que se deve ou não fazer o nome de ética, ramo do conhecimento que deveria se dedicar a questões morais.
- Surgiram os sábios, homens cuja atividade era descobrir os segredos do mundo e do universo.
- No seio desse movimento de ideias, surgiu no século XIX uma ciência nova: a Sociologia, a ciência da sociedade.
- O surgimento da Sociologia significou não o aparecimento da preocupação do homem com o seu mundo e sua vida em grupo, mas a separação dessa forma de pensar do vínculo com as tradições morais e religiosas.
- Desencadeou-se então a preocupação com as regras que organizavam a vida social. Regras, enfim, que tornassem possível prever e controlar os fenômenos sociais, através de observação e experimentação.
- Se tomarmos uma amostra da população obtém-se respostas que representarão os diversos grupos componentes da população da cidade. Essa amostra representa a população total, também porque o comportamento e as opiniões investigados tendem a se repetir, mesmo que se aumente o número de pessoas pesquisadas.
- A sociedade tem características que precisam ser conhecidas para que aqueles que nela atuam tenham sucesso. Não existe nenhum setor da vida onde os conhecimentos sociológicos não sejam de ampla utilidade.
- Um acontecimento, ou um comportamento é sociológico quando seus aspectos dizem respeito às relações entre os homens e às raízes de seu comportamento.
- O conhecimento sociológico, tentando explicar as relações entre acontecimentos dissociados, permite ao homem transpor os limites de sua condição particular para percebê-la como parte de uma totalidade, o todo social.

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