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Aula de Personalidade A. Adler

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TÍTULO DA APRESENTAÇÃO (CAIXA ALTA)
NOME DA ÁREA OU CAMPUS – RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO
(TUDO EM CAIXA ALTA) 
Rio de Janeiro, xx de xxxxxxxxx de xxxx (caixa alta e baixa)
 Psicologia da Personalidade
Alfred Adler
Profa. Ana Lucia Ribeiro
 
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Psicologia da Personalidade : A biografia de A. Adler
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Alfred Adler nasceu de uma família de classe média em Viena em 1870, e morreu na Escócia em 1937.
Quando criança, era doente e sofria de raquitismo. 
Sua infância foi infeliz devido ao melhor desempenho de seu irmão maior, com quem Alfred competia sem sucesso.
Aos cinco anos ele ouviu o médico dizer ao seu pai que seu quadro era tão sério que ele iria morrer e qualquer tratamento seria inútil.
Um segundo médico prescreveu um tratamento que foi bem-sucedido. Alfred tornou-se muito ativo, bem-sucedido nos esportes e entre seus amigos.
Formou-se em matemática e medicina. Como clínico geral sua preocupação era o contexto social da doença.
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Em 1905, Adler juntou-se ao círculo de Viena, como era conhecida a Sociedade Psicanalítica de Viena, à convite de Freud.
Foi um dos fundadores da Sociedade Psicanalítica de Viena e depois seu presidente. Não demorou muito para que começasse a desenvolver idéias que divergissem das de Freud. Formou, então, seu próprio grupo, denominando-o grupo do sistema holístico da psicologia individual.
Em 1911, sendo incapaz de conciliar as contribuições teóricas de Adler com suas próprias, Freud rompeu com ele, chamando-o de paranoico. 
Adler interessava-se, particularmente, por problemas de crianças, incluindo a prevenção da delinquência e de dificuldades psicológicas motivadas por deficiências físicas, cuidados parentais insuficientes e problemas no relacionamento com outras crianças. 
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A teoria de A. Adler
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Diferentemente de Freud, que enfatizava os conflitos universais que todas as pessoas vivem, Adler dirigia sua atenção para a singularidade de cada um.
Adler afirmava que as pessoas devem ser entendidas a partir de uma perspectiva social, e não biológica.
Sua insistência na tendência inata ao interesse social e em uma abordagem holística da personalidade preparou o caminho para o conceito de psicólogos humanistas da autorrealização.
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A abordagem criada por Adler compreende as pessoas como sendo totalidades integradas dentro de um sistema social. 
Sustenta a motivação do homem como sendo fundamentada pelas solicitações sociais. 
Para Adler, o homem procura contato com os outros, empreende atividades sociais em cooperação, põe o bem-estar social acima do interesse próprio, adquirindo um estilo de vida que é, predominantemente, orientado para o meio externo.
Adler manifesta uma preocupação biológica, tanto quanto Freud e Jung. Freud enfatiza o sexo, Jung os padrões primitivos de pensamento e  Adler o interesse social.
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Adler cria alguns conceitos muito importantes para a psicologia da personalidade:
Self – corresponde a um sistema altamente personalizado e subjetivo que interpreta e tornam significativas as experiências do organismo. É criador, unitário, consistente e soberano na estrutura da personalidade.
É algo que intervém entre os estímulos que agem sobre a pessoa e as respostas que ela oferece. O homem constrói  sua personalidade com a matéria-prima da hereditariedade e da sua experiência. 
O self criador dá sentido à vida; cria tanto o ideal como os meios de atingi-lo. É o princípio ativo da vida humana.
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Esforço para passar da inferioridade à superioridade
O tema central da teoria de Adler é o esforço incessante para se alcançar um modo de vida mais satisfatório. 
Esse empenho assume diferentes formas para as diferentes pessoas e parece impossível para algumas, que se resignam com a derrota.
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INFERIORIDADE
O conceito “complexo de inferioridade” foi desenvolvido e popularizado por Adler, embora ele possa não ser o autor do termo.
Para Adler, a motivação humana básica consiste em lutar para passar de uma situação sentida como menos para uma situação sentida como mais, de um sentimento de inferioridade para outro de superioridade, perfeição, totalidade.
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Inferioridade e compensação – há a inferioridade orgânica, pois, para Adler, cada região do corpo apresenta uma inferioridade básica, inferioridade essa que existe em virtude de herança ou de alguma anomalia do desenvolvimento.
Depois Adler ampliou o conceito, incluindo quaisquer sentimentos de inferioridade, tanto os que decorrem de incapacidades psicológicas ou sociais sentidas subjetivamente, como os que se originam de fraqueza ou deficiência física.
No princípio, Adler correlacionava a inferioridade com feminilidade, cuja compensação ele chamou de “protesto masculino”. Os sentimentos de inferioridade decorrem de um senso de imperfeição em alguma esfera da vida. 
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Adler afirmava que os sentimentos de inferioridade não são indícios de anormalidade; são a causa de todo melhoramento na vida humana.
Sob condições normais o sentimento de inferioridade ou um senso de imperfeição é a grande mola propulsora da humanidade.
 O homem é impulsionado pela necessidade de superar sua inferioridade e arrastado pelo desejo de ser superior.
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Complexo de Superioridade:
Luta pela superioridade – corresponde ao objetivo superior do homem na sua luta contra os obstáculos: ser agressivo, poderoso superior.
Todas as funções do homem seguem a direção da luta pela superioridade, que é inata, é um princípio dinâmico preponderante – uma luta pela plena realização de si mesmo.
Segundo Adler, alguns neuróticos reprimem seus sentimentos de inferioridade e se acreditam melhores do que os outros.
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Por mascarar uma sensação inconsciente de inferioridade, não é uma saída saudável.
As pessoas com complexo de superioridade comportam-se, muitas vezes, de forma arrogante e exageram suas realizações.
A sensação exagerada da própria superioridade sobre a de outras raças e nacionalidades é outra forma de complexo de inferioridade.
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Interesse social – corresponde à verdadeira e inevitável compensação pela natural fraqueza dos seres humanos. É quando a luta pela superioridade torna-se socializada.
Adler acreditava que o interesse social é inato; que o homem é uma criatura social por natureza e não por hábito. Contudo, à semelhança de qualquer outra aptidão natural, esta predisposição inata não surge espontaneamente. Ela torna-se atuante quando orientada e treinada.
É esse interesse social inato que motiva o homem a subordinar o interesse pessoal ao bem-estar comum.
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Visão do futuro
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Finalismo de Ficção
Na situação de vida em que se encontra, cada um imagina uma situação melhor do que a presente.
É uma imagem da realização do que está faltando no presente.
A este objetivo imaginado, o estado futuro desejável, Adler chamou de finalismo ficcional.
É mais uma experiência subjetiva do que uma realidade objetiva e fornece a direção para os esforços do indivíduo.
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Finalismo de ficção – Adler descobriu a ideia de que o homem é motivado mais pelas expectativas do futuro do que por suas experiências do passado. Esses objetivos de ficção eram, para Adler, a causa subjetiva dos acontecimentos psicológicos.
“Só o objetivo final pode explicar   a   conduta humana.” (Adler, 1930)
Esse objetivo final pode ser uma ficção, isto é, um ideal impossível de realizar-se mas que é, não obstante, um estímulo real para o esforço humano e para a explanação última de sua conduta. 
Adler acreditava, contudo, que a pessoa podia libertar-se da influência dessas ficções e enfrentar a realidade quando necessário, o que o neurótico é incapaz de fazer.
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Desenvolvimento da personalidade
Embora afirmasse que cada pessoa é plenamente responsável pelas suas escolhas na vida, Adler reconhecia que as circunstâncias podem fazer as pessoas se inclinarem para estilos de vida
desejáveis ou indesejáveis.
Estilo de vida – corresponde ao princípio do sistema pelo qual a personalidade funciona; é o todo que comanda as partes. É o princípio que explica a singularidade da pessoa. Cada pessoa tem um estilo de vida e não há dois iguais.
Pelo fato de o estilo de vida se desenvolver no começo da vida, a família é uma influência particularmente importante.
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Adler descreveu o relacionamento com os pais, mas também considerava o impacto dos irmãos no desenvolvimento da personalidade.
Todos têm o mesmo objetivo, a superioridade, mas há inúmeras maneiras de atingi-lo. Toda conduta de uma pessoa tem origem em seu estilo de vida. Este forma-se na infância, por volta dos quatro anos de idade e, daí por diante, as experiências são assinaladas e utilizadas de acordo com ele. É uma compensação para determinada inferioridade.
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Conceito de Saúde
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Saúde psicológica
A descrição da saúde psicológica feita por Adler foi expressa mais em termos sociais e menos individuais.
Ele insistia na manutenção de relações sadias com as outras pessoas.
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As três tarefas da vida
TRABALHO
Implica em ter uma ocupação, ganhar a vida por meio de alguma profissão socialmente útil.
AMOR
A tarefa do amor refere-se às relações sexuais e conjugais entre homens e mulheres e à decisão de ter filhos.
INTERAÇÃO SOCIAL
Refere-se aos problemas da vida comunitária, às relações sociais com os outros, incluindo os amigos.
O sucesso nessas três áreas é indício de saúde mental.
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Adler interessou-se, especialmente, pelas espécies de influências que predispõem a criança para um defeituoso estilo de vida. Descobriu alguns fatores importantes, como as crianças com inferioridades, as crianças mimadas, as crianças rejeitadas.
As crianças com enfermidades físicas e mentais sofrem muito e têm tendência a se sentir deficientes face às solicitações da vida.
 Em geral, consideram-se fracassadas. Se, porém, tiverem pais compreensivos e encorajadores, poderiam compensar suas inferioridades e transformar sua fraqueza em força.
Adler levantou sua voz contra os males da superproteção; pois, para ele, esse é o maior castigo que se pode impor à uma criança.
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As crianças superprotegidas não conseguem desenvolver sentimentos sociais; tornam-se déspotas, à espera de que a sociedade se conforme com seus desejos egoístas. 
Adler considerava  isso danoso à sociedade.
A rejeição também produz conseqüências desastrosas nas crianças. Maltratadas na infância, tornam-se adultas inimigas da sociedade. Seu estilo de vida é dominado pela necessidade de vingança.
Essas condições – enfermidade orgânica, superproteção e rejeição  – produzem concepções errôneas sobre o mundo, resultando num estilo patológico de vida.
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