Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL BAN 207 - MASTOZOOLOGIA Profa. Gisele Lessa ORDEM DIDELPHIMORPHIA 5 dentes incisivos superiores e quatro inferiores, os caninos grandes molares são trituberculados. mais de 63 espécies agrupadas em 15 gêneros. Grande variedade de formas. Os didelfídeos encontram- se na maior parte dos habitats desde o nível do mar até altitudes superiores a 3000m, desde a estepe sub-árida até a savana e a floresta tropical. Não apresentam sindactilia, ou seja, não possuem dedos unidos por pele hálux parcialmente oponível aos outros dedos; ao contrário dos restantes dedos, que têm garras, este tem uma unha Um grupo com membrana interdigital Várias espécies vivem nas árvores – cauda preensil Algumas vivem no solo Uma é aquática e tem as patas traseiras transformadas em nadadeiras (Chironectes minimus). Registro fósseiss mamíferos mais antigo sem sofrer grandes variações anatômicas Mamíferos não especializados do final do Mesozóico (75 y 100 ma) Fóssil mais antigo = Sinodelphys da China Migraram para os outros continentes até aproximadamente 60 milhões de anos. Europa, Ásia e África desaparecem há 20 milhões de anos Competição e predação com placentários América do Sul prosperaram (ausência de competidores e predadores). ± 3 ma. istmo de Panamá recolonização da América do Norte Sem registros fósseis na Antártica 30gr 15 cm ± 3 ma. istmo de Panamá recolonização da América do Norte Protodidelphis marsupial carnívoro do Paleoceno (60ma) de Itaboraí – Rio de Janeiro Reconstrução de Alphadon do Cretácio superior da América do Norte Glironia venusta Pouco conhecida Peso: 104 g (um exemplar sub-adulto). Supõe serem solitários e noturnos Arborícolas SUBFAMÍLIA GLIRONIINAE •Cryptonanus agricolai (Moojen, 1943) •Cryptonanus chacoensis (Tate, 1931) •Cryptonanus guahybae (Tate, 1931) •†Cryptonanus ignitus (Díaz, Flores & Bárquez, 2002) •Cryptonanus unduaviensis (Tate, 1931) •Cryptonanus agricolai (Moojen, 1943) Endêmica do Brasil Encontrado nos biomas da Caatinga e Cerrado Anteriormente as espécies deste gênero pertenciam ao gênero Gracilinanus Lista Vermelha IUCN : Dados deficientes chacoensis (Tate, 1931) •Cryptonanus chacoensis (Tate, 1931) Era considerado como sinônimo de Gracilinanus agilis •Cryptonanus guahybae (Tate, 1931) Endêmica do Brasil, onde é encontrada no estado do Rio Grande do Sul nas ilhas Guaiba, São Lourenço e Taquara. Era considerado uma subespécie do Gracilinanus microtarsus •†Cryptonanus ignitus (Díaz, Flores & Bárquez, 2002) A espécie é conhecida apenas da localização-tipo em Jujuy, Argentina. O espécime-tipo foi coletado em 1962 na região de "Yuto", e descrito como uma nova espécie por Díaz e colaboradores em 2002. Inicialmente foi descrita no gêneroGracilinanus, entretanto, estudos posteriores demonstraram que o gênero era polifilético, passando várias espécies, inclusive o C. ignitus, para o gênero Cryptonanus. Toda a região ao redor da localização-tipo foi desmatada para a expansão agrícola e industrial. A espécie foi declarada extinta pela IUCN, devido as fracassadas buscas na região por novos espécimes. •Cryptonanus unduaviensis (Tate, 1931) Era considerada um sinônimo do Gracilinanus agilis, mas foi elevada a espécie distinta no gênero Cryptonanus. Endêmica da Bolívia Didelphis Gambás Patas são curtas e têm 5 dedos em cada mão, com garras; Hálux parcialmente oponível com uma unha. Permanecem no marsúpio até 4 meses Em cativeiro, o período de vida é de 2 a 4 anos. Solitários Formam casais nos períodos de procriação e constroem ninhos Noturnos Movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para trepar em árvores, utilizando a cauda preênsil. Didelphis virginiana Distribuição: Canadá, América do Norte, Central e México Nascimento: 12 a 13 dias Filhotes 1 a 2 por ano Cuidado parental: mais de 100 dias Período de vida: 18 meses; 3 anos em cativeiro Noturnos Capacidade catatônica Didelphis virginiana Didelphis marsupialis (México, AM. Central, AM Sul, Perú, Bolívia e Brasil) Didelphis albiventris (Colômbia, Equador, Perú, Brasil, Bolívia, Paraguay, Uruguai e norte da Argentina) Didelphis aurita ( e Brasil, SE Paraguay e NE da Argentina Didelphis marsupialis (México, AM. Central, AM Sul, Perú, Bolívia e Brasil) Alimenta-se de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. Chega a atingir 50 cm de comprimento sem contar a cauda, que é quase do mesmo tamanho. Corpo com pêlos longos e pescoço grosso, focinho alongado e pontudo Tem hábitos noturnos e, apesar de ser uma animal de movimentos lentos, trepa em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. Didelphis aurita ( e Brasil, SE Paraguay e NE da Argentina O gambá-de-orelha-preta, saruê ou sarué (Didelphis aurita) é uma espécie de gambá que habita o Brasil, Argentina e Paraguai. Podendo atingir 60 a 90 centímetros de comprimento e pesar até 1,6 kg, Alimenta-se praticamente de tudo o que encontra: insetos, larvas, frutas, pequenos roedores, ovos, cobras e etc. Apresenta duas camadas de pêlos, uma interna como uma espécie de lanugem de coloração ferrugínea e outra externa de pêlos longos de cor cinza ou preta. Barriga e cabeça cor de ferrugem e com marcas distintas de cor preta e ferrugíneas sobre a fronte com orelha de cor preta e desnuda, inspirando seu nome popular. Possui uma glândula que exala odor desagradável na região do ânus. Abriga-se em ocos de árvores, entre folhas, ninhos de aves, forro de residências. Excelente escalador de árvores. Ótimos controladores de populações de roedores e dispersores de sementes. A fêmea possui uma no ventre o marsúpio, bolsa formada pela pele do abdômen onde encontram-se 13 mamas. Na gestação de cerca de 13 dias a fêmea tem 8 filhotes que ficam presos nas tetas da mãe por 3 meses podendo dar 2 crias por ano Habitam florestas, regiões cultivadas e áreas urbanas em toda a Mata Atlântica e Restinga brasileira, ocorrendo também no norte do Rio Grande do Sul. Didelphis albiventris (Colômbia, Equador, Perú, Brasil, Bolívia, Paraguay, Uruguai e norte da Argentina) O gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), também conhecido como timbu ou cassaco Comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos Gracilinanus (9) catita Distribuição: Florestas Tropicais ou Sub-Tropicais da Colômbia ao Paraguai e centro- sul do Brasil Pequenos (≤ 50g) marsupiais com marcas circulares ao redor dos olhos Arborícolas ou semi-arborícolas Colocação taxonômica complexa Gracilinanus aceramarcae Gracilinanus agilis Brasil, E. Peru, E Bolívia, Paraguay, Uruguay e Argentina Peso: 30g Não ameaçado Gracilinanus microtarsusDist: Bolívia e Perú Críticamente ameaçado SE Brasil Gracilinanus agilis Gracilinanus aceramarcae Lutreolina Lutreolina crassicaudata cuíca-da-cauda-grossa Distribuição: Colombia, Venezuela e Guiana E Bolívia, SE Brasil, Paragua, Uruguay e Argentina Corpo coberto por uma pelagem de coloração castanha As fêmeas não possuem marsúpio, somente pregas laterais com nove mamas mede Pesa de 200 a 540 g Constrói ninhos esféricos em ocos de árvores hábitos crepusculares a noturnos, terrestres sendo, no entanto, boa nadadora Período de gestação é de duas semanas nove a dez filhotes que, aparentemente, não são carregados pela fêmea por longos períodos, devendo ser deixados no ninho onívora, 19 espécies são reconhecidas: Marmosa alstoni (J. A. Allen, 1900) Marmosa andersoni Pine, 1972 Marmosa constantiae (Thomas, 1904) Marmosa demerarae (Thomas, 1905) Marmosa isthmica Goldman, 1912 Marmosa lepida (Thomas, 1888) Marmosa macrotarsus (Wagner, 1842) Marmosa mexicana Merriam, 1897 Marmosa murina (Linnaeus, 1758) Marmosa paraguayana (Tate, 1931) Marmosa phaea (Thomas, 1899) Marmosa regina (Thomas, 1898) Marmosa robinsoni Bangs, 1898 Marmosa rubra Tate, 1931 Marmosa simonsi Thomas, 1899 Marmosa tyleriana Tate, 1931 Marmosa waterhousii (Tomes, 1860) Marmosa xerophila Handley & Gordon, 1979 Marmosa zeledoni Goldman, 1917 Marmosa (19) Marmosa Cauda desnuda e preênsil. Sem marsúpio, mamas dispostas aos pares ao longo de linha media ventral do abdomem Importantes predadores de animais nocivos para a agricultura Gestão de 2 semanas Lactação até 4 meses Média de vida: 3 anos Solitários Parcialmente arborícolas Marmosa demerarae Marmosa paraguayana Encontrada na Argentina, Paraguai e Brasil Marmosops incanus Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro,Minas Gerais e São Paulo.
Compartilhar