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fichamento de maquiavel

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Professor: Prof. Dr. Thiago Ghere Galvão
Disciplina: Introdução aos Estudos das Relações Internacionais
Acadêmica: Islla Gabriele Pinheiro 
Matrícula: 17/0105750
O Príncipe; Maquiavel e as Relações Internacionais nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.
(MAQUIAVEL): MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. [ cap. XII, XIII, XIV, XVII, XXI e XXV ]. LCC Publicações Eletrônicas. SALATINI. Rafael. Maquiavel e as Relações Internacionais nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Prometeus - Ano 7 - Nº 16 - Julho - Dezembro/2014.
A obra de Maquiavel tem como pressuposto orientar os governantes como adquirir e principalmente manter o poder, além de como devem agir numa visão macro, no qual se refere as relações externas dos Estados (em uma perspectiva intenacionalista) e de que forma essas relções deveriam ocorrer para que o governante pudesse ter êxito. Na mesma linha de pensamento o Doutor em Ciência política, Rafael Salatini, aponta essa perspectiva interncionalista de Maquiavel apresentando exemplos históricos, como Roma retratada em outros escritos do autor estudado da maneira correta de que se deve direcionar as conexões externas.
Em o príncipe, o autor faz uma análise de acontecimentos históricos que demonstraram o foco analítico do estudo de Salatini, em que buscou desde o período das cidades - estados e, a forma como se ocorria as relações externas entre elas, até as cidades italianas que compunham o império romano e o motor que conduzia as ações dos governantes na percepção de expansão territorial, apresentando possibilidades de liderar de modo correto as guerras, que na perspectiva de maquiavel era a essência que alicerçava a engrenagem política internacional, com variadas técnicas inspiradas nos governantes que a utilizaram e obtiveram sucesso. Tal obra rompe com o pensamento medieval e se reconecta com o pensamento greco - romano (Renascimento).
Ambos autores, tanto maquiavel, quanto Salatini acentua o fator da formação de alianças entre os Estados (cidades-Estados), como uma forma de proteger os interesses dentro de um conflito, salientando a importância de se unir a territórios que tenham menos "força" que o próprio para depois não ficar em dívida com o mesmo ou até ser dominado, assim como aconselha ser um erro se manter em posição de neutralidade, já que na sua visão é causa da ruína de muitos governantes, projetando em situações recentes que ocorreram na época da grande guerra. Outro ponto importante é o quesito de guerra-paz, em virtude de que nenhum Estado deve permanecer somente em estado de guerra ou paz, deve haver um equilíbrio para que outros fatores desenvolvam a configuração do sistema de relações internacionais entre os envolvidos.
Esse rompimento com a visão medieval de governo e conexão com a renascentista, portanto, leva-se a concluir que o realismo de maquiavel e a tese de Salatini conduzem a uma ampliação no pensamento político do homem, e como tal deve se integrar diante do cenário de interações internacionais sem pensar numa moral que restrinja as ações, mas que toda e qualquer ação tem uma justificativa na moral política. Enfim tais pensamentos levam a um senso crítico do cenário político majoramente ocidental e suas influências nas concepções internacionais da política.

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