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INTRODUÇÃO Nos dias atuais, em pleno século XXI não existem freios para os avanços tecnológicos e para as criações científicas. Com passos velozes e significativos caminham os setores produtivo e inventivo, fato que torna a obsolescência uma característica frequente dentre os produtos e serviços que em um breve passado detinham o selo de inovação, principalmente nos setores em que há notória sofisticação do parque industrial. À frente das fábricas sempre vem os laboratórios, que acabam por inovar no mercado produtivo, aperfeiçoando ou invencionando, em tempo anterior à própria introdução da mercadoria, então ultrapassada, no mercado consumidor. Não obstante, à medida que as novidades se limitam a incrementar a utilidade ou a sofisticação, não existem impeditivos de que os bens tecnologicamente superados prossigam à fase de comercialização, como opção econômica ao público em geral. O problema, contudo, surge por ocasião de novos estudos e testes científicos que revelam justamente a insegurança dos produtos anteriores, até então escondida aos olhos do fabricante e dos especialistas. Nesse sentido, a pergunta a que se chega é a seguinte: a quem incumbe, dentro da cadeia produtiva, suportar os riscos inerentes ao progresso tecnológico e científico? Em suma, é nesse contexto de contínua incerteza, associada ao grande crescimento tecnológico bem como o grande crescimento produtivo, que surge o tema debatido e atualmente controverso entre os doutrinadores, chamado de risco do desenvolvimento. Podemos então, definir este assunto com a ajuda do autor, Benjamin et al. (2009), que ao citar Bourgoignie, define risco do desenvolvimento, como “aquele risco que não pode ser cientificamente conhecido ao momento do lançamento do produto no mercado, vindo a ser descoberto somente após um certo período de uso do produto ou do serviço. Com base nesses problemas que então foi criado o assunto que tratamos neste presente trabalho, chamado de “risco do desenvolvimento”. HISTÓRIA A teoria da responsabilidade pelos riscos do desenvolvimento se iniciou através de debates onde se discutiu a responsabilidade farmacêutica pelo uso de um produto, no caso, um medicamento mundial, Cotergan-Talidomida, usado para aliviar o enjoo de mulheres grávidas. O medicamento fabricado na Alemanhã entre 1958 e 1962 causou deformidades em inúmeros nascituros. O fabricante por sua vez, teve que pagar uma indenização pelos danos causados as vítimas. Com isso, neste estado foi criado a Lei Alemã do Medicamento, em 1976, que ia contra as jurisprudências que afastavam esta responsabilidade. DEFINIÇÃO DO RISCO DO DESENVOLVIMENTO Silva, apud Sérgio Cavalleri Filho, definem: Risco de desenvolvimento refere-se à colocação no mercado de consumo de produto que se apresentava seguro, ante o mais alto grau de conhecimento técnico e científico existente, mas com o decorrer do tempo e aquisição de novos conhecimentos, vem a ser descoberto que na verdade o mesmo apresentava risco para o consumidor. (Silva, texto digital). O risco do desenvolvimento pode se dar por meio de produto ou serviço e não é identificável pelo fornecedor, sendo constatado no produto ou serviço apenas após o seu ingresso no mercado de consumo. No primeiro momento, ele aparenta ser seguro, contudo, com o avanço da ciência e tecnologia, o defeito passa a ser identificado e inseguro a uma coletividade de consumidores. A responsabilidade é do fabricante, pois é o mesmo que introduz o produto ao mercado. O distribuidor, comerciante só responderão em casos específicos, pois não tem poderes para alterarem a produção de tais mercadorias. Em suma, o risco do desenvolvimento consiste no fato de que os riscos oriundos da introdução de um produto no mercado não serem conhecidos ou identificados até aquele presente momento e só sendo conhecidos depois, por um desenvolvimento tecnológico que não existia na época em que o produto se tornou disponível ao consumidor. Ainda, segundo Marcelo Junqueira Calixto: “os riscos do desenvolvimento são aqueles riscos não cognoscíveis pelo mais avançado estado da ciência e da técnica no momento da introdução do produto no mercado de consumo e que só vêm a ser descobertos após um período de uso do produto, em decorrência do avanço dos estudos científicos”. POSIÇÃO DOUTRINÁRIA Resumidamente, há duas posições doutrinárias, a exclusão de responsabilidade pelo risco de desenvolvimento e a responsabilização do fornecedor. Aqueles que defendem a exclusão da responsabilidade argumentam principalmente que: - isto desestimularia a pesquisa e o desenvolvimento da indústria. -tornaria a atividade mais onerosa, pois assumindo os riscos de desenvolvimento o preço final dos produtos ficaria mais caro. Nesta seara, o doutrinador Rui Stoco, defensor deste entendimento, conclui: “Do que se conclui que o legislador reconheceu a possibilidade de o produto, após desenvolvido e introduzido no mercado de consumo, apresentar perigo para o consumidor. Não obstante isso, preferiu não responsabilizar pelo risco do desenvolvimento, mas apenas impor a comunicação às autoridades e consumidor através de anúncios.” Para aqueles que defendem a responsabilidade do fornecedor: - quando o fornecedor é responsabilizado, o mesmo se preocupará com as consequências da circulação de seus produtos no mercado. - sem a responsabilização, os consumidores sofreriam com produtos que poderiam causar perigo. Muito embora existam algumas teses no sentido da exclusão da responsabilidade, esse entendimento é minoritária e não é adotado pelo ordenamento jurídico pátrio. A corrente majoritária defende a responsabilização do fornecedor. Se assim não o fosse, nos depararíamos com a possibilidade de responsabilizar a vítima por dano ocorrido pela responsabilidade do fornecedor. BASE LEGAL Podemos encontrar a base legal no Código de Defesa do Consumidor, que diz: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido. § 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. § 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. § 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. (BRASIL, Lei nº 8.078/1990, texto digital). Ainda sobre o tema, O Código Civil em seu o art. 931, estabelece que: “Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.” (Grifos próprios). Quanto ao citado artigo, o Enunciado nº 43 da I Jornada de Direito Civil diz que: “a responsabilidade civil pelo fato do produto, prevista no art. 931 do novo Código Civil, também inclui os riscos do desenvolvimento.”. De acordo com o enunciado, os fornecedores também responderiam por danos tardios, que não existam quando o produto foi criado oucolocado no mercado e que se tornaram evidentes com as novas pesquisas científicas. JURISPRUDÊNCIAS Nessa linha, foi o posicionamento do STJ num julgamento o Antidepressivo Survector, in verbis: “USO DE MEDICAMENTO - DEPENDÊNCIA - INDENIZAÇÃO Direito do Consumidor - Consumo de Survector, medicamento inicialmente vendido de forma livre em farmácias - Posterior alteração de sua prescrição e imposição de restrição à comercialização - Risco do produto avaliado posteriormente, culminando com a sua proibição em diversos países - Recorrente que iniciou o consumo do medicamento à época em que sua venda era livre - Dependência contraída, com diversas restrições experimentadas pelo paciente - Dano moral reconhecido. É dever do fornecedor a ampla publicidade ao mercado de consumo a respeito dos riscos inerentes a seus produtos e serviços. A comercialização livre do medicamento Survector, com indicação na bula de mero ativador de memória, sem efeitos colaterais, por ocasião de sua disponibilização ao mercado, gerou o risco de dependência para usuários. A posterior alteração da bula do medicamento, que passou a ser indicado para o tratamento de transtornos depressivos, com alto risco de dependência, não é suficiente para retirar do fornecedor a responsabilidade pelos danos causados aos consumidores. O aumento da periculosidade do medicamento deveria ser amplamente divulgado nos meios de comunicação. A mera alteração da bula e do controle de receitas na sua comercialização não são suficientes para prestar a adequada informação ao consumidor. A circunstância de o paciente ter consumido o produto sem prescrição médica não retira do fornecedor a obrigação de indenizar. Pelo sistema do CDC, o fornecedor somente se desobriga nas hipóteses de culpa exclusiva do consumidor (art. 12, § 3º, do CDC), o que não ocorre na hipótese, já que a própria bula do medicamento não indicava os riscos associados à sua administração, caracterizando culpa concorrente do laboratório. A caracterização da negligência do fornecedor em colocar o medicamento no mercado de consumo ganha relevo à medida que, conforme se nota pela manifestação de diversas autoridades de saúde, inclusive a OMC, o cloridrato de amineptina, princípio ativo do Survector, foi considerado um produto com alto potencial de dependência e baixa eficácia terapêutica em diversas partes do mundo, circunstâncias que inclusive levaram a seu banimento em muitos países. Deve ser mantida a indenização fixada, a título de dano moral, para o paciente que adquiriu dependência da droga. “Recurso especial conhecido e provido.” Na jurisprudência em tela, o Tribunal julgador entendeu que o aprimoramento das informações contidas na bula do medicamento não é uma indicativa de “assunção de culpa” do laboratório. Tratando-se do risco do desenvolvimento inerente à atividade de consumo: DEFESA DO CONSUMIDOR – vício de segurança do produto indenização por ato ilícito – patologia adquirida pela autora-apelante por suposta ingestão de contraceptivo oral de fabricação do laboratório-apelado - alegação de falha na informação sobre a nocividade do produto - inocorrência - bula do medicamento que continha advertências sobre a ingestão - autora-apelante que não faz parte do grupo de risco – possível predisposição heredo- constitucional da autora, vale dizer, constituição predisposta a desenvolver o transtorno, que não pode imputar à ré o dever de indenizar, mesmo porque a bula do medicamento adverte ao profissional que o prescreve, para a realização de histórico e exames antes da prescrição – aprimoramento posterior das informações lançadas na bula e na caixa do medicamento que não pode ser considerado como assunção de culpa, mas, sim, risco do desenvolvimento – recurso não provido.” (SÃO PAULO, 2010). O RISCO DO DESENVOLVIMENTO E PRODUTOS TRANSGÊNICOS Os produtos transgênicos ou geneticamente modificados são aqueles que resultam de alteração genética em sua estrutura, sofrendo modificações em sua essência. Originam-se de um cruzamento artificial, por meio da inserção de um gene de outra espécie ou através de um implante de cópia de seus próprios genes, o que naturalmente não aconteceria. Todas essas alterações têm como objetivo tornar o produto, que pode ser de origem vegetal ou animal, mais resistente, com mais nutrientes, melhor forma e mais produtivos. A sociedade moderna está coberta de situações em que prevalecem os alimentos transgênicos. Ocorre que todos esses produtos transgênicos vêm sendo colocados no mercado de consumo sem uma exata previsão do risco que qualquer um deles pode acarretar ao consumidor. Isto porque toda essa tecnologia é inovadora e passível de muitos testes a serem feitos ao longo do tempo. Os possíveis efeitos que esses alimentos podem trazer para o consumidor e para o meio ambiente ainda não estão claros. Os defensores dos transgênicos, posição defendida também por seus fornecedores, entendem que esses alimentos mau algum fazem à saúde ou ao meio ambiente. Como foi citado acima, o fornecedor é responsável por inserir no mercado um produto que não seja nocivo e cuja segurança possa ser garantida. Essa garantia só pode ser dada através de testes e pesquisas laboratoriais com especialistas na área. Quando o fornecedor aplica todos os testes, realiza todas as pesquisas e pela técnica disponível e pelo desenvolvimento da ciência na época da introdução do produto no mercado ele não encontra qualquer ameaça no produto e, posteriormente, com o passar do tempo e um maior desenvolvimento da ciência e da tecnologia se descobre que aquele produto pode ser nocivo à saúde. Sendo assim, os fornecedores podem e devem investir em novas tecnologias. Não cabe às normas protetivas impedir as pesquisas tecnológicas. No entanto, a segurança do consumidor deve ser preservada em todas as situações. O consumidor tem direito à informação. No entanto, ainda que nos rótulos dos produtos transgênicos conste expressamente a indicação de sua fórmula geneticamente modificada, devemos lembrar que a população brasileira não possui conhecimento e discernimento específicos para escolher de forma correta o que está comprando. O Código de Defesa do Consumidor é um Código protetista exatamente porque vem proteger esta parte mais fraca da relação, que, sozinha, não poderia defender-se de forma a evitar danos. Neste sentido Marques (2005, p. 712-713) afirma: “A ratio legis do Código de Defesa do Consumidor é justamente valorizar este momento de formação do contrato de consumo, que passamos a analisar. A tendência atual é de examinar a ‘qualidade’ da vontade manifestada pelo contratante mais fraco, mais do que a sua simples manifestação: somente a vontade racional, a vontade realmente livre (autônoma) e informada, legitima, isto é, tem o poder de ditar a formação e, por consequência, os efeitos dos contratos entre consumidor e fornecedor.” Para que o consumidor possa fazer a escolha pelo alimento transgênico, ele deveria ter o verdadeiro conhecimento sobre o produto e sobre os possíveis danos que estes poderiam lhe causar no futuro. Como esses danos são imprevisíveis e não são passíveis de serem conhecidos hoje pelos cientistas, temos que a aplicação do risco do desenvolvimento com o excludente de responsabilidade, neste caso, retiraria qualquer tipo de responsabilidade do fornecedor destes alimentos, transferindo, desta forma, todo o risco para o consumidor. Porém, aceitar essa excludente seria ir contra todo o Código de Defesa do Consumidor que prega, essencialmente, a proteção da parte mais fraca,qual seja o consumidor. A única solução aceitável para esse caso é o investimento em pesquisas e testes de forma a assegurar que o produto que vai entrar no mercado está totalmente seguro. Atualmente no Brasil, os Tribunais têm entendido que os alimentos transgênicos colocados no mercado devem ter em suas embalagens menção expressa a respeito de sua modificação genética. Neste sentido decidiu o Tribunal do estado de São Paulo: “AGRAVO - Ação Civil Pública – Antecipação de tutela que não havia sido requerida pelo Ministério Público, por ocasião da interposição da ação civil pública e que foi concedida, de oficio - Determinação de adequação das linhas de produção da agravante e inserção nos rótulos do óleo produzido da observação relativa à utilização de produto transgênico - Inconformismo - Acolhimento - A titulo de antecipação de tutela, a concessão foi indevida, diante do disposto no artigo 273, caput, do CPC - É vedado ao Juiz concedê-la de oficio - Inexistência de justificado receio de ineficácia do provimento final — Inaplicabilidade do artigo 84 do CDC - Verossimilhança das alegações não demonstrada – Controvérsia quanto à existência do dever da fabricante de informar a presença de Organismo Modificado Geneticamente - OMG em sua embalagem - Lei n. 11.105/2005, art 40, que obriga a informar sobre OMG, nos termos da regulamentação - Decreto n.4.680/03, art.2", que regulamenta a norma, que obriga o fabricante a informar apenas se a presença do OMG for superior ao limite de 1% - Antecipação da tutela que depende de interpretação de dispositivo de lei e que, em princípio, implicaria no afastamento de dispositivo do decreto de regulamentação - Cumprimento das exigências impostas no ordenamento vigente, que devem ser analisadas com o mérito - Decisão reformada - Recurso provido.” (SÃO PAULO, 2009). No entanto, ainda não há decisão a respeito dos danos que podem advir desses produtos e sobre quem recairia a responsabilidade. Sendo o entendimento mais aceitável o de recair sobre o fornecedor. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho elaborado teve como objetivo averiguar a responsabilidade do fornecedor de produtos ou serviços diante de possíveis danos a serem descobertos com o desenvolvimento da ciência e da técnica. O objetivo é demonstrar o quão significativo é a defesa do consumidor, neste caso a vítima, e a responsabilização do fornecedor diante dos danos causados por seus produtos. Por tanto, podemos ainda destacar a ausência de previsão expressa no CDC acerca da excludente de responsabilidade na hipótese de risco do desenvolvimento. Sendo assim, entendemos que não cabe a excludente de riscos do desenvolvimento, tanto pelo Código de Defesa do Consumidor quanto pelo Código Civil, pois tais riscos são elementos do risco proveito. Então, concluímos que a adoção do risco do desenvolvimento como excludente de responsabilidade se faz totalmente desconsiderável e inconveniente, visto que a exclusão da responsabilidade do fornecedor não pode ser aceita, pois em primeiro lugar deve estar sempre à proteção do ser humano, início, meio e, principalmente, fim de qualquer atividade econômica. Com isso, os fornecedores respondem objetivamente frente aos dissabores experimentados pelos consumidores. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990. Publicado em Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 14 nov. 2017. Paulo R. Roque Khouri apud TARTUCE, Flávio. Direito Civil, V.2: Direito das Obrigações e Responsabilidade Civil; 11 ed., P. 533, São Paulo, 2016. SILVA, Marco A. L. Ferreira da. Responsabilidade pelo risco de desenvolvimento. Revista da Faculdade de Direito de Campos, Ano VII, Nº 8 - Junho de 2006. Disponível em:< http://www.uniflu.edu.br/arquivos/Revistas/Revista08/Discente/MarcoAurelio.pdf >. Acesso em: 14 nov. 2017. TARTUCE, Flávio. Direito Civil, V.2: Direito das Obrigações e Responsabilidade Civil; 11 ed., P. 532, São Paulo, 2016. WESENDONCK. Tula. A responsabilidade civil pelos riscos do desenvolvimento: evolução histórica e disciplina no Direito Comparado. Direito & Justiça, Porto Alegre, v. 38, n. 2, p. 213-227, jul./dez. 2012. Disponível em:<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fadir/article/view/12549/84 12>.Acesso em: 14 nov. 2017. POLICARPO, Nathália Sant'Ana. O risco do desenvolvimento e a responsabilidade do fornecedor. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 106, nov 2012. Disponível em: <http://www.ambito- jurídico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12402 &revista_caderno=10>. Acesso em abr 2016. TARTUCE, Flávio. Direito Civil, V.2: Direito das Obrigações e Responsabilidade Civil; 11 ed., P. 533, São Paulo, 2016. Araújo (2007,p.67), ensina que as companhias de seguro criaram os “siniestros tardios[...]http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura& artigo_id=12402. LIMA MARQUES, Claúdia. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: O novo regime as relações contratuais. 5ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005
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