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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro LICENCIATURA EM PEDAGOGIA, HISTÓRIA, CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, FÍSICA, MATEMÁTICA E QUÍMICA EAD - UNIRIO/CEDERJ SEGUNDA AVALIAÇÃO PRESENCIAL- 2011.1 DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Coordenação: Profaª. Drª. Diana Pinto, Profª. Drª. Evelyn Orrico, Profª. Drª. Lucia Moutinho Nome: Matrícula: E-mail: Telefone: Pólo: Curso: Cidade em que reside: Caro (a) aluno (a): Essa é a sua segunda avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. Leia atentamente as Instruções abaixo: • Você vai encontrar 5 questões nesta prova; • Leia atentamente todas as questões; • Escreva com letra legível; • Revise suas respostas e verifique se as idéias estão claras; • Esta avaliação é individual e sem consulta; • Responda com caneta azul ou preta; • Responda às questões nas linhas pontilhadas. Boa prova!!! 2 1. Leia o texto a seguir. Resuma-o em dez linhas, no máximo. (Use adequadamente os elementos de ligação – coesão – ao redigir o seu texto.) Utilize a folha de rascunho para organizar o seu texto, caso necessário. A sua resposta deverá estar nesta prova, nas linhas pontilhadas. A não observação a essa solicitação implica perda de ponto. (Valor: 3,0) CÓDIGO FLORESTAL: PRESSA É INIMIGA DO FUTURO O projeto do novo Código Florestal, se aprovado, significará um brutal retrocesso na proteção do meio ambiente e da biodiversidade. Basta olhar para o resultado da ocupação irregular das áreas de preservação permanente (APPs) nas tragédias no Rio de Janeiro para ter a dimensão da irresponsabilidade de reduzir tais áreas, como defende o relatório de Aldo Rebelo. O projeto também sobrepõe as APPs à reserva legal (RL), porção de terra de mata nativa, ignorando que cada uma cumpre funções específicas, que valorizam a propriedade. Segundo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sua preservação possibilitaria inclusive aumento na produtividade agrícola. Nas plantações de soja, a produção poderia ser até 50% maior com a polinização. As propriedades rurais de até quatro módulos fiscais – 90% dos imóveis rurais do Brasil – também ficam desobrigadas de recompor a área de reserva legal, aumentando o desmatamento em até 70 milhões de hectares. O impacto é altamente negativo, sobretudo para redução do efeito estufa, cuja redução está entre os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. Para os ruralistas, ampliar a competição internacional justificaria a ocupação de todas essas áreas. Inúmeras pesquisas demonstram, no entanto, que, sem ferir a legislação e as florestas, há terras e técnicas de produtividade suficientes para elevar a produção. Na votação do relatório na comissão especial, todas as entidades representantes da pequena propriedade e da agricultura familiar se posicionaram contra as mudanças. Sabem que o grande agronegócio exportador é o maior interessado na alteração do Código Florestal e que, na realidade os grandes proprietários se arrogam a falar em nome dos pequenos. O texto reformulado também anistia os desmatadores que cometeram infrações até julho de 2008. Argumenta-se que 90% das propriedades estão irregulares, mas há uma questão pedagógica em jogo. Desde 1999, está em vigor a Lei de Crimes Ambientais, e a legislação já concede o prazo de 30 anos para uma propriedade recuperar o que devastou. O constante desrespeito ao Código vigente se dá pela certeza da impunidade. (...) A tentativa de flexibilização da legislação ambiental nacional dará ainda a Estados e municípios uma superautonomia, que trabalha a favor do agronegócio e da especulação imobiliária nas cidades. A questão é complexa e merece ser melhor analisada, como pediram o Ministério Público, a OAB e a SBPC. A tramitação açodada do 3 texto, à luz da pressão de interesses imediatistas, significa negar o direito à participação da população em uma discussão que interessa a todos e que pode comprometer o futuro de gerações. VALENTE, Ivan. Código Florestal: pressa é inimiga do futuro. Folha de São Paulo, São Paulo, 09 de maio de 2011, Caderno Opinião, p.3. O projeto do novo Código Florestal representa um retrocesso em relação à proteção do meio ambiente e da biodiversidade porque reduz áreas de preservação ambiental; desconhece que a preservação de APPs possibilita aumento da produtividade agrícola; não favorece a redução do efeito estufa ao não exigir dos grandes proprietários rurais a recomposição de áreas desmatadas, eximindo-os ainda de multas. A certeza da impunidade, o agronegócio e a especulação imobiliária são forças políticas e financeiras que impedem a população de participar da discussão acerca da garantia de vida das próximas gerações. 2. Parafraseie o texto a seguir. O trecho a ser parafraseado está na página 66 da obra referenciada. Utilize a folha de rascunho para organizar o seu texto, caso necessário. A sua resposta deverá estar nesta prova, nas linhas pontilhadas. A não observação a essa solicitação implica perda de ponto. (Valor: 3,0) “Os graves problemas socioambientais e as críticas ao modelo de desenvolvimento foram gerando na sociedade maior consciência ecológica nas últimas décadas. Embora essa consciência não tenha ainda provocado mudanças significativas no modelo econômico e nos rumos das políticas governamentais, algumas experiências concretas apontam para uma crescente sociedade sustentável em marcha.” GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000. Segundo Gadotti (2000,p. 66), a sociedade das últimas décadas adquiriu consciência ecológica ao constatar os problemas socioambientais e criticar o modelo de desenvolvimento, mas isso foi insuficiente para sensibilizar as políticas governamentais a mudar o modelo econômico. 4 Entretanto, parece que algumas experiências concretas estão a produzir uma sociedade sustentável – acrescenta esse autor. 3. No que se refere à coesão e à coerência, está de acordo com a norma culta a frase: (a) Aonde estão as críticas ao modelo sustentável? (b) Onde quer chegar a escola cidadã e a ecopedagogia? (c) Uma coisa é certa: tempos virão onde a sociedade necessitará de outras escolas. (d) O autor afirmou que, em 1979, onde começou a se pensar em desenvolvimento sustentável, já havia documentos sobre o assunto. (e) No Rio de Janeiro, onde constantemente se fala em desenvolvimento sustentável e em ecologia, há locais para a realização da palestra. (Valor: 1,0) (Assinale a resposta à questão nesta prova e não na folha de rascunho. Se errar, escreva nesta prova: A CERTA É e ). 4. Não estão adequadas, quanto ao vocabulário, as frases: (I) O autor fez uma colocação importante sobre a ecopedagogia. (II) Gadotti coloca que mudar a maneira de pensar é fundamental para a busca de uma visão mais global do mundo. (III) Ele definiu a data da palestra sobre “desenvolvimento sustentável”. (IV) O Governo não definiu como vai resolver o problema do novo Código florestal. (V) A bibliotecária colocou o livro “Pedagogia da Terra”, de Moacir Gadotti, novamente na estante para futuros empréstimos. (Assinale a resposta à questão nesta prova e não na folha de rascunho. Se errar, escreva nesta prova: A CERTA É c ). (Valor: 1,0) a) I, II, IV, V; b) I, III, IV; V; Resposta:c) I, II, III, IV; d) II, III, IV, V; 5) Está atendendo à norma culta a frase: (a) Como acerca de muitos interessados no assunto, os questionamentos sobre o meio ambiente serão discutidos na Câmara Federal. (b) Isso é importante, haja visto que é preciso harmonizar os interesses do setor produtivo com a desejada preservação ambiental. (c) Mais por que estudar a disciplina Educação Ambiental? (d) Há cerca de 1863 alunos, neste exato momento, fazendo prova de Português Instrumental; muitos deles não utilizam a folha de rascunho, economizando o papel, por uma questão ecológica. (Assinale a resposta à questão nesta prova e não na folha de rascunho. Se errar, escreva nesta prova: A CERTA É d ). (Valor: 2,0)
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