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NUTRIENTES Prof. M.Sc. José Aroldo Filho Trato Gastrointestinal (TGI) FUNÇÕES 1 extrair macronutrientes, água e etanol; absorver micronutrientes e oligoelementos; barreira física e imunológica; funções reguladoras e metabólicas. RESUMO DO PROCESSO DIGESTIVO 1 A ATIVIDADE TGI É REGULADA POR MECANISMOS: HORMONAIS NEURAIS 1 a) O controle neural : sistema nervoso mioentérico e de um sistema externo de fibras nervosas (SNA). Composição do quimo € impulsos através de neurotransmissores. 1 CONTROLE HORMONAL -Gastrina -Secretina -Colecistoquinina -GIP -Motilina 1 MECANISMOS ABSORTIVOS Absorção: -transporte ativo (com gasto energético) e -difusão passiva. Transporte ativo - absorção de: -Aminoácidos livres magnésio, -Íons (sódio, potássio, fosfato, iodo, cálcio, ferro) -Glicose -Galactose. 1 BIOQUÍMICA E METABOLISMO DE PROTEÍNAS (PTN) E AMINOÁCIDOS (AA) 1 1 CLASSIFICAÇÃO de acordo com a solubilidade: Ex: albuminas, globulinas e histonas. de acordo com a função biológica: Ex.: enzimas: quinases, desidrogenases; ptn de estoque: mioglobina e ferritina; CLASSIFICAÇÃO GERAL: -fibrosas: função estrutural, baixa solubilidade. Ex: colágeno, queratina e miosina. -globulares: função dinâmica. Ex: caseína, plasma e hemoglobina ATIVIDADE BIOLÓGICA DAS PTNS Os AA estão ligados por ligações peptídicas, gerando estruturas: -primárias, -secundárias, -terciárias e -quaternárias. 1 10 ATIVIDADE BIOLÓGICA PTNs nativas – estruturas: -Secundária; -Terciária; e -Quaternária. CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL E METABÓLICA 1.de acordo com a cadeia lateral: -apolar: Ex.: valina, leucina, isoleucina -neutra: Ex.: serina e glutamina. -ácida: Ex.: ácido aspártico e ácido glutâmico. -básica: Ex.: histidina, lisina e arginina. 10 NUTRICIONALMENTE: princípio de essencialidade ESSENCIAIS – Indispensáveis Histidina Isoleucina Leucina Valina Lisina Metionina Fenilalanina Treonina Triptofano NÃO ESSENCIAIS - Dispensáveis Alanina Ácido aspártico Asparagina Ácido glutâmico Serina CONDICIONALMENTE ESSENCIAIS Arginina Cisteína Glutamina Glicina Prolina Tirosina 10 VALOR BIOLÓGICO DE PROTEÍNAS Proteínas tem BOM VALOR BIOLÓGICO - possuem TODOS os AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS em proporções apropriadas. Ex: Produtos animais (carne, leite e ovos) Proteínas de MAU VALOR BIOLÓGICO são proteínas DEFICIENTES em um ou mais AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS. Ex: Produtos vegetais, em geral, contem proteínas de mau valor biológico. LEGUMINOSAS são deficientes METIONINA. Em CEREAIS o aminoácido limitante é LISINA. 10 DIGESTÃO PROTÉICA A digestão protéica possui 3 fases: gástrica, pancreática e Intestinal. FASE GÁSTRICA (PH ÁCIDO): O suco gástrico (HCl e pepsinogênico) é secretado pelas células principais, e o pH de ação (1 a 3) permite a ativação do pepsinogênio em pepsina. Pepsina € desnaturada em pH > 5. 10 FASE PANCREÁTICA (PH ALCALINO): Suco pancreático, as principais proteases são tripsinogênio, quimiotripsinogênio, elastase e carboxipeptidases. O tripsinogênio, após secretado, na luz intestinal, é quebrado pela enterocinase (presente na borda em escova) sendo ativado em tripsina. A tripsina ativa o quimiotripsinogênio em quimiotripsina. FASE INTESTINAL (PH ALCALINO) Ocorre término da digestão e absorção na forma de: -30 a 40% AA e -60 a 70% di e tripeptídeos. 10 ABSORÇÃO DE RESÍDUOS PROTÉICOS -AA livres – Transporte ATIVO -Di e Tripeptídeos – Transportador PEPT1 – DIFUSÃO FACILITADA combinada com TRANSPORTE ATIVO BALANÇO NITROGENADO O pool metabólico de AA é necessário para manutenção do EQUILÍBRIO dinâmico protéico. EQUILÍBRIO NITROGENADO 10 SÍNTESE PROTÉICA A sequência do DNA determina a síntese protéica. EVENTOS: TRANSCRIÇÃO DE DNA EM RNA TRADUÇÃO DO RNA EM AA. 10 Tradução e síntese protéica Regulada por hormônios ou por AA (leucina) CATABOLISMO PROTEÍCO Todo aminoácido consumido excedente é oxidado e o nitrogênio é excretado. CATABOLISMO DE AA Transferência ocorre durante o catabolismo de AA. Alanina degradada em alfa- libera piruvato – cetoglutarato e destinos: CICLO DE KREBS OU GLICONEOGÊNESE. TREONINA e LISINA NÃO PARTICIPAM de reações envolvendo TRANSAMINAÇÃO. 10 10 METABOLISMO DOS ESQUELETOS DE CARBONOS DE AA Glicogênicos € alanina, glutamina, serina. Cetogênicos € leucina e lisina. Glicogênicos e cetogênicos € tirosina, isoleucina, fenilalanina e triptofano. FUNÇÃO METABÓLICA DOS AMINOÁCIDOS (DAN WAITZBERG) Glutamina / Arginina – IMUNONUTRIENTES Cisteína, taurina e tirosina – PREMATUROS Alfacetoácidos – PRECURSORES DE AMINOÁCIDOS 20 FUNÇÃO METABÓLICA DOS AMINOÁCIDOS (DAN WAITZBERG) IMUNOMODULADORES PREMATURIDADE SÍNTESE DE AMINOÁCIDOS SÍNTESE PROTÉICA GLUTAMINA PACIENTE CRÍTICO / JEJUM PROLONGADO IMUNOESTIMULANTE ARGININA SÍNTESE DE HORMONAL SÍNTESE DE COLÁGENO SÍNTESE DEÓXIDO NÍTRICO CISTEÍNA / TAURINA / TIROSINA PREMATURIDADE SÍNTESE PROTÉICA 20 CETOÁCIDOS SÍNTESE DE AMINOÁCIDOS EQUILÍBRIO NITROGENADO EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DE DIFÍCIL CONTROLE VIAS NÃO PROTÉICAS DE UTILIZAÇÃO DO NITROGÊNIO DOS AA AAPRECURSORES PRODUTO FINAL Triptofano Serotonina, ácidonicotínico. Tirosina Catecolaminas,hormôniosdatireóide,melanina. Lisina Carnitina Cisteína Taurina Arginina Óxido nítrico Glicina Heme Glicina, arginina,metionina Creatina Glicina, serina,metionina Metabolismodegrupometil Glicina,taurina Ácidosbiliares Glutamato,cisteína, glicina Glutationa Glutamato,aspartato,glicina Bases dos ácidosnucléicos 20 CICLO DA URÉIA Ocorre exclusivamente no fígado. Mecanismo escolhido para excreção de N2, permitindo que a amônia (NH3) produto da oxidação dos AA seja transformada em uréia. METABOLISMO DE PROTEÍNAS 20 INÍCIO JEJUM (+) glicogenólise hepática Glicemia. LACTATO (Ciclo de Cori), GLICEROL (hidrólise do triglicerídeo) e AA são utilizados na formação de glicose (GLICONEOGÊNESE). PROLONGAMENTO DO JEJUM Diminuição do glicogênio hepático Aumento da gliconeogênese hepática JEJUM PROLONGADO € 2 a 3 dias de jejum: cérebro se adapta à utilização de corpos cetônicos Preservação de massa magra 20 BIOQUÍMICA E METABOLISMO DE CARBOIDRATOS (CHO) 20 20 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O GRAU DE POLIMERALIZAÇÃO -monossacarídeos (n=1) -dissacarídeos (n=2) -oligossacarídeos (2 < n < 10) - polissacarídeo (n>10) DIGESTIBILIDADE -digeríveis: capazes de sofrer digestão. -indigeríveis: incapazes de sofrer digestão por enzimas digestivas humanas. CHEMIN&MURA € parcialmente digeríveis: potencialmente digeríveis, mas não sofrem digestão no intestino delgado € AMIDO RESISTENTE DAN WAITZBERG 20 FIBRAS ALIMENTARES NA NUTRIÇÃO HUMANA A fibra da dieta inclui polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e substâncias associadas à planta. A fibra da dieta promove efeitos fisiológicos benéficos, incluindo laxação, e/ou atenuação do colesterol do sangue, e/ou atenuação da glicose do sangue”. DRIs FIBRAS ALIMENTARES PODEM SER DIVIDIDAS EM: -dietéticas: CHOs não digeríveis e lignina, intrísecos e intactos das plantas (ALIMENTO). -funcionais: CHOs não digeríveis isolados, com efeitos fisiológicos benéficos. -totais: fibras dietéticas e funcionais. 20 EFEITOS BENÉFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS À FRAÇÃO FIBRA 1.Velocidade de esvaziamento gástrico e capacidade de absorção Normalização de lipídeos sanguíneos: Goma guar / B-glicanos / Pectina / Psyllium Redução de glicemia: Goma guar / Gomas de aveia / Psyllium 20 2. Capacidade de fermentação 3. Contribuição energética 4. Efeito laxativo (psyllium, inulina, oligofrutose, celulose, produtos derivados de aveia). EFEITOS BENÉFICOS EM HUMANOS RELACIONADOS À FRAÇÃO FIBRA 30 EFEITOS METABÓLICOS EM HUMANOS RELACIONADOS À FRAÇÃO FIBRA ESPECIFICIDADES DAS FIBRAS (VITOLO) A DRI determinou média de consumo de 14g/1000kcal consumida com objetivo de reduzir risco coronariano. CRIANÇAS/ADOLESCENTES IDADE (ANOS) + 5 30 PROCESSO DIGESTIVO DE CHO A digestão do amido se inicia na boca. AMILASE SALIVAR (CHEMIN&MURA) AMILOSE em MALTOSE AMILOPECTINA em MALTOSE e DEXTRINA ABSORÇÃODEMONOSSACARÍDEOS GLUT5SGLT1 GLUT2–difusão facilitada para GLICOSEeGALACTOSE 30 ÍNDICE GLICÊMICO Aumento da área sob a curva da glicemia em resposta a uma dose padronizada de carboidrato (50g ou pão branco, em um período de 2h após consumo) É a resposta da curva de glicemia acima do nível de glicose sangüínea em jejum. CHEMIN&MURA IG CC ALTO ≥70 ≥20 MÉDIO 56 a69 11a19 BAIXO ≤55 ≤10 ÍNDICE GLICÊMICO – PONTOS DE CORTE IG – ÍNDICE GLICÊMICO CC – CARGA GLICÊMICA 30 30 DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E MOBILIZAÇÃO DE CHO *GLUT-1 - carreador existente nas hemácias, as quais dependem exclusivamente da glicose para o seu metabolismo. *GLUT-2 - carreador presente principalmente no fígado e nas células beta-pancreáticas. *GLUT-3 - expressa em maior quantidade no cérebro, rim e placenta, além dos espermatozóides. *GLUT-4 - o mais importante transportador sensível a insulina: adipócitos, músculo esquelético e músculo cardíaco. *GLUT-5 - principal transportador de frutose. *GLUT6: localizado no jejuno e semelhante ao GLUT2; *GLUT7 - alta afinidade pela enzima glicose-6- fosfatase (Fígado). SOBOTKA MECANISMOS DE TRANSPORTE INTRACELULAR -sensível à insulina € via GLUT4 -insensível à insulina € via GLUT1 e GLUT3 ARMAZENAMENTO DA GLICOSE (GLICOGÊNESE) Feito na forma de glicogênio. Glicogênio muscular € contração muscular. Glicogênio hepático € manter glicemia. A síntese de glicogênio é estimulada pela insulina. 30 MOBILIZAÇÃO DE GLICOGÊNIO (GLICOGENÓLISE) EVITAR HIPOGLICEMIA (2h após refeição) Quebra do glicogênio hepático (glicogenólise hepática) Hormônios responsáveis: ADRENALINA E GLUCAGON MOBILIZAÇÃO DA GICOSE (GLICÓLISE) Degradação de glicose € iniciada logo após a sua captação celular ou a partir de suas reservas. As moléculas são degradadas GLICÓLISE 30 DEGRADAÇÃO CITOSSÓLICA (GLICÓLISE) Células do músculo esquelético (em alta atividade) E Indispensável para hemácias (não possuem mitocôndrias) GLICÓLISE ANAERÓBIA: produto final LACTATO OXIDAÇÃO DO PIRUVATO Na presença de oxigênio: Piruvato € Acetil- CoA (reações em mitocôndria) O piruvato é oxidado em Acetil-CoA Acetil-CoA é condensado com o oxaloacetato Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico) 30 GLICONEOGÊNESE Gliconeogênese € formação de nova glicose por fontes não CHO. NUTRIENTES GLICONEOGÊNICOS AA GLICOGÊNICOS (ALANINA / GLUTAMINA) GLICEROL LACTATO INTEGRAÇÃO METABÓLICA 30 RESUMO DE METABOLISMO CARBOIDRATOS E BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS Ciclo de Krebs € integração entre o metabolismo dos macronutrientes. Acetil-CoA Chave para a biossíntese de ácidos graxos e triglicerídeos. 30 ETANOL (DAN WAITZBERG) ADH EtOH € Acetaldeído (MUITO TÓXICO) € €€€ € ACETATO (POUCO TÓXIDO) NAD TIAMINA Gli € Gli6PO € €€€€ PIRUVATO € € € €Ciclo de KREBS € C. RESP € €ATP NAD TIAMINA LACTATO HIPOGLICEMIA Glicogênio € € € € €Gli6PO € € € € €Gli NAD AA € € € € € € € € € € € € € € € €Gli NAD Excesso de LACTATO € Aumento de Ácido Úrico € GOTA BIOQUÍMICA E METABOLISMO DE LIPÍDEOS 45 45 Classificação de acordo com o grau de saturação: Saturados – não possuem dupla ligação; Monoinsaturados – possuem uma dupla ligação; Poliinsaturados – possuem duas ou mais dupla ligações. SISTEMA ÔMEGA DE NOMENCLATURA DOS AG Facilita a identificação de essencialidade dos AG. W-3 - AG linolênico, EPA e DHA; W-6 - AG linoléico, araquidônico; W-7 - AG palmitoléico; W-9 - AG oléico. ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS Considera-se essenciais os AG provenientes das séries W3 (Linolênico) e W6 (Linoléico), pois são precursores dos demais AG das suas séries. 45 TRIGLICERÍDEOS (TG) São ésteres formados por uma molécula de glicerol (álcool) ligado a três moléculas de AG. ÓLEOS E GORDURAS Os TG presentes na dieta são ingeridos como óleos e gorduras. 45 FOSFOLIPÍDEOS A função do fosfolipídeo é formar a bicamada lipídica das membranas plasmáticas das células animais. emulsificantes € estão Atuam como presentes na bile. ESTERÓIS Encontrados em: -vegetais (fitosteróis – estigmasterol, beta- sistosterol e campestrol) -fungos (ergosterol) e -animais (colesterol). O colesterol desempenha função estrutural, presente nas membranas plasmáticas e organelas. 45 45 LIPOPROTEÍNAS METABOLISMO DOS TG Lipólise do tecido adiposo A enzima lípase hormônio sensível, presente nos adipócitos, é estimulada por glucagon, adrenalina, GH e cortisol. Oxidação dos AG Para ocorrer beta-oxidação o AG ativado do citoplasma para a matriz da mitocôndria, carreado pela carnitina 45 CORPOS CETÔNICOS (DAN WAITZBERG) É uma via alternativa para fornecimento de energia. ATENÇÃO Sua utilização não é possível pelas hemácias, que não possuem mitocôndrias, nem pelos hepatócitos, pois possuem enzimas que impedem sua oxidação. SÍNTESE DE TECIDO ADIPOSO ESTIMULADA pela INSULINA INIBIDA por GLUCAGON e ADRENALINA 45 45 ADEQUAÇÃODO CONSUMO EMRELAÇÃOAOVALORCALÓRICOINGERIDO(VET) NUTRIENTE(%) 1 – 3anos 4 –18anos Adultos LIP 30–40 25–35 20–35 Ác.Linoléico 5 –10 5 –10 5 –10 Ac.α-linolênico 0,6–1,2 0,6–1,2 0,6–1,2 CHO 45–65 45–65 45–65 PTN 5 –20 10–30 10–35 Segundo DRI–consumo de CHO≥130g/dia: Inibição decetose
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