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Emergência Aparecimento súbito e necessitando de imediata solução a fim de evitar mal irreversível a algum órgão ou morte. Urgência Aparecimento rápido, mas não necessariamente súbito, necessitando do tratamento curto espaço de tempo. Carie Ativa Esmalte Opaca, rugosa Trat.: Orientação Dieta, Orientação de Higiene e aplicação de flúor Carie Inativa Esmalte Lisa, brilhante Trat.: Proservação Carie Ativa Dentina Úmida, tecido amolecido, cor amarelada Carie Inativa Dentina Seca, tecido endurecido, cor marrom escuro Zona Infectada Zona Afetada -Apresenta muitas bactérias -Apresenta poucas bactérias -Camada amolecida - Camada recuperável -Deve -ser remover - Pode ser mantida Fase Plano de Tratamento Fase Sistêmica Problema de ordem geral, sendo pacientes que necessite de cuidados especiais e prioridades no tratamento; Urgência: deve ser sucinto, com intenção de solucionar a dor do paciente, decorrente de alterações pulpares e periapicais, traumatismos e/ou afecções de tecidos moles. Fase Preparatória Objetivo: diminuir ou controlar a atividade da cárie dentária, se presente, e estabelecer medidas para diminuir o risco; Adequação do Meio: remover bactérias cariogênicas ou periodontopatogênicas. Remoção dos focos de infecção; Exodontia; Endodontia; Curetagem das lesões de cárie. Etapa Preventiva: Orientação de dieta e higiene: açúcar – placa – ácido / consumo racional; Aplicação tópica de flúor: gel ou mousse / verniz fluoretado; Aplicação de selantes oclusais. Fase Restauradora Só deve ser iniciado quando o paciente e núcleo familiar estiverem preparados para recebê-lo, estando conscientes da sua necessidade e colaboração. Essa fase tem a função de recuperar a forma e função. Depende do grau de acometimento da cárie e da esfoliação normal, devendo trabalhar por quadrante; Esta incluída nessa fase a dentística, a prótese, a cirurgia programada e a ortodontia preventiva e corretiva (deve ser realizada em um momento oportuno, ou seja, final da fase restauradora); A escolha do material deve basear-se nas necessidades funcionais da restauração proposta, avaliação do risco de cárie, resultado estético desejado e habilidade do profissional. Fase Manutenção Os intervalos dependerão da colaboração dos pais, das necessidades individuais do paciente e risco de cárie (alto, médio ou baixo). Exame clínico; Reforço educativo e preventivo; Orientação de dieta e higiene; Motivação. Radiografias. Técnica de Escovação Técnica de Fones: indicadas para bebês e crianças de idade pré-escolar. A criança empunha a escova e com os dentes cerrados faz movimentos circulares na face vestibular de todos os dentes superiores e inferiores, indo do último dente de um hemiarco a outro; Nas faces palatinas ou linguais, os movimentos também são circulares, agora com a boca aberta; E nas faces oclusais e incisais, os movimentos são no sentido anteroposterior. Técnica de Stillman Modificada: indicadas para crianças interessadas e habilidosas. A escova é colocada com o longo eixo das cerdas lateralmente contra a gengiva e as cerdas são deslizadas de gengival para oclusal ou incisal; Quando as cerdas estiverem junto ao ponto de contato dos dentes, fazem-se movimentos vibratórios; Técnica de Bass: indicadas para crianças portadoras de aparelhos ortodônticos. A escova é colocada a 45º no longo eixo dos dentes e movimentos vibratórios são realizados; Deve-se realizar na região cervical e na incisal, contornando os braquetes. A escovação com creme dental, de 1.000 a 1.100 ppm, deve ser realizada somente pelos adultos nas crianças de pouca idade. Espaço Primata Maxila: Incisivo lateral e canino Mandíbula: Canino e primeiro molar Overbite: Inclinação Posterior Trespasse vertical -é o tanto que o incisivo cobre o incisivo inferior. Overjet: Distância Trespasse horizontal-é a distância entre o incisivo superior e o incisivo inferior Arco Tipo I de Baume: possui diastemas entre os dentes anteriores, e parece ser mais favorável a um bom posicionamento dos permanentes anteriores, quando de sua erupção. Arco Tipo II de Baume: não possui diastemas entre os dentes anteriores, e apresenta uma tendência maior a apinhamento na região anterior, quando da substituição dos decíduos pelos permanentes. Estágio de Nolla Acidentes/Complicações: Úlcera Traumática Paralisia Temporária Dores Pós-Anestesia Fratura da Agulha Trismo Reações Alérgicas Hematoma Técnicas para Manejar o Comportamento Falar – Mostrar – Fazer: modelo comportamental através de explicações, mostrando e realizando o procedimento. Controle pela Voz: alteração controlada do tom da voz, visando direcionar o comportamento da criança. Nesse caso, é importante a expressão facial. Contenção Física: manobras que restringem os movimentos impróprios da criança. Indicações: Pacientes que não colaboram por imaturidade Ativa: cirurgião-dentista, auxiliar e/ou responsável. Passiva: faixas de contenção, ped wrap, abridor de boca e bloco de mordida. Deve ter o consentimento dos pais e uma autorização por escrito. Mão Sobre a Boca: técnica usada para restabelecer comunicação com a criança que se tornou emocionalmente descontrolada. Essa técnica não é mais aprovada pela Academia Americana de Odontopediatria (AAPD Alterações de Esmalte Erosão Dentária Ela é ocasionada por um processo químico de perda irreversível de estrutura mineral e superficial dos dentes, decorrentes de uma agressão ácida sem envolvimento bacteriano. Erosão Intrínseca -Ácidos endógenos *Doença do refluxo gastresofágico -Anorexia nervosa - Bulimia Erosão Extrínseca- Ácidos exógenos*ambiental -Pintores -Individuo exposto a fumaça ácidas -Nadadores -Enólogos Prevenção -Orientação Profissional -Escovação -Aplicaçao de flúor -Anamnese /Característica clínica/Diagnóstico precoce -Bebida gelada Tratamento BEWE- Risco Nenhum (0-2) -Manutenção e observação de rotina -Repetir a consulta em intervalos de 3 anos BEWE- Risco Baixo (3-8) -Avaliação e aconselhamento de hábitos alimentares e de higiene oral -Manutenção e observação de rotina -Intervalos de 2 anos BEWE- Risco Médio (9-13) -Avaliação e aconselhamento de hábitos alimentares e de higiene oral -Identificar fatores etiológicos principais e elaborar estratégias -Considerar uso de Flúor -Evitar restaurações -Monitorar desgastes - Intervalos de 6 a 12 meses BEWE- Risco Alto (14-18) -Especialmente nos casos de progressão severa, deve ser considerado o uso de restaurações Traumatismo de Dentição Decídua Trinca de Esmalte -Fratura de esmlte incompleta -Sem perda de estrutura dental Tratamento: se necessário restauração da linha de fratura Controle:necessário se associado a outro trauma Prognóstico: favorável Fratura de Esmalte Tratamento: alisamento das bordas - Restauração com RC Controle: sem controle* Prognóstico: favorável Fratura de Esmalte e Dentina -Proteger a dentina o quanto antes (CIV OU RC) - Chance de necrose pulpar -Laceraçãode lábio ou bochecha Tratamento: - Restauração com RC ou CIV -Colagem do Fragmento Controle: 6-8 semanas ; 1ano Prognóstico: favorável* Fratura de Esmalte e Dentina com exposição pulpar Tratamento: - Capeamento pulpar -pulpotomia - exodontia* - pulpectomia (Pasta Guedes) - restauração com RC ou CIV -colagem do Fragmento Controle: 1 semana ,6-8 semanas, 1ano até a erupção sucessor permanente Prognóstico: desfavorável * Fratura coronorradicular (sem ou com envolvimento pulpar) -Fratura radicuar - Vizualização de extensão de fraturas posicionadas lateralmente á margem gengival Tratamento: - Exodontia – Manutenção do dente Controle: 1 semana ,3-4 semanas, 1ano até a erupção sucessor permanente Fratura radicular -Mobilidade extrusão coroa dental - Rompimento de ligamento periodontal -Sangramento gengival - Fratura 1/3 cervical Tratamento: -Exodontia - remoção do fragmento –gengivectomia -trat.endodontico - pino radicular – coroa de resina composta Tecido periodontal Concussão -Trauma pequeno aos tecidos de suporte -Sem mobilidade aumentada ou deslocamento anormal -Sem alteração radiográfica Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico Controle: 1 semana, 6-8 semanas Subluxação -Ruptura de algumas fibras do ligamento periodontal - Mobilidade -Sangramento do sulco gengival –sem alteração radiográfica Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico Controle: 1 semana, 6-8 semanas Luxação extrusiva -Rompimento parcial ou total do LP -Deslocamento parcial do dente (v/p) grande mobilidade -Radiograficamente: aumento do espaço pericementário Tratamento:extrusão <3 mm reposicionamento e contenção semi-rígida (14 a 21 dias ) -extrusão severa: exodontia Controle: 1 semana, 6-8 semanas 6 meses e 1 ano Luxação lateral -Trauma com dano ao ligamento periodontal -Pode estar associado a fratura do osso alveolar -Deslocamento dental - mobilidade Tratamento: reposicionamento espontâneo –anestesia local e reposicionamento -contenção semi- rígida -ajuste oclusal Controle: 1 semana, 2-3 semanas(clínico) 6-8 semanas 1 ano (clínico e radiográfico) Luxação intrusiva -Dano periodontal - deslocamento do dente para dentro de seu alvéolo -Pode estar acompanhada de fratura tábua óssea V Avulsão -Rompimento do feixe vásculo – nervoso -Dente completamente fora do alvéolo - Alvéolo vazio com coágulo -Alto risco de dano ao germe do dente permanente Controle: 1 semana, 6 meses e 1 ano , até o sucessor permanente Relembrando... *Quais os tipos de trauma em tecidos moles? R: Laceração , Contusão, Abrasão *Quais os tipos de trauma em estrutura dental ? R:Trinca de esmalte -fratura de esmalte -fratura de esmalte e dentina -fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar -fratura coronorradicular *Quais os tipos de trauma em estrutura periodontal? R: Concussão -subluxação -luxação lateral -luxação intrusiva -luxação extrusiva -Avulsão Casos Clínicos
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