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Blocos estruturais

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Blocos estruturais 
As obras em alvenaria devem satisfazer um número de exigências normativas tais como:
A estabilidade mecânica;
Durabilidade em função da exposição á chuva;
Isolamento térmico;
Isolamento acústico;
Resistência ao fogo que considera por um lado os blocos como incombustíveis e por outro lado que as paredes devem garantir durante um determinado tempo as seguintes funções: estabilidade ao fogo, corta chamas e corta fogo;
Blocos de concreto
De acordo com a norma NBR 6136 o bloco se define como um elemento de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta. Os blocos de classe AE são utilizados em paredes externas acima ou abaixo do nível do solo, podendo estar expostas à umidade ou intempérie sem receber revestimento de argamassa enquanto os blocos de Classe BE são utilizados acima do nível do solo. Além disso devem ser revestidos e não devem estar expostas à intempéries. www.hometeka.com.br/aprenda/entenda-a-diferenca-entre-construcao-convencional-e-alvenaria-estrutural/
EVOLUÇÃO DA ALVENARIA ESTRUTURAL Atualmente, em função da busca pela racionalização, verifica-se o aumento do número de construções em alvenaria estrutural. Isto se deve ao maior conhecimento com relação as vantagens e desvantagens do processo construtivo, em função das pesquisas realizadas nesta área . O uso da alvenaria estrutural iniciou com blocos de rocha e no decorrer dos tempos passou a contar com blocos especiais. No Brasil entre 1920 e 1960 não se construiu em alvenaria estrutural, em função do surgimento das estruturas de aço e concreto armado. No decorrer dos anos 70 foram construídos edifícios com 12 e 13 pavimentos, com a utilização de blocos de silício-calcário. A alvenaria utilizada era a não armada. Durante os anos 80 a alvenaria estrutural foi empregada na construção de conjuntos habitacionais, passando a ter reconhecimento por sua eficiência e racionalização. A técnica não era dominada totalmente, o que resultou em patologias nas construções, passando a ser rotulada como processo para a população de baixa renda. Em meados dos anos 90 houve uma busca dos envolvidos com o processo em alvenaria estrutural pela normatização, paralelamente constata-se o início de pesquisas. Também constata-se a sua aplicação em edificações de padrão médio, com alvenaria armada, em até 24 pavimentos e não armada em até 13 pavimentos, sendo empregada também em muros de arrimos, caixas d’água e alvenaria protendida. A partir daí, e até os dias de hoje, é possível constatar a evolução do sistema. Este passou a contar com blocos com precisão dimensional e maiores resistência, utilização de elementos pré- moldados em janelas e escadas. Da mesma forma, quando comparado com estruturas de concreto armado, o sistema tem se apresentado com custo mais competitivo em edificações de até 12 pavimentos, além de ser um sistema racionalizado. Além das vantagens da alvenaria estrutural, algumas dificuldades também são apresentadas por pesquisadores, como impossibilidade de alterações de paredes. Porém, Silva e Costa (2007) Anais do III Seminário de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 3 destacam que muitas desvantagens do sistema já encontram-se solucionadas. Por exemplo, a dificuldade de remoção de paredes estão sendo minimizadas através da definição de paredes não estruturais, permitindo algumas alterações de layout. Assim, a seguir é apresentado um resumo das principais vantagens e desvantagens do sistema, que foram levantadas em teses, dissertações e artigos de congressos nacionais.
http://www.eventos.uem.br/index.php/simpgeu/simpgeu/paper/viewFile/944/747
Características
O bloco de concreto é empregado em larga escala no Brasil. Foi o primeiro bloco a possuir uma norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Por outro lado como existem muitos fornecedores, sofre um problema de falta de qualidade. Possui boa resistência à compressão sendo a faixa de produção entre a mínima 4,5 MPa exigida pelas normas e 16 MPa. A resistência alta só é disponibilizada por algumas fábricas e o bloco é mais pesado. O Brasil já tem prédio de mais de 20 pavimentos com alvenaria estrutural de blocos de concreto. Como para as outras unidades, a parede construída com blocos de concreto desempenha as funções de estrutura e de fechamento eliminando pilares e vigas e reduzindo a utilização de armaduras e de formas.
Um bloco conforme deve oferecer qualidade e economia as edificações. Isso significa que deve apresentar: dimensões e formas adequadas, compacidade, resistência, bom acabamento geométrica, boa aparência visual sobretudo quando o projeto não prevê revestimento. Alem disso, deve garantir isolamento termo-acústico. Estes parâmetros são determinantes para a qualidade dos blocos e tem seus limites estabelecidos em normas técnicas apropriadas.
Existe um conjunto completo de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) voltadas à qualidade dos materiais e ao sistema construtivo de alvenaria estrutural com blocos de concreto. As principais são:
NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para Edificações
NBR 6136/2008 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Requisitos
NBR 7184:92 – Determinação da resistência à compressão
NBR 8215/1983 - Prisma de Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural Preparo e ensaio à Compressão
NBR 15961-1/2011 - Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto
NBR 15961-2/2011 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto — Parte 2: Execução e controle de obras
NBR 12118/2011 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Métodos de ensaio
NBR 14321 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Determinação da resistência ao cisalhamento
NBR 14322 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-compressão.
NBR 10837:89 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
NBR 8798:85 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
Algumas características constituem os requisitos normativos e servem de indicadores de qualidade ou para especificação dos blocos. As mais importantes são:
Resistência à compressão - A compacidade depende dos critérios de dosagem e influencia diretamente a resistência do bloco assim como o índice de absorção. A cura é um fator determinante na resistência a compressão dos blocos, a qual deve ser avaliada aos 28 dias. A resistência é a capacidade que a parede de alvenaria possui de suportar as diversas ações mecânicas previstas em projeto, tais como as cargas da estrutura, vento, deformações, choques, etc. Esta resistência está diretamente ligada a alguns fatores como: características dos componentes e das juntas, aderência do conjunto, esbeltez da parede, ligação entre paredes, entre outros. Os blocos são comercializados em classes de resistência que variam desde de 4,5MPa até 16MPa. A classe de resistência 4,5MPa tem uso restrito ao uso em paredes com revestimento e não expostas às intempéries. Sua determinação deve atender as prescrições da NBR 6136.
Absorção de água - Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à parede saturada e à durabilidade. A determinação da Absorção total de blocos de concreto estrutural é contemplada na NBR 6136. O índice de absorção é utilizado como um indicador de durabilidade. A absorção Individual de blocos de concreto deve ser menor ou igual a 10%.
A Absorção inicial (determinado com a ASTM C 67) corresponde à capacidade de sucção do bloco. É um indicador importante para definir o potencial de aderência do bloco com uma argamassa com retenção adequada. Os blocos de concreto apresentam em geral uma taxa de absorção inicial de sucção em torno de 0,265g/cm2/min.
Esta absorção é influenciada pela porosidade dos blocos sendo mais alta para blocos mais porosos. Assim é importante encontrar o ponto de equilíbrio já que a absorção na quantidade certa favorece a penetração dos aglomerantes que ao endurecer tornam monolítico o conjunto blocos, argamassa,revestimento. Entretanto quando a absorção é muito alta pode comprometer as reações químicas necessárias ao endurecimento. Para garantir o equilíbrio é importante utilizar uma argamassa com características de retenção adequada.
Precisão dimensional e perfeição geométrica - A qualidade e o tipo do bloco de concreto são fundamentais para o bom desempenho do sistema estrutural. Por isso, é importante saber se a região do empreendimento possui fabricantes de blocos que ofereçam o produto adequado e dentro das normas técnicas. O processo de fabricação (mistura homogênea, prensagem, secagem e cura controlada), confere aos produtos grande regularidade de formas e dimensões possibilitando a modulação da obra já a partir do projeto, evitando-se improvisos e os costumeiros desperdícios deles decorrentes. É importante observar as dimensões estabelecidas em norma, bem como seus limites de tolerância. Quando vazados, observar ainda a espessura das paredes que compõem os blocos para não comprometer sua resistência. As dimensões padronizadas dos blocos admitem as tolerâncias apresentadas na tabela.
	Requisitos
	Bloco de Concreto
Estrutural tipo A 
Estrutural tipo B
	Absorção D'Água (% massa)
	10 (individual)
	Tolerâncias Dimensionais (mm)
	~2 (largura)
~3 (altura e comprimento)
	Resistência à compressão
	6 MPa 
4,5 MPa
	Dimensões (mm)
	140 x 190 x 190 
140 x 190 x 390
140 x 190 x 190
140 x 190 x 390
Se forem detectadas não conformidades nas dimensões dos blocos (altura, largura e comprimento), isso indica, em geral, falha no processo de produção, isso é: na fabricação ou na fiscalização dos lotes. Os problemas com precisão dimensional afetam diretamente a coordenação modular e contribuem para aumentar os desperdícios de blocos.
Textura superficial - Os blocos devem ser homogêneos, compactos e com arestas vivas (indicador de precisão dimensional). Devem estar livres de trincas, fraturas para não prejudicar o seu assentamento, resistência e durabilidade. A textura superficial é importante seja para alvenaria sem revestimento onde o bloco é o acabamento, seja em alvenaria com revestimento onde deve apresentar rugosidade, textura e porosidade superficial adequadas para haver aderência com a argamassa e promover monoliticidade ao conjunto. Em geral, a textura varia de lisa a áspera dependendo dos materiais utilizados e das condições de fabricação.
www.hometeka.com.br/aprenda/entenda-a-diferenca-entre-construcao-convencional-e-alvenaria-estrutural/
Tipos de blocos e classificação
Os blocos de concreto podem ser de tipos e formas muito diferentes. O tipo de agregado é um dos fatores de diferenciação, podendo ser convencional ou leve. Os blocos têm formas modulares variáveis que, em geral, devem atender os requisitos de manuseio e aplicabilidade ou seja a massa dese ser tal que o bloco seja manuseável.
Família de blocos de concreto
A normalização brasileira define basicamente dois tipos de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação: para vedação, o bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural (NBR 7173/82), e com função estrutural, o bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR 6136/1994). Qualquer que seja a aplicação, o bloco dever ser vazado, ou seja, sem fundo. Este material considera apenas os blocos com função estrutural.
O bloco vazado, ou seja, sem fundo permite utilizar os furos para a passagem das instalações e para a aplicação do graute (concreto de alta plasticidade). A norma brasileira faz uma designação dos blocos tomando como base a largura. A tabela mostra a classificação para blocos estruturais. M-12, M-15 e M-20, se referem às larguras 11,5; 14 e 19 cm, respectivamente.
	Designação
	Largura
	Altura
	Comprimento
	Parede transversal
	Parede longitudinal
	M-20
	190
190
	190
190
	390
190
	25
-
	32
-
	M-15
	140
140
	190
190
	390
190
	25
-
	25
-
A família 29 é composta de dois elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco B14 (14x19x19). Os blocos têm sempre 14 cm de largura. Ou seja, o comprimento dos blocos é sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo para ajuste de vãos de esquadrias.
A família 39, designada por M15, possui dimensões modulares do comprimento (20cm) diferentes da largura (15cm). A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39x19 cm) e largura variável; o bloco B19 (19x19 cm) e largura variável e o bloco B54 (54x19 cm) e largura variável. Tal diferença exige a introdução de blocos complementares com o objetivo de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14x19x34, para amarração nos cantos, e o 14x19x54, para amarrações em "T".
Os blocos de 14x19x39 cm são especiais para paredes longas onde não há cruzamento de paredes e que não exigem elementos compensadores, já que seu comprimento não é múltiplo da largura. Os elementos compensadores são necessários não só para ajuste de vãos de esquadrias, mas também para compensação da modulação em planta baixa. Quando utilizamos os de 14X19X39 cm, precisamos de um bloco especial, que é o bloco B34 (34x19x14 cm), para ajuste da unidade modular nos encontros em "L" e em "T".
Uso de blocos especiais
Além do bloco comum, também é fabricado o meio bloco, que permite a execução da alvenaria com junta de amarração, sem a necessidade de corte do bloco na obra. Outras particularidades são os blocos tipo U (canaleta) que facilitam a execução de cintas, vergas e contra-vergas e ainda o tipo J, que facilita a execução da cinta de respaldo para lajes.
Os blocos de concretos podem estar com ou sem fundo. Os blocos sem fundos facilitam a passagem de eletrodutos, tubos hidráulicos pelo seu interior, sem a necessidade de corte na alvenaria.
 Alvenaria Estrutural Não Armada Este sistema vem sendo tradicionalmente utilizado em edificações de pequeno porte, como residências e prédios de até 8 (oito) pavimentos. Existem normas tanto para o cálculo estrutural (NBR 10837 – “Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto”) como para a execução ( NBR 8798 – “Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto”). O tamanho do bloco a ser utilizado é definido na fase de projeto pois é necessária a paginação de cada uma das paredes da edificação. Na alvenaria estrutural não armada à análise estrutural não deve acusar esforços de tração.
 Alvenaria Estrutural Armada Pode ser adotada em edificações com até mais de 20 pavimentos. São normalmente executados com blocos vazados de concreto ou cerâmicos, sendo a execução e o projeto regidos pelas mesmas normas citadas anteriormente. O tamanho do bloco a ser utilizado, assim como na alvenaria não armada, é definido na fase de projeto pois também é necessária a paginação de cada uma das paredes da edificação.http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdfeto
Os blocos de concreto são componentes obtidos a partir de uma dosagem racional de cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água.
O equipamento básico necessário é uma prensa, facilmente encontrada no mercado. A partir da dosagem racional dos componentes e da disponibilidade do equipamento é possível se obter peças de grande regularidade dimensional e com faces e arestas de bom acabamento.
Atualmente, devido a grande demanda por blocos, a produção é industrializada e o processo utiliza diversos equipamentos básicos:
Silos alimentadores de materiais;
Dosadores;
Esteiras para alimentação dos misturadores;
Misturados;
Máquinas para a produção dos blocos, Esteira de transporte dos blocs;área para cura;
Sistema de embalagem e paletização.
Em geral, devido a automatização, as operações de pesagem e de mistura são garantidas.
Uma etapa muito importante é a de dosagem. A produção de blocos, seja ela manual ou industrializada requer um procedimento de dosagem que é o processo de estabelecimento do traço do concreto, com a especificação das quantidades de cimento, agregados,água, adições e eventualmente aditivos. Apesar de ser um concreto, a mistura para blocos tem exigências diferentes dos concretos tradicionais. A consistência, por exemplo deve ser de terra úmida e não plástica como ocorre para os concretos tradicionais. Além disso o concreto para bloco tem um teor bastante importante de ar por volume. Existe alguns métodos racionais de dosagem de concreto para blocos estruturais.
Outra etapa que requer atenção também é a cura que, normalmente deve ocorrer em ambiente coberto. Os blocos não devem perder a áqua por evaporação visto que afetara diretamente a qualidade final do produto. www.hometeka.com.br/aprenda/entenda-a-diferenca-entre-construcao-convencional-e-alvenaria-estrutural
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO A argamassa de assentamento é o elemento de ligação entre as unidades de alvenaria, normalmente constituída de cimento, areia e cal. Cabe salientar que não é correto utilizar os procedimentos de produção de concreto para produzir argamassas de boa qualidade, pois no concreto o objetivo final é obter maior resistência à compressão, enquanto na argamassa os objetivos são os seguintes: • Solidarizar as unidades transferindo as tensões de maneira uniforme entre as unidades; • Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede; • Absorver pequenas deformações que a alvenaria está sujeita; • Compensar as irregularidades dimensionais das unidades de alvenaria; • Selar as juntas contra a entrada de água e vento nas edificações 
 MATERIAIS CONSTITUINTES DAS ARGAMASSAS 
Cimento São utilizados cimentos Portland Comum (CP-I), Composto (CP-II) e Alta Resistência Inicial (CPV). Podem ser utilizados ainda outros tipos de cimento, como o Cimento Portland Pozolânico (CPIV) e Alto-Forno (CP-III). Tem a função de propiciar resistência às argamassas, aumentar a aderência, colaborar em sua trabalhabilidade e retenção de água. Quando utilizado cimento em excesso, se aumenta muito a contração da argamassa, prejudicando a durabilidade da aderência, devido ao fato de quanto maior a quantidade de cimento maior o calor de hidratação na argamassa. Esse excesso de calor de hidratação causa a retração da argamassa, ocasionando em trincas e fissuras. Os cimentos com maior superfície específica tornam as argamassas mais trabalháveis e com maior retenção de água. As argamassas produzidas com os cimentos CP-III e CP-IV tem a tendência de ser tecnicamente melhores do que as argamassas executadas com os outros tipos de cimento, devido ao seu endurecimento mais lento, propiciando argamassas com maior capacidade de absorver pequenas deformações. 
Cal Nas argamassas de assentamento é utilizada a cal hidratada com uma porcentagem de componentes ativos (CaO e MgO) superior a 88%. Estudos realizados pelo IPT-ABCP concluíram que a cal hidratada comercializada no Brasil não possui em muitos casos boa qualidade e não atendem ao especificado na norma brasileira. Podem ser utilizadas também cales extintas em obra, capazes de produzir argamassas de melhor qualidade final. A adição de cal à argamassa confere a ela plasticidade, retenção de água, coesão e extensão da aderência. 
Areia A areia permite aumentar o rendimento (ou reduzir o custo da argamassa) e diminuir os efeitos prejudiciais do excesso de cimento, atuando como agregado inerte na mistura. As areias grossas aumentam a resistência à compressão da argamassa, enquanto as areias finas reduzem a resistência, porém aumentam a aderência, sendo portanto preferíveis em alvenaria estrutural. As normas britânica e norte americana recomendam as granulometrias das areias destinadas à argamassas de assentamento.
 Água A água é o elemento que permite o endurecimento da argamassa pela hidratação do cimento. É responsável por uma qualidade fundamental no estado fresco da argamassa, a trabalhabilidade. A água deve ser dosada a uma quantidade que permita o bom assentamento das unidades, não causando segregação dos seus constituintes. 
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS 
Trabalhabilidade A trabalhabilidade é originada na combinação de vários fatores, sendo os principais a coesão, a consistência, a quantidade de água utilizada, o tipo e o teor de aglomerante empregado, a granulometria e a forma dos grãos do agregado. Não existe um método direto para medir a trabalhabilidade da argamassa. Na prática é determinada pelo assentador da alvenaria. É definida em critérios subjetivos, tais como: facilidade de manuseio e de espalhamento sobre a superfície das unidades, adesão, manutenção da consistência durante o assentamento de algumas unidades consecutivamente (tempo em aberto), facilidade para se alcançar a espessura de junta desejada e manutenção da espessura da junta após o assentamento das camadas subseqüentes. 
 Consistência A consistência é a propriedade que exprime o quanto mole ou rígida está a argamassa. 
Retenção de Água É a capacidade da argamassa de reter água contra a sucção exercida pelas unidades de alvenaria. Se a água contida na argamassa de assentamento percolar muito rapidamente para a unidade, não haverá água suficiente para a completa hidratação do cimento, resultando em uma fraca ligação entre a unidade de alvenaria e a argamassa. 
Tempo de Endurecimento O endurecimento da argamassa se dá pela reação química existente entre o cimento e a água. Se o endurecimento for muito rápido, causará problemas no assentamento das unidades e no acabamento das juntas. Se for muito lento, causará atraso na construção, devido à espera que se faz necessária. O tempo de endurecimento é função da temperatura. Temperaturas muito altas tendem a acelerar o endurecimento, já temperaturas muito baixas retardam o endurecimento. 
 Aderência A aderência é a capacidade que a interface bloco-argamassa possui de absorver tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração) a ela, sem causar rompimento. É a propriedade mais importante da argamassa endurecida. Ainda não existem ensaios adequados para medir a aderência, porém são executados uma série de métodos, todos consistem em separar duas ou mais unidades unidas por argamassa. Um dos métodos é apresentado na figura abaixo onde mede-se a força para separar as unidades e divide-se pela área de contato argamassa/unidade. Dessa forma será obtida a tensão, que será a medida da aderência. Alvenaria Estrutural.
Entenda a diferença entre construção convencional e alvenaria estrutural
Construção convencional vs. alvenaria estrutural: qual método é mais barato? Que materiais utilizar? Quais as vantagens de cada um? Para responder a essas dúvidas, a Hometeka preparou um guia completo com custos por m2 e uma taConstrução convencional
A principal característica da construção convencional é sua função primária de vedação (ou fechamento), separando ambientes e fachadas. O emprego de vigas e pilares moldados por formas de madeira também é grande, sendo este o método construtivo mais utilizado pelos brasileiros.
Para estruturar um projeto desse tipo, é preciso contar com materiais como o concreto armado, que ficou popular durante o período modernista da arquitetura nacional.
Juntas, estrutura e vedação dão diversas possibilidades estéticas a um projeto e deixam as reformas mais flexíveis, embora possam conter vícios construtivos de fora de prumo, nível e esquadro, além de ficarem mais suscetíveis a “gambiarras” e improvisos.
A maioria das construções convencionais também gera bastante entulho devido à quebra de blocos do sistema: as paredes são normalmente erguidas e depois rasgadas para receberem a tubulação – inclusive, esta é sua principal desvantagem econômica e ambiental, calculada em cerca de 20 a 30% de prejuízo em mão de obra e materiais.
bela comparativa entre os sistemas construtivos.
Alvenaria estrutural
Por outro lado, a alvenaria estrutural, também chamada de alvenaria/parede portante, exige planejamento e profissionais qualificados. Isso acontece porque esse método de construção tem função estrutural em um projeto, e é indispensável para a sua estabilidade.
Funciona como 2 em 1, juntando as funções deestrutura e vedação em um só sistema racionalizado, que utiliza medidas padrões de elementos construtivos, como blocos concretos e cerâmicos, acrescidos de elementos compensadores para uma melhor modulação.
Tudo é previamente organizado para que as peças se encaixem de forma alternada, instalando de forma simultânea todos os sistemas elétricos e hidrossanitários.
Quando devidamente planejada, a alvenaria estrutural deve ser capaz de suportar todas as cargas; a de seu próprio peso, lajes, coberturas. Além disso, é resistente a intempéries externas, como chuvas e ventos.
O método diminui os custos, otimiza o tempo e é frequentemente encontrado em pequenos sobrados. Considerado um dos métodos construtivos mais antigos do mundo, a alvenaria estrutural  vem evoluindo e é capaz de sustentar projetos residenciais de 3 a 20 pavimentos, ambientes comerciais e prédios públicos.
As limitações se aplicam a prédios com muitas fachadas em vidro, portas e janelas muito amplas ou divisórias internas móveis, já que o fator de carregar estrutura + vedação torna a alvenaria estrutural difícil de ser modificada, restringindo a liberdade de reformas e alterações no projeto.
Qualquer mudança deve ser prevista ainda na fase de projeto e bem coordenada na execução, principalmente as amarras com vergas e contravergas, que podem ser feitas com aço e concreto e podem causar rachaduras se não forem feitas nos pontos corretos.
Alvenaria estrutural
A Hometeka reproduziu abaixo parte do Manual Técnico da Selecta, que contém uma tabela comparativa entre os dois métodos construtivos.
A tabela tende a priorizar a alvenaria estrutural, mas é um bom comparativo para levar em conta na hora da escolha, junto com os fatores de reforma e amplitude de portas e janelas, mais apropriadas em construções convencionais.
Separação entre estrutura e vedação:
– Estrutura: vigas,pilares e lajes em concreto armado com ferragem;
– Vedação: tijolos comuns, blocos cerâmicos vazados.	Maior rendimento da mão de obra para execução de alvenaria. O profissional executa uma maior área quadrada por dia.
Retirada de formas e escoramentos após o mínimo de 21 dias.	A maioria das formas é feita dentro das próprias canaletas dos blocos, eliminando formas de madeira e diminuindo a quantidade de aço utilizada.
Para a execução da alvenaria, leva uma quantidade maior de massa de
assentamento.	Para execução de alvenaria, leva menos massa de assentamento, pois a medida do bloco é maior.
São necessárias formas de madeira para pilares e vigas.	A obra como um todo é modulada de acordo com o tamanho do bloco, o que diminui o risco de erro de medidas.
As tubulações elétricas e hidráulicas são instaladas após a alvenaria ser
executada, o que leva à necessidade de se cortar as paredes para embutir
a tubulação, o que gera desperdício de materias, mão de obra e maior
quantidade de entulho.	As tubulações elétricas e hidráulicas são instaladas enquanto se levanta a alvenaria, o que gera economia e evita o desperdício de mão de obra e materiais.
Necessita de chapisco interno e externo para execução de reboco.	Não necessita de chapisco interno, o que possibilita a aplicação de gesso nas paredes e pintura logo após. Em comparação ao reboco, é uma alternativa mais econômica, pois além dos materiais empregados para o reboco serem mais caros que o gesso, ainda é preciso aplicar massa corrida para se obter o mesmo resultado final.
Porém, nas áreas revestidas com azulejos ou similares, há a necessidade de chapisco.
Tem menor percentual de industrialização/racionalização e maior uso demão de obra, o que leva mais tempo.	Revestimentos com baixas espessuras devido ao perfeito esquadrejamento dos blocos e da obra como um todo.
Maior racionalização e industrialização, o que gera maior rendimento da mão de obra, possibilita a programação de gastos em cada etapa e diminui e desperdício.
Ao decidir, lembre-se que toda reforma deve ser acompanhada por um arquiteto ou engenheiro, e isso é mais do que uma recomendação formal, mas uma nova regra da ABNT.
Vantagens e Desvantagens As paredes de alvenaria de blocos cerâmicos é o método mais utilizado e aceito pela sociedade, devido a comum utilização e facilidade para a execução. 
Algumas vantagens da alvenaria de vedação com blocos cerâmicos: • Bom isolamento térmico e acústico; • Boa estanqueidade à água; • Boa resistência ao fogo; • Durabilidade superior a cem anos, sem proteção e sem manutenção; • Facilidade de composição dos elementos de qualquer forma e dimensão; • Sem limitação de uso em relação às condições ambientais; • Baixa inversão de capital na produção; • Total disponibilidade de matéria prima; • Produção não poluente, sem geração de resíduos prejudiciais ao meio ambiente; 20 
Algumas desvantagens da alvenaria de vedação também podem ser citadas: • Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços; • Qualidade deficiente dos materiais utilizados e da execução; • Muitos retrabalhos na execução dos rasgos para passagens das tubulações hidráulicas e eletrodutos; • Necessidade de revestimentos adicionais para buscar uma textura lisa. 21
Economia
Uma das medidas de economia tomadas pela JHS para viabilizar o empreendimento foi empregar blocos de concreto com diversas resistências à compressão, de acordo com a faixa de andar executada. Da primeira fiada até o quinto pavimento, foram especificados blocos de 14 MPa. A resistência dos blocos cai à medida que sobem os andares, culminando com 6 MPa entre o 15o pavimento e a cobertura. "Não é preciso usar o mesmo tipo de bloco em todo o edifício", afirma Carlos Alberto Tauil, gerente técnico comercial da Glasser, fabricante paulista que está fornecendo os blocos de concreto para a obra.
Solução muito semelhante foi dada pelo engenheiro calculista Wagner de Carvalho a duas torres, também de 18 andares, em Campinas-SP. Nessa obra, a Construtora Guidotti, de Piracicaba-SP, também adota a laje de transição sobre dois subsolos e o térreo, a partir do qual a alvenaria sobe com blocos de diferentes resistências à compressão: parte de 12 MPa entre o térreo e o sexto andar, reduzindo 2 MPa a cada lance de três pavimentos; os três últimos têm blocos de 4,5 MPa, todos eles fornecidos pela Tatu, de Limeira- P. A obra incorpora ainda outras medidas de racionalização, como sacadas, escadas e lajes, todas pré-moldadas no canteiro e içadas por grua.
Destinada ao consumidor de classe média alta, a obra de Campinas – com piscina, sauna e quadras esportivas – reforça a tese de que a alvenaria estrutural vem se "assentando" em imóveis mais nobres. O engenheiro Rogério Durante, do Departamento Técnico da Tatu, confirma a demanda crescente. Segundo ele, 60% da produção de blocos da empresa são estruturais.
Há casos, porém, em que a economia cede lugar à plena garantia de segurança, quando há o risco de uma eventual troca de blocos na obra. É o caso de um edifício residencial de 17 andares que está sendo erguido em São Bernardo do Campo-SP. Como existem outros prédios da Construtora Apolo em execução no terreno e os paletes são recebidos no mesmo local, a probabilidade de um operário utilizar o bloco errado aumenta muito. Por esse motivo, a construtora optou por blocos de concreto de 14 MPa para toda a edificação, que terá quatro apartamentos de 145 m2 por andar. Projetado pelo calculista José Luís Pereira, o prédio deve ser entregue em junho.
É importante salientar que a utilização de blocos com diferentes resistências é apenas uma entre várias formas de economizar com a alvenaria estrutural. Os maiores ganhos do sistema estão relacionados com a racionalização oferecida ao construtor. Se a obra empregar, por exemplo, pré-moldados de concreto (lajes, escadas e vergas) em composição com a alvenaria, a madeira e os carpinteiros podem ser dispensados do canteiro. Como os blocos vazados permitem a passagem das tubulações elétricas e hidráulicas, também não há necessidade de quebrar paredes. A somatória disso termina emredução de desperdício e economia no uso de fôrmas e concreto.
http://www.ecivilnet.com/artigos/alvenaria_estrutural.htm
Foto por Emerson M.S - Prédio de alvenaria 
Como comprar bloco estrutural de concreto
Construtora deve exigir do fornecedor ensaios de resistência dos blocos; qualidade da argamassa de assentamento também requer atenção
A construção de empreendimentos com blocos estruturais de concreto tem se tornado cada vez mais comum, principalmente nas obras de padrão econômico. Apesar de pressupor um projeto mais detalhado, a construção com blocos estruturais de concreto em geral é mais rápida, se comparada à alvenaria convencional.
A regularidade do material, que pode dispensar chapisco e emboço, também confere economia à construção, diz o consultor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (Bloco Brasil), Carlos Alberto Tauil. O revestimento, nesse caso, pode ser feito diretamente sobre o bloco, em monocamada.
É preciso, porém, seguir detalhadamente o projeto. "Sem uma estrutura bem definida previamente, a construção pode ser inviabilizada", alerta Mercia Maria Bottura de Barros, professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Isso porque não existe a possibilidade de corte das paredes para passagem de instalações. Os próprios blocos, por serem vazados, já pressupõem que isso seja feito com antecedência, explica Mercia.
Especificações 
De acordo com as normas técnicas brasileiras, os blocos estruturais de concreto podem ter espessuras de 14 cm ou 19 cm. Além disso, há os blocos complementares, cujos modelos mais comuns são meia-canaleta, canaleta inteira e os de 34 cm e 54 cm de comprimento, indicados para amarrações de canto. Existem ainda os complementares tipo T, J, bolacha e estruturais elétricos ou hidráulicos.
A resistência à compressão do material também pode variar. A classe A dos blocos, recomendada para obras acima ou abaixo do solo, deve ter resistência mínima de compressão de 6 MPa. As classes B e C, indicadas para obras acima do solo, devem ter resistência mínima de 4 MPa e 3 MPa, respectivamente. As dimensões, ainda de acordo com as normas, podem variar dentro de uma tolerância de 2 mm de largura e 3 mm de altura e comprimento, para mais ou para menos.
Cotações de preços e fornecedores
Há várias normas que regulamentam esse tipo de bloco e a escolha do fornecedor deve ser orientada pela conformidade do material. Alguns fabricantes possuem o selo de qualidade da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), dado a empresas que atendem integralmente às NBRs. "É preciso ter cuidado, porém, com os fabricantes que só possuem o selo para blocos de vedação, e não para estruturais", ressalta Tauil.
Outro fator importante é observar quais fornecedores fazem os ensaios de resistência nos blocos. A maioria deles, afirma Tauil, faz isso na própria fábrica ou em laboratórios externos, mas a construtora pode também fazer testes na obra, principalmente quando ainda não conhece o fornecedor. David Nonno, gerente geral de obras da Cury, alerta para a necessidade de testar, além dos blocos, os prismas. A qualidade da argamassa também deve ser bem avaliada, já que ela é que garante a resistência dos prismas.
Logística
Os blocos são enviados à obra paletizados e a quantidade e resistência do material devem ser identificadas em cada palete. Quando a descarga é feita com auxílio de gruas ou guindastes, os paletes podem ser enviados diretamente ao pavimento onde serão usados. Nunca devem ser empilhados mais que dois paletes. Quando a descarga é feita manualmente, os blocos devem ser retirados um a um e as pilhas formadas no canteiro não devem ser maiores que 1,8 m, para que os blocos fiquem ao alcance dos operários. Nesse caso, é preciso identificar corretamente cada pilha para não misturar blocos de resistências diferentes.
É recomendado que se mantenha estocado no canteiro pelo menos meia-laje de blocos. No armazenamento, nunca os deixe em contato com superfícies úmidas. Fazer uma camada de pedrisco ou brita é o suficiente para isolar o contato direto com a terra. Para proteger da chuva, deve-se cobrir a pilha com lona preta.
Cuidados de execução
Recomenda-se fazer a amarração dos blocos e as cintas de amarração no encontro da parede com o forro. Vergas e contravergas são necessárias para evitar fissuras na alvenaria. Além disso, é importante fazer juntas de controle com selantes, em paredes cujo comprimento seja maior que 7 m. As juntas de controle limitam as dimensões do painel de alvenaria, evitando concentração de tensões pela variação volumétrica dos blocos, seja por ação da umidade ou da temperatura.
As fissuras podem ser reparadas com materiais elastoméricos, para permitir que elas continuem trabalhando sem se alastrar pela alvenaria. Outra patologia comum costuma acontecer no último pavimento do edifício, onde a movimentação térmica da laje pode causar fissuras nas paredes. Esse problema pode ser evitado isolando termicamente a cobertura. Outra solução é separar a alvenaria da laje com elementos de dessolidarização, como borrachas de dilatação térmica, que permitem o trabalho da laje independente da parede.
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/133/artigo298810-1.aspx
CINTAS DE AMARRAÇÃO As cintas de amarração são elementos estruturais apoiados sobre as paredes, com a função de distribuir e uniformizar as cargas atuantes sobre as paredes de alvenaria. São aplicadas em paredes onde há uma concentração de 2 ou mais aberturas, funcionando como uma verga contínua. Sua utilização nas edificações ainda previne recalques diferenciais que não tenham sido considerados e auxilia no contraventamento e amarração das paredes. Podem ser executadas em concreto armado ou com blocos canaleta e blocos “J” preenchidos com graute e armadura. Nas paredes externas são empregados os blocos “J” para evitar o uso de formas de madeira, já nas paredes internas a cinta de amarração é executada com os blocos canaleta tipo “U” quando o pé-direito é múltiplo de 20 cm e com blocos compensadores quando a distância entre pisos é múltipla de 20 cm. O principal problema que temos na execução das cintas são os cantos e encontros de paredes, onde não há um encaixe entre os blocos, sendo necessário a utilização de formas de madeira ou ser executado um corte na aba da canaleta,Foto por: Emerson M.S
 
Você sabia que a estrutura de obras pode ser feita com canaletas cerâmicas?
Antes de escolher o produto mais adequado para seu projeto, é preciso comparar a relação de custos e benefícios de cada uma das opções disponíveis no mercado.
Confira abaixo todas as informações necessárias para você avaliar as canaletas de cerâmica.
 
Características
 
Função: criar uma fôrma fixa para o concreto e as armações de ferro que compõem as vigas da obra, auxiliando assim na resistência e solidez da estrutura.
Tipos: existem diversos tamanhos de canaletas cerâmicas para diferentes tipos de projetos (confira nossa página de produtos). Dependendo do uso, as canaletas de cerâmica podem ser encontradas em formato de ‘U’ ou em formato de ‘J’.
Usos: em baldrames, vergas, contravergas, pingadeiras, amarrações e vigas de respaldo.
Rendimento: confira a tabela abaixo, você pode calcular a quantidade necessária de produtos em função das dimensões da canaleta cerâmica.
	Largura
	Altura
	Comprimento
	Peças por metro linear
	11,5 cm
	14 cm
	24 cm
	4,17
	11,5 cm
	19 cm
	29 cm
	3,45
	14 cm
	19 cm
	29 cm
	3,45
 
 
Vantagens
 
Dispensa o uso de madeiras, que são muito mais caras que as canaletas cerâmicas.
Diminui o desperdício de materiais, pois a canaleta vira uma fôrma que impede o escorrimento do concreto.
Construção mais rápida, porque, depois de assentada, a canaleta de cerâmica faz parte da própria estrutura da obra e não exige outros trabalhos.
 
 
Por essas razões, o uso de canaletas cerâmicas pode gerar até 60% de economia na estrutura da sua obra. Analise as necessidades de seu projeto, comparecustos e benefícios e comprove. http://ceramicamonaco.com.br/blog/blogcanaletas-ceramicas/
	Paredes
Paredes Sobre as paredes devem ser consideradas cargas verticais: -Peso das lajes -Peso próprio da parede E horizontais: -Ação do vento (conforme prescrições da NBR6123) -Ação equivalente ao desaprumo durante a construção (item 4.3.1.2 da NBR 10837). A consideração desta ação pode ser feita através do conhecimento do desvio angular da construção em relação a base (θ). Assim, a intensidade de pressão equivalente ao desaprumo (qd) pode ser obtida igualando-se o momento produzido pelas cargas verticais excêntricas com o momento realizado pela pressão.
AÇÃO DO VENTO 
 As cargas devidas ao vento devem ser quantificadas seguindo prescrições da NBR 6123 “ Forças devidas ao vento em edificações”. Esta norma fixa as condições exigíveis na consideração das forças devidas à ação estática e dinâmica do vento, para efeito de cálculo de edificações. As forças devidas ao vento sobre uma edificação devem ser calculadas separadamente para: - Elementos de vedação e suas fixações - Partes da estrutura (telhados, paredes, etc...) - Estrutura como um todo. Com o objetivo de calcular os coeficientes aerodinâmicos segundo a NBR 6123 necessitamos alguns conceitos: - Barlavento: face da edificação onde o vento incide. - Sotavento: face da edificação oposta ao lado de incidência do vento. http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf
INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE E ESTOCAGEM Ao fazer o pedido será necessário informar: Família; Resistência; Quantidade; ENTREGA A entrega de blocos é paletizada, então: É apropriado ter um espaço para armazenagem; Facilidade de acesso do caminhão; Deve ser descarregado em superfície plana que garanta estabilidade da pilha conforme ABNT NBR 
 Os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada, que garanta a estabilidade da pilha; Os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordem do recebimento; Figura 7 Cisbra BLOCOS – TECNOLOGIA EM CONCRETO LOCALIZAÇÃO: ROD. BR 285, Km 453 Nº 153 – DISTRITO INDUSTRIAL - IJUÍ/RS FONE: (0xx55) 9127-9470 - (0xx55) 3331-0400 Deve haver indicação das resistências, identificando o número do lote de obra e o local de sua aplicação; Os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde que seja evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da água; Os blocos devem ser protegidos da chuva e outros elementos que venham a prejudicar o desempenho da alvenaria.
A visita na Obra de bloco estrutural

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