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REVOLUÇÃO NA VIDA DOS BICHOS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
FICHAMENTO DA OBRA 
“A REVOLUÇÃO NA VIDA DOS BICHOS” 
 GEORGE OWELL
CURSO: DIREITO
SÉRIE: 2º SEMESTRE
INTRODUÇÃO
No livro “A Revolução dos Bichos” escrita pelo inglês George Orwell, o autor busca através de uma fábula discorrer de maneira crítica sobre o totalitarismo stalinista ao qual vivia a URSS em sua época.  O autor esquerdista acreditava que aquilo que vinha sendo aplicado não era o socialismo real proposto por Karl Marx, e por isso cria ser necessário o alerta aos trabalhadores pertencentes ao proletariado russo por meio de uma história simples e de fácil entendimento sobre o que era o socialismo soviético que viviam e fazer uma clara crítica a tal sistema.
A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
Capítulo 1 - O começo da revolução
Em uma granja chamada solar, o proprietário, Sr. Jones, fechou o galinheiro para a noite. Todos os animais se reuniram no celeiro para uma reunião em que o major, um porco de 12 anos de idade, o mais sábio e experiente entre todos, pudesse celebrá-la. Ele havia tido um sonho e por não ter certeza até quando estaria entre os colegas animais da fazenda, resolveu passar o sonho adiante, relacionando-o com a natureza de suas vidas. Ele começa a reunião dizendo o quanto os "animais'' nasceram para uma miserável existência. Recebem comida o suficiente apenas para suportar o trabalho a que lhe és compelido, até que sejam executadas, quando não forem mais úteis. 
Major acredita que o homem é o único e pior inimigo de todos os animais. É a única criatura que consome sem produzir. E faz questão de mencionar um mundo onde o homem não existisse, trazendo uma vida mais digna a todos eles. Diz que se removessem o homem, no dia seguinte seriam livres e iguais, a raiz da fome e trabalho de escravidão seria abolida para sempre, seriam donos dos frutos de seus próprios trabalhos, e ninguém mais se beneficiariam com isso. 
Todos os animais deveriam formar uma só unidade e irmandade. Todos os animais deveriam ser amigos, e apenas os humanos seriam os inimigos. Tal inimizade deveria ser pra sempre passada através de gerações. Os vícios humanos não deveriam ser reproduzidos por nenhum ser vivo do reino Animal, como beber, dormir em camas, fumar, entre outros, e se assim o fizessem, também se tornariam inimigos. 
Capítulo 2 – Os novos donos da granja do solar
Três dias após a reunião, o major faleceu durante o sono, mas suas palavras haviam dado uma perspectiva de vida aos animais de inteligência da granja, mesmo não possuindo uma noção exata de quando a revolução almejada aconteceria. 
Jones estava em decadência, só sabia beber e ficar sentado lendo os jornais. Um belo dia a situação saiu do controle, e os animais se viram obrigados a se defender de uma vez por todas. Todos os animais o atacaram, e espantado com a cena, decidiu dar o fora. Finalmente os bichos teriam posto Jones e os peões para fora da granja, fechando sobretudo as porteiras. Antes que percebessem, a revolução estava feita. A granja do Solar era deles. Em curto tempo, os bichos destruíram tudo quanto lhes recordava Jones. Depois cantaram bichos da Inglaterra de ponta a ponta, milhares de vezes.
Os porcos passaram então à serem os animais de maior inteligência intelectual e passaram cerca de três meses, aprendendo a ler e escrever, e formulando mandamentos, como se fosse uma constituição dos bichos. Tais mandamentos ditariam como funcionariam suas vidas, a partir daquele momento, para todo o final delas. 
Essas “leis” tratavam de quem eram os inimigos, no caso os homens, qualquer ser que andasse sob duas pernas. Sendo aqueles que possuíssem asas ou quatro patas, os amigos. Além de proibições quanto a forma de se vestir, ou portar, havia por ultimo mas não menos importante, umas das regras fundamentais: a que todos os animais eram iguais, e nenhum possuia o direito de tirar a vida do outro. 
Capítulo 3 - A vida dura animal
As divisões de tarefas foram efetuadas, e cada qual trabalhava segundo suas habilidades e conhecimento. Conseguiram realizar a colheita de feno dois dias antes do esperado, para assim possuírem maior tempo de folga para lazer. Os porcos não trabalhavam necessariamente, mas eram majestosos, e detiam maior inteligência, sendo natural assumirem a liderança e supervisionarem todo o trabalho dos demais. O trabalho era árduo, porém necessário.
 As ferramentas se destinavam apenas aos homens, assim como muitas de nossas práticas culturais atuais, são destinadas apenas à certos grupos específicos, mas na granja, os bichos conseguiram reverter a situação. 
Realizavam uma cerimônia aos domingos, pra ser mais exata, um hasteamento da bandeira. Essa bandeira que subia ao topo do mastro todos os domingos, era da cor verde que representava os verdes campos da Inglaterra, ao passo que o chifre e a ferradura, simbolizavam a futura Republica dos Bichos, cujo advento teria lugar no dia em que o gênero humano, desaparecesse. 
"Nenhum dos outros animais da granja chegou além da letra A. Notou-se também que os mais estúpidos, tais como as ovelhas, as galinhas e os patos, eram incapazes de aprender de cor os Sete Mandamentos. Depois de muito pensar, Bola-de-Neve declarou que, na verdade, os Sete Mandamentos podiam ser condensados numa única máxima, que era: "Quatro pernas bom, duas pernas ruim."
Vários avanços foram surgindo desde então. Os outros animais aprenderam a votar e foram de maioria alfabetizados. Começaram a estudar áreas distintas, como mecânicas, carpintaria, e outras artes necessárias. Perceberam também que alguns animais, não conseguiriam seguir seus ritmos de aprendizados afim de entenderem todos os sete mandamentos do "Animalismo", o condensando numa única máxima que dizia que "quatro pernas é bom, duas pernas ruim''. Quem seguisse tal principio firmemente, estaria a salvo das influencias humanas.
Capítulo 4 – Guerra contra Jones
Aproximando o termino do verão, a notícia que existia um granja liderada por animais foi se alastrando, fazendo com que outros granjeiros temessem a revolta dos bichos, sendo assim Jones com seus homens, decidem retomar a granja de volta, no entanto os animais estavam preparados contra o golpe, e saem vitoriosos, no que ficou conhecido como batalha dos estábulos. Bola de Neve muito esperto tinha lido livros de Júlio Cesar e campanhas militares e logo deu ordem para cada animal ficar em suas posições, Bola - de - Neve deu o primeiro ataque, e deu de cara com o Jones, e lançou um ataque em suas pernas que ele caiu num esterco. 
Os animais venceram a guerra, e todos os homens haviam fugido, Sansão matou um homem e lamentou, pois não queria matar a ninguém, e foi repreendido pelo Bola - de - Neve .
Todavia, ambos estavam assustados com a Revolução na Granja dos Bichos e desejosos de prevenir que seus próprios animais tomassem maior conhecimento do assunto. De início, acharam graça na idéia de bichos gerirem por si próprios uma granja. Diziam que os animais da granja solar (insistiam em ainda os chamar assim), estavam lutando entre si e não tardariam a definhar até morrer. Como o tempo passava e os animais evidentemente não definhavam, Frederick e Pilkington (donos de granjas vizinhas) mudaram de tom e começaram então a falar nas terríveis perversidades que estavam ocorrendo na Granja dos Bichos. Comentavam que os animais praticavam o canibalismo, torturavam uns aos outros com ferraduras ao rubro e tinham suas fêmeas em comum.
Capítulo 5 – A criação de Bola de neve
Quando Napoleão sobe ao poder, seu egoísmo e totalitarismo é revelado pela maneira em que ele conduz a granja depois de destituir e expulsar Bola-de-Neve da liderança.
Mimosa foge para viver entre humanos novamente. Napoleão e Bola-De-Neve, os dois líderes da granja, se contrariam em tudo, criando um clima de rivalidade e gerando uma briga direta entre eles. Durante uma das reuniões, os cachorros criados por Napoleão perseguem Bola-De-Neve até que este esteja fora da granja. Garganta, por ordem de Napoleão, discursa paraos outro bichos afim de convencê-los de que Bola-De-Neve roubara as ideias de Napoleão, e que este era um porco inteligente e honesto.
Capítulo 6 – Começando a comerciar
Começou a construção do moinho de vento. Napoleão anunciou que passariam a comerciar com as outras granjas, para obterem recursos usados no moinho. Os animais alegaram que isso era contra as resoluções impostas após a Revolução, mas Garganta os convenceu de que tal resolução nunca fora aprovada. Conseguiram um representante para que fizessem o comércio. Os porcos estavam mudando os mandamentos para beneficio próprio e abusando dos outros animais. Certo dia, viu-se que o moinho fora destruído durante a noite. Bola-De-Neve foi culpado por Napoleão, que ofereceu recompensas por sua captura e foi recomeçada o construção do moinho.
Capitulo 7 - Proibidos de cantar
 A situação começou a piorar na granja e, para enganar o representante, os animais fingiam não estar com fome e encheram as tulhas para que parecessem cheias. As galinhas, que foram submetidas a entregar seus ovos, fizeram uma revolta, mas depois de terem sua ração cortada, desistiram. Começaram boatos de que Bola-De-Neve andava pela granja a noite roubando e destruindo. Este era culpado por tudo que acontecei de errado. Garganta então discursou para colocar os outros animais contra Bola-De-Neve. Napoleão matou em uma reunião todos que confessaram ajudar Bola-De-Neve ou então sabotar o novo regime. A música Bichos da Inglaterra foi então proibida e substituída por outra
Capitulo 8 - Expulsando os inimigos
                Todos estavam sob total influencia de Napoleão: não contrariavam suas decisões e aceitavam sem reclamar suas ordens. Napoleão ainda estava indeciso entre qual das granjas iria vender as madeiras, mas acaba anunciando que escolheu o Sr. Pilkington. Bola-De-Neve foi cada vez mais esculachado. O moinho de vento foi terminado e Napoleão o batizou. Dois dias depois, Napoleão comunicou ter vendido a madeira para o Sr. Frederick. Foram enviadas a Pilkington mensagens insultantes e as relações foram cortadas. Descobriu-se então que o dinheiro de Frederick era falso e que ela não havia pagado pela madeira. Tentaram então se reconciliar com Pilkington e declararam morte conta Frederick, que atacou a Granja dos Bichos. Os animais, tirando Sansão e Napoleão, saíram da luta ao começarem os tiros. Os homens que invadiram então destruíram o moinho, e os animais, revotados, os atacaram. Napoleão e Garganta proclamavam que era uma vitória, mesmo que alguns animais tivessem morrido. Napoleão passa mal depois de beber e declara álcool proibido, mas logo depois que melhora, Garganta é pego modificando os mandamentos, mesmo que os animais não percebam isso.
Capitulo 9 -   República
                Sansão, mesmo doente após a batalha, continuou a ajudar a reconstruir o moinho. O dinheiro na granja estava baixo e a ração dos animais estava sendo cada vez mais reduzida, apesar dos porcos continuarem engordando um pouco. A Granja foi proclamada República e Napoleão foi eleito presidente. Bola-De-Neve foi acusado de mais coisas. O corvo de Jones voltou e continuava a contar histórias sobre a Montanha de Açúcar.  Sansão continua trabalhando noite e dia até que caiu no chão. Os animais, desesperados, chamaram os porcos, que disseram que ele seria levado ao veterinário. Quando chegou a carroça, Benjamim avisou que era do matadouro. Sansão foi levado e depois avisaram os animais que ele morrera. Garganta alegou que Sansão recebeu todos os cuidados e remédios possíveis no hospital. Os porcos conseguiram mais uísque.
 Capitulo 10 –  Homens e porcos, todos iguais
“Doze vozes gritavam cheias de ódio e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco”.
                Anos depois, os animais da granja estão velhos e nem se lembram mais da época de Jones. Muitos morreram. Os mais novos nem sabem o que foi a Revolução. A granja estava mais organizada, mas os animais continuavam com pouca comida, com exceção dos porcos. Certo dia, os porcos foram vistos andando sobre duas patas e usando roupas. Estavam se tornando iguais os humanos. Os mandamentos haviam sumido e havia apenas um novo. Napoleão passou então a ter amizade com o Sr. Pilkington e convidou-o a visitar a granja. Este diz se espelhar na granja, pois os animais trabalham muito e comem pouco. Cada vez mais Napoleão se torna igual um humano. O nome da granja volta a ser Granja do Solar.

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