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São Paulo – SP
Março de 2014
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Sumário
4Mensagem do Presidente Manuel Enriquez Garcia	�
51.	Resultados Preliminares da Pesquisa	�
51.	O Brasil está em processo de desindustrialização?	�
62.	É favorável à adoção de medidas para a reativação da indústria?	�
73.	Falta de Infraestrutura	�
74.	Os custos dos Impostos	�
85.	Problemas de Logística e da Burocracia	�
96.	Insegurança na Legislação	�
97.	Capacitação Profissional	�
108.	Problema das Taxas de Juros	�
119.	Custo dos Encargos Trabalhistas	�
1110.	Disponibilidades de Créditos para Investimentos	�
1211.	Problemas Cambiais	�
132.	Opiniões Livres sobre a Pesquisa, por Grupo de Assunto	�
13I.	Planejamento estratégico e Maior Rigor nas Instituições	�
14II.	Incentivo à Indústria (Especialmente Pequenas e Médias Empresas)	�
15III.	Reforma Política / Tributária	�
16IV.	Gestão e Políticas Públicas	�
18V.	Protecionismo, Cargas Tributárias e Burocracias	�
21VI.	Capacitação profissional	�
23VII.	Problemas de Corrupção e Cargos Políticos Não Qualificados	�
27VIII.	Questões Sociais e Políticas	�
29IX.	Investimento em Infraestrutura de Transporte	�
29X.	Gerenciamento de Recursos e Competitividade Global	�
30XI.	Outros (aspectos gerais)	�
313.	ANEXO – Modelo do Questionário da Pesquisa	�
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Mensagem do Presidente Manuel Enriquez Garcia
Às vésperas da escolha dos novos governantes que terão a responsabilidade de conduzir o Brasil nos próximos 4 anos, a OEB e o CORECON se propuseram a discutir os fatores impeditivos ao maior crescimento da Indústria no País e formularum conjunto de proposições com vistas aoFortalecimento da Indústria no Brasil. 
Nesse sentido, nossas Entidades promoveramuma pesquisa de opinião junto a seus associados paraverificar a pauta de problemas que consideram mais determinantes a esta situação e que precisariam prioritariamente serem solucionados..
Manuel Enriquez Garcia
Presidente da OEB e CORECON
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Resultados Preliminares da Pesquisa
A pesquisa ora apresentada descreve a opinião de economistas associados às entidades OEB e CORECON que se propuseram a responder um questionário (Anexo 1), de modo que seus métodos não asseguram a significância estatística de seus resultados, como representativos de toda a categoria dos economistas destas Entidades. Servem apenas como referências das opiniões daqueles que se propuseram a participar deste ensaio. O número de participantes deste levantamento, até o momento, é de 250 economistas.
O Brasil está em processo de desindustrialização?
Em relação a esta questão quase 70% consideram que o País está passando por um processo de desindustrialização e menos de 20 % acham que não. O percentual de mais de 10% para outros se deve às discordâncias de conceito; afirmativa válida para alguns setores, não todos; concordância, mas com outras argumentações; etc.
Tabela 1 e Gráfico 1 – O Brasil está em processo de desindustrialização?
É favorável à adoção de medidas para a reativação da indústria?
A quase totalidade dos informantes (cerca de 95%) consideram que devam ser adotadas um conjunto de medidas para a reativação da indústria no Brasil, mesmo dentre aqueles que não num primeiro momento não reconhecem haver um processo de total desindustrialização.
Tabela 2 e Gráfico 2 – Favorável à medidas para reativação?
Tendo sido verificado que a maioria dos informantes indica a necessidade de ações para a solução de problemas que emperram o crescimento industrial no Brasil nos padrões esperados diante de seu potencial, passou-se a investigar quais seriam os principais entraves, de modo a priorizar a busca de soluções.
Contrariamente ao esperado, o problema cambial, dentre as 9 alternativas propostas nas questões fechadas, situou-se na última posição. Por este levantamento, a ordem de prioridade das questões mais determinantes seria: 1º Falta de Infraestrutura; 2º Custo dos Impostos; 3º Problemas de Logística e da Burocracia; 4º Insegurança da Legislação; 5º Falta de Capacitação Profissional; 6º Altas Taxas de Juros; 7º Encargos Trabalhistas; 8º Dificuldades de Acesso a Crédito; e 9º Problema Cambial.
Falta de Infraestrutura
O principal problema apontado pela maior parte dos informantes se refere à falta de infraestrutura, que compreende os problemas das estradas, ferrovias, portos, transito, silos de armazenagem, entre outros. Mais de 80% classificam a questão da infraestrutura com menos de 3 pontos, resultando numa média de 1,43 pontos.
Tabela 3 e Gráfico 3 – Situação da Infraestrutura 
Os custos dos Impostos
O segundo principal problema apresentado como entrave às melhorias de condições de competitividade da indústria brasileira é dado pelo alto custo dos impostos. A média desta questão é de 1,53 pontos, além de revelar um perfil de distribuição de muita assimetria à esquerda.
Tabela 4 e Gráfico 4 – Situação dos Custos dos Impostos 
Problemas de Logística e da Burocracia
Com pontuação bastante similar ao dos impostos segue a questão das dificuldades de logística e da burocracia, com média de 1,53 pontos, e também com um perfil marcantemente simétrico à esquerda.
Tabela 5 e Gráfico 5 – Problemas de Logística e da Burocracia 
Insegurança na Legislação
O problema da insegurança com a legislação também apresenta um perfil muito assimétrico à esquerda e com média de apenas 2,33 pontos, posicionando esta questão na 4ª. colocação.
Tabela 6 e Gráfico 6 – Insegurança com a Legislação 
Capacitação Profissional
Uma das questões que não se restringe à indústria é o problema da falta de capacitação profissional que, em última análise tem a ver com todo o processo educacional do País. Especialmente nesta fase de globalização e de avanços na Tecnologia da Informação. A média para esta questão situou-se em 2,59 pontos. 
Tabela 7 e Gráfico 7 – Capacitação Profissional 
Problema das Taxas de Juros
A taxa de juros, embora acima dos padrões internacionais, não tem sido colocada como um dos fatores mais determinantes ao crescimento industrial brasileiro, com média de 2,60 pontos. Situando-se na 6ª. posição.
Tabela 8 e Gráfico 8 – Juros Acima dos Padrões Internacionais
Custo dos Encargos Trabalhistas
Outro aspecto surpreendente apontado por este levantamento se refere à prioridade conferida a questão dos custos dos encargos trabalhistas, situada na 7ª. posição, com média de 2,65 pontos. Ainda assim é reconhecido que esta questão extrapola o razoável ao dobrar o custo da mão de obra na produção, parcialmente compensada com salario relativamente inferior ao dado pelos padrões internacionais, exceto ao da China, entre outros países com regimes políticos diferenciados.
Tabela 9 e Gráfico 9 – Custos dos Encargos Trabalhistas 
Disponibilidades de Créditos para Investimentos
Assim como os juros, a questão da disponibilidade de créditos não tem se apresentado como determinante fator impeditivo da melhoria do crescimento industrial, pelo menos em ordem de importância. A média conferida a esta questão é de 3,27 pontos, situando-a em 8º lugar.
Tabela 10 e Gráfico 10 – Problemas de Créditos para Investimentos
Problemas Cambiais
A sobrevalorização do Real frente ao Dólar se, por um tempo, acarretou alguns impedimentos à competitividade da indústria brasileira, mais recentemente deixou de sê-lo, pois, mesmo com sua recente desvalorização, não produziu resultados muito animadores, pelo menos no curto prazo. Embora a grande maioria dos informantes (mais de 80%) ainda classificam esta questão com pontuação inferior a 5, nota-se por sua média (3,75 pontos)que no ranking dos problemas, sua importância é de menor significado relativo.
Tabela 11 e Gráfico 11 – Problemas Cambiais 
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Opiniões Livres sobre a Pesquisa, por Grupo de Assunto
Planejamento estratégico e Maior Rigor nas Instituições
Propor a criação de um planejamento estratégico de longo prazo e uma plataforma de regras rígidas e sem alterações. O mercado internacional está completamente ressabiado com o comportamento do governoDilma. Algumas medidas essenciais: contenção de gastos do governo e uma sinalização de diminuição de impostos.
Armarestratégias de longo prazo, trazer tranquilidade aos investidores, evitando os sobressaltos no mercado financeiro. Contrapor de algum modo o imediatismo e instabilidade dos especuladores de curtíssimo prazo.
Falta de um planejamento econômico capaz de resistir às incertezas provocadas pela descontinuidade de políticas que criam insegurança no meio empresarial, bloqueando novos investimentos produtivos.
Estabelecer um planejamento claro, transparente e de fácil fiscalização, com objetivos, regras e programas de ação bem definidos.
O atual governo está perdido. Ele não consegue implantar ações de curto prazo para solucionar problemas também de curto prazo. O próximo governo deverá estabelecer um planejamento claro e transparente, com programas de ações bem definidos, de fácil compreensão e de fácil fiscalização por parte dos diversos segmentos da sociedade.
Falta planejamento estratégico, para definir prioridades e caminhos.
Falta de um planejamento estratégico e grande número de ações imediatistas sem avaliar suas consequências futuras com total miopia em planos estratégicos organizados.
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Incentivo à Indústria (Especialmente Pequenas e Médias Empresas)
Falta uma verdadeira política industrial, incentivando as indústrias de base e concedendo incentivos para a produção interna de insumos básicos a exemplo de químicos que são substituídos por importações crescentes. 
O BNDES se preocupa em financiar grandes grupos que conseguem capital com tranquilidade em suas matrizes no Exterior ou no Mercado de Capitais, mas não favorece o pequeno e o médio empreendimento (Cartão BNDES é o mínimo do mínimo, muito aquém do necessário). Não há estímulo suficiente para que o Mercado de Capitais brasileiro financie as empresas. É preciso facilitar e baratear o acesso dos pequenos e médios empreendimentos ao mercado acionário cujo financiamento é mais barato.
Falta de incentivo para a nacionalização de produtos e equipamentos.
Além das ações do SEBRAE, formas mais concretas de apoio ao Pequeno e Médio empresário: facilidades de crédito; simplificação das exigências trabalhistas, fiscais etc. Além da criatividade o Capital é importante e necessário; o BNDES favorece as grandes empresas, inclusive as multinacionais. Falta atenção aos setores em desvantagens em relação ao mercado exterior, como a China, tais como: Calçados, couros, têxtil, etc. Antes, dispunha-se do FINAME, que financiava máquinas e equipamentos para as indústrias.
Desburocratização do processo de abertura, principalmente para pequenas e médias indústrias; diminuir dificuldades para importação de equipamentos para pequenas e médias indústrias e o mesmo com relação à matéria prima. A PME (ind.) é a que mais emprega mão de obra, portanto maior investimento nos cursos técnicos de nível médio - o Brasil não precisa tanto de doutores e sim de técnicos de nível médio.
Falta estimulo do setor privado para formação de novas indústrias, o estimulo depende sempre do Estado, não existe mais a perspectiva do empregado vir a se tornar proprietário. O comércio de produtos importados avança mais que a industrialização interna.
A Indústria fortalecida é sinônima de geração de emprego de melhor qualidade; emprego gera consumo, que gera produto e soma mais contribuições governamentais e assim completa o circuito produtivo. A população economicamente ativa empenhada no processo agradece a iniciativa da OEB e CORECON. Gostaria de receber mais informações sobre os trabalhos realizados e datas dos eventos.
Reforma Política / Tributária
Reforma Política com a instituição do Voto Distrital e da Lei de Impedimento, movido por ação Popular, a qualquer momento, em Tribunal Eleitoral de Primeira Instância, com base em Júri Popular.
Falta de politica industrial completa e não “colcha de retalhos” destinados apenas para alguns setores.
Problemas: A economia brasileira está muito cartelizada e tem grandes setores sob controle de poucos grupos. Tal situação encarece a produção nacional e lhe tira competitividade. E, ademais, o surgimento de novos competidores.
Falta de uma Política de Industrialização que seja um projeto nacional e prioritário.
Lei de Falências pouco eficaz! Lei da Inovação não conseguiu atrair investimentos por ser muito confusa.
(a) Gastos excessivos do Governo com despesas de custeio, com implicações na dificuldade de poupar. Deve controlar, inclusive, as emendas parlamentares, impositivas em alguma medida com a nova lei. (b) Carência de acordos bilaterais de comércio. (c) Repensar o Mercosul. (d) Necessidade de implementar a reforma tributária. (e) Melhor administrar o conflito em demarcação de reservas indígenas ou não e produção agrícola.
Um fator que aumentaria a competitividade seria uma profunda reforma tributária.
A reforma tributária deve modificar a base de incidência dos tributos, com gradativa modificação da base consumo para a base renda. Este fator torna o produto brasileiro mais caro para o turista que, naturalmente, prefere comprar em Miami, por exemplo, já que ali os tributos sobre o consumo são sensivelmente menores do que os aqui praticados.
Fazer uma reforma política para moralizar e acabar com privilégios de deputados e senadores, diminuindo o número de representantes por Estado.
Reforma política, recursos bem gerenciados para saúde, educação (primária) reformular as leis que emperram o desenvolvimento do País e principalmente agir com firmeza em todas as instâncias contra a corrupção ativa e passiva.
O Sistema previdenciáriodiferenciado entre o setor publico e o privado leva à insustentabilidade das Contas Públicas, pelo excesso de benefícios aos funcionários do setor publico.
A legislação trabalhista e previdenciária precisa ser flexível, com garantias tanto para o trabalhador (para isto existe o FGTS e o seguro-desemprego), como para o empresário.
Precisamos de várias reformas como a trabalhista, partidária, previdenciária.
Voto majoritário no candidato famoso, puxando nanicos. Deveríamos adotar Voto Distrital. Reduzir custo dos funcionários públicos aposentados: Terá que receber menos do que quando na ativa. Fim dos cursos universitários gratuitos. Pais ricos devem pagar. Os pobres deveriam receber bolsas. Fim da centralização de recursos em Brasília. Mais poder aos Estados e Municípios. Por outro lado, Estados e municípios poderiam quebrar financeiramente. 
Gestão e Políticas Públicas
Segundo dados da Fiesp, o PIB industrial caiu de 27% no ano 2000, para menos de 12% no ano 2013. O Problema maior do Brasil não é o total do Gasto, mas sim a qualidade do Gasto Público, falta gestão e uma Política de Estado, todos os setores estão cansados de Políticas de Governo de curto e médio prazo, que não olham o Brasil por mais de 2 ou 3 anos.
O foco eleitoreiro de perpetuação partidária prioriza de forma precária e imediatista o atendimento social, deixando em plano secundário as medidas que a médio e longoprazo dariam sustentação a um verdadeiro desenvolvimento social e econômico. De Gaulle tinha razão...
(d) A intervenção estatal excessiva prejudica o ambiente de negócios. É difícil abrir empresas. É ainda mais difícil fechá-las. É necessária uma desburocratização urgente do ambiente de negócios.
Incapacidade dos nossos governantes. Demagogia política que desorienta os princípios racionais da condução da economia.
Excessivo intervencionismo do governo, e medidas paliativas privilegiando determinados setores da economia em detrimento de outros, o que acaba por privilegiar indústrias ineficientes.
Poupança não condizente com as necessidades de investimentos; excesso de gastos com custeio do Governo.
Nível da poupança interna Nota (1); CorrupçãoNota (0).
Total falta de integração entre os objetivos políticosdos partidos com os sociais e econômicos.
Total integração entre as esferasde Governo, municipais, estaduais e federal.
A forma de fazer gestão do governofederal está no caminho da contra mão das necessidades de ações e atitudes para colocar o Brasil nos trilhos para fazê-lo evoluir sustentavelmente na economia e na vida de seu povo como um todo alinhado ao que acontece no mundo de parceiros mais fortes de economia e de mercado.
A inserção comercial externa do Brasil. Este é um fator Nota (2), apesar de estar em uma etapa em ascensão, ainda é insatisfatório.
Associações comparceiros “errados” na política externa,o que mostra fragilidade como lideres que não tem visão estadista e nem estratégica para nossa nação, seus investidores e os interessesde seu povo. O Governo não tem tido sensibilidade da leitura dessas necessidades e muito menos dos remédios eficazes para devolver a saúde econômica de que o Brasil precisa para voltar a navegar.
A crescente concentração da União em detrimento dos Estados e Municípios, na divisão do bolo tributário. Leis federais que não respeitam as características regionais.
Protecionismo, Cargas Tributárias e Burocracias
Adoção de politica protecionista, com o aumento da tributação dos produtos importados.
Temos que fazer com o que o País seja atrativo; viável e ofereça bons resultados ao investidor, seja estrangeiro ou nacional (o último, principalmente). É necessário baratear o acesso ao capital. É importante, eliminar o emaranhado de regras federais, estaduais e municipais. É fundamental que qualquer Plano não caia no mero protecionismo que feche o País e deixe a indústria preguiçosa e ineficiente. 
Estou vinculado a uma empresa industrial que completou 104 anos de atividades ininterruptas e que vem sofrendo concorrência de produtos do Extremo Oriente, cujos preços parecem ser fruto de milagre, de tal sorte que colocam no mercado alguns cujo preço não cobre o custo das matérias primas para produzi-los aqui. A atividade é semi-artesanal, com incidência brutal do custo da mão-de-obra e disso redunda não só um recolhimento vultoso de ICMS, bem como das verbas incidentes sobre a folha de pagamento, que passam a ter enorme significado com relação ao faturamento.
Juros e tributos excessivos.
Os fatos geradores dos tributos, em geral, são mal dimensionados e incidem na cadeia produtiva de forma negativa. As atividades da indústria que geram (direta e indiretamente) mais empregos, maior capacidade tecnológica e, consequentemente maior riqueza interna, devem sofrer menor impacto tributário com relação a produtos que não propiciam tal resultado (principalmente produtos que utilizam excessivos componentes e mão de obra importados). 
Há que se fomentar a produção de bens de capital para fins industriais e desburocratizar as exigências para a abertura e/ou o encerramento de empresas.
Protecionismo excessivo no comércio internacional (o Brasil figura entre os mais fechados dentre as economias emergentes) também constitui um entrave à melhoria da competitividade da indústria em geral, pois inviabiliza a importação de tecnologia e exposição aos mercados externos.
Acredito que os meios de proteção da Economia Nacional são sempre necessários. É preciso entender onde a proteção é mais importante, eficiente e eficaz. A análise de onde somos mais eficientes e onde temos maiores facilidades de produção é que deve se concentrar os investimentos ou incentivos. Se os chineses compram nosso minério de aço e nos vendem o aço, é necessário criar mais investimentos no País produzir o aço que necessita e não importar mais. Certamente os chineses, que já criaram suas necessidades do minério não vão deixar de comprar. Assim deve ser com todos os setores da indústria.
O problema da indústria hoje é o grau muito grande de proteção efetiva que existe. É necessário diminui-lo, mas isto será difícil. No passado existia este grau enorme de proteção efetiva, e o processo de substituição de importação resolveu em parte o problema. Hoje como a montagem de um produto é feito com componentes de diversos países, fica difícil um processo de substituição de importação resolver o problema. A globalização alterou o problema. Estamos em um “mato sem cachorro”. É preciso nos ater aos problemas relevantes deste setor, Pois dentro de uns cinco anos a nossa indústria estará falida. 
Abrir o mercado para instalação de empresas estrangeiras, visando o mercado interno e exportações, com custo bem menor que o atual. Participar e incentivar participação em mercados globais. Tentar a associação no intuito de rever a ALCA.
Liberação de importaçõessem critérios técnicos.
Deve haver um alinhamento de impostos comparando com os países produtores. Exemplo: um automóvel no Brasil não pode ter carga de impostos superiores que os países produtores de automóveis e assim com os demais produtos.
Problema do Câmbio: a nossa moeda Real precisa estar mais equilibrada em relação ao dólar para que possamos realizar as vendas para outros países. A carga tributária, o (IPI), em cima das importações de produtos que tenham forte procura no Brasil e/ou sejam de grande importância e necessidade para a condução em qualquer atividade de trabalho no nosso País. A carga tributária também é muito alta, o (ICMS), que incide sobre as grandes empresas e comércios em geral. Se esse imposto, o ICMS, fosse menor as empresas poderiam dependendo da redução até bancar cursos de qualificação profissional para seus empregados, evoluindo assim as empresas (com maior capacidade competitiva conquistando mercados para suas vendas de mercadorias e serviços) e, os funcionários poderiam usufruir de melhor qualidade de vida adquirindo moradias melhores e, poderíamos ter um consumo com muito menos inadimplência tanto das pessoas físicas como das pessoas jurídicas.
A leniência com a importação predatória de produtos de qualidade medíocre, as licitações irreais que restringem a aquisição aos produtos de menor preço, o custo Brasil referente não só à remuneração de funcionários antigos e a respectiva incidência dos gastos inerentes à seguridade social, FGTS, 13º e férias, e a pressão da Justiça do Trabalho que tem cerceado, através das sentenças que às vezes ultrapassam os recursos das pequenas e médias empresas e atingem a remuneração de proprietários, sócios, gerentes, desestimulam novos investimentos, principalmente na área de pesquisa e desenvolvimento visando a obtenção - apesar de tudo - de preços competitivos para que elas se mantenham no mercado.
Cultura rentista e conformismo das indústrias com a prática disseminada de compensar ineficiências operacionais com operações financeiras caras e repasse dos custos aos preços. Taxas de lucros excessivas, juntamente com impostos e encargos financeiros, encarecem o produto nacional em relação ao importado.
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Capacitação profissional
Sugestão: promover cursos de treinamento para mudar a posição pessoal de vítima dos empresários para uma posição pessoal proativa, para transformar as "barreiras" acima citadas em oportunidades para reverter o processo de desindustrialização do Brasil, e, também, promover cursos para ensinar a ciência empreendedorismo para os empresários.
O País precisa estimular a educação técnica, para cobrir as vagas em aberto com pessoal capacitado. O mercado brasileiro deve ser aberto para proporcionar a indústria nacional aprender a competir globalmente.
O País precisa de mais cursos técnicos gratuitos na rede pública. Essa tem sido uma carência de longas décadas.
Maior incentivo em Pesquisa e Desenvolvimento envolvendo Universidades.
Educação fraca e seu reflexo como baixa produtividade Nota (0);
Posição de vítima da maioria dos empresários. Esta posição de vítima significa que a maioria dos empresários não tem conhecimento suficiente sobre a ciência do empreendedorismo.
Quando se fala em capacitação profissional, devemos pensar não só nos anos iniciais de aprendizado, como também no ensino médio profissionalizante. Não adiantam termos, como hoje, dezenas de milhares de graduados em algumas faculdades, que no máximo conseguem dar ao seu portador um diploma de graduação para desempregado. Porque não formartécnicos em perfuração de petróleo, engenharia (Lembram-se do começo da FEI), custos, contabilidade (sim voltar a dar valor ao Técnico em Contabilidade) e assim por diante? Por que a Petrobrás precisa que a pessoa seja formada em Engenharia para fazer força nos campos de produção? Todos nós estamos cheios de office boys diplomados que mal conseguem fazer uma carta simples. 
Realizar cursos de treinamento para ensinar a ciência do empreendedorismo para a maioria dos empresários, e, também, para tirá-los da posição de vítima.
O maior problema para uma indústria mais produtiva no Brasil seja a desqualificação profissional de nossa mão de obra. A razão disso é o nível precário de educação no País. Em vez de investir na alfabetização e no antigo curso primário, nosso governo prioriza a educação universitária, que é de péssima qualidade. Leciono em cursos de pós-graduação e percebo que o nível da turma piora a cada ano. Há profissionais que não sabem fazer contas sem uma calculadora e desconhecem noções comezinhas de matemática.
Nós precisamos dos empregos gerados nestas empresas, porém com o avanço tecnológico as empresas podem até crescer, mas os empregos não crescem na mesma proporção e o que é pior, os empregos gerados são cada vez mais de baixa remuneração. Portanto, a massa salarial tende a cair. Precisamos manter estes empregos, mas com a estratégia de desenvolver alta tecnologia e a saída é a educação. 
No caso da cidade de São Paulo, desde o Governo de Marta Suplicy a Prefeitura reajusta os proventos em 0,01% (menos educação, 84.000 funcionários) como resultado os funcionários de nível superior ou se aposentaram ou migraram para a empresa privada. Vários prefeitos admitiam funcionários de menor qualificaçãoinchando a máquina que hoje tem cerca de 220.000 funcionários. A Prefeitura hoje é uma pirâmide com imensa base praticamente sem chefia, um vazio no corpo e um prefeito e secretários que tem dificuldade de atrair bons assessores, pelos baixos salários. Não há sequer um economista, poucos contadores, engenheiros, arquitetos, administradores, médicos, etc. Como fazer concurso com salários ridículos?; Como sincronizar faróis no transito com ATAS?; Como alterar rotinas obsoletas para as novas tecnologias com ATAS?; Como fazer previsões futuras? O HADDAD tem razão "A PMSP é um cemitério político".
(a) Aproximação da Universidade e Empresa - desenvolvimento de novas tecnologias. (b) Mudar o modelo mental na Educação, para Áreas Técnicas. Formar mais técnicos de nível médio, mão na graxa, escolha dos melhores, para cursar a Universidade. O Brasil tem engenheiros demais e técnicos de nível médio de menos. 
Educação tecnológica é a principal barreira ao desenvolvimento do Brasil. Acredito que uma educação de qualidade e uma maior inteiração com as industriais ajudaria muito o Brasil no caminho do fortalecimento da Indústria.
Reciclagem Profissional, periódica e obrigatória com processos de avaliação quantificados para todos os profissionais filiados em Câmaras Profissionais; Constituição de Câmaras Profissionais para todas as profissões constantes do Código Brasileiro de Ocupações; interação teórica e prática entre empresas e Câmaras Profissionais, Integração entre os bancos de dados das Câmaras, do Procon e do Ministério do Trabalho, e também da Educação. Instituição da Meritocracia, em todo o Sistema fundamentado na Práxis. As Universidades e Centros de Pesquisa do Brasil devem conveniar-se e estabelecer parcerias estratégicas com suas congêneres no mundo, e facilitarmos a importação de Cérebros Qualificados. Necessidade de instrumentalizar nossas Representações Consulares para Suportar os detentores de Patentes Brasileiras na implantação e gestão dos direitos e proteção em âmbito local, sujeito naturalmente as taxas de serviços. Todo Comércio Exterior do Brasil têm que ser transportado Embarcação 100% Brasileira, na proporção de pelo menos 50% da carga.
O Brasil precisa de mais técnicos e menos políticos conduzindo as ações necessárias, caso contrário continuaremos sendo um País de 3º. mundo, fornecedor de matéria prima, nunca chegaremos ao desenvolvimento pleno.
Melhorar a qualificação profissional dos jovens que entram no mercado de trabalho aumentando a produtividade dos setores que se valem de mão de obra técnica especializada.
Problemas de Corrupção e Cargos Políticos Não Qualificados
Incentivar cada vez mais a Imprensa Livre. No momento é a única arma viva para o fim da impunidade. Contas abertas em todos os níveis governamentais. Fim deaditivos contratuais para obras. Exigir garantia do contratado. Rigor na fiscalização das obras. Fim do corporativismo no Judiciário, Polícia, Política. Buscar a verdade e a prática do bem.
Nãotemos um governo preocupado com a nação, mas sim com seus próprios bolsos. Nunca vimos um governo tão corrupto, ao ponto de enfrentar até o Supremo Tribunal Federal. Estamos vivendo um caos total. As entidades de classe precisam reagir. Nós economistas não podemos deixar de participar dos movimentos pró Brasil.
Sempre fui contra a pena de morte, ditaduras etc. Mas, aí estão aqueles que ajudamos a tirar de ilegalidade, nos roubando, massacrando e queimando a nossa economia. Temos de regredir e voltar a ter a forca para os combater este tipo de homens públicos (políticos com raras exceções, presidentes, deputados, governadores, prefeitos, ministros),ou seja, quase toda essa corrupta classe de políticos. Hoje defendo cadeira elétrica, envenenamento, qualquer meio que possa limpar nosso País...
É necessário que as leis de forma em geral saiam do papel e sejam aplicadas. A lei anticorrupção precisa ser apoiada por todos.
Corrupção excessiva, tanto a nível estatal como na empresa privada; Excesso de leis e falta de fiscalização por parte de deputados e vereadores. Agencias fiscalizadoras, tais como ANATEL, presididas e gerenciadas por políticos e não por técnicos.Tarifas bancárias escorchantes. Falta de planejamento de longo prazo pelos dirigentes políticos.
Além desses itens pesquisados, tem-se os custos da corrupção nas três esferas do governo (Federal, Estadual e Município) e a forma de governar por meio de Medidas Provisórias, o que implica em mais burocracia. 
Corrupção e insegurança nos Dirigentes, que estão pensando somente no seu Núcleo/Próximo, esquecendo-se do País como um todo. Nota-se pela fragilidade e facilidade nos condenados do Mensalão e na IMPUNIDADE.
Corrupção, Sistema Eleitoral inseguro e sem confiabilidade, Politica de benefícios que estimula a corrupção eleitoral, perpetuação no poder e o comodismo do povo menos esclarecido (Bolsa Família, etc.), diversidade de partidos políticos chamando para coligações corruptivas.
Acabar com a corrupção;
Prisão Perpétua ou pena de morte para corruptos, bandidos e principalmente para os homens públicos e para o famoso facínora conhecido como nove dedos.
Corrupção, Impunidade, Partidos Políticos sem compromisso com o País (só pensam em vantagens pessoais), necessidade urgente de reforma política, implantação do voto Distrital.
A corrupção é entrave para a livre concorrência. .A importação desestimula nossas indústrias, principalmente no setor têxtil e de calçados.
Corrupção politica, Estados sem politicas próprias e adequadas aos aspectos geográficos e de mão de obra, sonegação fiscal, guerra fiscal de municípios, insegurança patrimonial e humana, alto custo dos imóveis.
FIESP por exemplo, é um órgão que tem custo nos produtos e usam esses recursos repassados pelo Governo Federal para se auto promoverem e fazer campanha contra justiça social. É classista que só olha o umbigo da classe que os representam. Não tem uma campanha para que parem de comprar da China e de outros países que escravizam trabalhadores por só visarem lucros. Fazem parte dos custos e não da solução. Empresários do ramo financeiro tomam-secorrentistas(pagam 7% a.a. e cobram 280% a.a., é roubo!). Comparem com o BNDES que é um banco de fomento. Para refletir sobre todos os itens levaríamos tempo.
Falta defoco, corrupção, falta do voto distrital, voto obrigatório, corporativismo, legislando em causa própria, falta de um programa de real melhora na saúde, segurança, educação, infraestrutura, suprapartidário e de uma geração, falta de compromisso, truculência e injustiça arrecadatória.
Muito alta a corrupção dos políticos e governantes, muitas mentiras por parte dos governantes, muita mazelas em todos os setores políticos. Estão todos completamente desacreditados. Não acredito que qualquer Fórum de debates possa endireitar este País. Os que realmente impedem as soluções são os políticos, um verdadeiro atraso para nossa economia. Nas próximas eleições, se o povão fosse um pouco interessado na saúde do Brasil, não reelegeria nenhum politico, seja do legislativo, ou do executivo. A contribuição da mídia para o Brasil é ficar de "olho" no judiciário, porque também existem juízes manipuláveis. Vejam notícias recentes: “Mensaleiros desprezam justiça?” Enquanto esse bando de corruptos estiverem aí, nada vai mudar este País e continuaremos sendo motivo de "chacota" para o mundo. 
Interferência contumaz de políticos para defesa de interesses próprios.
Nomeação de políticos para cargos de Ministros e de outros setores e escalões, ao invés de pessoal qualificado e de carreira dos órgãos.
Um gravíssimo problema é a política partidária dentro das instituições de classe, como por exemplo, na FIESP. Está contaminado. Muitos estão usando da instituição como trampolim político, deste modo todo documento com solicitações vai estar marcado com afagos sem razão ou críticas descabidas, perdendo-se aí a isenção do trabalho sério e técnico. Separar sempre política partidária de órgãos de classe e instituições privadas!
Os técnicos precisam aparecer mais na composição de políticas e, principalmente, do controle dascontas públicas. Ter boas ideias e não permitir que se percam por falta de verificação de seus resultados na ponta, por uma métrica corajosa e que aponte os verdadeiros erros. Não é possível que estejamos todos tão impotentes diante de tanta corrupção e falta de pró-atividade. Precisamos deixar de ser reativos e passar a ser proativos!!
É preciso estimular manifestações contra aqueles que não têm capacidade para comandar o País e que ali estão, por meio de votos não representativos, obtidos de forma não honesta, favorecendo a corrupção, a indolência e a incompetência.
Já passou da hora do CORECON exigir concurso para economistas, que protegidos pela estabilidade e independência, possam ser os "Guardiões do Orçamento" em municípios com mais de 100.000 habitantes (por exemplo). Acompanharia sempre seu parecer técnico a qualquer emenda orçamentaria enviada à câmara pelo executivo. VAMOS AGIR RÁPIDO NOSSA PROFISSÃO ESTÁ AGONIZANDO.
A política é extremamente nociva para o gerenciamento do setor público. Os cargos públicos (em infraestrutura e burocracia) devem ser exercidos por profissionais capacitados sem influências políticas, principalmente para evitar empreguismos, oportunismos etc. A própria política deve ser exercida por pessoas capacitadas e não por aproveitadores de momento sem comprometimento com a sociedade.
Não posso deixar de mencionar o "Custo" da informalidade e do "Caixa Dois": não é só financeiro, mas principalmente moral. Afasta ou marginaliza boas ideias. Todos perdemos.
A falta de credibilidade na equipe e, principalmente, no próprio incompetente Ministro da Fazenda.
Falta de interesse politico em busca de soluções e desconhecimento dos governantes, ministros e burocratas, dos segmentos de cada mercado, com indicações politicas e não técnicas. 
 Reduzida independência ética e moral entre empresários industriais e governo.
Legislativo e judiciário paternalista. Burocracia. Partidos adesistas, sem critério e caráter.
Questões Sociais e Políticas
As indústrias estão em dificuldades, mas seus proprietários estão numa boa. Querem competir ganhando muito não se contenta com 10 ou 20% de lucro. Quero ver o Agronegócio que depende do tempo, (chuva, preço, mão de obra, frete, armazenagem, infraestrutura, pedágios abusivos). E o BNDES distribui dinheiro para os maus empresários.
Há no país uma grande disparidade de salários. No setor público em algumas áreas e cargos de direção e no poder legislativo, os salários são completamente fora da realidade do Brasil.
Uma política pouco empática em relação às necessidades sociais e ao desenvolvimento. Mal aproveitamento dos recursos abundantes com objetivos e valores excludentes.
Embora seja um setor importante, não deveríamos tratar somente da indústria. Os problemas elencados na Pesquisa são tão ou mais relevantes. O documento deveria ter por enfoque os problemas do Brasil, que são mais amplos do que somente o setor industrial. Por exemplo, não se fala dos aspectos de educação, desenvolvimento regional e da inserção internacional.
Acredito que uma questão fundamental, não somente para agora, mas para o futuro, é a melhoria na qualidade do ensino fundamental, não pensar somente em "colocar" a criança na escola.
Falta de liderança politica para polarizar uma oposição ao regime politico vigente. Há uma acomodação e não reação frente aos grandes problemas nacionais. os investimentos em educação e saúde são desprovidos de acompanhamento, controle e aplicação de recursos de maneira direta e eficaz. Temos um grande desafio que é inserir grande parte da população no mercado de consumo e isto vai ao encontro de interesses regionais eleitoreiros provocando um grande atraso para o País. É preciso agilizar o processo de canalização e alteração do curso do Rio São Francisco de maneira que leve o progresso para o Nordeste. Elaboração e reativação de plano ferroviário e hidroviário para escoamento de produtos. 
Investimento em transporte (construção de metrôs nas grandes cidades).
É preciso utilizar uma linguagem mais simples, para que a maior parte da população entenda o que se quer dizer e que sirva de norteamento para a escolha dos candidatos mais capazes.
Situação política do Brasil deve piorar tornando mais difíceis modificações profundas.
Cultura perniciosa de que empresário tem que ser rico, isto precisa acabar.
Falta de democratização do capital, as sociedades cada vez mais estão acabando e dando lugar a fundos não transparentes.
Países muito menores, como a Coréia do Sul, desenvolveram uma indústria nacional, mesmo com uma população pequena, mas associaram o consumo interno pequeno, com exportação e conseguiram gerar economia de escala e reduzir seus custos fixos, se tornando competitivos. Aqui há uma choradeira geral sobre os custos que quando efetivados pelo Estado não se concretiza, vira lucro, por exemplo a redução do custo da energianãoresultou em redução de preços, redução do imposto do cheque e dos encargos trabalhistas. No fundo, no fundo, as empresas que não são nossas, já tem economia de escala, oriundas de suas matrizes e aqui querem efetivar cada vez mais o lucro.
Não se constrói uma Economia Forte sem investimentos em Educação e Saúde. No Brasil nos últimos anos tem sido dado um enfoque muito grande a estas questões, porém sem resultados concretos. Alguém pode dizer que temos algumas iniciativas como Pro-Une, SISU, ENEM entre outros instrumentos que tem democratizado o acesso ao Ensino Superior, e essa política é importante. Mas teria que vir acompanhada de melhoria significativa na Educação de Base o que não vejo acontecer de fato. Temos grande número de analfabetos funcionais no País e o pior na faixa etária entre 07 e 30 anos. Neste momento não consigo vislumbrar uma mudança neste Perfil. Esta história se repete na Saúde, não há uma política que privilegie a Atenção Básica como deveria, e com isso nossa população sofre com falta de médicos, leitos hospitalares e principalmente, falta de uma política que lhes permita lutar por uma vida mais digna.
Reforma educacional, especialmente na sua base: ensino fundamental e médio, com maior valorização do profissional desta área e desses níveis de ensino.Investimento em Infraestrutura de Transporte
Portos e aeroportos com baixa produtividade e altos custos operacionais
Atuo numa grande transportadora do ramo de siderurgia e enfrentamos enormes dificuldades tanto no rodoviário como no ferroviário, com malha precária, falta de investimentos. Atuamos também em portos, com toda a sua ineficiência e custos altos, que dificultam o fluxo de bens para o exterior.
A elite industrial de nosso País foi incapaz de produzir carros no Brasil, cedendo todo nosso mercado para montadoras estrangeiras. Somos incapazes de produzir navios e ter estradas de ferro decentes. Que falta faz um Barão de Mauá. Infelizmente a redução de custo não tem levado à redução de preços.
Gerenciamento de Recursos e Competitividade Global
A maioria das indústrias tem muito administrador, mas poucos sabem Administrar. Os custos dos nossos produtos são muito elevados, mais pelos desperdícios do que por quaisquer outros itens que compõem o preço final. O desperdício e uma das pragas que mais encarece os preços de nossos produtos.
A indústria nacional oferece produtos muito caros para a baixa qualidade que possuem. Qualquer plano de revitalização da indústria precisa contemplar o aumento da eficiência e da qualidade. Para isso, o Brasil precisa estimular a inovação, facilitar o reconhecimento de patentes geradas internamente.
Um dos problemas que mais afeta a indústria é o desperdício, que mais encarece o preço final.
A globalização oferece mais vantagens para o produto industrializado importadodo que o nacional, devido qualidade e preços mais competitivos em alguns casos, por volta de 60%, produtos melhores que os nacionais.
O Brasil entrou numa encalacrada. Ele não tem uma indústria nacional relevante, aliás, não é só a área industrial, a comercial, também. Sendo empresas de capital estrangeiro a remessa de lucro será maior, quanto maior for o incentivo. Mesmo reinvestindo e aumentando o capital fixo no Brasil é um passivo futuro. Os empresários brasileiros viraram rentistas.
Outros (aspectos gerais)
Diversas tentativas já foram feitas, mas nenhuma foi a fundo para resolver a questão. Acho que o Plano Real foi o único que teve sucesso até hoje. É disso (ações consequentes) que se precisa novamente.
Que se abram Fóruns, Seminários de discussões com dados de dez, doze anos passados, e hoje com pensadores de várias tendências para se chegar a um denominador de convergência, pois tenho visto esperneio, choradeira distorcida de acordo com suas tendências e preferencias politicas, manipulando informações para sobressair suas ideias. Precisamos ser realistas e não manipuladores.
Pensar apenas em dar o “troco” de uma revolução perdida trás a desgraça para um povo cuja maioria nem se lembra mais do que foi esse passado e não entende porque uns atacam e outros defendem uma gestão de 50 anos atrás.
Viés ideológico inadequado para a realidade brasileira
Problemas estruturais, excesso de burocracia, gargalos de infraestrutura e falta de investimento em educação e também na formação de mão-de-obra especializada são os grandes freios do crescimento nacional. Precisamos elevar o PIB potencial do país. A produtividade e o nível de investimento precisam subir. O setor público deve concentrar investimento em atividades que aumentam a produtividade do setor privado, como educação e infraestrutura. Devem-se fazer parcerias com o setor privado em diversas áreas, para alavancar o crescimento.
Baixa produtividade, forte intervenção governamental na economia, pleno emprego, são itens que contribuem para o atual nível de estagnação da indústria nacional.
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ANEXO – Modelo do Questionário da Pesquisa
ANEXO 1 - Opinião dos Economistas sobre Projeto de Revitalização da Indústria no Brasil
CONSULTA DE OPINIÃO
O Brasil está num processo de desindustrialização?
SIM ( Não ( Outra Resposta. Especificar____________________________________
Éfavorável à adoção de Medidas para a Reativação da Indústria no Brasil?
SIM ( Não ( Outra Resposta. Especificar____________________________________
Se SIM, quais seriam, no seu entendimento, as principais “Barreiras” ao maior Desenvolvimento da Indústria no Brasil? 
Conferir avaliação de 0 a 10 para cada item, sendo:
0 para o item que se constitui numa “ Barreira”MUITO relevantepara a Indústria, o que implica em Insatisfação Total;
10para o item que não se constitui em “Barreira” para a Indústria, o que implica em Satisfação Total - Aspecto NADA relevante como problema para a Indústria; e
NSANão sabe avaliar ou Sem resposta, só assinalar X.
Itens a serem avaliados:
CAMBIO (Real valorizado)
 Avaliação ( NSA (
IMPOSTOS EXCESSIVOS/ALTO CUSTO (necessária a Reforma Tributária)
 Avaliação ( NSA (
TAXA DE JUROS (acima dos padrões internacionais)
 Avaliação ( NSA (
DISPONIBILIDADE DE CRÉDITOS PARA NOVOS INVESTIMENTOS E TECNOLOGIA
Avaliação ( NSA (
INSEGURANÇA NA LEGISLAÇÃO (alterações nas regras dos Contratos)
Avaliação ( NSA (
CUSTOS DOS ENCARGOS TRABALHISTAS
Avaliação ( NSA (
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Avaliação ( NSA (
INFRAESTRUTURA DEFICIENTE (estradas, portos, aeroportos, armazenamentos etc.)
Avaliação ( NSA (
PROBLEMAS DE LOGÍSTICA E A BUROCRACIA
Avaliação ( NSA (
OUTROS PROBLEMAS. Especificar___________________________________________
Avaliação ( NSA (
OUTROS PROBLEMAS. Especificar___________________________________________
Avaliação ( NSA (
Comentários Livres:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Agradecemos por sua pronta participação
Dados Pessoais do Economista (à critério do Informante)
Nome:______________________________________________________Idade ______
Ocupação Principal:_________________________________________________________
Setor de Atividade: Indústria ( Comercio ( Serviços ( Agricultura ( Área Acadêmica (
Contatos – E-Mail_____________________________Fone:______________
Pesquisa de Opinião de Economistas sobre a“Revitalização da Indústria no Brasil”
Pesquisa de Opinião de Economistas sobre a “Revitalização da Indústria no Brasil”
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Gráf1
		0.2918918919
		0.1135135135
		0.1891891892
		0.1135135135
		0.0702702703
		0.1081081081
		0.027027027
		0.0054054054
		0.0324324324
		0.0108108108
		0.0378378378
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Capacitação Profissional - Média 2,59
Tabelas da Pesquisa
				Pesquisa de Opinião com Economistas sobre a Questão da Indústria no Brasil - FEV 13
		
		1.		Há desindustrialização?																Principais Problemas à Industria do Brasil
				Sim		Não		Outros		S/R		Total						1.		Situação da Infraestrutura
				69.7%		18.6%		11.7%				100.0%										Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
				131		35		22		2		190		188						0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				53.8%		17.7%		10.8%		3.8%		2.7%		3.2%		2.2%		0.5%		2.2%		0.5%		2.7%		0		100.0%		1.430
		2.		Temos Soluções?																100		33		20		7		5		6		4		1		4		1		5		4		190		186
				Sim		Não		Outros		S/R		Total
				94.7%		4.7%		0.5%				100.0%						2.		Impostos
				180		9		1		0		190		190								Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				51.3%		15.3%		15.3%		3.2%		6.3%		1.1%		0.0%		1.6%		1.1%		0.5%		4.2%		0		100.0%		1.52997		29		29		6		12		2		0		3		2		1		8		1		190		189
		
																		3.		Situação da Logística
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				51.3%		15.3%		13.2%		6.3%		3.7%		2.6%		1.1%		0.5%		0.5%		2.6%		2.6%		0		100.0%		1.534
																				97		29		25		12		7		5		2		1		1		5		5		1		190		189
		
																		4.		Insegurança com a Legislação
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				37.6%		14.9%		10.5%		11.0%		6.6%		5.5%		2.8%		3.9%		1.7%		2.2%		3.3%		0		100.0%		2.331
																				68		27		19		20		12		10		5		7		3		4		6		9		190		181
		
																		5.		Capacitação Profissional
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				29.2%		11.4%		18.9%		11.4%		7.0%		10.8%		2.7%		0.5%		3.2%		1.1%		3.8%		0		100.0%		2.589
																				54		21		35		21		13		20		5		1		6		2		7		5		190		185
		
																		6.		Juros
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				26.6%		10.9%		16.3%		16.3%		10.9%		10.3%		2.2%		0.5%		1.6%		1.1%		3.3%		0		100.0%		2.598
																				49		20		30		30		20		19		4		1		3		2		6		6		190		184
		
																		7.		Encargos Trabalhistas
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				30.3%		16.2%		13.0%		8.6%		9.7%		8.1%		3.2%		1.6%		2.2%		0.5%		6.5%		0		100.0%		2.654
																				56		30		24		16		18		15		6		3		4		1		12		5		190		185
		
																		8.		Facilidades de Crédito
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				22.5%		9.1%		19.3%		9.6%		8.0%		13.4%		1.1%		5.3%		4.8%		0.5%		6.4%		0		100.0%		3.267
																				42		17		36		18		15		25		2		10		9		1		12		3		190		187
		
																		9.		Situação Cambial
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		S/R		TOTAL		Média
																				13.8%		6.9%		10.1%		18.1%		13.8%		19.1%		4.8%		4.3%		2.7%		1.1%		5.3%		0		100.0%		3.750
																				26		13		19		34		26		36		9		8		5		2		10		2		190		188
Gráficos e Tabelas da POP
		
		
				Há desindustrialização?																Situação da Infraestrutura																												Insegurança com a Legislação																												Encargos Trabalhistas
				Sim		Não		Outros		Total												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
				69.7%		18.6%		11.7%		100.0%										0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média
																				53.8%		17.7%		10.8%		3.8%		2.7%		3.2%		2.2%		0.5%		2.2%		0.5%		2.7%		100.0%		1.430				37.6%		14.9%		10.5%		11.0%		6.6%		5.5%		2.8%		3.9%		1.7%		2.2%		3.3%		100.0%		2.331				30.3%		16.2%		13.0%		8.6%		9.7%		8.1%		3.2%		1.6%		2.2%		0.5%		6.5%		100.0%		2.654
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																				Custos dos Impostos																												Capacitação Profissional																												Facilidades de Crédito
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média
				Temos Soluções?																51.3%		15.3%		15.3%		3.2%		6.3%		1.1%		0.0%		1.6%		1.1%		0.5%		4.2%		100.0%		1.529				29.2%		11.4%		18.9%		11.4%		7.0%		10.8%		2.7%		0.5%		3.2%		1.1%		3.8%		100.0%		2.589				22.5%		9.1%		19.3%		9.6%		8.0%		13.4%		1.1%		5.3%		4.8%		0.5%		6.4%		100.0%		3.267
				Sim		Não		Outros		Total
				94.7%		4.7%		0.5%		100.0%
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
																				Problemas de Logística e da Burocracia																												Juros																												Situação Cambial
																						Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...												Péssima...				Ruim...				Regular...				Boa...				Ótima...
																				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média				0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		TOTAL		Média
																				51.3%		15.3%		13.2%		6.3%		3.7%		2.6%		1.1%		0.5%		0.5%		2.6%		2.6%		100.0%		1.534				26.6%		10.9%		16.3%		16.3%		10.9%		10.3%		2.2%		0.5%		1.6%		1.1%		3.3%		100.0%		2.598				13.8%		6.9%		10.1%		18.1%		13.8%		19.1%		4.8%		4.3%		2.7%		1.1%		5.3%		100.0%		3.750
Gráficos e Tabelas da POP
		
HHá desindustrialização?
Plan3
		
Deve haver Propostas de Solução?
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Situação da Infraestrutura - Média 1,43
		
Variando de Pessímo (0) à Ótimo (10)
Problema dos Impostos - Média 1,53
		
Variando de Pessímo (0) à Ótimo (10)
Problema da Logística - Média 1,53
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Insegurança da Legislação - Média 2,33
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Capacitação Profissional - Média 2,59
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Problema dos Juros - Média 2,60
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Encargos Trabalhistas - Média 2,65
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Facilidades de Crédito - Média 3,27
		
Variando de Péssima (0) á Ótima (10)
Situação Cambial - Média 3,75