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Revisão
Auditoria 
Profª. Adeilde Santana
O auditor
• Auditor é o profissional que examina 
cuidadosamente com o objetivo de averiguar 
se as atividades desenvolvidas em 
determinada empresa ou setor estão de 
acordo com as disposições planejadas e/ou 
estabelecidas previamente, se estas foram 
implementadas com eficácia e se estão 
adequadas à consecução dos objetivos. 
Tipos de Auditor
O auditor pode ser externo ou interno.
auditor interno tem a função de fiscalizar os
processos da organização, analisando os
procedimentos para determinar quais são mais
produtivos e adequados às áreas.
Já o auditor externo tem como tarefa principal
analisar e validar as contas e saldos de balanço.
Perfil e papel do Auditor
O auditor deve exercer as funções com
honestidade, sempre de acordo com as leis e os
interesses dos clientes.
Além disso, outras características interessantes são:
integridade, responsabilidade, confiabilidade, ser
organizado, ético, flexível, dedicado, estar em
constante atualização, gostar de cálculos
matemáticos, postura crítica, segurança diante
problemas, disciplina, comprometimento,
honestidade, disponibilidade para viagens e ter
conhecimentos básicos de informática.
Perfil e papel do Auditor
• O Auditor Interno não tem função de espião ou fiscal,
mas sim de empregado categorizado, que tem funções
definidas dentro da organização, respeitar sempre a
hierarquia imposta, pedir em vez de exigir
colaboração, manter sigilo sobre informações obtidas,
portar-se conforme sua função e posição e observar
usos e costumes geralmente aceitos.
• O trabalho de um auditor interno é extremamente
importante dentro das organizações, visto que tem a
finalidade de Avaliar a qualidade e aderência às
normas da empresa no que se refere aos
procedimentos operacionais e controle internos
exercidos pela empresa.
A Auditoria
• Auditoria é um processo de
investigação sistemático em que
são obtidas e analisadas
evidências suficientes que
permitam ao auditor pronunciar-
se sobre a conformidade de uma
situação vigente com os critérios
de comparação selecionados e
comunicar os resultados aos
usuários interessados (MARQUES e
ALMEIDA, 2004).
Origem Auditoria
• A auditoria surgiu da necessidade de
confirmação por parte dos investidores e
proprietários, dos valores retratados no
patrimônio das empresas que possuíam ou as
que pretendiam realizar seus investimentos.
• A partir de então surgiram várias ramificações:
Auditoria de Sistemas; Auditoria de Recursos
Humanos; Auditoria da Qualidade; Auditoria de
Demonstrações Financeiras; Auditoria Jurídica;
Auditoria Contábil, Auditoria governamental,
etc.
Evolução da Auditoria
• Segundo dados históricos a auditoria surgiu primeiramente na Inglaterra por 
volta do século XIV, ano de 1.314 onde o governo utilizava o exame 
periódico e sistemático das contas públicas.
As principais influências que contribuíram para o desenvolvimento da auditoria
em nosso pais temos:
• Filiais e subsidiaria de firmas estrangeiras;
• Financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais;
• Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentralização e
diversificação de suas atividades econômicas;
• Evolução do mercado de capitais;
• Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil
em 1972;
• Criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades
Anônimas em 1976.
Objetivos
o objetivo principal da auditoria pode ser descrito como o 
processo pelo qual o auditor se certifica da veracidade das 
demonstrações financeiras preparadas pela companhia 
auditada.
é a confirmação dos registros contábeis e consequentes
demonstrações contábeis.
Avaliar a adequação dos registros, dando a administração, ao
fisco e aos proprietários e financiadores do patrimônio a
convicção de que as demonstrações contábeis refletem, ou
não, a situação do patrimônio em determinada data e suas
variações em certo período.
Classes das Auditorias
Há duas classes fundamentais de Auditoria,
quanto ao processo indagativo:
✓ Auditoria geral, sintética ou de balanço; 
✓Auditoria detalhada ou analítica
1 - Auditoria Geral
A Auditoria Geral também conhecida como
Auditoria Sintética ou Auditoria de Balanço, se
situa na análise das peças dos balanços e de
suas conexões. Também conhecida como
Auditoria Financeira.
Compreende a análise e revisão das
demonstrações financeiras de uma entidade,
buscando apresentá-las de forma adequada às
normas e princípios contábeis correspondentes.
2 – Auditoria Analítica
É uma auditoria que incorpora um exame de todas as
transações, atendo-se a todos os documentos, a todas as
contas e a todos os valores fisicamente verificáveis.
Para que possa cumprir a finalidade a que se propõe,
utiliza elementos disponibilizados pela empresa e
também outros adquiridos fora dela, executando
investigações em outras empresas que se relacionam com
a empresa auditada, principalmente suas filiais ou
empresas classificadas como controladas.
AUDITORIA – CLASSIFICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
• I. Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva emitir opinião com vistas a 
certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, 
acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros 
públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou 
a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: 
exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de 
contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos 
administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles 
administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação 
pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos 
programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos 
mesmos.
• II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos 
processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os 
atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade 
ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no 
processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão 
institucional.
AUDITORIA – CLASSIFICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na 
coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, 
pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. 
Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se 
os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais 
de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, 
adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-
financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e 
as demais situações nelas demonstradas.
IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os 
procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades 
ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, 
atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando 
auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de 
recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e 
aumentar a responsabilidade gerencial.
V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas 
relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para 
atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse 
tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.
Auditoriaquanto a intervenção
• A Auditoria também se subdivide quanto à forma de 
intervenção em: Auditoria Interna e Auditoria Externa 
ou Independente. 
• A auditoria interna é realizada por funcionários da 
própria organização. É primordial que o auditor interno 
seja subordinado a mais alta autoridade administrativa, 
de modo a permitir ampla liberdade de ação e máxima 
independência de julgamento. 
• A Auditoria externa ou independente, é exercida por 
um auditor externo ou independente. Não sendo 
empregado da organização cujas demonstrações 
contábeis estão sendo examinadas, o auditor 
independente atua como um profissional liberal. 
Exerce um papel social relevante.
O amplo espectro da auditoria interna
• Auditoria contábil - A auditoria contábil é realizada com o intuito de verificar os registros e 
procedimentos relativos ao patrimônio da companhia.
• Auditoria operacional ou e processos - O principal propósito da auditoria operacional é 
avaliar a organização e fornecer um diagnóstico de sua situação. processos:Se apresenta 
como um instrumento particular, com mecanismos e objetivos específicos apresentando 
diferenças em relação às auditorias da qualidade tradicionalmente conhecidas.
• Auditoria de sistemas - A auditoria de sistemas envolve os procedimentos informáticos da 
empresa. Dessa forma, o auditor procede à avaliação da adequação, da eficiência e do 
desempenho dos sistemas e dos respectivos meios de garantir a segurança dos dados.
• Auditoria de qualidade - A auditoria de qualidade é utilizada para verificar se os 
procedimentos organizacionais estão de acordo com as normas de qualidade estabelecidas.
• Auditoria ambiental - A auditoria ambiental se concentra na análise dos impactos que as 
empresas causam no meio ambiente em que estão inseridas. Essa preocupação advém da 
crescente demanda do mercado por organizações mais preocupadas com a responsabilidade 
socioambiental.
• Auditoria de gestão - A auditoria de gestão volta-se, precipuamente, aos gestores da 
organização. O grande objetivo é identificar se os administradores utilizaram os recursos da 
organização com a maior eficiência, economicidade e eficácia possíveis.
Auditoria operacional ou de processos
A auditoria operacional pode ser desenvolvida
tanto pela auditoria externa ou pela auditoria
interna, mas, por ser necessária uma aplicação
de caráter permanente, aplica-se mais ao perfil
de auditoria interna.
Auditoria interna versus externa
ITENS AUDITORIA EXTERNA AUDITORIA INTERNA
1. OBJETIVO Opinar sobre as demonstrações
financeiras.
Assessorar a administração da
empresa no efetivo
desempenho de sua função.
2. PROFISSIONAL Independente com responsabilidade civil e
contratação por período pré-determinado.
Há relação de dependência com
responsabilidades trabalhistas
entre as partes.
3. EXISTÊNCIA Obrigatória em determinadas empresas. Facultativa.
4. A QUEM INTERESSA Empresa, órgãos governamentais,
credores e investidores em geral.
Empresa.
5. VOLUME DE TESTES Menor volume de testes, já que o auditor
externo está interessado em erros que
individualmente ou cumulativamente
possam alterar de maneira substancial as
informações das demonstrações contábeis
Maior volume de testes, pois
possui maior tempo na empresa
para efetuar os serviços de
auditoria.
6. PRODUTO FINAL Parecer sobre demonstrações financeiras. Relatório de
recomendações/sugestões à
administração.
Auditoria Externa ou independente
• Surgiu como medida de segurança contra a 
possibilidade de manipulação de informações, os 
futuros investidores passaram a exigir que essas 
demonstrações fossem examinadas por um profissional 
independente da empresa e de reconhecida 
capacidade técnica
• O auditor externo ou independente, além de dar sua 
opinião e parecer sobre as demonstrações contábeis, 
passou a emitir um relatório-comentário no qual 
apresentava sugestões para solucionar os problemas 
da empresa, que chegavam ao seu conhecimento no 
curso normal do seu trabalho de auditoria. 
Papeis de Trabalho
Constituem documentos e registros dos fatos, informações e 
provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os 
exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, 
sugestões e recomendações. Devem ter abrangência e grau 
de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do 
planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão 
dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem 
como do julgamento exercido e do suporte das conclusões 
alcançadas.
Papeis de Trabalho
OBJETIVOS DOS PAPÉIS DE TRABALHO
Auxiliar na execução de exames;•
Evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;•
Servir de suporte aos relatórios;•
Constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter •
detalhes relacionados com a auditoria;
Fornecer um meio de revisão por Supervisores;•
Determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar •
sobre a solidez das conclusões emitidas;
Considerar possíveis modificações nos procedimentos de auditoria adotados, bem •
como no programa de trabalho para o exame subseqüente.
O QUE DEVEM CONTER OS PAPÉIS DE TRABALHO
Os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que apresentem os •
detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos detalhes, que itens 
importantes podem passar despercebidos, como resultados da elaboração 
imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis de Trabalho devem ser completos quanto 
a:
Informações e fatos importantes;•
Escopo do trabalho efetuado;•
Fonte das informações obtidas;•
Suas opiniões e conclusões.•
• Segundo as Normas Profissionais do Auditor
Independente-, o conjunto de documentos que
compõe os papéis de trabalho desse profissional deve
ser guardado pelo prazo
• O auditor, para fins de fiscalização do exercício
profissional, deve conservar a boa guarda, pelo prazo
de 5 (cinco) anos, a partir da data da emissão de seu
parecer, toda a documentação, papéis de trabalho,
relatórios e pareceres relacionados com os serviços
realizados.
• Com a globalização e evolução tecnológica as decisão
são tomadas em qualquer lugar distante da sede onde
a produção está sendo realizada. Em função disso, para
garantir a confiabilidade na execução dos
procedimentos, as empresas adotam controles mais
rígidos e auditorias internas.
Governança Corporativa
“Sistema pelo qual as organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre proprietários, conselho de
administração, diretoria e órgãos de controle.
As boas práticas de governança corporativa
convertem princípios em recomendações,
alinhando interesses com a finalidade de preservar
e otimizar o valor da organização, facilitando seu
acesso ao capital e contribuindo para sua
longevidade”.
Compliance
• É o conjunto de disciplinas para fazer cumprir 
as normas legais e regulamentares, as políticas 
e as diretrizes estabelecidas para o negócio e 
para as atividades da instituição ou empresa, 
bem como evitar, detectar e tratar qualquer 
desvio ou inconformidade que possa ocorrer. 
Compliance
• Os agentes de governança devem zelar pela 
sustentabilidade das organizações, visando a 
sua longevidade, incorporando considerações 
de ordem social e ambiental na definição dos 
negócios e operações. É uma visão mais ampla 
da atuação da organização em seu contexto 
social. 
Planejamento da Auditoria
• O planejamento da auditoria interna compreende os 
exames preliminares das áreas, atividades, produtos e 
processos para definir a amplitude e a época do 
trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes 
estabelecidas pela administração da entidade. 
• O que deve ser estruturado de forma a servir como 
guia e meio de controle de execução de trabalho, 
devendo ser revisado e atualizado sempre que as 
circunstânciasexigirem, 
• Nas auditorias é do cliente, ou contratante, a decisão 
final sobre quais elementos, locais físicos e atividades 
da organização que deverão ser auditadas, dentro de 
um tempo definido, bem como é dele a decisão de 
aplicar ou adotar as recomendações dos membros 
auditores. 
• O auditor interno deve documentar seu 
planejamento e preparar, por escrito, o 
programa de trabalho, detalhando o que for 
necessário à compreensão dos procedimentos 
que serão aplicados, em termos de natureza, 
oportunidade e extensão. 
• Atualmente, as instituições buscam formas de 
proteger seus ativos. Nesse sentido, A Auditoria 
Interna é o conjunto de procedimentos técnicos 
que tem por objetivo examinar a integridade, 
adequação e eficácia dos controles internos e 
das informações físicas, contábeis, financeiras e 
operacionais da entidade. 
Técnica de Auditoria
• Ao estabelecer e executar procedimentos de 
auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria.
• Para obtenção de evidências, as quais devem ser 
suficientes, adequadas, relevantes e úteis para 
conclusão dos trabalhos, o sistema de Controle 
Interno Federal se serve de um conjunto de 
processos e ferramentas operacionais 
denominado de
• O Auditor Independente exerce função social 
relevante, à medida que contribui para garantir o 
fortalecimento da confiança nas relações entre as 
empresas e todos os seus públicos de interesse: 
acionistas, investidores, governo e a sociedade como 
um todo.
• Em conformidade com as normas de auditoria, para 
que um auditor seja considerado experiente, deve 
demonstrar que tem experiência prática de auditoria e 
conhecimento razoável de normas de auditoria e 
exigências legais, assuntos de auditoria e de relatório 
financeiro relevantes ao setor de atividade da 
entidade e processos de auditoria.
Um Relatório mal apresentado e que permita a •
contestação do Auditado ou possibilita à direção 
da empresa fazer uma má avaliação de todo um 
trabalho efetuado, significa a desmoralização do 
valor da Auditoria e, por fim, a desmoralização do 
próprio profissional.
O relatório de auditoria • deve ser claro, preciso e 
apresentar o resultado do exame realizado nos 
procedimentos organizacionais
Tipos de relatório de Auditoria
RELATÓRIOS FINAIS SINTÉTICOS • -São os que se resumem em uma simples e 
rápida forma de transmissão de fatos e exigem maior capacidade do auditor.
RELATÓRIOS FINAIS ANALÍTICOS • São os relatórios que devem levar aos setores 
auditados todas as informações e detalhes permissíveis à boa solução dos 
problemas, sem longas e infindáveis relações numéricas e cifras que não levam a 
nada.
RELATÓRIOS ESPECIAIS • são aqueles que fogem do cotidiano. Considerados 
Relatórios Confidenciais.
RELATÓRIOS PARCIAIS • -Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara 
com fatos ou ocorrências que devem ser levadas de imediato ao conhecimento 
da gerência ou direção da empresa.
• RELATÓRIOS VERBAIS Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são 
aplicáveis aos Relatórios Verbais, porém com uma fundamental diferença: não 
existe rascunho para ser corrigido antes da redação final.
• Olhando para a História do Brasil e para o que ocorre 
atualmente nos governos sempre há um 
questionamento sobre o papel do auditor.
• A responsabilização do auditor independente requer 
uma análise séria para se avaliar a qualidade dos 
trabalhos de acordo com as normas profissionais 
aplicáveis. 
• No Brasil existem regras específicas sobre a 
responsabilidade do auditor independente, que são 
determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) e pelo código civil. 
• O auditor deve considerar a relevância e confiabilidade 
das informações a serem utilizadas como evidência de 
auditoria.
• Uma confirmação externa representa evidência de 
auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de 
terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma 
escrita, eletrônica ou em outra mídia. O auditor pode 
solicitar confirmação de termos de contratos ou 
transações da entidade com terceiros. Os 
procedimentos de confirmação externa também são 
utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a 
respeito da ausência de certas condições, por exemplo, 
a ausência de acordo paralelo que possa influenciar o 
reconhecimento da receita. A confirmação externa é 
um procedimento de auditoria para: 
Técnica de Auditoria
• Técnica de Auditoria é o conjunto de 
processos e ferramentas operacionais de que 
se serve o controle para a obtenção de 
evidências, as quais devem ser suficientes, 
adequadas, relevantes e úteis para conclusão 
dos trabalhos.
Técnica de Auditoria
• As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são agrupadas 
nos seguintes tipos básicos:
• I. Indagação Escrita ou Oral – uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da 
unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.
• II. Análise Documental – exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.
• III. Conferência de Cálculos – revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por 
meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a 
adequação dos cálculos apresentados.
• IV. Confirmação Externa ou Circularização – verificação junto a fontes externas ao auditado, da 
fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na 
circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da 
origem dos dados.
• V. Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, 
relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual 
ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as 
suas formas.
Técnica de Auditoria
• VI. Correlação das Informações Obtidas – cotejamento de informações obtidas de fontes 
independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica 
procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.
• VII. Inspeção Física – exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente 
daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A 
evidência é coletada sobre itens tangíveis.
• VIII. Observação das Atividades e Condições – verificação das atividades que exigem a 
aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências 
que de outra forma seriam de difícil constatação. Os elementos da observação são: a) a 
identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) 
comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e conclusão
• .
• VIII. Corte das Operações ou “Cut-Off” – corte interruptivo das operações ou transações 
para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a 
“fotografia” do momento-chave de um processo.
• X. Rastreamento – investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, 
órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela 
execução do trabalho sobre o fato observadas
Parecer de Auditoria
• O parecer dos auditores independentes é o 
documento mediante o qual o auditor 
expressa sua opinião de forma clara e 
objetiva, sobre as demonstrações contábeis 
quanto ao adequado atendimento, ou não, a 
todos os aspectos relevantes.
Composição do parecer de auditoria
1º parágrafo: determina e referencia o
propósito de trabalho do auditor e a
responsabilidade por ele assumida.
2º parágrafo: determina a abrangência do
trabalho de auditoria e a forma pelo qual o
trabalho foi direcionado.3º parágrafo: determina a opinião do auditor
sobre o trabalho realizado.
Tipos de parecer de auditoria
Os pareceres de auditoria mais usuais são:
a) Parecer sem ressalva;
b) Parecer com ressalva;
c) Parecer adverso;
d) Parecer com abstenção de opinião.
Parecer de Auditoria
• O relatório de auditoria ou parecer de auditoria 
consiste na última etapa a ser cumprida pelo auditor, 
após ter empregada todas as técnicas, aplicado às 
normas e haver sistematizado sua auditoria em papéis 
de trabalho. 
• É na correta elaboração do relatório que o auditor irá 
levar a administração de uma entidade, o produto do 
seu trabalho, considerando que para a organização, 
pouco importa a maneira com que o auditor conduziu 
o seu trabalho, e sim os resultados que a auditoria 
venha a proporcionar para a empresa. 
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA
• Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de 
observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas 
suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.
• Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da 
Entidade. 
• Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da 
Entidade. 
• As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são 
denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e 
úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

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