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EXERCÍCIO 5 Chamamos de “movimento livre” no campo gravitacional aquele executado por um objeto – sem propulsão como um foguete ou avião – e livre da resistência o ar. A única força atuante é o peso do projétil = = = -(m·g)· . Aplicando a 2ª Lei de Newton: -(mg) = m. :· = -g ou = 0. - g Conclusão: no movimento livre no campo gravitacional a aceleração de um projétil tem componente: = 0 e ay = -g . Para a análise do lançamento vertical da bola (como movimento livre no campo gravitacional), primeiramente, adota-se um referencial cartesiano: eixo 0y vertical) e eixo 0x horizontal) paralelo ao solo, conforme segue. Acionando-se o cronômetro no ato do lançamento da bola (t = = 0) as condições iniciais do movimento são: Eixo x Eixo y =0 = 0 = 0 =h = + 9 m = + 12 m/s =-g = - 10 m/s² Sendo = 0 e 0, o movimento da bola é unidimensional( movimento retilíneo na direção do eixo 0y). Para obter as respostas aos itens formulados adaptam-se as funções horárias das componentes da aceleração, velocidade do espaço para os dados fornecidos pelas condições iniciais: Eixo x Eixo y = 0 = = 0 x = = 0 = - g = -10 m/s² (t)= 12 - 10t (I) y(t) = 9 + 12t -5t² (II) a) A altura máxima atingida pela bola Considerações • Na ascensão, o movimento é progressivo, mas retardado: a componente vertical da velocidade diminui a razão de 10 m/s em cada t = 1 s, até se anular. • Quando = 0, a altura atingida pela bola é a máxima ( y = ;depois ela começa o descenso, período em que a velocidade aumenta em módulo até o impacto com o solo. y = = 0. Para se determinar y = por meio da função y(t) é necessário conhecer o instante para o qual a bola atinge a altura máxima. Para tal, escrevem-se as funçõesI e II ( da tabela acima)para t = : ( ) = 12 - 10( ( )= 0. Resolvendo – se o sistema: 0 = 12 – 10.( ) → = = 1,2 s Para se determinar , substitui-se t por =1,2 s na função II (tabela): = 9 +12(1,2) – 5(1,2)² = 16.2 m. Observação: a bola foi lançada de = 9 m; se = 16.2 m, a bola subiu 7,2 m antes de começar a viagem de retorno, rumo ao solo. b) A velocidade com que a bola atinge o solo. Para a identificação da velocidade de impacto com o solo, deve-se determinar o instante t = em que a bola colide com o solo. Substitui-se t = na função (t): ( ) =12 - 10( ) Determinação de Em t = a bola impacta o solo em y( ) = 0. Substituindo-se t = na função y(t) tem-se: 9 + 12( ) – 5( )² = 0. As duas raízes desta equação de 2° grau podem ser obtidas por meio da Fórmula de Bhaskara: = = = • = 3,0 s • = -0,60 s Descartando a raiz negativa ( o tempo é sempre positivo), o tempo de queda será: )= 3,0 s Determinação da velocidade no ponto de impacto. Substituindo-se )= 3,0s na função (t): ( ) =12 - 10( ) = 12 – 10(3) = - 18 m/s O sinal negativo indica que o vetor velocidade tem sentido oposto ao do versor adotado. O vetor velocidade no ponto de impacto é, então, assim escrito: = -18. (m/s) c) O tempo de vôo da bola. O “tempo de vôo” é o intervalo de tempo em que a bola fica no ar. Corresponde ao intervalo = - . Sendo = 0, o “tempo de voo” da bola será = = 3 ( calculado no item b). O “tempo de voo” da bola corresponde também ao “tempo de subida” + “tempo de descida” da bola. O “ tempo de subida” é = - . Sendo = 0, = = 1,2 s, conforme calculado no item (a). Como calcular o “tempo de descida” Para se calcular APENASo” tempo de descida”,podemos fazer a seguinte simplificação: considerar que o cronômetro foi acionado no instante em que a bola começa a descida, ou seja, as novas condições iniciais: = 0; = 16,2 m = 0. Assim, durante a descida: = -10t e y’(t’) =16.2 – 5.t’². Impondo y’ = 0 →0 =16,2 – 5t’² :· t’ = = = 1,8 s. Conhecendo-se o “tempo de subida” ( 1,2 s), o “tempo de voo” será = 1,2 s + 1,8 s = 3,0 s que corresponde ao “tempo de queda”.
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